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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Blitz em SP tem aparelho para flagrar uso de maconha e cocaína


Além do bafômetro para identificar a presença de álcool no organismo, as blitzes policiais na capital de São Paulo durante o feriadão de Carnaval vão contar pela primeira vez com um aparelho que faz testes para detectar se o motorista consumiu maconha ou cocaína. Em poucos minutos, o equipamento sinaliza, por meio de gotas de saliva, a presença de entorpecentes.
A iniciativa faz parte do programa Direção Segura, uma ação integrada de oito secretarias que terá início com a assinatura do decreto nesta sexta-feira pelo governador Geraldo Alckmin. Segundo o governo estadual, a operação, que antes era realizada exclusivamente pela Polícia Militar, passa a contar agora com diferentes órgãos, que devem agilizar as providências necessárias durante as abordagens.  
No caso de condutores que forem flagrados com drogas no organismo, também vale a regra da "tolerância zero" para o álcool da Lei Seca, com multa e possível prisão. A operação será realizada de hoje até o dia 12 de Dezenbro na cidade de São Paulo. Posteriormente, a iniciativa será ampliada para todo o Estado.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Festival de Berlim assiste a filme sobre atriz de Garganta Profunda Diretores e atriz principal falam do filme que retrata a vida de Linda Lovelace


Em "Lovelace", de Rob Epstein e Jeffrey Friedman, Amanda Seyfried encarna Linda Lovelace

Em 1972, muito antes da enxurrada de filmes pornô que viria a seguir, Garganta profunda se tornou um fenômeno cultural.
Tendo sido o primeiro filme pornográfico a ser visto pelas grandes audiências, Garganta profunda assumiu uma série de riscos, ao contrário da maioria dos filmes do gênero: tinha um roteiro com início, meio e fim, humor e uma estrela desconhecida e improvável chamada Linda Lovelace. 

Quarenta anos depois,  Lovelace, de Rob Epstein e Jeffrey Friedman, conta a história por trás desse fenômeno. Abandonando sua família estritamente religiosa, Linda Boreman se apaixonou pelo carismático aventureiro Chuck Traynor, que lançou sua carreira pornográfica.
O filme sobre o fenômeno de público agradou ontem na sessão para a imprensa, que antecedeu à sua noite de gala na mostra Panorama do Festival de Berlim.
Rebatizada de Linda Lovelace, a garota charmosa rapidamente se tornou uma sensação internacional, com sua incomum capacidade para a felação. 
Assumindo inteiramente sua nova identidade, Linda se transformou  numa porta voz da liberdade sexual e do hedonismo.  Anos depois, no entanto, ela revela um lado muito mais sinistro e os segredos obscuros de sua própria história de vida.
Lovelace impressiona  com desempenhos honestos e corajosos de Amanda Seyfried como Linda e Peter Sarsgaard como Chuck. James Franco vive Hugo Hefner, fundador da “Playboy”.








Linda Lovelace
Linda Lovelace

Como já haviam demonstrado no seu longa anterior, Howl, de 2010, os cineastas Epstein e Friedman, ganhadores do Oscar e mestres do formato documental, também se tornaram hábeis em usar histórias verdadeiras para adaptá-las para as telas. Este é um bom exemplo.
Na coletiva – da qual participou o Jornal do Brasil – os diretores chegaram acompanhados de Seyfried, que considera esse papel como uma virada em sua carreira.
“Embora tenha sido exaustivo e fragilizante, é uma história fascinante que, na verdade, eu adorei fazer”, disse a atriz.
Lembrando que após o filme original, Linda Lovelace encontrou sua própria voz nos anos 80 para atuar nos movimentos de defesa da mulher, Epstein deu sua explicação para escolha de Sharon Stone no papel de mãe da personagem.
“Talvez tenha sido inconsciente devido à imagem erótica que ela tem, mas eu não nego que teve certa ironia e não foi de propósito. Jantamos com ela, oferecemos o papel e ela ficou entusiasmada para fazer o filme”, contou. 
Friedman disse que o filme é apenas uma homenagem ao filme original, não é uma tomada de posição.
“Mas no que se refere à pornografia, o gênio saiu da garrafa e não vai voltar. Ela faz parte do dia a dia”, concluiu

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Omissão do Legislativo - consequências jurídicas e políticas


Em decorrência de várias divergências entre membros do Congresso Nacional, ganharam ênfase na imprensa, nos últimos dias, informações sobre uma grave e reiterada omissão do Congresso Nacional, que, além de configurar o descumprimento de uma  obrigação constitucional, tem consequências políticas, desmoralizando o Legislativo, fortalecendo o Executivo e podendo anular disposições que foram incluídas num projeto de lei e aprovadas pelo Congresso Nacional por terem sido consideradas de interesse público.  
O que vem ocorrendo são divergências a respeito de vetos opostos pelo Executivo a projetos de lei, ou a partes de projetos, aprovados pelo Congresso Nacional. Para plena compreensão do problema, é oportuno lembrar que a palavra «veto» vem do verbo latino «vetare» e significa impedir que uma coisa aconteça, opor-se, proibir ou negar aprovação. Na linguagem política  o veto foi consagrado e se universalizou a partir da Constituição dos Estados Unidos aprovada em 1787, que foi, historicamente, a primeira Constituição escrita. Por meio do veto o chefe do Poder Executivo tem o poder e direito de manifestar sua oposição à totalidade ou a uma parte de projeto de lei aprovado pelo Legislativo, comunicando a este sua decisão, podendo o Legislativo acolher ou rejeitar o veto. A comunicação ao Legislativo deve conter a fundamentação do veto, que tanto pode ser a alegação de que a parte vetada ofende um dispositivo constitucional ou, então, a afirmação de que ela é contrária ao interesse público. O Legislativo pode rejeitar o veto, e neste  caso o projeto deverá ser convertido em lei sem qualquer restrição, nele incluída a parte que tinha sido vetada pelo Executivo. 
O poder de veto é geralmente reconhecido um instrumento de garantia contra eventuais abusos ou possível descuido do Poder Legislativo, podendo ocorrer que por conveniência de um grupo político majoritário seja aprovada uma lei contendo disposições contrárias à Constituição ou ao interesse público. Assim, as Constituições democráticas costumam incluir o veto entre as atribuições do chefe do Executivo, prevendo também o procedimento que deve ser adotado para que o veto seja acolhido ou rejeitado. Assim é que a Constituição brasileira, quando trata dos Poderes da República, estabelece, no artigo 84, inciso V, que «compete privativamente ao presidente da República: vetar projetos de lei, total ou parcialmente». E no artigo 57, que trata do Congresso Nacional, está disposto que, além de outros casos previstos na Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: IV. Conhecer do veto e sobre ele deliberar.
Um ponto de grande importância que deve ser assinalado é que a Constituição estabelece, expressamente, um prazo para a deliberação sobre o veto, acolhendo-o ou rejeitando-o. Com efeito, segundo o artigo 66, § 4°, «o veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento», dispondo-se mais adiante, no § 6°, que se for esgotado esse prazo sem deliberação «o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final». Isso quer dizer que, passado esse prazo, o Congresso não poderá tomar outras decisões antes de realizar uma votação acolhendo ou rejeitando o veto. Isso é o que determina a Constituição.
Apesar da clareza desses dispositivos, as divergências recentemente ocorridas entre membros do Congresso Nacional levaram à revelação de que existem mais de 1.500 vetos aguardando a apreciação do Legislativo, havendo vetos que esperam há mais de doze anos a decisão do Parlamento. Do ponto de vista jurídico, está ocorrendo notório desrespeito à Constituição, e, se for aplicado com o devido rigor o critério jurídico, todas as decisões tomadas depois de trinta dias após o recebimento da comunicação do veto mais antigo que aguarda deliberação devem ser consideradas nulas, por serem contrárias a umadeterminação constitucional. E do ponto de vista político as consequências são evidentemente graves. Antes de tudo, esse desrespeito reiterado e continuado à Constituição é desmoralizante para o Legislativo. A par disso, tal desrespeito acarreta o fortalecimento do Poder Executivo, à margem das disposições constitucionais, pois, obviamente, sabendo que os vetos não serão apreciados e, assim, não serão rejeitados, o chefe do Executivo poderá, em tese, cometer abusos e retirar de um projeto de lei aprovado pelo Congresso os dispositivos que contrariem  sua vontade, ocorra ou não inconstitucionalidade ou prejuízo para o interesse público. 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Filme da banda Calypso é cancelado após declarações de Joelma sobre gays, diz jornal












Depois de Joelma se dizer contra
o casamento gay e comparar homossexuais a viciados em drogas.

O filme da banda Calypso não será mais realizado “até segunda ordem”, 
informa o jornal Extra.
De acordo com a reportagem, a produção do longa – que contaria com
Deborah Secco no papel da cantora – já enfrentava dificuldades. Agora,
ninguém quer mais vincular o nome à banda.
Joelma já se retratou pelas declarações e disse ter sido mal interpretada,
mas destacou que “lutaria até a morte”
 tentando mudar a orientação sexual de um filho se ele fosse gay.
 “Sou contra porque minha religião não permite”
, afirmou.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Câmara aprova reajuste de 26,6% no valor do auxílio-moradia dos deputados. No País de Alice eles mesmo se aumento e o Povo que se vire para pagar os impostos. não à impacto para os mesmo. só para os aposentados.




valor  auxílio-moradia dos deputados federais será ajustado em 26,6%. Segundo o jornal Folha de S. Paulodesta sexta, a quantia passará de R$ 3.000 para R$ 3.800 mensais e impacto anual é estimado em R$ 1,5 milhão. A medida foi anunciada um dia após a decisão de criar 44 cargos de indicação política e reajustar a cota para exercício de atividade parlamentar, apelidada de "cotão". Na prática, essas medidas podem elevar em mais de R$ 30 milhões as despesas anuais da Casa.
O auxílio-moradia é pago a deputados que optam por não morar nos apartamentos funcionais do Legislativo e é destinado ao aluguel de imóveis. Dos 513 parlamentares, 207 recebem o benefício. Adotado em 2009, o "cotão" cobre despesas como passagens aéreas, telefone, serviços postais e combustíveis. O valor destinado a cada parlamentar varia dependendo do Estado de origem.

Tags: aprovação, auxílio, congresso, deputado, verba

segunda-feira, 18 de março de 2013

Comissão de Ética ainda pede informações a envolvidos na Porto Seguro


Em meio às informações da Operação Porto Seguro, ex-presidente prefere ficar fora país.

Quatro meses depois de a Polícia Federal deflagrar a Operação Porto Seguro, que apurou suposto esquema de corrupção e tráfico de influência no governo federal, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República ainda pede informações a quatro dos investigados.
Américo Lacombe, presidente da Comissão, disse nesta segunda-feira (18) que foram enviados ofícios com novos pedidos de esclarecimentos à ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha, ao ex-advogado-adjunto da União José Weber Holanda e aos irmãos Rubens e Paulo Vieira, ex-diretores da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e ANA (Agência Nacional de Águas).
Julia Moraes - 27.nov.2008/Folhapress
Rosemary Noronha, ex-assessora da Presidência
Rosemary Noronha, ex-assessora da Presidência
Eles são suspeitos de terem participado do esquema, que incluía venda de pareceres técnicos.
A Comissão de Ética já havia solicitado informações aos quatro no final do ano passado. Agora, a partir do momento que receberem as intimações, eles têm 30 dias para enviar respostas aos novos pedidos de esclarecimentos.
"Tudo isso já foi feito na semana passada. Eles têm um prazo de 30 dias. A matéria é complexa, de modo que o volume de material é muito grande, então temos que dar um prazo grande para a defesa", disse Lacombe, que destacou a necessidade de se dar amplo direito de defesa aos investigados.
A Operação Porto Seguro foi deflagrada em 23 de novembro do ano passado. Menos de um mês, em 14 de dezembro, 24 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal em São Paulo.
Entre os denunciados estão os quatro ex-servidores que devem prestar mais esclarecimentos à Comissão de Ética da Presidência.
A comissão, segundo Lacombe, aguarda ainda informações da AGU (Advocacia-Geral da União) sobre arquivamento da sindicância interna do órgão aberta para apurar a atuação do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
Entre as sanções prováveis, em especial aos que já deixaram o governo como Rose Noronha, está a censura ética. Na prática, significa apenas uma "mancha" no currículo.
Os ex-ministros da Casa Civil Antonio Palocci e Erenice Guerra já receberam a pena de censura ética.
Também já recebeu uma censura ética Paulo Vieira, agora intimado a dar mais explicações sobre o esquema investigado pela Porto Seguro.
A comissão aplicou sanção contra Vieira porque ele acumulou dois cargos públicos, o de diretor da ANA e o de conselheiro da Codesp (Companhia de Docas de São Paulo)

quarta-feira, 13 de março de 2013

"Carta de Brasília" reafirma poder de investigação criminal do MP Onze instituições condenam "PEC da Impunidade"

Carta Magna

Os representantes das 11 instituições que participaram do seminário internacional sobre “O papel do Ministério Publico na investigação criminal",  promovido pela Procuradoria-Geral da República, e encerrado nesta terça-feira (12), divulgaram uma "Carta de Brasília", na qual afirmam que retirar os poderes investigatórios do MP na esfera penal "representa desrespeito à essência do modelo construído na Constituição Federal de 1988". A carta foi lida em plenário pela subprocuradora-geral da República Ela Wiecko.
Ainda conforme o texto da manifestação, a retirada do poder de investigação do Ministério Público - objeto da proposta de emenda à Constituição conhecida como a "PEC da impunidade" - representa "grave atentado à cidadania brasileira", já que a participação da instituição na investigação criminal é indispensável ao cumprimento de seu dever constitucional de proteção dos direitos fundamentais de toda a sociedade.
A Carta lembra ainda que o Brasil assinou o Estatuto de Roma que, por sua vez, criou o Tribunal Penal Internacional, optando, no plano internacional, por um modelo de Ministério Público investigativo. Ao vedar o poder investigatório, seriam desrespeitados princípios do direito internacional, e o Brasil ficaria isolado em relação aos demais 120 países signatários do Estatuto.
Assinam a Carta as seguintes instituições: Procuradoria Geral da República (PGR); Movimento do Ministério Público Democrático (MPD); Magistrados Europeus pela Democracia e Liberdades (Medel); Federação de Associações de Juízes para a Democracia da América Latina e Caribe; Colégio de Escolas Superiores do Ministério Público (CDEMP); Colégio Nacional de Ouvidores dos Ministérios Públicos; Colégio Nacional de Procuradores Gerais (CNPG); Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp); Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR); Associação Paulista do Ministério Público (APMP); Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP); e Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (ESMPSP).

segunda-feira, 11 de março de 2013

Pastor acusado de homofobia vai processar Xuxa Deputado foi chamado de "monstro" por apresentadora

Alvo de protestos em várias cidades do Brasil no fim de semana, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) desabafou no Twitter. E sobrou até para a apresentadora Xuxa, da Globo, que criticou o deputado eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados na última quinta-feira - ele é acusado de homofobia e racismo por defensores dos direitos de homossexuais e negros.
"E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jurídica prepara o processo. Durmam em paz." Na última sexta-feira (08), Xuxa criticou o deputado. "Meu Deus!!! Eu tava lendo agora sobre esse ‘pastor'... que Deus nos ajude. Gente! Socorro! Vamos fazer alguma coisa! Esse deputado disse que negros, aidéticos e homosexuais não têm alma. Existem crianças com aids. Para este senhor elas não têm alma? O que é isso meu povo?", postou a Rainha dos Baixinhos em seu Facebook, que seguiu:
"Todo mundo sabe o quanto eu respeito todas as religiões, mas esse homem não é um religioso, é um monstro. Em nome de Deus, ele não pode ter poder.


Segundo a apresentadora, o pastor "não pode ser presidente da comissão de direitos humanos. Ele não pode ter este espaço para usar, pisar e denegrir o ser humano".
No Twitter, Marco Feliciano afirmou estar sofrendo ameaças: "Hoje eu vi a intolerância encarnada. Minhas filhas pequenas de 10 e 11 anos chorando e se agarrando a mim dizendo vão nos machucar papai?"
O deputado seguiu: "Chutes e cuspes no meu carro. Palavrões e gestos obscenos ferindo a integridade de minhas crianças que estavam no carro comigo. Depedraram patrimônio dos membros da igreja e mal consegui pregar, aos berros atrapalharam o culto, e amedrontaram todos os presentes."
O pastor disse ter feito um boletim de ocorrência sobre os ataques: "Tomarei as devidas providências. Eu sempre denunciei e agora aí esta a confirmação. Perseguição Religiosa!", escreveu.
Segundo Marco Feliciano, "o que está em jogo aqui não sou mais eu nem meu partido, mas sim a liberdade de expressão, liberdade de pensamento e liberdade de culto".
De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, "prometeram fazer isso em todos os cultos até eu renunciar a Presidencia da Comissão de Direitos Humanos. Mas não o farei! Já estou com um dossiê pra entregar à Polícia Federal com dezenas de páginas impressas com ameaças de morte. Me ajudem em oração!".

Minha Casa Minha Vida: de 27 imóveis do INSS comprados, só 4 estão prontos Prédios adquiridos ao custo de R$ 20 milhões pelo governo para habitação de pessoas de baixa renda têm obras atrasadas.


SÃO PAULO — Em um antigo esqueleto de prédio do INSS na capital paulista, um cortiço toma conta do terreno onde deveriam ser erguidos apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida. Puxadinhos improvisados com redes de água e energia clandestinas sugerem que o programa habitacional vitrine do governo federal ainda está longe de chegar ali. O retrato paulistano não é o único. De 27 imóveis do INSS comprados por R$ 20 milhões no governo Lula para tornarem-se moradia para famílias de baixa renda, 23 estão empacados pelo país. Só um prédio, em Vila Velha (ES), está em obras.

Problemas como excesso de burocracia, dificuldade para adaptação de prédios comerciais em residências e questionamento na Justiça têm feito o projeto avançar lentamente. A aquisição de áreas abandonadas do INSS para moradia foi anunciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009, na tradicional festa de Natal com os moradores de rua em São Paulo. Os contratos foram assinados entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010.
Os imóveis estão espalhados por oito estados — São Paulo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí. Somente os empreendimentos dos municípios de Floriano (PI) e de Rio Grande (RS) saíram do papel. Na primeira cidade foram três imóveis, entregues em agosto de 2012 a 56 famílias; e na segunda, um, que ficou pronto no mês passado, beneficiando 80 famílias. Todas elas estão enquadradas no grupo mais carente atendido pelo Minha Casa Minha Vida — famílias que têm renda mensal de até R$ 1.600.
As principais vantagens das áreas do INSS são a localização privilegiada, no Centro da cidade, e o acesso fácil à rede de infraestrutura (transporte, saúde e educação) e emprego. No entanto, o que era para ser um facilitador, tem se tornado um nó difícil de ser desatado. Muitos desses imóveis são antigos e estão em mau estado de conservação. Alguns foram invadidos e, geralmente, precisam passar por reformas custosas.
O caso mais complicado está em Curitiba, no Paraná. Numa das ruas mais movimentadas do Centro da cidade, metade de um prédio de 11 andares comprada pelo governo federal por R$ 2,4 milhões (a outra metade foi vendida pelo INSS a particulares) segue desocupada e se deteriorando. Três anos após a aquisição, o governo ainda discute a viabilidade da área para habitação e cogita trocá-lo por outro imóvel. Há negociações com a Cohab de Curitiba para a indicação de um novo local para abrigar 33 famílias. O motivo é o alto custo da reforma, que faria com que o preço das unidades extrapolasse o limite estabelecido pelo Minha Casa Minha Vida para atender as famílias de baixa renda.
Regularização fundiária é outro entrave
Para o secretário-geral da União Nacional por Moradia Popular do Paraná, Roland Rutyna, o governo comprou um “abacaxi”:
— Não era esse prédio que queríamos. Era outro, também do INSS, mas eles não quiseram vender. Quiseram passar o abacaxi, e o governo comprou.
No Nordeste, a reforma de um prédio comprado por R$ 1,8 milhão no Centro de João Pessoa, na Paraíba, também está parada. Desde 2010 nas mãos do governo federal, nem o projeto básico para orçar o custo da reforma foi elaborado.
— O edifício não é adequado para habitação, mas para serviços, precisa de uma reforma que não será simples, está ocupado e fica numa área de tombamento — explicou o diretor de Planejamento da Secretaria de Habitação de João Pessoa, Pascal Machado, que prevê para 2014 o início das obras.
A burocracia para a regularização fundiária é outro entrave. Uma das aquisições mais caras — R$ 4 milhões por um terreno em Ipatinga (Minas Gerais) — foi parar na Justiça. A Usiminas, antiga proprietária da área, questionou a destinação do imóvel para moradia, uma vez que havia cedido o terreno ao antigo Inamps para ser construído um hospital no local. A obra está prevista para começar em abril deste ano.
— A previsão inicial era de entrega dos apartamentos no início deste ano. Agora esperamos que seja em 2015 — disse um dos coordenadores da União Nacional por Moradia Popular em Minas Gerais, Whelton Pimental de Freitas.
Segundo o Ministério das Cidades, três imóveis estão em fase de regularização cartorial; cinco, em processo de elaboração ou aprovação de projetos; seis, em processo de chamamento de empresas para execução de projetos e obras; e nove, em fase final para contratação das obras.
Em nota ao GLOBO, a pasta apontou dificuldades: “Esse trabalho está ainda em processo e não foi finalizado, por motivos diversos, como a natureza dos imóveis, pois muitos demandaram ou estão demandando processos burocráticos e, consequentemente morosos, de regularização cartorial. No caso da reforma dos imóveis, é preciso esclarecer que existem poucas empresas construtoras que executam esse tipo de serviço para essa faixa de empreendimentos. Além disso, existem terrenos pequenos, que viabilizam poucas unidades habitacionais, por isso, são considerados pouco atrativos em um momento do mercado tão aquecido”.
Em São Paulo, famílias continuam à espera
No dia em que fez o anúncio da compra de imóveis do INSS para oferecer moradia popular nos grandes centros, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em seu discurso, que o povo não deveria ter medo do “peso da caneta” da Presidência da República porque o governo dele estava preparado para atender às diferentes demandas da população.
— Vocês têm que aproveitar este momento, falta um ano (para o fim do mandato dele), não tenham medo do peso da caneta. Vamos fazer levantamentos, um pente-fino das nossas necessidades, para que possamos colocar no papel e atender às demandas de vocês — disse ele.
Isso aconteceu numa festa de Natal com moradores de rua e catadores de material reciclado em São Paulo, em 2009. Lula estava acompanhado do então ministro das Cidades Marcio Fortes e assinou contratos de promessa de compra e venda de imóveis. O ex-presidente concluiu o governo sem inaugurar nenhuma moradia nos prédios desocupados do INSS.
A capital paulista concentra a maioria das áreas compradas. Ao todo, são 12 imóveis, entre terrenos e prédios, ao custo de R$ 9,2 milhões. No entanto, até hoje, nenhum deles foi entregue às famílias já cadastradas. Lideranças de movimentos de moradia na cidade culpam a construtora contratada pela demora em concluir o projeto da reforma.

                                        Pé na bola 

terça-feira, 5 de março de 2013

Professores municipais e estaduais fazem paralisação nesta terça-feira




O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) do Rio garante os alunos foram avisados da greve, assim como o poder público, respeitando o prazo de 24 horas exigido por Lei. Os servidores exigem o piso de cinco salários mínimos para professores e 3,5 para os demais servidores. 
Às 11h, professores e servidores municipais realizarão um ato na Cinelândia para protestar contra a distribuição do jogo pela prefeitura. Às 13h, será a vez de os profissionais do estado se reunirem numa assembleia, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro. Está prevista ainda uma passeata para as 16h, que percorrerá a Avenida Rio Branco, no trecho entre a Igreja da Candelária e a Cinelândia.
É não é só em São José do Norte, em outros lugares o professor também não e valorizado como devia. uma pena pois. é um classe da maior importância para o País, e pregam que querem um País com maior educação , mas não pagam o justo que esse merecem.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ex-embaixador diz que Chávez teve morte cerebral, mas governo nega



O ex-embaixador do Panamá na Organização dos Estados Americanos (OEA), Guilhermo Cochez, afirma que o presidente venezuelano Hugo Chávez teve morte cerebral. Em entrevista à CNN chilena, o ex-diplomata disse que Chávez está desconectado de aparelhos desde o regresso de Cuba e que foi transferido para a Venezuela para que a morte não fosse anunciada em solo cubano. 
"Peço ao governo venezuelano que me desminta e mostre Chávez. Assim se saberá o que é verdade ou mentira", afirmou Cochez, que acredita que uma farsa sobre o estado de saúde do governante foi o motivo pelo qual líderes de outros países - como Evo Moralez (Bolívia), Ollanta Humala (Peru) e Cristina Kirchner (Argentina) - não teriam sido autorizados a visitá-lo. Ele questiona, ainda, a foto em que o ex-mandatário aparece lendo um jornal ao lado das filhas.  
"A batalha pelo poder na Venezuela causa essas situações", disse. 
Cochez foi destituído do seu cargo na OEA após questionar a decisão venezuelana de manter o mandato de Chávez mesmo sem posse. O Ministério de Relações Públicas da Venezuela desmente a informação da morte cerebral e acusou o ex-embaixador de "conspirar contra o governo".

Tags: chávez, cuba, doença, operação, viagem

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Valério acusa Lula de ter recebido dinheiro do mensalão, diz jornal Em depoimento ao MP, o publicitário disse ainda que o ex-presidente deu ok ao esquema Leia mais sobre esse assunto



BRASÍLIA - Já condenado pelo STF a mais de 40 anos de prisão, o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter “despesas pessoais” pagas pelo esquema do mensalão em 2003. A informação, publicada nesta terça-feira pelo jornal “Estado de S. Paulo”, faz parte do depoimento prestado por Valério ao Ministério Público após a condenação pelo Supremo. Em Paris, onde participa de evento com a presidente Dilma, Lula informou que não vai se pronunciar sobre o caso.
De acordo com o jornal, Valério disse ainda aos procuradores que o ex-presidente foi informado, em reunião no Palácio do Planalto, das operações financeiras para pagar propina a deputados da base governista e deu “ok”. No depoimento, o operador do mensalão afirmou ter sido ameaçado de morte por Paulo Okamotto, hoje diretor do instituto de Lula. E disse ainda que os R$ 4 milhões pedidos por seus advogados foram pagos pelo PT. Segundo o depoimento do publicitário, o pagamento foi "a contrapartida" pela participação dele no esquema.
Sobre os repasses ao ex-presidente, Valério afirmou que foram feitos dois pagamentos, mas só detalhou um deles, no valor de R$ 98.500, em janeiro de 2003, quando Lula já havia assumido a presidência. O pagamento foi feito à empresa de segurança Caso, do ex-assessor da Presidência Freud Godoy, classificado pelo jornal como “faz-tudo de Lula”. Valério disse que o ex-presidente era o destinatário do dinheiro, que seria usado para “despesas pessoais”, mas também não especificou que gastos seriam esses.
Ainda de acordo com o depoimento de Valério, Lula negociou pessoalmente com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, o repasse de recursos para o PT. O ex-presidente e o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci combinaram com Horta a transferência de R$ 7 milhões de uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, para o PT. O dinheiro teria entrado pelas contas de publicitários que prestavam serviço ao partido.
O depoimento obtido pelo “Estado de S. Paulo” foi prestado em Brasília, no dia 24 de setembro, após o Supremo ter condenado Valério a 40 anos, um mês e seis dias de prisão, além de multa de R$ 2.783.800. Ele procurou espontaneamente o Ministério Público na tentativa de conseguir, com as novas revelações, uma redução na pena, por meio da delação premiada.
O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Ministério Público Federal vão decidir como serão investigadas as novas denúncias feitas pelo operador do mensalão. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, já disse que as revelações não terão efeito prático no processo em julgamento no STF, mas podem ser inseridas em novo inquérito judicial ou ser apuradas inicialmente pelo MP.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/valerio-acusa-lula-de-ter-recebido-dinheiro-do-mensalao-diz-jornal-7005121#ixzz2Kzb9UN47

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Deborah Secco filma durante Carnaval



Está explicada a presença do ex-jogador e atual comentarista esportivo Roger Flores sozinho no camarote da Brahma no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial na Sapucaí, neste domingo (10).
Mulher dele, Deborah Secco está fora do Rio rodando o filme "Boa Sorte", de Carolina Jabor. Com roteiro de Jorge Furtado e uma produção da Conspiração Filmes, o longa-metragem conta a história de um jovem viciado em remédios que descobre o amor, vivido por SeccoJoão Pedro Zappa faz o rapaz.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Kaká desabafa após atuação: "se não desistiu é porque sabe que vale a pena"



O meia brasileiro Kaká não está entre os jogadores preferidos do técnico do Real Madrid, José Mourinho. Constantemente deixado de fora dos relacionados para os jogos da temporada, ele teve noite de sucesso neste sábado, no entanto: foi titular e jogou bem na vitória por 4 a 1 contra o Sevilla, pelo Campeonato Espanhol. Pela rede social Instagram, aproveitou para fazer desabafo.
Neste domingo, Kaká postou uma imagem em que está em campo pelo Real Madrid com a mensagem: “se você ainda não desistiu, é porque você sabe que vale a pena”. O jogador recebeu apoio de torcedores, que colocaram frases de apoio nos comentários da imagem.


Kaká recebeu apoio de internautas depois de postar mensagem no Instagram
Kaká recebeu apoio de internautas depois de postar mensagem no Instagram

Lesões e problemas físicos complicaram a sequência de Kaká no Real Madrid. Desde sua contratação, em 2009, ainda não conseguiu se firmar no elenco repleto de estrelas. Contra o Sevilla, teve boa atuação, permanecendo em campo por pouco mais de 60 minutos para se substituído, sob aplausos do público, por Pepe.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Hoje às 08h50 - Atualizada hoje às 08h51 Jornal: "ponho as duas mãos no fogo por Lula", diz Haddad. Nós já não pomos nenhuma pelo Haddad?



Fernando Haddad, prefeito eleito de São Paulo e próximo de tomar posse do cargo, afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira, que põe "as duas mãos no fogo" pelo também petista e ex-presidente Lula em relação ao episódio do mensalão - o empresário Marcos Valério (condenado pelo STF) mudou sua versão sobre o caso e declarou que o ex-presidente deu "ok" para as operações que originaram o escândalo. Haddad disse que tem por Lula um apreço "incomensurável", e que conhece o seu método de trabalho, sua dedicação e compromisso pelo País. Ainda sobre o mensalão, Haddad afirmou que o julgamento "estará imerso em controvérsia", uma vez que "houve uma mudança de jurisprudência radical para a condenação dos acusados".
O petista disse ainda que vê uma "onda conservadora impressionante" no Brasil, tendo havido, inclusive no exterior, uma "guinada à direita, ao conservadorismo". Haddad, que toma posse da prefeitura da maior cidade do País em menos de 48 horas, declarou que tem muita coisa para pensar, e que "na cadeira de prefeito, a coisa deslancha". O petista também descartou uma possível candidatura presidencial em 2018, destacando que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), deve disputar o cargo.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

PF faz busca e apreensão no escritório da Presidência em SP e na AGU



A Polícia Federal fez nesta sexta-feira (23) busca e apreensão no escritório da Presidência da República em São Paulo por conta da Operação Porto Seguro, com o fim de desarticular organização criminosa que se infiltrou em diversos órgãos federais para a obtenção de pareceres técnicos fraudulentos para beneficiar interesses privados.
Além do gabinete da Presidência em São Paulo, os policiais federais também estiveram na sede da AGU (Advocacia Geral da União) em Brasília.
A ação resultou na prisão de seis pessoas e no indiciamento de 18.

Folha apurou que a investigação no gabinete da Presidência da República em São Paulo não tem relação com nenhum esquema de corrupção envolvendo a própria Presidência, mas com a atuação de Rosemary Novoa de Noronha, chefe de gabinete na capital paulista. Ela é uma das indiciadas na operação.
Rosemary secretariava o então presidente Lula em viagens internacionais e foi responsável pela nomeação dos diretores Paulo Vieira (Agência Nacional de Águas) e Rubens Vieira (Agência Nacional de Aviação Civil).
Os dois e o empresário Marcelo Rodrigues Vieira, todos irmãos, estão entre os presos. Também foram presos temporariamente os advogados Marcos Antônio Negrão Martorelli e Lucas Henrique Batista, ambos em Santos, e Patricia Santos Maciel de Oliveira, em Brasília. Patrícia já foi posta em liberdade.
Segundo a Folha apurou, Rosemary foi indiciada pela PF após prestar depoimento em São Paulo pela manhã. A acusação contra ela seria de tráfico de influência. Rosemary teria indicado pessoas para empresas e, em troca, receberia presentes, como viagens, passagens aéreas e camarotes em carnavais.
A PF queria apreender computadores, mas Rosemary teria reagido energicamente e teria ameaçado comunicar à presidência da República. A PF, então, teria copiado arquivos.
Rosemary conheceu Lula nos anos 90, quando trabalhava com o então presidente nacional do PT, José Dirceu, a quem assessorou por 12 anos. Começou no governo federal em fevereiro de 2003, como assessora especial do gabinete regional. Passou a chefe da unidade em 2005.
AGU
A PF também realizou busca e apreensão no gabinete de José Weber Holanda Alves, braço direito do advogado geral da União Luís Inácio Adams, nesta sexta.
A operação alcançou também outros dois servidores da AGU que estariam cedidos a outros órgãos.
Adams esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff hoje, no Palácio do Planalto, em reunião não divulgada pela agenda presidencial. As assessorias de ambos não informam o motivo nem o teor da reunião.
DELAÇÃO
De acordo com o superintendente regional da PF de São Paulo, Roberto Troncon Filho, seis pessoas foram presas e 18 foram indiciadas por conta da operação Porto Seguro. Foi decretado ainda o bloqueio de contas bancárias de empresas envolvidas no esquema.
Para a PF, há comprovação da participação de servidores corrompidos da ANA, Anac, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antac), AGU, Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Educação e Cultura (MEC).
A investigação começou após um servidor do TCU ter procurado a polícia para confessar que havia sido cooptado por criminosos interessados em comprar um parecer técnico. A recompensa seria o pagamento de R$ 300 mil. Ele chegou a elaborar o documento e receber a primeira parcela, de R$ 100 mil, mas se arrependeu posteriormente.
Segundo o delegado, as investigações indicaram que não se tratava de um caso isolado. "Acabou se constatando a existência de um grupo que contava com dois de seus integrantes como servidores de agências reguladoras. O grupo prestava serviços para empresários que tinham interesse em ações como a agilização de processos e até mesmo a elaboração de pareceres técnicos, sob medida, comprados para favorecer interesses privados", disse Troncon.
De acordo com o superintendente, os irmãos Vieira tinham a função de contatar outros servidores de órgãos públicos federais. Os demais membros da quadrilha se encarregavam do contato com os grupos empresariais ou pessoas físicas interessadas em vantagens ilegais na administração pública federal.
A conclusão da investigação, que contou com 180 policiais, deve ocorrer em até 60 dias. Os investigados responderão, de acordo com suas ações, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica e falsificação de documento particular, cujas penas podem ir de dois a 12 anos de prisão.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Justiça Arquiva ação de improbilidade administrativa ao ex: Presidende Luiz Inácio "LULA" da Siva

Esse e o Nosso Brasil??????????
Procuradoria no DF acusava ex-presidente e ex-ministro da Previdência de promoção pessoal e favorecimento a banco
Para juiz, houve erro; Lula só poderia ter sido processado durante o mandato, por crime de responsabilidade

A Justiça do Distrito Federal livrou ontem o ex-presidente Lula e o ex-ministro da Previdência Amir Lando de uma ação de improbidade administrativa que pedia a devolução de R$ 9,5 milhões para os cofres públicos.
O juiz Paulo Cesar Lopes, da 13ª Vara da Justiça Federal do DF, extinguiu a ação proposta pelo Ministério Público Federal em 2011 por entender que houve erro técnico.
Segundo o magistrado, o Ministério Público somente poderia ter processado Lula durante o mandato -e por meio de outra ação, a de crime de responsabilidade.
O juiz diz que o Ministério Público Federal poderia ter usado ações civis comuns para ressarcimento dos danos, mas não a de improbidade administrativa, que pode acarretar na suspensão dos direitos políticos.
A Procuradoria da República no DF acusava Lula e o ex-ministro de uso da máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o banco BMG, envolvido no esquema do mensalão, pelo envio de 10,6 milhões de cartas a segurados do INSS de outubro a dezembro de 2004.
Segundo a Procuradoria, as cartas assinadas por Lula e Lando informavam sobre empréstimos consignados com taxas de juros reduzidas.
À época, o BMG era o único banco privado que oferecia esse empréstimo, segundo a acusação.
O BMG vendeu em 2004 parte da carteira de crédito consignado à Caixa Econômica Federal por R$ 1 bilhão.
No caso do mensalão, o BMG foi acusado de abastecer o esquema de compra de votos de parlamentares com mais de R$ 30 milhões.
A Procuradoria-Geral da República, responsável pelo processo do mensalão, preferiu desmembrar as acusações sobre a atuação do BMG no escândalo, e a parte relativa à instituição foi para a Justiça Federal de Minas Gerais.
Lula não foi encontrado para comentar a decisão. Lando afirmou que "não havia nenhum indício de ato ilícito ou proveito pessoal nas cartas". O Ministério Público não se manifestou até a conclusão desta edição.

Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

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