quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Vou dar um tempo; Motivo Saúde debilitada





Vou dar um tempo em minhas postagem no blogspot e Facebook e comunidades,
Por estar com os nervos a flor da pele e me sentindo mal . Mas se Deus quiser eu melhorarei,
Mas vida e assim as pessoas de ver na rua um pouco sorridente e nem sabe o drama que passo.
E nem são obrigadas a notar até porque eu não gosto de piedade e nem me achar coitadinho. Realmente eu preciso e de apoio. Espiritual e mental para poder superar a doença que me aflige. Muitos acham que o dinheiro é tudo, mas com certeza ajuda para poderes tratar de mal .Por tudo isso vou dar um tempo
 na internet. Se é grave ou não só o medico pode me responder. Abraços a todos. e fiquem com Deus.

                João Pé na Bola

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

A verdadeira liberdade de expressão.


Os grandes jornais e revistas brasileiros – “grandes” no sentido do quase monopólio que imprimem ao processo de informação entre nós – andam agitados, repercutindo as críticas da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que, com a desculpa fácil da liberdade de expressão, na realidade busca opor-se a qualquer controle dos meios de informação, esquecendo convenientemente, na sua linha argumentativa, que os marcos regulatórios nesse campo existem na maioria dos países do chamado mundo desenvolvido. Em princípio, é inatacável a tese de que um país livre exige uma imprensa livre. Mas a imprensa só pode ser digna de ostentar esse rótulo se os seus donos propiciarem a verdadeira liberdade de informar, se estimularem o trânsito de todas as ideias, se realmente instituírem o contraditório como princípio maior das suas atividades de órgão formador da opinião pública. Mas...Será que é isso mesmo que acontece na grande mídia nacional? Estarão os brasileiros tendo acesso igualitário a todos os ângulos dos fatos noticiados? A mais insignificante das amebas, se tivesse um dom mínimo de raciocínio, perceberia que a mídia hegemônica, no Brasil, praticamente fala sozinha, e assume de modo tão conveniente quanto oportunista, a postura de um verdadeiro partido político de oposição. Não por acaso, ganhou em muitos sites da internet a sugestiva sigla de PIG (Partido da Imprensa Golpista). Não é um apelido destituído de razão ou fruto, como se quer fazer crer, do sectarismo de esquerdistas, petistas, lulistas, comunistas e outros rótulos usados para desqualificar os que criticam esse panorama pouco ou nada democrático por onde circula a informação. Que o brasileiro desconhece, por exemplo, nas Organizações Globo, a flagrante e permanente disposição de desqualificar os últimos Governos, para inviabilizar os projetos de alcance popular que contrariam os interesses elitistas? Basta acompanhar as pautas de seus jornais, emissoras de rádio e TV, para perceber a eleição constante, monocórdia, de temas destinados a desestabilizar o Governo atual. Tenho tentado mostrar que esse tipo de “informação” resvala em sérios problemas de ética, quando se utiliza, inclusive, de artifícios de linguagem que escondem o que interessa esconder e dão o destaque àquilo que pretendem, invariavelmente contrário ao Governo. Se há um problema nos aeroportos, é culpa das agências governamentais de fiscalização. Mas quando agências intervêm, por exemplo, nos planos de saúde e nas empresas de telecomunicações particulares que desrespeitam o cidadão, surge o espectro do “intervencionismo do estado”. Se há desligamentos de 30 minutos em um determinado sistema elétrico, isso é logo batizado de “apagão”, em uma analogia desonesta com a situação de racionamento e coisas do gênero que, no governo FHC, os brasileiros vivenciaram meses a fio. A propalada corrupção no meio do PT é intencionalmente tratada como uma “corrupção maior”, como se pudesse haver uma hierarquia de malfeitos, relegando-se a segundo plano aqueles processos que atingem a oposição. Se assim é, se temos no País uma grande imprensa de uma nota só, emitida 24 horas por dia pelos globos, folhas, vejas e estadões da vida, é claro que a informação é manipulada, é óbvio que o cidadão comum não é convenientemente esclarecido, é evidente que se destaca o que satisfaz aos interesses políticos, econômicos e sociais (ideológicos, em última análise) desses órgãos midiáticos e dos setores que eles representam. A mídia tem, sim, uma função social, que é a de ajudar na construção da formação dos cidadãos. E a sociedade tem o direito de analisar seus conteúdos, suas intenções. É inconcebível esse poder manipulador que, entre nós, assume um caráter monopolista, travestido de preocupação democrática. Pobre democracia essa, se tiver que ser defendida pelos “filhotes da ditadura” a que o Brizola se referia sempre... Penso que a sociedade organizada pode e deve reivindicar a criação efetiva de mecanismos sociais de controle – não necessariamente governamentais, mas representando a cidadania nacional, com seu amplo espectro dos valores e interesses – que garantam a integridade da notícia, a verdadeira liberdade de expressão, com observância absoluta do contraditório, e punição por irresponsabilidades editoriais. E também acho no mínimo imoral que o dinheiro dos contribuintes seja aplicado por órgãos públicos nas chamadas verbas publicitárias que alimentam essa imprensa oportunista. Aliás, no caso do Governo atual, lembrando novamente Brizola, essa situação parece uma história em que as galinhas, em nome sei lá de quê, oferecem seus filhotes como alimento permanente das raposas inimigas.

                                          Pé na bola

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Natal deveria ser 365 dias do ano. Matéria deste blogueiro




Quando chega esta época as pessoas refletem mais, coisa que deveríamos fazer acontecer no cotidiano, porque o povo é carente destes afetos e nós seres humanos só nos lembramos quando somos estimulados a prestar e oferecer apoio aos menos favorecidos nesta época do ano, como visitar doentes nos hospitais, doar sangue, ajudar crianças deficientes, oferecer refeições aos necessitados, se nós do povo tivéssemos o apoio do governo federal, estadual e municipal para termos mais voluntários facilitaria o recrutamento e fazer uma campanha de “doação de tempo” para os projetos específicos, certamente os grupos representativos de organizações voluntárias. As pessoas se educariam com estas organizações e teríamos um país mais justo e com chances iguais para os menos favorecidos, pois os mesmos com informações em diversas áreas a qual os voluntariados poderiam atuar com atividades no meio ambiental, atuações educativas, cultural, informática, oferecer apresentações de palestras, concertos musicais, promover exposições em bibliotecas, universidades, etc.

Isto é um exemplo claro que para tudo isso teríamos que vencer vários obstáculos governamentais e o povo não precisaria de tantas campanhas, sem surtir efeito nenhum para a população, como Fome Zero, Cartão Saúde, Cartão Cidadão, Bolsa Escola e vários outros, mais perece uma paranóia, isto não interessa aos nossos comandantes, povo instruído não precisa muito de ajuda, ao qual eles estão acostumados, pois gostam mesmo é de trazer aqueles que foram desfavorecidos na vida por circunstância do meio em que vivem no “cabresto”, como os governantes, coronéis e políticos inescrupulosos, gostam de fazer não interessando-se que o povo tenha uma cultura e que possa seguir seu instinto e ter a oportunidade de vencer na vida não tanto com bens materiais, mas com um grau de maior informação e intelectual para poder discutir de igual projeto ao qual vai favorecer a uma maior camada popular.



PÉ NA BOLA.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Tédio e uma coisa. Depressão é bem pior não confunda os diagnósticos. Só que o Depressivo não Parte para a bebidas e sim para os Tarjas Preto e outros que lhes melhoram um pouco, trazem muitos outros problemas, não liga para nada o mundo dele é Preto$Branco nada tem valor?



Gostaria muito de esar postando Matéria diariamente , Mas infelizmente estou sem Computador. Posto quando tenho tempo de ir a uma lan-house.
A revista Super Interessante trouxe um estudo sobre o tédio, onde descobrimos que ele é mais sério do que a gente imaginava. De acordo com pesquisadores ingleses, esse tédio todo pode estar, de fato, te roubando alguns anos.
A explicação ??
Quando as pessoas ficam entediadas, acabam optando por hábitos nada saudáveis, como o cigarro e a bebida – coisas que convenhamos, não são nada saudáveis.
E aqui vai um alerta, quem vive em altos níveis de tédio tem chances dobradas de terem problemas cardíacos ou morrerem de derrame.

Xô tédio! Não é Tédio e sim Depressão não confundo os diagnósticos.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Liberdade e Cidadania

O caráter regional das eleições de 1989 mostra a ausência de lideranças com peso nacional. Tratava-se da primeira eleição presidencial do período em um sistema partidário em que já havia ocorrido duas eleições consecutivas para governador. Assim, os principais partidos tiveram forte apoio nos Estados de origem de seus candidatos, mas não conseguiram penetrar eleitoralmente nas diversas unidades da federação. A exceção fica por conta de PT e PRN, que tiveram sua votação distribuída de forma homogênea pelos Estados _IDRC de 0.30 e 0.25, respectivamente. A candidatura pedetista, a despeito de ter uma votação semelhante à candidatura petista, concentrou seus votos em apenas duas unidades da federação. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul responderam por 63,7% da votação total do partido. Como se trata de dois colégios eleitorais importantes, essa regionalização do voto não se traduziu em péssimo desempenho no total. O desafio pedetista para as eleições seguintes era o de minimizar a dependência desses Estados no total de sua votação. O mesmo raciocínio vale para a candidatura do PDS. A candidatura Maluf teve um desempenho fortemente regionalizado. Somente São Paulo foi responsável por 65% dos votos totais do partido. Estávamos diante de uma candidatura de caráter regional, era necessário construir politicamente a candidatura em âmbito nacional. Em relação ao PDT, a diferença é a base política da candidatura. Está claro que uma candidatura tão fortemente dependente de um único Estado, por mais importante que ele seja, enfrentaria sérias dificuldades para mobilizar apoio em novas disputas presidenciais. PSDB e PMDB, embora em menor grau, mostraram padrão concentrado da votação. No caso tucano, São Paulo e Minas Gerais representaram 59% do total de votos de Covas, ao passo que a candidatura Ulysses Guimarães obteve 44,5% dos votos em três Estados: Bahia, São Paulo e Minas Gerais. Nota-se que PSDB e PMDB não apenas disputavam a hegemonia no interior do mesmo bloco ideológico como também tinham sua força eleitoral concentrada nos mesmos Estados. O recado das urnas em 1989 foi evidente. Os dois partidos que chegaram ao segundo turno tiveram votação nacionalmente distribuída. As eleições de 1994 seriam as primeiras eleições presidenciais simultâneas às demais competições em nível estadual. As coligações eleitorais e a fragmentação eleitoral. Tendo em vista, os dilemas do custo de entrada que descrevi na seção anterior e a necessidade de nacionalizar as candidaturas, vejamos qual é o dilema o problema substantivo a ser analisado. Tabela 1 Tamanho das forças partidárias e fragmentação das eleições presidenciais Fonte: www.tse.gov.br e banco de dados eleitorais Iuperj A tabela acima sintetiza os resultados das eleições presidenciais. Grosso modo, o mercado presidencial é caracterizado pela estabilidade das identidades partidárias, no que se refere às duas primeiras posições, e pela alternância dos partidos que buscam adentrar na competição nacional. No tocante ao peso dos partidos, a concentração dos votos nos dois primeiros colocados vem paulatinamente se reforçando, ainda que tenha um leve declínio nas eleições de 2002, mas que foi prontamente reforçado nas últimas eleições analisadas, atingindo o patamar de 91% dos votos válidos em somente dois partidos. A alternância na identidade das “terceiras forças” significa que as tentativas de entrada e ocupação de espaços no mercado eleitoral nacional são efêmeras, isto é, não resistem ao tempo. Não há uma terceira força consolidada que desafie os principais contendores a cada eleição. Há diferentes terceiras forças buscando entrar no plano nacional. Partidos batem à “porta” das eleições presidenciais, uma vez que não as conseguem abrir, retiram-se da disputa e “passam a vez” para tentativas de entrada de agremiações distintas, evidenciando quão custoso é o lançamento de candidaturas próprias para o pleito presidencial. O preço da derrota é amargo o suficiente para que os derrotados optem por ficar de fora das disputas seguintes. Do ponto de vista substantivo, os momentos eleitorais relevantes para o entendimento da dinâmica presidencial se encontram na transição entre a primeira e segunda eleição e as eleições de 2002. O primeiro momento responde pela criação da clivagem básica, PSDB versus PT, que dominará as corridas presidenciais seguintes. Essa eleição marca o enfraquecimento significativo da terceira força, afastada, para todos os efeitos, da disputa efetiva pela presidência. A eleição de 2002 é marcada pelo aumento da força da terceira força a ponto de reverter a tendência de concentração em torno dos dois partidos. Dessa forma, a concentração de votos em torno do PT e PSDB pode depender, para usar a nomenclatura proposta por Cox (2005), mais da coordenação pré-eleitoral do que da mobilização de eleitores. A análise das candidaturas lançadas e das coligações montadas sugere, como passo a mostrar, que este é o caso. Uma primeira corrente de interpretação do significado das eleições presidenciais de 1989 para a consolidação do sistema partidário interpretou essa fragmentação como sinônimo de debilidade das organizações partidárias e da instabilidade do sistema partidário brasileiro, que passava, à época, por um processo de evolução de um sistema bipartidário rumo à fragmentação da competição política (Lima Junior, 1993, p.28). As eleições presidenciais de 1989 foram marcadas, de fato, por um processo quase nulo de coordenação eleitoral entre as elites políticas. Tratava-se das primeiras eleições presidenciais do período, o estoque de informação dos atores políticos era quase nulo. Dessa forma, as principais lideranças partidárias, bem como políticos de legenda de pouca expressão eleitoral, dispuseram-se a testar seu capital político. Vinte e uma candidaturas foram lançadas naquele pleito presidencial. Essa convergência para um número de partidos efetivos de 5,69 se deve exclusivamente à distribuição de preferências do eleitorado. A coordenação entre as elites não ocorreu nas eleições inaugurais. A excepcionalidade das eleições iniciais é esperada pela literatura da coordenação eleitoral. O argumento é que eleições iniciais apresentam um elevado nível de fragmentação partidária devido ao baixo nível de informação, seja por parte dos eleitores, seja por parte das elites políticas. De fato, as eleições presidenciais de 1989 pareciam estar descoladas das disputas anteriores. O exemplo mais patente da especificidade da disputa presidencial é o PMDB. Nas eleições para governador em 86, o partido simplesmente saiu vencedor em 95% dos Estados. Seu desempenho nas eleições presidenciais foi infinitamente inferior, visto que o partido alcançou a irrisória marca dos 5% dos votos. Os dois partidos que colocaram seus candidatos no segundo turno da competição presidencial não elegeram nenhum candidato nas eleições para governador. O cenário da disputa presidencial sofreu no pleito posterior uma guinada rumo à coordenação eleitoral. O número de candidaturas apresentadas em 1994 foi 40% em relação a oferta partidária no pleito inicial. Se tomarmos os números efetivos de candidaturas, veremos que o salto foi ainda mais significativo. O número efetivo de partidos nas eleições de 1994 está dentro do esperado pelo limite imposto pela regra M +1. Na verdade, trata-se de um número inferior ao que esperaríamos encontrar em uma eleição de dois turnos, visto que a magnitude em primeiro turno é de duas vagas para o segundo turno. O número efetivo de partidos nas eleições de 1994 foi de 2.65. As eleições de 1998, 2002 e 2006 mantiveram o mesmo padrão, o que demonstra que o “sistema partidário presidencial” ganhou estabilidade ao reproduzir-se no tempo. É interessante notar que esse padrão de competição presidencial se repete se desagregarmos os resultados pelos Estados. Tabela 2 Competidores nas eleições presidenciais por ano; partidos selecionados 1989-2006 Fonte: elaboração própria Nas eleições de 1989, como mostra a tabela 3.1, oito entre os nove partidos considerados relevantes lançaram candidatos para presidente, ao passo que esse número se reduziu para apenas três partidos. Isso significa dizer que no universo dos partidos relevantes no sistema político brasileiro, de fato, há coordenação nas estratégias de entrada. Se há alguma “falha” na coordenação, ela se encontra nos chamados micropartidos . A identidade dos partidos mostra que, em um primeiro momento, o processo de coordenação eleitoral ocorreu de forma mais definida à direita do espectro ideológico . Nas eleições iniciais, marcadas pela pulverização e pela fragmentação, apenas o PSB não lançou candidato a presidente. Os principais atores políticos, independentemente da posição no espectro ideológico, resolveram testar sua força. Na eleição seguinte, três partidos da centro-direita abandonaram a disputa (PTB, PL e PFL) e não mais voltaram a lançar candidatos ao Executivo federal. Esses partidos abandonaram o mercado. Apenas os partidos pequenos de direita, Prona e PRN, mantiveram-se no mercado eleitoral. As eleições de 1994 ainda assistiram à bipolarização no campo da esquerda entre PT e PDT. O PSB não lançou candidato, preferindo participar da disputa nacional coligado com o PT, assim como fazem todas as demais forças de esquerda, e novamente se manteve fora na disputa. No centro do espectro ideológico, a disputa entre PSDB e PMDB se manteve nas eleições de 1994. As eleições de 1998 reforçam ainda mais esse movimento de coordenação dos principais partidos que compõem o sistema partidário brasileiro. PMDB, PP e PDT deixam de participar diretamente da competição presidencial e aparecem como parceiros dos partidos centrais no pleito nacional. Isso significa que PSDB, ao centro, e PT, à esquerda, consolidaram-se como os polos aglutinadores da disputa presidencial. A eleição marca a entrada do PPS no mercado presidencial no vácuo da desistência do PDT. O partido concorria para ser alternativa à polarização PT/PSDB por meio da candidatura capitaneada por Ciro Gomes, que havia deixado o PSDB. As eleições de 2002 apontam uma reversão da concentração de candidaturas, que expressam os dilemas mais acentuados da coordenação da entrada dos partidos nas eleições presidenciais. A centro-esquerda do espectro político brasileiro lançou três candidaturas. O PT concorreu com dois de seus antigos aliados nesse mercado. O PPS (pela segunda vez) e o PSB – que arriscou pela primeira vez uma candidatura presidencial– saíram da órbita petista rumo à candidatura própria. O PSDB, por sua vez, monopolizou as candidaturas relevantes na centro-direita. Vale notar que a posição do PPS no espectro ideológico não é óbvia. No que diz respeito ao pólo encabeçado pelos tucanos, a perda central foi o PFL. O partido foi responsável em parte pelo sucesso dos tucanos no Nordeste. A união entre os dois partidos é o exemplo mais acabado dos ganhos da coordenação eleitoral. No último pleito analisado, novamente a esquerda teve dificuldades de coordenar a entrada dos partidos. PSB e PPS não lançaram candidatos. Contudo, PDT e PSOL disputaram com o partido essa hegemonia. No que diz respeito ao campo da centro-direita, o PSDB continuou sem adversários relevantes. Iniciamos a seção demonstrando a estabilidade das duas maiores forças no mercado presidencial e a instabilidade da legenda das terceiras forças. À primeira vista, esse cenário poderia expressar um eleitorado cativo por parte de PSDB e PT e uma parcela do eleitorado flutuante. A simples leitura da tabela 3.1 desautoriza essa interpretação. A instabilidade da identidade das terceiras forças se deve a mudanças nas estratégias por parte das elites partidárias. Vimos que as tentativas de penetração no mercado eleitoral são erráticas e não mantêm estabilidade no tempo e, dessa forma, alteram a oferta disponível para o eleitor. Imaginemos um eleitor hipotético simpatizante do PDT. Ele necessariamente irá buscar alguma alternativa eleitoral, visto que seu partido não se mantém na disputa ao longo do tempo. Ou bem ele aceita a candidatura coligada com o PT ou ele necessariamente irá buscar outra alternativa mais próxima da sua preferência sincera. O mesmo raciocínio é válido para o eleitor que optou pelo PPR nas eleições de 1994 e que não teve a opção de manter sua escolha no pleito seguinte, uma vez que o partido decidiu apoiar a candidatura tucana para o Executivo nacional. Não por acaso, as eleições de 1989 e 2002 foram as mais fragmentadas no período. Nesses dois momentos, o número de candidaturas dos principais partidos foram os mais elevados. Uma vez que há falhas na coordenação pré-eleitoral, há um aumento das ofertas para o eleitorado, o que mostra que os partidos não constroem base de apoio fiel. Nas eleições de 1989 houve uma explosão de candidaturas e nenhuma coordenação eleitoral. Nas eleições de 2002, houve uma ruptura da coligação petista com a saída do PSB e do PDT no campo esquerdista, enquanto o PSDB perdeu o apoio do PPB e do PFL. Considerações Finais O texto procurou demonstrar que o sistema partidário eleitoral brasileiro é marcado por suas dinâmicas distintas. A fragmentação seria um traço típico das eleições legislativas. As eleições presidencias, por sua vez, são marcadas por uma forte tendência centrípeta. O artigo trouxe uma explicação institucional centrada no efeito redutor decorrente da baixa magnitude distrital nas eleições partidárias. Este efeito redutor gerou dois pólos no interior do sistema político brasileiro. A dinâmica da corrida presidencial responde em parte pelo resultado do processo de coordenação eleitoral das elites partidárias. Quando a coordenação eleitoral é mais eficiente, isto é, as elites conseguem restringir o grau de opção dos eleitores, a disputa é fragmentada. As eleições de 1989, na qual os partidos não conseguiram construir alianças eleitorais que permitissem a nacionalização das candidaturas, o resultado foi elevada fragmentação. Outro exemplo foi a eleição de 2002, quando PT e PSDB não conseguiriam coordenar os partidos historicamente aliados. No campo encabeçado pelo PT, o PSB resolveu arriscar a disputa sozinho e não obteve sucesso. Os tucanos falharam na entrada estratégica ao perderem o apoio do, então PFL, parceiro que levou a hegemonia da política nacional durante oito anos. Isto significa que os partidos se adaptam aos incentivos institucionais. A força dos partidos não decorre da sua penetração na sociedade, mas em parte na sua capacidade de mobilizar apoio político e restringir escolhas dos eleitores. A disputa presidencial no Brasil, então, consegue preencher os requisitos do sistema democrático de criar uma ampla base de apoio para o chefe do Executivo. As chances de ganhar uma eleição sem recorrer às coligações eleitorais é mínima. Isto força o compromisso entre as legendas partidárias e torna a disputa para o eleitor mais inteligível. Estes resultados não podem ser considerados inexoráveis; trata-se de um equilíbrio provisório. Os partidos fazem o cálculo, tendo em vista o curto prazo. Mas não há dúvida de que existe uma dependência da trajetória que torna o sistema atual resiliente.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Momento Político. Matéria deste blogueiro.




Só ele Pode nos salvar
porque o SER hunano virou irracional
e não respeita , mais as coisas, onde a Lei devia
prevalecer Tantos para os ricos como paras os pobres? mas infelizmente não está acontecendo. acorda Brasil?
acho eu que somos civilizados, Mas o que está se vendo e ouvindo não e nada disso por isso todo cuidado
e pouco.



Todo cuidado é pouco, pois estamos caminhando sem direção, não devemos caminhar num retrocesso extenuante, onde muitos querem tirar proveito usando de artifícios perigosos, atirando para qualquer lado sem qualquer ressentimento contra algum colaborador de governos passados.

Sempre que existir algo no ar devemos averiguar e não ficar dizendo em emissoras de rádio, fulano quer isso, fulano quer aquilo; as pessoas que já se beneficiaram da política usam procedimentos para difamar os outros, isto é, uma autodefesa, pois já não tem mais a confiança nem de seu Partido que usa como escudo e nem do povo.
Infelizmente isso é uma tendência natural das pessoas, quando sua credibilidade é posta em dúbia por perderem suas vantagens alcançadas por ocasião, por pertencerem a uma sigla, tomam atitudes que para eles até então eram corretas, mas quando as perdem jogam sua ira para desestabilizar em esclarecer o porquê, e começam a largar inverdades no ar.
Nós que fazemos parte da camada de uma sociedade ociosa por melhores dias para nossa São José do Norte, devemos ficar atentos a esse tipo de pessoas, a qual se importa apenas com privilégios sem dar a mínima para as pessoas e suas siglas partidárias semeando discórdia para vingar algo de errado que cometeram contra alguém, espalham boatos sem qualquer procedência, mas é melhor para eles evitar o desenvolvimento, já que eles querem o Poder e uns já estiveram no Poder não foram capazes.
Cuidado! A sociedade está de olho naqueles que constantemente mudam de caráter, prometendo obras  e não cumprem, e se quer cuidam dos bens existentes, quando só o que sabem é viajar e cobrar impostos da sociedade.




Pé na Bola.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Será que tudo que está acontecendo hoje no País é culpa dos Militares? Matéria deste blogueiro.

Foram mais de 20 anos sob um regime denominado de Ditadura, onde os militares tomaram o poder para impedir que alienados tomassem conta do País implantando um regime comunista. Durante anos os militares não propagaram o que realmente acontecia no Brasil, ficando os jovens expostos a mentiras que eram jogadas no ar sobre atitudes aplicadas contra as investidas dos que faziam resistência ao regime em vigor. Lembro da minha infância e adolescência os comentários depreciativos e a brandura do socialismo, ocultando os assassinatos e roubos constantemente praticados pelos simpáticos ao regime oprimido. É certo que na época não havia a grande rede de comunicação hoje existente, mas, é certo que faltou a propaganda governamental para expor a verdade sobre estes que hoje (des) governam o Brasil, tornando-o antro de corrupção mundialmente conhecido. Nas escolas públicas onde estudei aprendi a valorizar os símbolos da Pátria, mas em contrapartida, me ocultaram sobre o perigo iminente que nos rondava, nova investida de bandidos para retomar o poder. Hoje, com os “repatriados” no poder, vemos estupefatos do que são capazes, minar as verbas em beneficio de suas causas particulares, a dominação de mentes espoliadas de raciocínio lógico. Propaganda de uma “COMISSÃO” da verdade que investiga um só lado, ignorando as atrocidades do outro, mesmo as praticadas contra seus aliados que por qualquer motivo resolvessem abandonar a causa. Investigar o que? Tá tudo ANISTIADO! É PASSADO! Recentemente vimos jovens agredirem verbalmente e cuspindo no rosto de idosos em reunião no Clube Militar. Uma ofensa ao Estatuto do Idoso que independente de sua ideologia, exige respeito para com estas pessoas. De longe, como que passeando por ai, uma figura polemica a tudo assistia ou arquitetava. Tarso genro, Dirceu, Luiz Inácio entre tantos como os tucanos e outros partidos que compartilham desta mesma ideia de surrupiarem o nosso Pais subdesenvolvido. Vcs acreditam que eles não estavam lá para poder botar fogo no antigo regime.
Tarso Genro não estava ali por acaso. O falecido Roberto Marinho e outros membros de pessoas que hoje se dizem contra a Ditadura e queriam a democracia. ao qual nosso brasil tupiniquim não estava preparado. Todos viram o que aconteceu levaram nosso País a miséria e enriqueceram os seus companheiros.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Aprendendo a desaprender com algumas pessoas. infelizmente de minha familía? Matéria deste blogueiro










Vivendo e aprendendo. Ao longo de minha vida, sempre fui querido por os meus pais adotivo ou seja meus avós. Pois vivi anos e anos com os ensinamentos deles principalmente de meu Avô. Dizendo como comportar diante do mundo, com dignidade, com honra e ser justo com as pessoas, Obvio que vamos arquivando na memória, hábitos nossas crenças que são limitadoras ou incentivadoras de prosperidade? Como nos alimentamos? E nossa saúde sendo bem guidada?
Como devemos nos relacionar-se? Amor ou poder que nos impulsiona? importando-se com o sofrimento alheio e fazermos algo para minorá-los?
Vivemos hoje com pessoas que gostam de diminuir sua capacidade, de omitir sobre mim do que sou e não o eles pensam. Mentindo para usufruir de bens e minalô. Graça ao meu bom Deus sei discernir o bem do mal. que muito que acham ser a atenção e o centro da pureza. Mas com toda a certeza o pior medo e o do desconhecido e de pessoas que viveram e conviveram comigo. Obvio que sei que muita gente não gosta das matéria que faço inclusive minha "família". Caros amigos e leitores que gostam do que eu escrevo. E porque aprendi que apesar de religião, Credos etc...... que em primeiro lugar está a família para depois as picuinhas de gente que fala e depois da uma de santo. Coisa que sei que não o é. Por tudo isso prefiro a paz de espirito do que gente que só olha para o seu próprio umbigo. Se esquecem do passado com tanta facilidade que parecem sem memória. Mas a vida segue devo perder o medo e seguir minha vida. Deus os perdoe? indiferença não me assusta mais. Viva a vida e esqueça a ingratidão de pessoas que conviveram e viveram  comigo.
  

                                                  Autor Pé na bola

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Esta não é caneta que fere, esta e a que beneficia só os times de São Paulo e Rio de Janeiro , como no caso de Zé Roberto ex do Grêmio que pegou quatro jogos e do inter em 2005.Que num canetaço mesmo o Presidente do Clube do Corinthians confessando que comprou os Arbitros meu caro Toquinho. Matéria deste blogueiro.


É flagrante a manipulação de todos os campeonatos por parte de um veiculo de mídia que não possui qualquer 

seriedade e etica, alem de comportar-se de forma parcial em julgar antecipadamente , sobre assuntos esportivos , 

que não afetem o clube que hoje e sempre foram beneficiado, por manobras politicas, inclusive expostas sem a 

mínima 

vergonha, em edificar um verdadeiro monumento corrupto, em plena zona abandonada, ao leste da cidade, 

rotulando-se um ``estadio de futebol´´, como polo de desenvolvimento social, que na verdade é um polo de subtração 

do dinheiro publico , sem que nada seja feito, avaliando- se esta população que reside em condições precarias, como 

idiotas, mas para os sempre politicos profissionais, o futebol, é principalmente o clube da zona leste , os valores são 

outros, beneficiando meia duzia de espertalhões que mantem , iludidos, a milhões sem terem uma punição exemplar! 

sempre para os outros. por exemplo o penalidade dada ao corínthians  contra o Coritiba uma vergonha, mas muito 

comentarista desta mídia e CBF que  nada faz por interesse de vender o seu  produto chamado "FUTEBOL" 

Pois terram um título de Campeão Mundial ao Corinthians sem o mesmo sem ter um título internacional ou 


seja pelo menos a Libertadores. Brincadeira, agora sim conseguiram, o mesmo de 


sempreeeeeeeeeeeeeeeee. depois o Palmeiras tbm e o Fluminense que ganharam um torneio em 1953.  
                                                                 

                                                                Pé na bola

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Chega de Sonhar................................................Matéria deste Blogueiro.

Não sou saudosista, mas que orgulho sentíamos de nossa “Mui Heróica Vila” e de ser nortenses em uma época nem tão distante, quando tínhamos uma integração com o Interior do Município. Parece-me que naquele tempo, São José do Norte fazia parte de um maior prestigio junto ao Estado e quiçá do País.
Éramos a capital mundial da Cebola Falando parece mentira, mas nossa São José tinha quatro fábricas de pescado, Progasa, Bancos Privados e outras benéfices, pois não existia esse êxodo rural que hoje estamos enfrentando, porque já naquele tempo nós recebíamos uma maior atenção de nossos governantes.
Hoje o que assistimos é o descuido de nossos governantes e a falta de incentivo para manter o Agricultor no campo. Há falta de iniciação, inspiração e força política para que aqui venham instalar-se Empresas de pequenos portes e grandes Industrias já que temos potencial para isso, mas notamos claramente que os nossos políticos não conseguem e nem se interessam em resolver pequenas coisas, como por, exemplo dar incentivo ao Esporte amador e a cultura e iludirem aos Munícipes, e a eles mesmos com obras faraônicas.
Se analisarmos aqui não temos um Prédio para instalar-se a Prefeitura Municipal, um saneamento básico com calçamento digno para nossa Comunidade. Não possuímos um atendimento satisfatório de âmbito Governamental, como SUS, e outros necessariamente possíveis, mas felizmente vemos pessoas se esforçando e se direcionando com cuidados para que nós não venhamos perder o bom atendimento do CAPS, APAE, CASA LAR e outras que ainda conseguem sobreviver, mas ainda não sei por quanto tempo.
Senhores Governantes ponham os pés no chão, São José do Norte precisa de realizações possíveis é vocês serem menos politiqueiros e pensarem mais em um todo e viverem a realidade.
Pé na bola.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

DEPRESSÃO: O mau de uma Vida. Matéria deste Blogueiro e sua história de vida























Minha vida nunca foi tão fácil como parecia transparecer para os outros, pois nos primeiros meses de minha vida, meus pais me entregaram aos meus avós para criar-me. Segundo pessoas de minha família passei por problemas de saúde, já com três meses sofri na época um mal súbito que os doutores não conseguiam detectar e até hoje guardo comigo uma foto ao qual estou junto com um anjinho da guarda. Segundo eles neste tempo era um procedimento para quem estava desenganado pela medicina, obviamente sobrevivi senão não estaria contando esta história.
Meus avós maternos para mim não podiam ser melhor já que meus avós paternos não os conheci minha família possuía uma união que até os dias de hoje não consigo esquecer as festa de natal meu avós distribuíam muitos presentes para as pessoas mais necessitadas e nós, finais de ano agrupavam toda família para as comemorações e nos aniversários de meu avó convidava toda a comunidade para festejar na praia do oceano (hoje praia do mar grosso) isto tudo me trazia muita paz de espírito por vê ele ser tão querido pela suas ações como cidadão, Comigo principalmente ele era extremamente cuidadoso e carinhoso até demais pois não deixava me faltar nada, inclusive financeiramente até porque quando adolescente tinha já problemas de saúde, ele sempre dizendo para minha avó materna cuida bem deste guri porque ele é doente e isto foi entrando em meu subconsciente como uma preocupação que realmente eu tinha algo em meu ser doentio talvez isto me torna-se uma pessoa diferente de outros adolescentes de minha época, infelizmente em mil novecentos e setenta e oito ele se foi e juntamente com ele estas recordações que eu tinha como família Hoje consigo analisar alguns pontos de minha infância meu avô super protetor comigo não me deixando Fazer muitas coisas que eu gostaria de fazer, até porque tinha uma condição financeira muito boa para os patrões da época, minha convivência sempre com pessoas maiores de idade meus irmãos eram meus tios e tias, pois daí em diante tive que ir a luta já com muita sorte no primeiro emprego numa firma de pescado ao qual pagava muito bem aos seus funcionários onde permaneci por quatro anos logicamente um ótimo emprego mas me obrigou a parar de estudar no 3º ano de contabilidade já em mil novecentos e setenta e nove casei-me dois anos após o primeiro filho isto morando ainda com meus irmãos(tios) e minha avô mas três anos após meu avó ter falecido mudei-me para minha casa ao qual vinha construindo, logo em seguida a firma de pescado fechara e fui trabalhar na Prefeitura no setor pessoal, depois no cartório eleitoral, fórum isto tudo com um salário mínimo em seguida fui convidado para trabalhar no União de Bancos Brasileiros (Uni bancos ) já iniciei com caixa mas com o plano ‘Collor’ de reter as poupanças houve muito fechamento de agências no pais e em São José do Norte não seria diferente, mas fui convidado pelo gerente para trabalhar na cidade de Rio Grande onde uns dos tios meus estava presente em minha conversa com o gerente e disse ao mesmo que agora ele irá trabalhar conosco e na época ofereceu um salário três vezes maior que o banco ponderei até porque em mil novecentos e oitenta e seis nascera o meu2º filho então ficarei aqui mesmo mas mal sabia eu que ali começaria aflorar uma etapa que eu gostaria de esquecer claro pelo que expus acho até que esta doença já estava em meu ser mas que foi decisiva para que este sofrimento viesse mais rápida isto foi claro que tudo na minha vida começou cedo demais quando joguei futebol já com quatorze anos jogava no primeiro quadro do liberal numa época em que existia muitos atletas tanto que joguei com o meu pai e outros de idades avançadas mas futebol de campo não era a minha paixão jogava mas não era a minha praia o que mais adorava era jogar Fut-sal, mas chegando no assunto que me propus e que a depressão tenha vindo talvez por carência de afetividade familiar onde meus irmãos de sangue pouco tive contado que irmão deve ter com o outro já os tios irmãos vivia o cotidiano e tudo isto teve ter me abatido com maior intensidade na hora desta moléstia avassaladora não que meus pais fossem ausentes mas suas condições financeira eram limitadas e meus avós não me entregam a eles de jeito nenhum até porque meu avó com sua super proteção em qualquer discussão pedia para minha avô parar sempre dizendo tu não vês que este menino e doente, claro que no meu subconsciente isto ficou marcado, porque nós precisamos ter uma infância bem conduzida deste que inicia na concepção materna pois senão à formação intelectual não terá um crescimento para programar sua etapas na vida sentimos às vezes mesmo que reduzamos estamos tentados a desanimar, a largar tudo mas relutamos porque queremos ter a vida de antes tentamos nos comunicar as experiências a outros aos parentes amigos que nos podem entender a quem quer que nos sintamos impedidos a transmiti-las por tudo que passei e passo com a depressão mas como havia falado talvez a carência de afeto familiar me deixa com aquela insatisfação tentar dizer a eles o meu sofrimento de algo que não deixe saudades de uns dias semi-vazios ao qual a esta doença de faz sentir mas a vida é muito complicada e as pessoas se preocupam do que esta acontecendo ao seu redor sem olhar para o sofrimento de outros seja ele no emocional ou no financeiro o último a gente compreende mas a afetividade e que nos faz mais sofrer até porque levamos uma vida familiar muito intensa quando meu avô ainda estava neste plano de vida Mas vamos ao assunto ao qual me propus ou seja a dor de uma depressão.
No ano de (1993), no auge da minha vida onde conseguia fazer quase todos os tipos de atividades laborais, mas infelizmente fui atingido por está moléstia ao qual me tirou a auto-estima de viver, passei por diversos especialistas, mas a mesma me deixou em uma primeira manifestação quatro meses acamado, sentindo-me um louco, com vários sintomas, o mais terrível era uma dor no peito onde parecia me tirar todas as forças, além, da sensação de morte, de visões aterrorizantes de não poder comer nada, a única alimentação que conseguia digerir eram sucos. Quando íamos ao Médico minha tia me preparava refeições e fazia várias perguntas ao Médico pelo fato de eu não me alimentar, porém na verdade parecia que eu nem estava ali, pois o diálogo deles não me afetava em nada, ao retornar para Casa continuava com os mesmos presságios só me lembro de quando o Médico comentou a ela para não se preocupar com minha alimentação, pois no entender dele fazia parte do processo, e os medicamentos supririam a falta de alimentação. Com o passar dos dias obviamente que não fiquei os quatro meses sem me alimentar, mas uns dois meses com certeza, emagreci uns vinte e cinco quilos realmente comecei a comer aos poucos como o Médico havia diagnosticado com o tratamento tudo voltaria, a fome e a vontade de viver neste meio tempo os dias se passavam e recordo-me de minha família apelar para todos os tipos de crenças me levaram a benzedores para fazer descarrego na praia do mar grosso pegar àgua salgada para tomar banho e após o banho juntar numa bacia e devolver ao mar fazer rezas, numa mesa circular pedindo por minha saúde e o tratamento continuava com o Doutor Manoel da Cidade de Rio Grande, no dia marcado para a consulta era um martírio, pois peguei fobia de andar de lanchas e me sentia mal procurava uma janela para respirar, mas no caminho até a hidroviária ouvia alguns comentários que me chamavam atenção; "este rapaz ficou louco", chegando no consultório logo perguntei ao especialista Doutor Manoel acho que estou louco e o mesmo me respondeu: Meu rapaz no momento em que você me faz esta pergunta é por que estais lúcido, pois louco não consegue discernir e nem consegue fazer este tipo de revelação que acabas de me fazer. Na época estas consultas tiveram um custo alto, felizmente minha família tinha uma boa condição financeira e puderam arcar com as despesas tanto clínicas como a dos remédios que eram muito caros para esse tipo de moléstia, pois eram pouco divulgadas, me lembro na época de tomar uma cápsula com o nome de prosak ao qual nos EUA era chamada a pílula da felicidade em meio de outros mais tradicionais como valium e dorminid. Após estes quatro meses minha vida não foi mais a mesma, claro que a lucidez de poder encarar a vida veio, porém, com diversos percalços, mas ai começou o meu calvário a auto-estima abatida pela doença, mas tenho uma família e tinha que continuar a luta para sustentá-los com filhos pequenos não podia me acomodar, mas esta doença é tão arrasadora que muitos dias a vontade de se trancar no quarto não escutar nem receber ninguém era muito maior que sua vontade e logicamente a sociedade cruel começaram a me taxar de malandro, vagabundo sem compromisso e outros adjetivos, pois conselhos não lhe faltam vai rapaz tu és novo não fica pensando neste mal que te tirou seu espírito de luta. Para eles leigos era muito fácil, não tinham noção do mal e do estrago que esta moléstia tinha feito em meu ser isto tudo quando já tinha feito o tratamento sobre a tutela de minha família, mas logo perdi contato com o meu Médico por tratar-se de consulta fora da minha realidade financeira, ai meus amigos o único jeito foi tratar-me com médicos do sistema único de saúde.
Um mês com um Psiquiatra, Psicólogo, Neurologista, Clínico Geral e começou um grande rodízio de medicamentos, como DIAZEPAM, LORAX, SOMALIUM, VALIUM 1.2, RIVOTRIL, MEPRAMIN, BROMAZEPAM e outros que não me vem em mente neste momento, e mais alguns medicamentos para os nervos,anti-depressivos como anafranil, depakene, depakote, sertraliana, infogex, arliveton, amitriplina, tthioridatha,prozetazon,tegretol,imipramina,benerva dentre outros.
Me tornei uma farmácia ambulante com uma carga de remédios com tudo isso começou a vir o cansaço físico e mental, mas o que fazer temos de seguir em frente sem poder se queixar de nada, mas a fadiga o mal estar acompanhava-me, para complicar mais, começaram a surgir outros sintomas de dor de estômago vem mais medicamentos e exames quando pensamos que não tem mais nada para acontecer surge outra, a incômoda pressão arterial e mais medicamentos e exames, chega a um ponto que o Médico pediu para mim parar de beber, senão meu fígado não iria aguentar, para o espanto do mesmo tive que lhe responder que jamais havia digerido qualquer tipo de bebida alcoólica, o medico disse não pode, porém no meio de tantas perguntas me indagou-me: Se eu tomava além do que ele me receitara? Expliquei-lhe que tomava remédios para os nervos como para depressão, e o mesmo me perguntou quais eram os remédios?Falei que tomava o DEPAKENE e o mesmo me disse estar explicado, e mandou-me parar imediatamente, lá vou eu novamente agendar consulta para um psiquiatra para avaliar-me e receitar-me outro tipo de medicamento, pois o DEPAKENE estava me dilacerando o fígado, o mesmo me respondeu por tratar-se da primeira consulta teria de avaliar os receituários do Médico anterior, isto não é novidade, pois como todos sabem quem se trata com os Médicos do (SUS), não tem um tratamento adequado e nem um Médico fixo vive de um lado e outro porque os mesmos não param por muito tempo no órgão contratador por se acharem que são maus pagos e realmente os são mais quem sofre mais são os pacientes ou seja, nós que precisamos de uma atenção maior por parte deles, mas muitos fazem estágios e quando se sentem preparados montam clínicas particulares as vezes quando ouço pessoas leigas falando em depressão, fico pensando como as pessoas falam bobagens, espõem que esta doença não existe é só a pessoa tirar da mente e parar de tomar remédios, mau sabem eles que um depressivo deve sempre estar sobre eterna vigilância , pois qualquer descuido ele retorna, mas o maior problema do depressivo é não ter, um tratamento digno para esse tipo de doença que tem um custo elevado para um simples operário, eu mesmo já senti na pele quando alguns sintomas começaram a manifestarem pensei que ela voltaria com a mesma força de (1993), me apegava a chorar pedindo pelo amor de DEUS que essas dores não retornassem, pois não aturaria sofrer a mesma que fez grandes danos na minha vida nos anos (90), mas minha vida andou senti-me melhor e voltei a trabalhar na Empresa que trabalhara desde (1986), como auxiliar e conselheiro, pois as empresas pertenciam a três tios que mal falavam entre eles, e eu era o interlocutor, pois tomava conta da parte contábil das mesmas, até porque eram duas empresas marítimas e com concessão governamental logicamente que anteriormente havia trabalhado em uma industria de pescado como auxiliar do departamento pessoal, Prefeitura Municipal primeiramente no departamento pessoal, depois cedido ao cartório eleitoral, Fórum em seguida sai do serviço publico e fui trabalhar no UNIBANCO, isto tudo antes de ingressar no serviço ao qual havia me referido antes das empresas de meus tios, as de transportes aquaviários acho que foi nesta fase que começou o meu martírio, pois além de muito cobrado e ter que cuidar de picuinhas dos irmãos tinha que levar as Empresas adiante e como se sabe trabalhar em serviço marítimo exige muito por tratar-se de um serviço publico e os usuários sempre são exigentes no cumprimento dos horários prestados pelas empresas detentoras desta concessão e uma Capitania dos Portos sempre atenta a segurança dos usuários e das embarcações, como estava na linha de frente não me faltavam preocupações com estaleiros e normas de vistorias anuais por parte da Capitania dos Portos, isso consumia muito meu tempo e minha preocupação quanto ao meu desempenho a frente dessas Empresas me parecia estar a contento e seguro do meu trabalho em frente das mesmas, quando fui surpreendido com a dispensa de uma das empresas, isto no ano de hum mil novecentos e noventa e quatro, nesta época comecei a lembrar-me de um conselho dado por um velho funcionário sem estudo, mas com muita percepção disse-me: “ Estais ensinando os filhos deles como se administra as Empresas, quando os mesmos tiverem segurança e confiança dos pais vais ficar sem emprego por isso não te mata muito trabalhando para eles, porque depois eles não olhar para ti como agora e sem nenhum ressentimento de culpa vão te demitir”. Parecia que o mesmo estava profetizando quando derrepente um dos meus tios chamou-me para uma conversa e ponderou que um dos seus filhos estava pronto para assumir uma das empresas e sem rodeio falou-me que a partir daquele instante apenas ficaria tomando conta somente de uma empresa, pois o mesmo já se sentia seguro para administrá-la e por ai seguiu se e não demorou o que tinha falado do tratamento e da posse financeira da minha família aconteceu na realidade que somente minha tia não cobrou porque ela supria-me com os remédios e as empresas com as consultas, mas na hora da demissão da primeira tudo foi cobrado sem o menos constrangimento isto na primeira rescisão quando se passou mais um ano a mesma história se repetiu na outra empresa infelizmente não existe mais possibilidade de trabalhares conosco o meu irmão esta sem emprego e nós temos que colocar ele e pagar dois administradores não tinha como até porque tem que cuidar do patrimônio que um dia será dele isto já em (1995) mil novecentos e noventa e cinco, na hora respondi tudo bem é só me pagar a indenização, então o proprietário simplesmente mandou procurar o contador da Empresa que ele daria o valor que teria direito a receber, após retornar do contador levei o valor até o proprietário da Empresa que achou o valor da indenização muito alto, assim na época resolvi baixar a pedida mas eles não aceitaram e me disseram que para mim receber o valor teria que procurar o Ministério do Trabalho e ainda me disseram muitos desaforos e me pediram para contratar um advogado, então disse a eles que procuraria um advogado e o mesmo usou o mesmo processo ao qual já tinha audiência, mas a sociedade é sempre cruel não olha para a razão e sim para o financeiro isto tudo me feriu fisicamente como mentalmente, até porque não esperava que isso fosse acontecer depois de tantas batalhas pelos irmãos se pode dizer que eram irmãos desde então fiquei a me sentir outra vez sem chão sem alto-estima e comecei a andar a esmo de emprego, pois me sentia usado e injustiçado por aqueles em que muitas vezes dei minha cara para bater e eles não tiveram nenhuma consideração o que fazer, a vida segue, pois recém vinha me recuperando do tratamento da depressão no primeiro momento senti-me um inútil, mas fui atrás já em (1995), fui convidado a assumir um cargo de confiança na Prefeitura Municipal onde o vice-prefeito assumiu por improbidade administrativa do Prefeito na época isto no final de mandato passou-se uns seis meses voltei a trabalhar na Prefeitura já com novo Prefeito como guarda durante seis meses com contrato passou-se mais ou menos três meses voltei a trabalhar como cargo de confiança no cargo de diretor de arbitragem ao qual fiquei por um ano e sete meses, mas mentalmente e fisicamente estremecido vivendo uns dias no trabalho e outro no hospital logicamente que nenhum patrão do Mundo iria aturar um funcionário com essas dificuldades, para mim que sofria na pela a cobrança era como se o mundo caíra e pensava comigo será que ninguém entende dessa moléstia que em uma semana estou radiante e na outra com dores que nem conseguia explicar, pois um dia com dores no peito outro com mal estar, outros sem qualquer atenção do que estava se passando em minha volta, porém, o mais triste era ver que estava prejudicando minha família, pois o diálogo familiar não tinha nenhum quando chegava em casa somente queria me trancar em meu quarto esquecendo de tudo que me afetava, irritava-me facilmente com qualquer coisa insignificante obviamente minha Esposa e meus filhos sentiam essa minha angustia e lá novamente corria atrás de Médicos que estivessem a disposição e novamente o mesmo tipo de perguntas; “ o que tu sentes”, muitas outras vezes dizia irritado: “ Doutor nem sei mais o que sinto somente sei é que minha vontade é desaparecer, pois estou desencantado com a vida”. Ao final da consulta mais antidepressivo assim seguia levando a vida meio triste às vezes desanimado excessivamente sem vontade de me expressar uma lentidão que me parecia estar doente, pois ficava com pouca respiração outro mal que aflige é de estar em lugar fechado como carros e elevadores, lanchas, isto que trabalhei por quase dez anos neste serviço tanto que chego a passar anos sem atravessar para a Cidade de Rio Grande por me sentir tonto com mal estar, ansiedade sempre puxando saliva e isto me agoniza de uma tal forma que quando ando de carro peço ao motorista que pare e saio para tomar um ar, mas a angustia não me deixa e meu coração começa acelerar me deixando em um estado nervoso difícil até para descrever, assim seguia levando minha vida, mas no ano de dois mil e um recebi uma nova oportunidade de trabalho e fui trabalhar no Clube Recreativo e Cultural Sócrates, na sociedade o mais famoso e estruturado de nossa Cidade onde o Presidente da época consegui restaurar minha auto-estima confiando e me dando forças para não me desanimar me confiando tarefas e funções de grandes relevâncias para quem vivia com medo de achar que já não conseguia ter mais suas idéias e reflexos apurados, mas graças a DEUS aos poucos fui me firmando naquele novo desafio, mas infelizmente o Presidente completou sua gestão e assumiu outro Presidente isto no ano de dois mil e três, então este cidadão começou a me confundir mentalmente com suas mentiras e intrigas com relação a minha pessoa e a diretoria da sociedade com mentiras contadas por ele que somente eu mesmo sou sabedor do que ele era capaz de fazer e parecer ser uma pessoa inocente, pois foram tantas balelas inverdades que me levaram novamente a sentir-me sem forças para reagir a este mau caráter, e com o passar dos dias começou tudo de novo a DEPRESSÃO não me poupou me tirando as forças das pernas, uma moleza que me parecia estar me matando ainda empregado no Clube Sócrates quando em maio de dois mil e quatro comecei a me sentir mau e cai, fui levado para o Hospital São Francisco chegando naquela Casa de saúde com tremuras sem sentir as pernas e com sistema neurológico nas ultimas, me aplicaram injeções para acalmar-me deste dia em diante minha vida começou com ida ao serviço e constantemente ao Hospital parecia que aquele circulo não terminaria, neste meio tempo senti-me mal novamente ao Hospital verificaram minha pressão arterial que estava em vinte e seis por dezesseis, algo que me surpreendeu, pois minha pressão arterial era sempre baixa, o Médico pediu para mim dar um tempo ao serviço e mandou um atestado de quinze dias ao Clube em que eu trabalhava apesar deste cidadão , mas o que fazer novo tratamento com remédios para que a mesma se estabilizasse, mas a mesma continuou e o tratamento foi sendo feito até os dias de hoje, neste meio tempo aqui em nossa Cidade começou a funcionar um Órgão que cuidava desse tipo de moléstia com Médicos especialistas, mas como tudo que vem do SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, não tem vida longa os especialistas sumiram e ficou um Clinico Geral, mas com as consultas que aproveitei nesta época averigüei uma aliviada em meu humor, pois fiz exames e uma das Médicas Doutora Sandra Petresco que me tratava descobriu que eu tinha uma F31.6 da CID-10 refere-se a transtorno afetivo bipolar, episódio atual misto. Isto significa que você pode ter períodos de profundo sentimento de tristeza (depressão) e sentimentos de euforia muito intensos, por isso a terminologia bipolar. No momento você experimenta uma situação pouco comum de euforia e tristeza intercalando-se. Realmente me irritava com muita facilidade e com o laudo fiz uma perícia médica e me encostei durante três meses, depois desta fiz mais umas dez perícias com isto comecei a sentir-me cansado de tantas perícias e nada se resolvia em minha vida somente tratamento para isto para aquilo e continuava sem saber o que fazer, consultando Médicos sem qualquer conclusões do que me fazia sentir estes sintomas bati mais de doze eletrocardiogramas, pois sentia muitas dores no peito e nas costas chegando no hospital já me levavam diretamente para a sala de eletrocardiograma.
Como e porque é tão difícil diagnosticar essa doença além, dela dar problemas psíquicos também, afeta a parte física dizer que tem cura não sei, mas os sintomas desde que eu tive persistem e vivo meu cotidiano às vezes um pouco eufórico de repente me bate um mau humor o que me irrita de tal maneira que recolho-me a minha casa deito-me, pois o tempo que tenho esta moléstia já consigo absorver alguns dos sintomas como dores e transtornos que ela me traz, pois concentro-me no meu quarto de preferência peço para não ser incomodado por ninguém e fico ali sozinho com a luz apagada e mentalizando que é somente esperar um pouco para que as manifestações trazidas por esta doença logo irão embora, mas nem sempre é possível em muitas vezes funciona, hoje em dia com tantos comentários sobre esta doença que tem muitos estudos e não percebo nos especialistas avanços que a mesma venha ter uma cura ou algo que possa amenizar um pouco do sofrimento dos portadores desta moléstia, nesta minha longa jornada de DEPRESSÃO encontrei vários tipos de PSIQUIATRAS e umas histórias engraçadas agora quando me tratava com um Médico da Prefeitura de Rio Grande numa destas Casas de Saúde o mesmo me receitou dois tipos de remédios os quais agora não me recordo nome, voltando a minha São José do Norte ingeri os medicamentos e comecei a passar mal, ficando quase sem agudeza, dois dias depois retornamos ao eu e minha Esposa ao mesmo Médico onde conversando com ele contei o que os medicamentos havia me causado e o Médico veio com uma estupidez xingando a mim e minha Esposa dizendo que não receitava remédios para fazer mal e que procurássemos outro profissional e que não nos atenderia mais e viemos embora, desesperados no outro dia tentamos na FURG outro profissional do Rio Grande, onde fomos bem atendidos o Médico me retirou os medicamentos e me receitou outro passados alguns dias voltei a FURG e no caminho encontrei-me com o Médico que me receitou os remédios que me fizeram mal e destratou eu e minha Esposa, o que parecia mentira, mas o mesmo veio me pedir desculpas pelo ocorrido dizendo que tinha vindo de Porto Alegre e estava com problemas, olha só que dado curioso eu quem deveria receber a atenção e não o Médico em que depositamos nossa confiança, outro caso aconteceu aqui em São José do Norte estava me tratando com um Médico a mais de cinco meses semanalmente e vinha acertando com o seu tratamento, pois fiquei mais confiante apesar de sempre sentir algumas seqüelas, mas um dia precisei que ele me desse um laudo ao qual ele já estava acostumado a me dar para as perícias chegando lá conversei com o Médico sobre o assunto explicando a situação que o Instituto de Previdência Social (INSS), havia alterado a data de minha perícia médica e que precisava de um laudo e para minha surpresa o Médico com quem estava me tratando há mais de cinco meses me respondeu que iria na cozinha tomar um café e logo me atenderia até porque havia chegado cedo no hospital ao qual ele dava consultas ao voltar o mesmo disse-me o que eu ainda estava fazendo ali tentei dizer que estava lhe esperando, mas ele me respondeu que não me daria laudo porque não era o dia da consulta e entrou para o seu consultório e começou a atender, fiquei ali sentado esperando quando o mesmo acabou de atender o paciente ele me avistou e me perguntou o que estava fazendo ainda ali, e disse que teria que falar com ele, e ele me respondeu para mim entrar, pois o havia vencido pelo cansaço. Entrando o mesmo chamou duas funcionárias e começou a debochar então vamos lá rapaz qual o tipo de remédio que tomas, tirando onda com a minha cara, respondi Doutor basta o senhor olhar o prontuário, pois o senhor me trata a mais de cinco meses, ele olhou para os lados e pediu para as funcionárias pegar o prontuário que se encontrava quase ao seu lado e começou: Há tu tomas este aquele e isto começou a irritar-me e lhe disse: Doutor o senhor esta me achando com cara de moleque, eu vim aqui só para o senhor me dar o laudo, mas nem eu nem ele tinha percebido que há aqui só para o senhor me dar o laudo, mas nem eu e nem ele tinha percebido que há duas semanas ele já havia me dado o laudo pericial, voltou ele a dizer está bem e o laudo que queres vou te dar, eu lendo o que ele havia escrito notei realmente que ele estava mal intencionado não respondi nada estava saindo quando o mesmo disse: Agora quem quer falar contigo sou eu, e começou a me desacatar dizendo um monte de coisas não temos mais condições de sermos médico e paciente, que até então não havia entendido logicamente respondi terminou Doutor, este é o seu laudo pericial pode ficar contigo seu palhaço até aqui parece que os papeis se inverteram, pois quem esta precisando de tratamento és tu, e tem mais estou indo a Delegacia para dar parte porque não sou nenhum leigo e tu colocou duas testemunhas para saber meu tipo de doença e sabes que é crime e se não sabes vou te ensinar, saindo do hospital fui abordado pelo Presidente pedindo para mim não fazer denuncia na Delegacia de Polícia, mas na realidade nem pretendia fazer aquilo, pois foi somente para ele ver que não estava tratando com um idiota até porque mesmo não precisou já que no mesmo dia ele pediu sua demissão.
Outra história que me aconteceu foi um pouco engraçada agendei minha perícia e fui ao consultório ao chegar no local percebi que chamavam os pacientes em ordem alfabética na hora que me chamaram adentrei a porta e o perito sem me conhecer e sem pedir qualquer coisa que me levasse a tal perícia me disse: Podes voltar ao trabalho. Obviamente que perguntei: Doutor nestas minhas longas idas e vindas para exames periciais junto aos Médicos do INSS nunca tinha visto um vidente fazer perícia até porque vou lhe perguntar o que eu tenho, e ele ficou muito chateado e pediu para sentar-me e começou a olhar meus exames e minhas receitas e me disse: É o seu caso é um pouco grave e me concedeu quatro meses de encosto, passando os meses voltei para a outra chegando lá para a perícia casualmente o Médico era o mesmo e nem precisei mostrar nada, pois o mesmo me concedeu mais três meses. Como havia comentado anteriormente cansei de fazer tantas perícias junto ao INSS e fui conversar com uma advogada sobre o que estava acontecendo comigo, pois já faziam mais de dois anos que vinha neste martírio de perícias e os mesmos me dando prazos de três meses, cansei-me e na consulta com a Doutora previdenciária disse que entraria com um pedido a Justiça Federal para que fosse realizado uma junta pericial realmente isto aconteceu no ano de dois mil e seis onde os peritos ficaram mais de uma hora e meia me interrogando sobre o que me levou a esta DEPRESSÃO, como seu soube-se simplesmente contei-lhe que esta doença me perseguia desde (1993) mil novecentos e noventa e três, onde contei toda minha história enquanto contava para um especialista uma outra doutora examinava as receitas de remédios prescritos pelos médicos aos quais passei nestes períodos de depressão enquanto ainda dialogava com o perito a doutora disse que já havia chegado a uma conclusão já o outro respondeu que iria avaliar os relatórios no INSS, passando uns três meses chegaram a uma conclusão e o Juiz concedeu-me invalidez por tempo indeterminado ao qual estou até os dias de hoje, mas os tratamentos continuam até porque esta patologia de depressivo bibolar agressivo segundo a doutora que realmente me tratou por uns seis meses pedia para eu ficar sempre vigilante e não deixar de tomar as medicações prescritas por ela, pois com os exames que ela própria havia mandado eu fazer já tinha uma resposta para o meu problema e assim sigo levando a vida cheio de reações químicas que por sinal são também, danosas ao organismo.
Quanto falo como é difícil expressar os sentimentos desta moléstia e porque ela tem varias facetas traumáticas que nos levam a sentir que seu cérebro e seus pensamentos estão sempre pensando o pior e você perde a capacidade de lidar com situações banais para uns, mas para o depressivo estas alterações resultam no surgimento de outro episódio de doença houve-se falar muito que para nós depressivos enfrentar momentos emocionais mais críticos e que corpo doente ativa uma rede de hormônios e substâncias que desequilibram a ação do eixo conhecido como hipotálamo-hipófise adrenal um dos elos entre o cérebro e os sistemas endócrino e imunológico isto desregulado contribui o eixo aumenta a secreção do cortisol o hormônio do stress contribui para derrubar a imunidade frente a infecção, daí surgem as dores corporais e o mal estar comum aos indivíduos leigos que sofrem a mais de quinze anos deste mal, acho estes estudos um pouco surrealista porque na realidade não vejo nenhum progresso para que venha a cura desta moléstia e sim simplesmente o que vem acontecendo ao longo dos anos as medicações só amenizam este sofrimento é como nos sentimos, pois anteriormente a esta doença tinha uma força de vontade um espírito empreendedor até por ser mais jovem e sempre pensando no futuro de minha família desde que essa doença me destruiu e não consigo se quer passar muito tempo fora de casa porque ela me tira todas as energias a capacidade de fazer o que mais gostava de fazer que era jogar futebol parei nos anos noventa por me sentir sem fôlego e minha vontade de praticar foi esmorecendo juntamente com esta doença avassaladora que vai te contaminando e deixando me uma pessoa quase sem uma vida social, não porque queira, pois vontade não falta, mas primeiramente o aglomerado de pessoas me deixa com umas fobias que a gente nem consegue explicar a falta de ar, estado nervoso abalado sem qualquer explicação, mas na hora não tem nada que faça você ficar no evento que por momento esteja acontecendo.
Neste cotidiano em que vivo onde os remédios são minha fonte de poder ainda consigo comunicar-me com as pessoas mesmo assim, tem dias em que fica difícil parece que você sai da realidade ficando desligado como se te desligassem da tomada obviamente que as pessoas ao qual nós temos um contato notam porque ficam falando comigo e eu pareço nem estar ali, o pior são para as pessoas que não tenho contato de amizade tão freqüente e ficam me encarando e me denominando não para mim, mas sim para os mais chegados segundo eles que sou um ser bobalhão não dou bola para ninguém parece que tenho um Rei na barriga, acho que isso deve acontecer porque realmente não sou assim e nunca fui, até porque vivo um momento não muito fácil e sei das funduras dessa doença que abala principalmente a estrutura do lado pessoal e intelectual por querer entender e a buscar explicações deste mal que me afligi e fico pensando na filosofia que diz o seguinte: Buscar o diálogo deve ser a busca da verdade a explicação do Mundo a tentativa de esclarecimento a conversação, mas nunca a mera repetição de idéias que interrompem a critica que você possa sofrer e em filosofia em seu ser, atenção do pensamento para consigo mesmo na realidade poderia fazer e tentar dar resposta a todas essas idéias e interromper as criticas que fazem a mim até por não me conhecerem e não sabem do que a DEPRESSÃO é capaz de fazer a um ser humano que tem suas convicções, mas ela difícil e complicada e para que as pessoas despertem para atenção sobre nós mesmos, pois somos desatentos sendo pensante imaginem para um depressivo que muitas vezes não consegue por seus pensamentos e raciocínios com certa consciência pela distração dos medicamentos que as vezes nos deixam lentos e sonolentos e com pouca lucidez do que tentamos expor, infelizmente muitas vezes os médicos tem culpa pelo infortúnio quando se referem a doença os médicos precisam dosar suas atitudes frente aos casos, agirem e buscar diagnósticos e tomarem uma melhor decisão de tratamento de acordo com o paciente principalmente médicos de serviços de emergência e unidades de tratamento intensivo até pela experiência de lidarem com casos predominantemente graves principalmente PSIQUIATRAS que tem um contato quase que semanalmente com o seu paciente. Nós que vivemos precisando desse atendimento eles deveriam diagnosticar com uma maior profundidade, pois todos nós sabemos que todo remédio mal receitado torna-se um veneno para o doente e evitarem um mal para o futuro, sabemos também que na medicina existem lobbes para aumentar a confusão e às vezes os interesses das industrias termina pesando na balança nas decisões dos médicos por mais isento que o profissional tente ser, pois hoje o que vimos são grandes pesquisas medicinais tudo financiado pela FILANTROPIA industrial e nós pacientes que somos as cobaias de tanta medicação somos muitos expostos, falo no meu caso como depressivo e por não obter um Médico fixo porque temos sempre que recorrer aos médicos do Sistema Único de Saúde parece mentira, mas em cada consulta sofremos um diagnóstico e mais veneno para o nosso corpo e mente. Infelizmente é assim que vive um doente sem condições financeiras, mas chega um tempo em sua vida que a conscientização de que esta doença já virou uma rotina e nós depressivos sentimos o apelo de nossa família em termos de afetividade e temos que nos mostrar fortes apesar dela nos tirar o que é mais belo nesta vida que é a saúde, mas precisamos pensar em nosso filhos que eles dependem de ti e tem necessidades então não devemos arrastar eles e sim incentivamos não questionando seus valores já que eles também sentem o que passa em sua volta com a doença, ou melhor, também, convivem com ela em razão de um chefe de família se encontrar com essa moléstia.
Hoje graças a DEUS consigo acordar para o mal em que estava causando aos meus filhos, pois com o tempo o mais jovem já se espelhava em tudo que eu fazia e sentia até a dor que ele me via sentir fazendo igual, isto me levou a prestar mais atenção e repensar o que estava fazendo com minha vida, levando um jovem como ele a ter problemas emocionais já com dez anos ter que tomar remédios e tratar-se com neurologista vendo isto tento injetar em mim um pouco de sensatez no meu comportamento que até então não tinha percebido do estrago que estava fazendo com meu filho e minha família, pensando comigo chega de arrastar aquele menino para o fundo do poço como me senti e sinto mais hoje, tenho mais sabedoria desta moléstia que me levou na época minha auto-estima e não pretendo isto para minha família por isso consigo me controlar porque preciso ver o menor e os outros dois filhos convictos do que queiram e dizerem não a um Mundo corrompido e deteriorado ser jovens decididos em seus valores e não serem radicais, mas autênticos para viverem nesta sociedade conturbada isto com certeza mesmo com a doença anda consigo transmitir a eles tudo que aprendi com meu AVÔ materno no ápice de minha vida no qual esta moléstia ainda não brotara no meu ser, hoje infelizmente cansado pela precariedade do atendimento nos serviços públicos onde na realidade cria um circulo os menos favorecidos não tem saúde por não ter uma vida saudável e como é importante para uma pessoa ter saúde tanto no físico como no emocional, até em suas relações de amizade no seu modo de agir em avaliar o certo do errado, mas felizmente consigo ainda perceber ante a necessidade de buscar a qualquer custo coisas que possa me curar meu corpo e minha mente enquanto este órgão que administram a saúde em nosso Brasil pois, vivemos num Mundo automatizado e materializado em que cresce assustadoramente o mau atendimento na hora de cuidar da doença e nós que temos menor poder aquisitivo as vezes somos obrigados a nos agarrar no eficaz e de fato o único meio de neutralizar nossos desequilíbrios que são as palavras sabias do nosso criador maior, longamente meditadas parece-nos capaz de nos assegurar a paz, o sistema não atende as necessidades e o doente é quem paga a conta, mas procuro paz e concluo com as sábias palavras de DANTE ALIGHIERI: “ A saúde do Homem moderno acusa o cansaço, cansaço espraiado, preocupante avassalador, cansaço físico psicológico incorpóreos”.
O homem de hoje precisa de férias, muitas férias. De um século de licença para recauchutar a alma recompor as forças e os nervos gastos.

Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

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