sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Petistas esperam voto favorável, mas criticam adiamento Avaliação no partido é de que recursos serão aceitos pela Corte; no Planalto, temor é de que reabertura do caso desgaste Dilma


Apesar de ser Hakeado  no meu próprio Blogspot.  João Waldir - Pé na bola, ainda foi feito com meu email, acho eu, até porque sou meio leigo nestas coisas. criaram um blogspot Sem Fronteiram que realmente não entendi, Pois este mesmo não aceita comentários nem meu. no outro dia tiraram a Matéria e passaram a dize que este blogueiro, virou causo de Policia, num outro blogspot chamado TUCO - TUCO POLICIAL. Agora será que não vão criar outro, dou até uma sugestão Blogspot do Jacaré, do Elefante ou outros que quiserem. Mas tem um ditado pplular que ninguém bate e cachorro morto. será porque o Blogspot do mesmo tem muito acesso. uma Pergunta que faço a essa pessoa ou outras,
A possibilidade de um novo julgamento do mensalão divide o PT e preocupa o governo Dilma. Mesmo os petistas que temem o desgaste provocado pela reabertura do caso avaliam, porém, que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, interrompeu a sessão desta quinta-feira, 12, e empurrou a decisão para a semana que vem apenas para que a opinião pública faça pressão contrária aos réus.

A presidente Dilma Rousseff não quer que o julgamento invada a campanha eleitoral de 2014 e ordenou a lei do silêncio no Palácio do Planalto. De todos os réus do PT, Dilma só conversa com o deputado José Genoino, que sofreu isquemia cerebral no mês passado e pediu aposentadoria por invalidez à Câmara. Ela é distante do ex-ministro José Dirceu, a quem sucedeu na Casa Civil em 2005, no auge do escândalo do mensalão, e do deputado João Paulo Cunha.

No Planalto, dois petistas defendem a reabertura do julgamento: o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e a titular das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Em conversas reservadas, no entanto, candidatos do PT a governos estaduais dizem que o julgamento deveria terminar agora porque os adversários vão fazer o partido "sangrar" na campanha se o mensalão for revisitado. O Supremo começou a julgar os réus em agosto do ano passado, durante a disputa pelas prefeituras, e o assunto foi um dos temas preferidos dos rivais do PT. Logo após ser eleito prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) não conteve o desabafo, quando perguntado sobre o tema pelo Estado. "Será que eu vou ter de passar a vida inteira respondendo sobre mensalão?", devolveu ele.

Para o deputado Paulo Teixeira, secretário-geral do PT, nada pode restringir o direito de um condenado à revisão de sua pena. "Nós não podemos sacrificar um novo julgamento, que pode corrigir inconsistências e equívocos cometidos na primeira fase, como a tese da formação de quadrilha, com argumentos que não se sustentam", afirmou Teixeira. "Serão 12 novas análises e creio que o Supremo não ultrapasse 60 dias para fazer isso."

Teixeira disse esperar que Celso de Mello, ministro do Supremo, vote na quarta-feira, 18, pela aceitação dos embargos infringentes dos réus do PT. "A minha expectativa é que ele siga a tradição do Supremo. Se os embargos infringentes valeram até hoje, por que agora não valem mais? Não podemos ter um julgamento casuístico", insistiu.

A interrupção da sessão por Joaquim Barbosa foi considerada uma "armação" por muitos petistas. Na opinião deles, o presidente do Supremo só agiu assim para incentivar a pressão da mídia, no fim de semana, contra o esperado voto favorável de Celso de Mello aos réus do mensalão.

Amigo de Dirceu, o ex-deputado Paulo Rocha (PT) disse acreditar na reabertura do julgamento. "O Supremo não cometeria um ato de autoritarismo num momento tão importante como esse", comentou Rocha, que teve o nome envolvido no escândalo, renunciou ao mandato de deputado em 2005, para não ser cassado, e foi absolvido pelo Supremo no ano passado.

"Um outro julgamento é necessário para mostrar as contradições, a falta de provas e o uso indevido da teoria do domínio do fato", insistiu o deputado Ricardo Berzoini (SP), ex-presidente do PT, numa referência à teoria que define a responsabilidade do agente público pelo cargo ocupado, mesmo sem haver ato de ofício.


Tópicos: MensalãoPT,

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Blogueiro Vitima de Hacker




Hoje venho expressar minha tristeza, por ser Alvo de Sabotagem (Obviamente Hacker) , Pois não postei nenhuma matéria em desgravo a ninguém , conseguiram entrar no meu blogspor João Waldir - Pé na bola, e postar uma matéria sem meu conhecimento, mas repercutiu negativamente para esse blogueiro, que simplesmente , posta suas matéria feita pelo mesmo e noticia Nacionais e estaduais e internacionais, e divulga sua cidade de São José do Norte, indicando ponto turísticos , e informações para turista que venham visitar minha querida e amada São José do Norte(Mui Heroica Villa). Mas jamais imaginei que existe pessoas que queiram de destabilizar levantando Calúnia e difamação deste blogueiro, que não é Politico, nem Servidor, Municipal, Estadual ou Federal, simplesmente uma pessoas que gosta do que faz, divulgar e informar os munícipes sobre os acontecimento do nosso cotidiano. Seja ele Politico, Esportivo, e turistíco de nossa cidade. E de divulgar prestações de serviço a nossa comunidade com cursos, festas Religiosa etc......


                                                    João Waldir - Pé na bola

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Professores e alunos do Marques de Souza fizeram passeata


Acompanhados pelos professores, alunos da Escola Estadual Marques de Souza, junto aos alunos da Escola Estadual João de Deus Colares, desfilaram pelas principais ruas da cidade, portando bandeiras e cartazes em ato de protesto e reivindicação sobre melhorias no ensino, pagamento do piso nacional do professor, vale refeição para professores e outros.
A passeata aconteceu na manhã desta quinta, 29. Ao fim do movimento, alunos, professores e pais de alunos deram um abraço simbólico ao prédio do Marques de Souza.

comenteComentários(2)
  • Professores, Funcionários de Escola, alunos juntos participamos de uma caminhada da rua em pontos estratégicos como:Gabinete do Prefeito,pelas escolas da cidade,SMEC,Promotoria,Câmara de Vereadores e encerramos com um abraço a nossa querida Escola Marques de Souza.Dever cumprido e Direito de cada cidadão,havia algumas pessoas da comunidade apoiando-nos.
    Lucia Maria Jorge Bravo 02-09-2013 - 21h02min
  • Como representante da Comissão de Motivação à Greve - São José do Norte, gostaria de declarar que estavam presentes representantes de todas as Escolas Estaduais do Município: São José, Marques de Souza, Silvério da Costa Novo e Capitão Luíz, além da Escola Municipal João de Deus Colares. O protesto também abordava a reforma evasiva do Ensino Médio.
    Miguel Ferraz 30-08-2013 - 20h44min

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Prefeito de São José do Norte é cassado por fraude na campanha eleitoral Denúncia de captação ilícita de recursos e não-declaração partiu de ex-integrante da campanha


Menos de 72 horas depois de viver um de seus mais importantes momentos com o início das obras do Estaleiro Brasil (EBR), São José do Norte, no sul do Estado, passa por uma crise na administração municipal. O prefeito Zeny Oliveira e o vice Francisco Xavier, ambos do PSDB, foram cassados em primeira instância. A acusação é de prática de captação e gastos ilícitos na campanha para fins eleitorais. Os dois permanecem no cargo até que o caso seja julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS).
No processo, movido pela coligação Frente Popular, formada pelos partidos PT, PDT, PSB, PTB, PV e PPS, alegou-se que, “durante toda a campanha eleitoral de 2012, os candidatos eleitos utilizaram-se de veículos de transporte coletivo para locomover eleitores e simpatizantes da coligação para comícios, atos políticos etc. sem contabilizar como gastos de campanha”. A curiosidade é que a denúncia foi levada aos opositores por um dos organizadores da campanha de Oliveira que estaria “interessado em vingança e chantagem política por não ter sido contemplado com cargo na administração”.
Prefeito e vice deverão recorrer. Eles alegaram ainda não ter sido informados sobre a decisão.
Na eleição de 2012, a chapa do PSDB venceu a Frente Popular por 16 votos. Sem ter obtido mais de 50% dos votos válidos, caso seja cassado pelo TRE, Oliveira perderá o cargo para o segundo lugar na campanha, o petista Jorge Madruga.

A cidade vive um frissom após o começo das obras do EBR e a confirmação do início da construção da plataforma P-74, que deverão gerar cerca de 4 mil empregos diretos para a cidade de 25 mil habitantes.

Contraponto:
Após ter sido notificado por seu advogado, Zeny Oliveira confirmou que irá recorrer. Ele disse que "gostaria de passar à comunidade que está tranquilo". Disse ainda que este foi o primeiro julgamento de um dos processos e que "a justiça ainda deverá julgar processo contra eles" (referindo-se à Frente Popular).

                       Pé na bola

domingo, 8 de setembro de 2013

Resultados dos Jogos:2ª Rodada do nosso campeonato Nortense realizado hoje dia 08.09.2013




Confira a 2ª Rodada do Campeonato amador de São José do Norte- Rs Realizado hoje dia 08/09/2013


E. C. Ari Barroso   0   x   7    E.C. Capivarense

E.C. Guarani          0   x   1    A.E. Internacional

E.C. Bujuruense     1    x 3     A.E. Varzense

S.C. Barrense         3  x 1      E.C. Passinho

E.C. Oriente           0  x  0    E.C. Bonsucesso

Folgou o E.C. Bujuru.


Os Jogos Atrasados entre:

Varzense      x       Barrense

Passinho      x       Bujuruense

Será realizado no dia 20/09/2013 - Feriado

sábado, 7 de setembro de 2013

EBR iniciará produção de módulos para a P-74 em dezembro. O maior Estaleiro do Brasil

Junto com o processo de interiorização do Governo do Estado, que na manhã de ontem levou o governador Tarso Genro a São José do Norte, a Estaleiros do Brasil Ltda (EBR) realizou a cravação simbólica das primeiras estacas da construção das obras civis do estaleiro e do cais da EBR na cidade. Na unidade que está começando a construir no Município, a empresa fará a montagem e integração dos módulos da plataforma P-74 para a PNBV/Petrobras. Durante evento alusivo ao ato, realizado em um palanque montado na área do estaleiro, Augusto Mendonça, conselheiro da EBR, anunciou que em dezembro deste ano a empresa começará a produzir os módulos para a P-74.
As obras, que estavam ocorrendo no terreno de 1.500.000 metros quadrados, consistiam em serviços de terraplenagem e construção de dois lagos. Agora começam as obras de implantação do estaleiro e do cais. "Nosso estaleiro não será o maior da América Latina, mas tenho certeza que será o melhor. Estamos absolutamente dentro do cronograma das obras. Nosso sonho é produzir e exportar o produto brasileiro para outros países", salientou Mendonça. Ele também falou que o apoio recebido do Estado e do Município foram fundamentais para que o projeto fosse levado adiante.
A P-74 será uma plataforma com capacidade para produzir 150 mil barris de óleo por dia e comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural/dia. Em sua construção, serão investidos US$ 700 milhões. Seu casco deverá chegar em São José do Norte em fevereiro de 2015. O gerente de Projeto desta plataforma, José Paulo Ribeiro, da Petrobras, disse que este é um dos projetos mais importantes da Companhia hoje, pois a P-74 será a primeira do Campo de Operação "Cessão Onerosa" do Pré-sal. "Esta unidade está sendo muito esperada e deve ficar pronta no final de 2015", frizou.
O estaleiro da EBR terá capacidade para 110 mil toneladas de processamento de aço por ano no pico de operação. Seu cais terá 820 metros lineares para executar serviços de integração em duas unidades de FPSOs (sigla em inglês para plataforma flutuante que produz, processa, armazena e escoa petróleo) simultaneamente. "Ao enterrarmos simbolicamente as primeiras estacas desta obra magnífica, estamos enterrando definitivamente o conceito de que a Metade Sul é a metade deserdada do Estado", ressaltou o governador Tarso Genro. Em sua avaliação, agora São José do Norte terá que enfrentar outros problemas, não mais decorrentes da estagnação, e sim do crescimento, inclusão social e emprego.
Empregos
Nas obras de construção do estaleiro, atualmente a EBR está gerando 200 empregos e, em outubro, chegará a 800. Nos trabalhos da plataforma, entre dezembro deste ano e janeiro de 2014 deverão ser empregados 1.000 trabalhadores, de forma direta, e até março do mesmo ano, 2.500. Já em setembro de 2014, deverão chegar a 3.000.
Alberto Padilla, presidente da EBR, destacou que agora não há mais dúvidas sobre a concretização do empreendimento na cidade nortense. Sobre as dificuldades a vencer a partir de agora, cita a construção da estrada ligando a BR-101 à área do estaleiro, e a questão da travessia entre São José e Rio Grande, ainda feita por lanchas (transporte de passageiros) e balsa (para veículos). Mas o maior problema, segundo ele, é o habitacional, para o qual está sendo buscada solução e esta não está sendo obtida na velocidade certa. Padilla ainda adiantou que serão admitidos pelo EBR muitos dos trabalhadores que estão sendo demitidos em Rio Grande, devido ao término da P-55, que deverá ser entregue à Petrobras no próximo dia 16, e fase final da P-58. E que será dada prioridade à mão de obra local.
Recursos para saúde
O secretário de Saúde do Estado, Ciro Simoni, destacou o investimento que o Estado fará no setor de saúde de São josé do Norte, principalmente no hospital, em decorrência do crescimento que o EBR vai gerar no pequeno município de 26 mil habitantes. "É uma resposta a todo o investimento que os empresários estão fazendo aqui", afirmou, anunciando, em seguida, um repasse emergencial de R$ 2,6 milhões à Prefeitura e ao hospital, para que este último tenha condições de atender à demanda que virá em decorrência do empreendimento da EBR. Simoni também lembrou que no mês passado foi assinado contrato com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas para fazer a gestão do hospital nortense, com o intuito de qualificar o atendimento no local.
Ao manifestar-se no evento, o prefeito de São José do Norte, Zeni Oliveira, disse que o momento é de muita alegria para a cidade. Ele ressaltou que o empreendimento vai alavancar a economia do Município. Conforme Oliveira, a comunidade nortense há muito esperava este momento e a cravação das primeiras estacas vão ficar na história da cidade.
                                                   Pé na bola

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Um dos Coordenadores da campanha do então Prefeito Zeny Oliveira e seu Vice denúncia irregularidades. confira a denúncia.

A suspeita de irregularidades na campanha eleitoral de 2012 do prefeito e vice-prefeito, Zeny Oliveira e Francisco Xavier (da coligação PSDB/DEM), de São José do Norte, está sub júdice no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) desde 27 de dezembro de 2012, quando candidatos da Frente Popular moveram uma ação para investigar possível prática de caixa dois pelos eleitos, no período. A acusação acerca dos contratos de duas empresas de transporte, que não aparecem na prestação de contas da eleição, ganhou força no mês passado, quando o Ministério Público (MP), através do promotor de justiça Adoniran Lemos Almeida Filho, concedeu parecer favorável à cassação dos diplomas dos eleitos. O processo aguarda ainda a sentença judicial.
A Frente Popular (coligação dos partidos PT, PSB, PDT, PV, PTB e PPS) pediu a cassação dos candidatos eleitos embasada em vídeos que revelam a participação de ônibus das empresas Conqauuistadora, do grupo Kopereck, e da Acntur na campanha. Na prestação de contas da coligação PSDB/DEM, no que diz respeito a gastos com transportes, aparece apenas contrato com a empresa Az de Espada, no valor aproximado de R$ 8 mil. A referida empresa possui a concessão do transporte público do Município.

Coordenador da campanha confirma irregularidades
Em meados do mês de abril, um dos coordenadores da campanha, Rafael Gautério, que também é diretor administrativo da empresa Az de Espada, decidiu procurar o MP para contar tudo o que sabe sobre os contratos. Na oportunidade, apresentou cópias de dois contratos que não foram anexados à prestação de contas: um no valor de R$ 13,5 mil, referente a aluguel de dez ônibus da Kopereck e outro no valor de R$ 1,7 mil da empresa de sonorização VBS. Ambos contratos foram assinados pelo empresário e se referem à prestação de serviços de som e transporte para a caravana do último dia da campanha.
Além destes documentos, Gautério apresentou gravações de conversas dele com o contador da campanha, Ronério Abreu, e com outro coordenador da campanha, José Antônio Gibbon (o Aranha). As conversas, gravadas por ele propositalmente, em dezembro de 2012, deixam claro a existência dos contratos e sugerem ainda uma dívida total dos partidos com outros colaboradores, de cerca de R$ 80 mil, que não foi declarada. Nos áudios, tanto Ronério quanto Aranha confirmam que as contas da campanha foram fechadas com o dinheiro que havia em caixa (R$ 92.322,78) e que o excedente (R$ 80 mil) não foi declarado. De acordo com Gautério, além destes R$ 80 mil devidos a terceiros, os eleitos devem a ele R$ 20 mil, referente aos contratos com a Kopereck, VBS e aos serviços prestados pela Az de Espada e gastos com gasolina. Nesse caso, o montante não declarado seria algo em torno de R$ 100 mil.
Mais recentemente, Gautério concedeu as gravações à jornalista e blogueira Daniela De Bem, que publicou os fatos na sua página (olhardarua.com). O link para a matéria do blog espalhou-se nas redes sociais e a jornalista acabou tendo a sua conta suspensa no Facebook. A partir daí o fato ganhou proporções ainda maiores.
Questionado sobre o porquê de gravar as conversas, procurar o MP e mais tarde dar publicidade às gravações, Gautério afirmou que em um primeiro momento decidiu gravar as conversas para se resguardar. "O intuito era produzir provas em meu favor, em função do débito", contou. O empresário disse que contribuiu com R$ 20 mil no período da campanha e até hoje ainda não teve qualquer retorno. Quando a Frente Popular ajuizou a ação, Gautério preocupou-se porque a empresa dele respondia pelo transporte, conforme a prestação de contas, e o contrato com a Kopereck estava assinado por ele.
Gautério disse que contratou dez ônibus de Pelotas porque não tinha como direcionar todos os ônibus necessários para a campanha, uma vez que muitos dos seus carros estavam a serviço da cidade. Ele também confirma que outros ônibus, da Acntur, também foram utilizados no último dia da campanha. "Eu nem sabia que tinha que registrar as doações. Não esperava nada em troca. Queria trabalhar com o governo porque eu achava que seria um bom governo", afirmou.
No entanto, o empresário alega que, depois de eleitos, prefeito e vice-prefeito mudaram a relação com ele. "A Az de Espada continua fazendo a concessão do transporte, mas com inúmeras dificuldades pela falta de apoio", disse. Além disso, afirmou que o seu débito sequer aparece na contabilidade da coligação. E o motivo principal foi o fato de ele ter que responder pelos contratos perante a juíza. "Para acobertar o prefeito, eu teria que mentir para a juíza, o combinado seria eu dizer que havia comprado os ônibus da Kopereck recentemente, mas ainda não havia pintado, mas eu não quis fazer isso, preferi abrir o jogo", explicou.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Caça a Portadora fim das QRMS‎ ,‎ Gravações Sem Autorização;,Veja o que pode acontecer Juridicamemte............ considerado Crime.

Tenho observado que alguns radioamadores tem o hábito de gravar seus colegas sem autorização ( ... licita, ou ilicitamente...), seja do ''dono da voz e seu espectro'', seja sem ''MANDADO JUDICIAL EXPLÍCITO''....  O ato de gravar sem autorização ou sem mandado pode ser configurado não somente como uma contravenção, mas dependendo do foco aplicado juridicamente, pode ser julgado como ''CRIME''. O sujeito cujo espectro de voz poder sim fazer denúncia no Ministério Público, e quem gravou, pode ter sérios problemas jurídicos. Assim, cabe à ANATEL gravar, desde que com MANDADO JUDICIAL,  o sujeito da agência responsável de efetuar a gravação deve ser identificado. Somente a gravação, pelo fato de ser facilmente digitalizada e manipulada, não pode servir como ''prova'', ou seja, o ''infrator'' não pode ser acusado de cometer infração se não for elaborado um projeto de investigação, e mais, o ''flagrante'' deve ser configurado a partir não somente de denúncia, mas de persistência de infração.


Veja porquê:



EMENTA: 1. Do direito à intimidade - 2. Da relatividade do direito à intimidade - 3. Interceptação telefônica, escuta telefônica e gravação clandestina (Neste caso, opor falta de especifidade, isto vale para qualquer gravação) - 4. A Lei 9.269/96 - 4.1. Objeto e constitucionalidade do parágrafo único do artigo 1º - 4.2. Requisitos da interceptação - 4.3. Procedimento - 5. Teoria dos frutos da árvore envenenada.



Portanto, sempre ao realizar gravações, seja para fins de pesquisa, seja para quaisquer outros fins..., assegure-se de ''pedir'' para o radioamador, ''dono da voz'' que está tendo seu ''espectro vocal registrado eletronicamente'', a autorização para gravar. E principalmente, se for divulgar tal gravação, deixar bem claro que tal será feito, e garantir ao ''dono do espectro vocal'' e a qualquer momento, que se for pedido para que seja retirada a gravação do ar, o seja feita o mais rapidamente possível. O direito de ''Imagem'' e ''voz'' são garantidos por diversos dispositivos legais, e pode caber denúncia contra o sujeito que ''gravou'', seja órgão público, ou não, e desta forma pode gerar reclamação judicial com indenização por danos morais.



Por isso, quando eu efetuo gravações de colegas, somente o faço com autorização explícita, e mesmo assim, só gravo para pesquisas e de colegas conhecidos. E, aconselho aos colegas radioamadores que tenham especial atenção ao gravar comunicados, e principalmente não utilizar tais gravações para efetuar denúncias de procedimentos, pois o ''tiro pode sim, sair pela culatra'', justamente pela teoria dos frutos da árvore envenenada.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Nortenses aguardam decisão da Justiça Eleitoral sobre cassação do prefeito e vice


                                                                 Prefeito está tranquilo
Questionado sobre o fato, o prefeito de São José do Norte, Zeny Oliveira, disse que está tranquilo, aguardando a decisão judicial. Comentou que a Frente Popular moveu essa ação porque tem enorme interesse na cassação do seu mandato, uma vez que assumiria a gestão do Município se isso acontecesse. Ele explicou que a Frente Popular teria o necessário para assumir a Prefeitura em caso de cassação do primeiro lugar. A coligação eleita teve uma diferença de 16 votos da Frente Popular.
"Nós tivemos as nossas contas aprovadas e fomos diplomados, para nós não há irregularidades, mas se tiver irregularidade, posso te garantir que na campanha da Frente Popular teve dez vezes mais irregularidades do que na nossa", disse Zeny. O prefeito comentou que teve, inclusive, o cuidado de não se coligar com mais partidos para fazer uma campanha limpa e não ter que negociar cargos depois da eleição. Afirmou também que ainda não entendeu a atitude de Gautério. "Primeiro ele disse que ia nos apoiar e que não queria nada em troca, depois veio com chantagem", contou.
Zeny disse que "não perdeu nenhuma noite de sono" por causa do processo e que está aguardando tranquilamente a decisão judicial. "Estou com a minha consciência tranquila, mas sei que tudo pode acontecer. Se a sentença não for a nosso favor, vamos recorrer", garantiu o prefeito.
Por Tatiane Fernandes
tati@jornalagora.com.br
  • tem que sair logo isso...
    joão 03-09-2013 - 16h00min
  • O certo Seria entao haver uma nova eleiçao, duvido que as outras coligaçoes nao fizeram caixa 2 tambem, so que foram de sangue doce e nao gravaram nada e nem infiltraram ninguem na campanha, so que agora e tarde, que seja feito o melhor para Sao Jose do Norte.
    alexandre mendes da rosa junior 03-09-2013 - 00h44min
  • escolas com falta de professores,postinhos sem medicos,issso é o q sobrou d são josé do norte,ñ votei no zeni e ñ me arrependo
    eleocadia costa 02-09-2013 - 21h42min
  • Tramita pelo menos, no pronunciado da presidenta Dilma,entre as pautas do plébicito requisitado pela ação popular, justamente este requisito. Para evitar este problema.
    Com certeza sera mais um desgaste, que afligira a opinião pública.
    Quanto a defesa, meio sem defesa. Pois caso seja constatada irregulariedade, ela alega que seus acusadores, erraram dez vezes mais.
    Paulo Renato de Werk 02-09-2013 - 15h18min
  • È muito mais digno e bonito assumir as mutretas do que tentar iludir o povo. Assume, tu não é o primeiro e nem vai ser o ultimo a tentar se beneficiar ilegalmente. Não adianta ficar dizendo que o outro fez mais mutreta, a política é um circo, onde nós, povo, somos os palhaços na opinião de vocês. O Brasil está perdido, não tem mais concerto, agora é cada um por si!
    Rodrigo Oliveira 02-09-2013 - 13h38min
  • Ihhhh!!!! Deu problema na eleição em São José do Norte!
    E isso é o que apareceu!
    Imagina o que não tem de irregularidades que não apareceram???
    Esperamos a Justiça!
    Silvio 02-09-2013 - 01h00min
  • Não coligou para não precisar negociar cargos???

    Não foram poucos os cargos distribuídos no último mês ... convênios, sempre os convênios!
    Rodrigo Costa 01-09-2013 - 22h40min

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Nota de exclarecimento deste blogueiro que foi alvo de uma matéria postado no seu Blogspot.


Meus caro amigos , apesar de não ser PT. não admito que pessoas usam minha senha, e postam matéria em desagravo a um Partido Politico, pois o que eu não gosto que façam para mim jamais farei para os outros. citar nomes, até porque eu não sou Político, e não me endereça de onde vem os recursos. Pois cada um sabe de seus interesses , seja ele financeiro, Politico ou ser simplesmente um cidadão que almeja governar sua cidade. por tudo isto exposto peço desculpa as pessoas citadas. E desejo de todo coração, que perdoe - me por expor minha senha a outros. gostaria muito que isso não acontece-se mais infelizmente ficou no meu blogspot exposta por mais de uma hora, quando percebi da postagem da mesma. Retirei imediatamente. como está difícil confiar nas pessoas você tá sua senha para que faça um design no seu Blog e as mesmas postam matéria sem seu consentimento.

Até porque tenho muitos amigos no PT.
E  jamais usaria esse tipo de matéria para atingir A,B,C, Pois não é da minha índole.
Quanto posto ou faço uma matéria eu me responsabelizo e dou fonte da mesma, e tenho sim coragem de assumir, agora quanto não o faço não tenho o que esconder, pois graça ao bom Deus tenho esse blog para me expressar e não para atingir a moral das pessoas, seja elas qual forem.
                                                     

                                                             Pé na bola


Brigas internas no PT podem levar Lula a concorrer contra Aécio Neves em 2014

A presidente Dilma Rousseff, pré-candidata à reeleição em 2014, terá de esquecer seu principal adversário, o senador Aécio Neves, por um tempo. O foco, infelizmente para o PT, volta a ser as intrigas e desavenças internas do partido. E agora, a briga é de peixe grande, já que o ex-presidente Lula anda recluso. As suspeitas da mídia são que ele ficou irritadíssimo com Dilma por ela não o consultar sobre a proposta de reforma política.
Pior do que o esquecimento em relação a Lula, o que piorou a situação para Dilma foi o fato dela ter se aproximado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, maior avalista da pré-candidatura de Aécio Neves em 2014. Para Lula, isso foi inaceitável.
Em artigo publicado em seu blog, nesta sexta-feira (28/06), o jornalista Josias de Souza traz informações dos bastidores do PT. Segundo ele, o clima entre Dilma Rousseff, o PMDB e Lula chegou ao ponto de ebulição nesta semana.
Lula, inimigo declarado do ex-presidente Fernando Henrique, teria ficado surpreso com o fato de Dilma Rousseff não o ter consultado sobre as medidas que anunciou na última segunda-feira, após encontro com líderes de movimentos sociais, governadores e prefeitos das capitais brasileiras.
Outro que também foi “esquecido” por Dilma foi o vice-presidente da República, Michel Temer. Essa atitude representou o isolamento também do PMDB das decisões tomadas por ela.
A gota d’água para Lula foi a notícia de que Dilma estaria tentando uma aproximação com FHC, via o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Por isso, segundo avaliação de Josias de Souza, Lula até agora não veio a público defender a sua pupila da chuva de críticas que vem recebendo de políticos e juristas sobre a equivocada proposta de assembleia constituinte e plebiscito para a reforma política.
Os próximos dias serão fundamentais para medir a insatisfação interna do PT para com Dilma Rousseff. O certo é que Lula, mesmo negando veemente, volta a ser lembrando como candidato do PT em 2014 contra Aécio Neves.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Aos 50 anos de militância, Raul Pont anuncia nova frente de luta




A militância política de Raul Pont iniciou há cerca de 50 anos na luta contra a ditadura civil-militar implantada no Brasil a partir do golpe de 1964 que derrubou o governo de João Goulart. De lá para cá, dedicou sua vida à política, pela esquerda. Fundador do PT, deputado estadual, deputado federal, prefeito de Porto Alegre e candidato à presidência nacional do partido em 2005, Pont anunciou na última semana que não pretende concorrer na eleição de 2014 (é deputado estadual no Rio Grande do Sul) e que vai centrar sua atividade política fora do parlamento.
A entrevista é de Marco Aurélio Weissheimer e publicada por Carta Maior, 01-09-2013.
Na entrevista Raul Pont fala sobre as razões de sua decisão, critica o atual modelo eleitoral do país (“está podre”) e a crescente influência do poder econômico na vida política brasileira, inclusive no PT.
“Para mim, a militância parlamentar é uma militância como qualquer outra. Não faço carreira disso. A maior parte da minha vida política ocorreu fora do parlamento”, diz o dirigente petista que pretende dedicar parte de sua atividade política agora a convencer filiados e militantes do PT que é preciso combater a influência do poder econômico dentro do partido e as práticas que ela engendra, como o inchaço do Colégio Eleitoral no Processo de Eleições Diretas (PED) deste ano. O Diretório Nacional revogou, por maioria, regras que haviam sido aprovadas no último Congresso do partido estabelecendo critérios mais rígidos para a participação de filiados nas eleições internas.
“A atual direção do partido defendeu que não poderíamos baixar o número de votantes (em relação ao último PED) pois passaria uma imagem negativa para fora. Esse foi o argumento apresentado no Diretório Nacional que, por maioria, começou a afrouxar as regras. Nos últimos dias, há uma verdadeira explosão do quórum do colégio eleitoral (...) Eu prefiro mostrar para fora um partido real, com regras claras e bem definidas, do que um partido do inchaço. E agora estamos diante de um novo inchaço que vai deslegitimar o processo eleitoral”, critica Pont, advertindo:
“Ou nós conseguimos convencer um grande número de militantes que esse tipo de prática é um câncer dentro do partido, ou o partido vai morrer canceroso e nós vamos ter que construir outro e começar de novo”.
Eis a entrevista.
Como se deu e quais são as razões de sua decisão de não concorrer à reeleição em 2014?
É uma decisão pessoal que, evidentemente, ainda pode estar subordinada a um debate político no partido ou na minha própria corrente [a Democracia Socialista]. Mas a minha disposição pessoal é de não concorrer. É claro que não há um único motivo ou uma única razão para isso. O primeiro deles tem a ver com o sistema eleitoral que nós temos. Eu não estou descobrindo agora que esse sistema não é bom ou que acho ele antidemocrático. Eu luto e brigo contra isso há décadas. A primeira coisa que fiz quando fui deputado federal foi tentar levar adiante uma emenda constitucional que buscava estabelecer um mínimo de igualdade e identidade na representação proporcional dos estados. Não consegui apoio nem nas grandes dos partidos de centro e de direita de São Paulo, que é o maior prejudicado no modelo atual. Voltei para o Rio Grande do Sul e o projeto foi arquivado.
Naquele momento, a questão do poder econômico não estava tão acentuada e as nossas campanhas no PT ainda não estavam dominadas por essa lógica dos demais partidos. Ainda eram candidaturas muito coletivas. De lá para cá, e principalmente nas últimas eleições, a partir de 1998 e 2002, com a eleição de Lula, onde nós batemos no teto na representação federal, nós só patinamos.
Mesmo com o partido crescendo, mesmo possuindo mais deputados estaduais, mais diretórios, mais filiados e militantes, com governos federais a favor, o tamanho da bancada federal parou de crescer. Ao contrário, estamos diminuindo o número de nossos deputados federais, ainda que se eleja o presidente da República três vezes seguidas, e a influência do poder econômico só vem se exacerbando.
Um estudo da Consultoria Legislativa da Câmara Federal mostra que, na eleição de 2010, 370 deputados foram eleitos combinando a condição de candidaturas mais caras (entre as 513 candidaturas mais caras do país). E isso tende a continuar. O valor das contribuições empresariais dobra ou mais do que dobra a cada eleição, chegando a quase 5 bilhões de reais na última campanha. Isso do que foi declarado. Houve muita triangulação dentro dos partidos e o que corre sem declaração é incalculável. Assim, trabalhando só com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, temos, na última eleição, quase 5 de bilhões de reais doados por pessoas jurídicas para candidatos. E são doações para candidatos, não para os partidos. Os candidatos são escolhidos a dedo por essas empresas, em todos os partidos, inclusive o nosso. O número de empresas dispostas a financiar candidaturas dentro do PT cresce de maneira assustadora.
Eu nunca me elegi desse jeito. Nunca pedi dinheiro para empresa, banco ou latifundiário. A eleição hoje está cada vez mais difícil. Esse é um dos motivos pelos quais decidi não concorrer no ano que vem. É um protesto mínimo e uma espécie de denúncia de que esse sistema está podre e dominado pelo poder econômico, e o será cada vez mais.
E quais seriam os outros motivos?
Para mim, a militância parlamentar é uma militância como qualquer outra. Não faço carreira disso. A maior parte da minha vida política ocorreu fora do parlamento. Comecei a militar 50 anos atrás e não tinha a mínima ideia ou pretensão de ter algum cargo. Militava no movimento estudantil, no Sindicato dos Bancários. Em 1964, eu era bancário e comecei a estudar História na UFRGS. A minha militância começou efetivamente na resistência ao golpe militar em março de 64. De lá para cá eu não parei e na maior parte da minha militância não precisei de mandato, atuando até em condições muito mais adversas que a atual. Então, para mim o parlamento não é o único espaço de atuação. Há o partido, sindicatos, entidades sociais, o trabalho que posso fazer como professor universitário na área de ciência política. Posso contribuir também com a formação política dentro do partido.
Tenho 50 anos de militância. Vou completar 70 anos de idade no ano que vem. É claro que isso cansa e a minha vitalidade não é a mesma dos meus tempos de estudante e de jogador de basquete. Acho que o partido precisa se renovar e abrir espaço para novos quadros. Votei a favor do limite de mandatos no último Congresso do PT (que aprovou um limite de três mandatos). Acho que é um bom exemplo sinalizar para a juventude, para outros companheiros e companheiras que estão com mais vitalidade, mais pique, e que respondem também a uma nova conjuntura. Depois de 30, 40 anos, a vida de um partido político, principalmente num caso como o do PT que teve um crescimento muito rápido, tende a uma certa burocratização, à consolidação de funções e cargos de direção e representação parlamentar, que vai acomodando as pessoas. Temos que ter regras e práticas como o direito de tendência, o limite de mandatos ou a quota de 50% de gênero nas direções partidárias (também adotada pelo PT no seu último Congresso) para evitar que isso ocorra.
Se tem algum partido hoje no Brasil preparado para não fossilizar esse partido é o PT. Ele tem um processo muito dinâmico. Agora mesmo, no dia 10 de novembro, nós vamos eleger todas as nossas direções - municipais, estaduais e nacional – pelo voto direto dos filiados. As correntes do PT são dinâmicas, compõem maiorias e minorias. Quem é minoria está brigando para ser maioria, etc. Isso dá um dinamismo muito superior às experiências que a esquerda teve na Europa e na própria União Soviética, onde os aparatos partidários fossilizaram e se transformaram em burocracias vinculadas ao Estado. Penso que a grande contribuição que o PT traz para a teoria partidária no Brasil é a introdução de novas regras internas como a garantia de uma quota de 50% de gênero nas direções partidárias. Só isso já vai ser uma mudança muito grande nas direções do PT.
Mas não conseguimos ainda fazer uma reforma política e o que dá o tom do sistema hoje é a regra do jogo. O predomínio do poder econômico, o sistema de voto nominal que fortalece o indivíduo, enfraquece o partido e liquida com a ideia de identidade de programa, de projeto, torna o candidato cada vez menos um candidato do partido e mais um candidato da empresa ou do grupo econômico que o financiou. Ele passa a ser um lobista daquele grupo econômico e não mais um sujeito comprometido com a base que o elegeu.
Hoje temos a bancada ruralista, a bancada do setor financeiro, a bancada identificada com os interesses automobilísticos, a bancada dos agrotóxicos, das igrejas evangélicas, sem que alguém tenha votado para isso. As pessoas votaram em indivíduos que, teoricamente, se apresentaram como sendo de um partido. Esse sistema está falido, quebrado e é cada vez mais antidemocrático e corruptor.
Como até agora não conseguimos mudá-lo, vamos ter que continuar tentando. E eu não pretendo continuar lutando aqui dentro (da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul). Vou lutar lá fora. Vou continuar escrevendo sobre isso, denunciando essas práticas, ajudando a organizar as pessoas em favor de outro modelo de política. Acho uma tarefa importante que pretendo continuar cumprindo por toda a vida. Não estou saindo da política, estou saindo do parlamento, de uma representação parlamentar.
Esse aumento do poder econômico no sistema político e dentro dos partidos parece que só vem crescendo nas últimas eleições. Quando a gente acha que a situação não pode piorar ela piora um pouco mais, como aconteceu essa semana com a aprovação da PEC do Orçamento Impositivo, que obriga o governo a pagar todas as emendas individuais dos parlamentares ao orçamento da União, até o valor de R$ 10 milhões por deputado e senador.
Exatamente. Há algumas coincidências que são impressionantes. O mesmo Congresso que não consegue votar o fim da guerra fiscal, um mínimo de reforma tributária para o país, a reforma política e eleitoral, um imposto sobre as grandes fortunas, coisas que todos dizem serem justas e necessárias, no meio dessa crise toda, 376 deputados, com toda a facilidade e rapidez, aprovam uma proposta de clientelismo impositivo.
As emendas parlamentares, por si só, já são uma excrescência da política, um clientelismo escancarado, a antessala da corrupção. Todo mundo que já passou por uma prefeitura sabe disso. De certa forma, é a legalização da corrupção e do clientelismo. Com exceção do PT que, para meu desgosto e contrariedade, liberou o voto, todos os demais partidos, inclusive os ditos esquerdistas do PSOL, votaram favoravelmente. Esses partidos orientaram o voto ‘sim’ nos dois turnos. Como o PT não fechou questão, ao menos os deputados que integram a Mensagem ao Partido e alguns outros votaram contra (outros 40 deputados do PT votaram a favor).
Mas a nossa bancada deveria ter fechado questão. Aqui expresso uma contrariedade, não com o sistema eleitoral, mas com atual executiva nacional do partido Eu sou parte da direção, mas sou minoria dentro do Diretório desde a fundação do partido. Como é que essa direção coordenada pelo Rui Falcão, que é o presidente do partido, sequer estabelece uma orientação para a bancada. Pode até perder. Mas se você não orienta, não diz que determinada política está errada, fica difícil. Ninguém defende que essa PEC é uma política correta e republicana. Se todos os partidos orientam o voto ‘sim’ e o nosso libera o voto, nem o nosso partido se distingue. Nós nos diluímos no oportunismo, na submissão, na cumplicidade com práticas que ninguém consegue defender abertamente.
Como é que você quer que o eleitor, olhando para isso, vá confiar nos partidos políticos. Nós estamos afundando um processo de representação democrática duramente alcançado, que não é nenhum paraíso, mas que é superior às ditaduras e a muitas democracias já completamente dominadas pelo poder econômico como é o caso dos Estados Unidos. Essa lógica é mortal para o sistema democrático e só favorece o autoritarismo e saídas fascistas.
Os conceitos estão completamente confusos. Este ano vimos pessoas na rua gritando coisas como “ninguém nos representa”. Mas quem representa então? Existe outro partido em gestação que vai representá-los? O sistema é todo igual? Os partidos são todos iguais? Vamos criar a cada luta, a cada greve um novo partido que representa essa luta específica? Não. Há um acúmulo necessário para isso, um processo de identificação que nem sempre pode ser de cem por cento. Acho que o descrédito que está se criando hoje no Brasil é perigosíssimo, pois ele conduz às famosas saídas messiânicas de algum militar de plantão ou de algum populista autoritário querendo impor uma nova ordem.
Nós já vivemos isso. Como eu tenho 50 anos de experiência nas costas, sei bem como são essas coisas. Seria um desastre para nós um retrocesso desse tipo. Por isso eu quero lutar para ter partidos que controlem e punam os eleitos quando for o caso, para que os eleitos tenham fidelidade partidária, que sejam subordinados ao partido para votar as resoluções nas assembleias e nas câmaras. É essa noção de partido que precisamos fortalecer para termos uma democracia confiável com um mínimo de legitimidade. E nós estamos indo no caminho oposto. Já vimos outras vezes como, em momentos como este, sempre aparece um Castelo Branco, um Jânio Quadros, a figura salvadora da humanidade que, de maneira autoritária, resolve tudo.
Na sua avaliação, essas preocupações estão presentes nos debates do Processo de Eleições Diretas, pelo qual o PT renovará, pelo voto dos filiados, todas as suas direções agora em novembro?
O problema é que esses vícios do poder econômico vão para dentro do partido. O nosso estatuto e o nosso código de ética proíbem tais coisas. O artigo 14 do Código de Ética, por exemplo, diz que o que foi feito na votação da PEC que tornou as emendas parlamentares impositivas é proibido no PT. Os deputados que votaram a favor dessa medida, que é flagrantemente clientelista e contrária a critérios republicanos e democráticos no gasto público, tinham que ser punidos, suspensos. Praticamente a metade da bancada teria que ser suspensa. Ou essas pessoas são enquadradas ou então que se rasgue o código de ética.
Nós estamos em plena disputa interna no PT. O quarto congresso do partido, talvez sensível a esse quadro das ruas que já se expressava no ano passado, aprovou regras e normas bastante rígidas para esse Processo de Eleições Diretas que vivemos agora. Essas regras fariam com que o tamanho do colégio eleitoral apto a votar caísse drasticamente. Dos 1,7 milhão de filiados, que o PT tem hoje aproximadamente, votaria um número muito menor. A maioria desses filiados não paga as contribuições mensais. Há inclusive dirigentes partidários, cargos de confiança e parlamentares que não estão com as contribuições em dia. Se a regra aprovada no congresso fosse para valer, teríamos algumas dezenas de milhares de filiados aptos a votar neste PED (no último PED votaram cerca de 500 mil filiados).
Diante desse cenário, a atual direção do partido defendeu que não poderíamos baixar o número de votantes pois passaria uma imagem negativa para fora. Esse foi o argumento apresentado no Diretório Nacional que, por maioria, começou a afrouxar as regras. Nos últimos dias, há uma verdadeira explosão do quórum do colégio eleitoral, um crescimento exponencial do número de eleitores, com evidente incidência do poder econômico, colocando em dia as contribuições de filiados. Há filiados pagando por outros, filiados que descobrem que alguém já pagou a sua contribuição e que eles vão poder votar. Só que esse alguém que pagou vai dizer em quem eles devem votar.
Nós discutimos essa questão e fomos derrotados no Diretório. Foi muito conflitivo pois, para nós, o Congresso é uma instância superior ao Diretório e, portanto, este não poderia revogar uma regra aprovada no primeiro. Mas o Diretório, por maioria, acabou mudando as regras, alegando razões de prestígio externo do partido.
Eu prefiro mostrar para fora um partido real, com regras claras e bem definidas, do que um partido do inchaço. E agora estamos diante de um novo inchaço que vai deslegitimar o processo eleitoral. De novo, também no PT, ganha quem compra mais votos. Essa é, infelizmente, a dura realidade que estamos vivendo. É impossível, a cada ano, a gente começar de novo, um novo partido, uma nova sigla. Precisamos travar uma luta interna, pois nestes 33 anos de vida do PT nós construímos uma experiência riquíssima e muito forte. Estamos ultrapassando a casa dos 1,7 milhões de filiados e tenho a certeza de que a maioria dessas pessoas não concorda com esse tipo de método.
Temos aí, portanto, um espaço de trabalho político, de disputa e de convencimento. Mas esse processo de inchaço do colégio eleitoral não deixa de ser um elemento corruptor também. Se isso virar uma prática permanente dentro do partido, que não possa ser revertida no Congresso ou no Diretório do partido, nós vamos ter que pensar outras formas de organização, começar de novo, com todos os problemas que isso implica.
Eu disse há alguns dias numa entrevista que os partidos não têm prazo de validade e também não há nenhum desígnio dos céus dizendo que vai durar 20, 30 ou 100 anos. É a prática social, a identidade dessa luta com a vida, com a realidade, que determina essas coisas. Não sou profeta, não sei bem o que vai acontecer no próximo período. Pela experiência acumulada, a gente sabe que tem coisas que não dão certo. Algumas coisas eu tenho certeza que não darão certo. Mas não sei se teremos capacidade de nos contrapormos a essas práticas. Pode ser que sim, pode ser que não. Acho que neste momento a gente precisa brigar com as regras do jogo que estão na mesa e tentar convencer o maior número possível de militantes de que não podemos abandonar princípios éticos e morais na política. O preço que nos é cobrado depois é muito maior. Ou a política tem outro padrão que não o da força ou das regras do esquecimento, ou nunca vamos conseguir formar cidadãos plenos, com capacidade de discernimento e capazes de construir alternativas melhores.
Ou nós conseguimos convencer um grande número de militantes que esse tipo de prática é um câncer dentro do partido, ou o partido vai morrer canceroso e nós vamos ter que construir outro e começar de novo. Essa é a minha opinião.

domingo, 1 de setembro de 2013

Resultados Primeira Rodada do Campeonato Nortense.

                                  
                         RESULTADOS DA 1ª  RODADA DO CAMPEONATO NORTENSE



                                     E.C. capivarense---   0     x   1    E.C.  Guarani  

                            Associação Internacional  2   x   0      E. C. Ari Barroso

                            A.E. Varzense    ------------------      S.C. Barrense       Transferido

                            E.C. Passinho    ------------------      E. C. Bujuruense   Transferido

                            E. C. Bujuru -----------------   1      x   1   E. C. Oriente


          CRED- NORTE  INFORMA

Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

                                           Nossa linda Praia do Mar Grosso O município, localizado em uma península, é banhado a...