Mostrando postagens com marcador Fonte Folha de São Paulo.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fonte Folha de São Paulo.. Mostrar todas as postagens

sábado, 3 de agosto de 2013

Réus do mensalão estão pessimistas com o precedente do ex-deputado Natan Donadon


Efeito Donadon Advogados do mensalão e ministros do STF acreditam que o presidente da corte, Joaquim Barbosa, pode levar antes do dia 14 ao plenário a decisão sobre se cabem ou não embargos infringentes no julgamento. A defesa de Delúbio Soares antecipou a discussão desse recurso. Os réus estão pessimistas com o precedente do ex-deputado Natan Donadon. Acham que os ministros podem considerar os recursos protelatórios e mandar expedir os mandados de prisão dos condenados.
Nova ordem O regimento interno do STF estabelece que, nas ações penais originárias, como o mensalão, não há revisor nos embargos. Desta forma, Ricardo Lewandowski não será o segundo a votar, mas o oitavo. Depois de Barbosa votarão Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki.
In loco Casada com a orientação dada a ministros para viajar, Dilma Rousseff vai priorizar nas próximas semanas inaugurações de obras em quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, e Santa Catarina.
Resgate Não por acaso, as regiões são aquelas onde a presidente tem registrado o pior desempenho nas últimas pesquisas de aprovação.
Cruzada O governo se prepara para maior reação de religiosos neste fim de semana, quando ocorrem cultos e missas, sobre a sanção presidencial do projeto que assiste vítimas do estupro.
Sem recuo A despeito das críticas, o Planalto vai marcar reunião com evangélicos, já prevista após visita do papa Francisco, para reafirmar que não quebrou acordo feito em 2010, de que não ampliaria as possibilidades de aborto no SUS.
Onde pega Uma das razões de irritação de Dilma Rousseff com Aloizio Mercadante foi que, no entender da presidente, o titular do MEC não se empenhou para fazer prevalecer a destinação de 100% dos royalties de petróleo do pré-sal para a educação, área de sua pasta.
Construção Depois de meses recolhido e dedicado ao governo de Pernambuco, Eduardo Campos volta a falar ao empresariado. O presidenciável do PSB será estrela de almoço do Secovi-SP no dia 22 sobre conjuntura nacional.
Sintonia José Serra pediu informações à cúpula do Palácio dos Bandeirantes antes de reagir às denúncias de formação de cartel nas licitações do metrô e trem de São Paulo. As duas partes concordaram com a linha de destacar a motivação política do Cade na investigação.
De perto O governo paulista estuda uma manobra jurídica para retirar as investigações de dentro do Cade. Auxiliares de Geraldo Alckmin (PSDB) buscam uma jurisprudência que determine a remissão dessas apurações para instituições regionais.
Torcida 1 A preferência interna do PT por Alexandre Padilha para ser o candidato ao governo paulista encontra resistência da parte de alguns aliados.
Torcida 2 O PR, que negocia também com o PSDB de Geraldo Alckmin, tem dito à cúpula petista que preferiria apoiar Aloizio Mercadante ou Marta Suplicy.
#vemprarua Alvo de críticas da oposição, o prefeito Fernando Haddad (PT) ampliou sua agenda pública nas últimas semanas para acompanhar a execução de obras e programas do município. Só ontem, participou de quatro eventos fora da prefeitura.
Time Alfredo Manevy é o novo número dois da Secretaria de Cultura paulistana. Ele trabalhou com o titular da pasta, Juca Ferreira, no Ministério da Cultura.
Fácil O governo federal prepara pacote para reduzir a burocracia dos contratos trabalhistas. O ministro Guilherme Afif (Micro e Pequena Empresa) vai apresentar às centrais sindicais proposta de aplicar as regras do Simples Nacional a esses contratos, unificando tributos e trâmites administrativos.
*
TIROTEIO
Em vez de explicar as denúncias graves, o PSDB se volta contra o órgão que investiga o que o próprio governo deixou de apurar.
DO DEPUTADO ESTADUAL ÊNIO TATTO (PT-SP), sobre a acusação do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) de que o Cade atua como "instrumento político".
*
CONTRAPONTO
Vaga preferencial
No lançamento do Fórum Mundial de Direitos Humanos, Garibaldi Alves (Previdência) prometeu ser breve:
-Vou falar dois minutos, conforme prometi à Maria do Rosário, a segunda ministra mais temida da Esplanada.
Diante da surpresa de todos, o ministro complementou:
-O primeiro é o Mantega, que cuida do dinheiro e dos cortes. A segunda é a Maria do Rosário, que me cobra a implementação dos direitos humanos, em especial dos idosos.
Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

quinta-feira, 7 de março de 2013

Romário inicia ofensiva por CPI da CBF


O ex-jogador Romário (PSB-RJ) foi eleito na quarta-feira presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados e lançou uma ofensiva para a instalação da CPI da CBF.
No discurso de posse, o ex-jogador atacou José Maria Marin, que preside a entidade. Em dezembro, ele conseguiu o apoio de 184 deputados e protocolou o documento para a instalação da comissão.
O órgão presidido por Romário é responsável por discutir na Câmara projetos ligados à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos.
"José Maria Marin é completamente nocivo à gestão esportiva. Tem um histórico de vida vergonhoso, desde um roubo de medalhas ao roubo de energia", afirmou Romário, que pretende negociar nos bastidores do Congresso Nacional a instalação da CPI.
Na próxima semana, ele vai se reunir com o presidente da Câmara, Eduardo Alves (PMDB-RN), para conseguir a instalação da comissão.
A CPI proposta por Romário pretende devassar as contas da entidade. O contrato firmado entre a CBF e a TAM será o principal ponto da investigação da comissão.
O caso foi revelado pela Folha em outubro. A reportagem mostrou que empresas de Wagner Abrahão, amigo de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, recebiam o dinheiro do patrocínio.
Na noite de terça-feira, Marin havia criticado o deputado num programa da "Rede TV!".
"Excelente jogador, campeão do mundo, honrou a seleção. Como político... Política se faz construindo, não destruindo. Eu fui o pregador da conciliação. Quem prega a desintegração e a desagregação, dificilmente passará do cargo que ocupa", disse o dirigente.
"As palavras dirigidas a mim [pelo Marin] não deixam de ser um elogio, pois reafirmam que estamos lutando em trincheiras distintas. Aguardo ansiosamente pela instalação da CPI da CBF para poder convocar este senhor a prestar esclarecimentos sobre as inúmeras denúncias que chegam ao meu gabinete e atingem diretamente esta instituição", afirmou o deputado.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

09/02/2013 - 03h06 Absolvido em caso do mensalão, Duda Mendonça curte carnaval em Salvador



São quase 03 horas quando uma garrafinha de água se "materializa" na frente de Duda Mendonça. Ele toma goles a contragosto. "Bebi mais água do que uísque!"
*
O publicitário baiano, a princípio, resiste em tirar uma máscara vermelha de Carnaval ao posar para um retrato no camarote da revista "Contigo!", em Salvador, anteontem. "Fiquei sem máscara o ano inteiro..."
*
Diz que o mensalão já é página virada. "Tô relaxando", sorri o ex-réu, que foi absolvido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. E sai cantarolando, dando uma requebradinha: "Ôôôôô!".

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Jornal: mensalão é "muito maior e mais amplo", diz procurador-geral


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que o esquema do mensalão é “muito maior e mais amplo” do que constou na denúncia do caso - onde havia apenas o que foi possível provar. Gurgel disse que o depoimento em que Marcos Valério acusa o ex-presidente Lula de envolvimento no caso foi uma tentativa de “melar” o julgamento, segundo informações do jornalFolha de S.Paulo.


O chefe do Ministério Público declarou que o grande desafio no processo era “provar a responsabilidade do chamado núcleo político”, uma vez que pessoas “do topo da quadrilha” têm sempre uma participação cuidadosa e provas diretas são “praticamente impossíveis”. Gurgel afirmou ainda que foi um “marco, talvez um divisor de águas na história” a responsabilização de pessoas envolvidas em esquema de corrupção no País.
O mensalão do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.
No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.
Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.
O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A então presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.
Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e o irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.
A ação penal começou a ser julgada em 2 de agosto de 2012. A primeira decisão tomada pelos ministros foi anular o processo contra o ex-empresário argentino Carlos Alberto Quaglia, acusado de utilizar a corretora Natimar para lavar dinheiro do mensalão. Durante três anos, o Supremo notificou os advogados errados de Quaglia e, por isso, o defensor público que representou o réu pediu a nulidade por cerceamento de defesa. Agora, ele vai responder na Justiça Federal de Santa Catarina, Estado onde mora. Assim, restaram 37 réus no processo.
No dia 17 de dezembro de 2012, após mais de quatro meses de trabalho, os ministros do STF encerraram o julgamento do mensalão. Dos 37 réus, 25 foram condenados, entre eles Marcos Valério (40 anos e 2 meses), José Dirceu (10 anos e 10 meses), José Genoino (6 anos e 11 meses) e Delúbio Soares (8 anos e 11 meses).
A Suprema Corte ainda precisa publicar o acórdão do processo e julgar os recursos que devem ser impetrados pelas defesas dos réus. Só depois de transitado em julgado os condenados devem ser presos

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Roubo é Crime? hora veja se os Mensaleiros vão para cadeia, eis agora a discursão, sabem quando nunca. é o nosso Brasiz? Para nossa Patria amada é só para inglês ver?



Admirei, com algumas restrições, a atuação do ministro Joaquim Barbosa durante as sessões do Supremo Tribunal Federal que julgaram os réus do mensalão. Em alguns momentos, ele me pareceu severo ou radical, lembrando o grande inquisidor, um Fouquier-Tinville da época do terror que marcou a Revolução Francesa.
Mas louvo integralmente sua decisão de poupar os culpados da prisão imediata, exigida por aqueles que gostariam de ver os réus atrás das grades, sobretudo neste Natal que, hoje, comemoramos.
Pessoalmente, acredito que a maioria dos crimes julgados não deviam merecer prisão, mas ressarcimento das quantias roubadas ou desviadas, de acordo com o patrimônio ou os rendimentos gerais de cada um, em parcelas ou no todo, tal como a Receita Federal cobra os impostos sonegados, chegando, em alguns casos, a dívida fiscal a 10 ou 20 anos.
Do ponto de vista moral, e até segundo julgamento, se houver, todos já foram severamente punidos e tiveram a reputação manchada. Vale dizer: serão fichas-sujas para sempre.
Não houve, até agora, aquilo que os italianos chamam de "fatto di sangue". Os réus devem ser punidos no mesmo território em que os crimes foram praticados. Nenhum deles oferece ameaça à paz social. A punição seria adequada à natureza do crime praticado: dinheiro.
Preso no dia 13 de dezembro de 1968 (edição do AI-5), passei o Natal daquele ano numa cela do Batalhão de Guardas. O que mais doeu foi que minhas filhas, então menores, esperaram até o último instante que eu armasse a árvore de Natal que elas julgavam mágica, pois, em determinada noite, enquanto elas dormiam, eu fazia o único milagre de que era capaz. Quando acordavam e viam a árvore cheia de presentes, o mundo para elas ficava maravilhoso. E para mim também

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Grupo ajudou ex-senador a liberar projeto de R$ 2 bilhões


No cargo de advogado-geral-adjunto da União, José Weber Holanda ajudou o ex-senador Gilberto Miranda na aprovação do projeto de um complexo portuário de R$ 2 bilhões na ilha de Bagres, uma área de proteção permanente ao lado do porto de Santos.
A obra, que ocuparia 1,2 milhão de m² --área similar à do parque Ibirapuera--, dependia de autorização do Ibama, da Secretaria de Portos e da Secretaria de Patrimônio da União. Todos aprovaram.
Weber atuava com Paulo Rodrigues Vieira, preso na última sexta pela Operação Porto Seguro da Polícia Federal sob acusação de comandar um grupo que fazia tráfico de influência em órgãos federais.
O empreendimento na ilha de Bagres, cuja construção começaria em 2013, é o maior negócio flagrado na operação.
Weber era o braço direito do ministro Luís Inácio Adams na AGU (Advocacia Geral da União), órgão que defende os interesses do governo. Indiciado pela PF, ele foi afastado do cargo.
A procuradora que atua no processo, Suzana Fairbanks, escreveu que uma das conversas telefônicas entre Vieira e Weber, em 30 de abril deste ano, sugere o pagamento de propina a Weber.
Vieira diz: "Eu trouxe aquele volume resumido. Tem o volume resumido que eu mandei comprar pra você e preciso te entregar".
Para a procuradora, "Paulo [Vieira] provavelmente estava pagando Weber por seu auxílio, enquanto adjunto da AGU, no parecer que fundamentaria a licença de construção e exploração, a titulo privativo, de terminal no porto de Santos".
De acordo com a PF, "livros", "exemplares" e "volume" são expressões cifradas para designar dinheiro.
O projeto foi aprovado pelo Ibama em um ano, tempo considerado inusual, segundo especialistas. Licenciamentos desse tipo costumam demorar de dois a três anos. A procuradoria do Ibama é vinculada à AGU.
Em outro telefonema, Vieira diz que foi ele quem escreveu parecer sobre o projeto: "Foi até eu que deu aquela redação, daquele jeito ali".
A PF diz no inquérito ter indícios de que os pareceres oficiais chegavam prontos para os órgãos do governo. Um dos indícios disso aparece numa conversa de 7 de maio entre Gilberto Miranda e Vieira.
Miranda pergunta se Glauco [Moreira, procurador-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários] atenderia pedido do grupo.
"Ele dá sequência?", quer saber Miranda. Vieira responde: "Dá! Principalmente se levar pronto. Principalmente se levar mel na chupeta".
Uma assessora da Secretaria do Patrimônio da União, Evangelina Pinho, chegou a viajar num jato de Miranda para tratar do projeto na ilha.
As gravações mostram que Miranda festeja quando o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assina um decreto em que reconhece a "relevância econômica e social da obra".
A empresa do projeto, a SPE (São Paulo Empreendimentos Portuários), foi criada em 2009. O principal acionista chama-se Baron CV, uma empresa registrada na Holanda com capital de R$ 25 milhões. A PF suspeita que Miranda, ex-senador pelo PMDB-AM, ligado ao senador José Sarney (PMDB-AP), seja um dos sócios.
OUTRO LADO
Os advogados de Paulo Vieira e Gilberto Miranda não foram localizados para comentar as suspeitas da Polícia Federal. A SPE, empresa que criou o projeto, não quis se pronunciar.
A reportagem deixou recados no celular de José Weber Alves, que era o número dois da AGU (Advocacia-Geral da União), mas ele não ligou de volta. A Folha tentou falar com Weber em sua casa, mas o telefone não era atendido.
A reportagem não conseguiu localizar Evangelina Pinho, que era assessora da SPU (Secretaria do Patrimônio da União). O Ministério do Planejamento, ao qual a SPU é subordinada, diz que "coopera" com a investigação" e abriu apuração.
A Secretaria Especial de Portos diz em nota que respondeu à consulta da Antaq, formulada em fevereiro de 2010. "Essa tramitação segue o que estabelece a legislação vigente", afirma.
O Ibama não comentou o caso. A AGU não havia respondido até o início da noite.
O governo de São Paulo afirmou e encaminhou parecer jurídico em que é negado um pedido do grupo.
"A declaração de utilidade pública a que se refere a conversa nunca foi objeto de decreto do governador

O potencial explosivo estaria nos e-mails e documentos apreendidos com ela. Autoridades que acompanham o caso estranharam o fato de a PF não ter pedido a interceptação dos telefonemas de Rose, nomeada para o cargo pelo ex-presidente Lula.

Bomba Rosymeri  usava Emails



Caladão Dilma Rousseff recebeu no início da manhã de hje informação do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) de que a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, não teve o sigilo telefônico quebrado. O potencial explosivo estaria nos e-mails e documentos apreendidos com ela. Autoridades que acompanham o caso estranharam o fato de a PF não ter pedido a interceptação dos telefonemas de Rose, nomeada para o cargo pelo ex-presidente Lula.
Guru Nas mensagens que enviava do e-mail da Presidência rastreadas pela PF, Rosemary Noronha incluía três mantras junto a sua assinatura: "Eu te adoro 2012", "saborosas manhãs 2012" e "Gumbelzin Ori Valimando", indicados pelo numerólogo Gilson Chveid Oen.
Ah, tá Os dois primeiros são mantras indicados para trazer sorte no ano, mas o último e impronunciável tem uma indicação específica, segundo o site do numerólogo: "Para ajudá-lo a melhorar sua vida material".
Pororoca... Num dos diálogos da Porto Seguro, Paulo e Rubens Vieira falam sobre o grupo de Carlinhos Cachoeira, investigado em outra operação da PF, a Monte Carlo. Na conversa, comentam a soltura do ex-sargento Idalberto Matias, o Dadá.
... dos escândalos Paulo, então, diz ao irmão que "agora o Tourinho deverá soltar o Cachoeira também", numa referência ao desembargador Tourinho Neto, do TRF da 1ª Região, que havia concedido habeas corpus ao empresário no processo.
Septicemia A maior preocupação do Planalto no caso é José Weber Holanda Alves, exonerado da função de advogado-geral-adjunto da União. Além do desgaste para o ministro Luís Inácio Adams, Dilma teme o potencial explosivo de seus pareceres.
Desce A crise praticamente sepultou as chances de Adams emplacar no STF seu amigo Heleno Torres, que também é muito próximo do investigado Weber Holanda.
Frigideira Entidades sindicais das carreiras da AGU fazem manifestação em frente ao órgão, em Brasília, quinta-feira, para pedir investigação rigorosa de Holanda.
Quem paga... O reequilíbrio financeiro do contrato de lixo é a causa do primeiro ruído das equipes de Fernando Haddad e Gilberto Kassab na transição. Estimado em R$ 170 milhões, o reajuste às empresas que operam o serviço deveria, contratualmente, ter sido efetuado em 2009.
... a conta? Agora, petistas temem que Kassab decida parcelar o repasse. O prefeito consultou a equipe de Haddad e técnicos da transição negociam com a Secretaria de Serviços para incorporar ao termo aditivo promessas da campanha para o setor.
Futurologia Do tucano Walter Feldman (SP), sobre as previsões de João Santana sobre as eleições e o STF. "Os marqueteiros não são mais humanos; querem se elevar à condição de profetas".
Redução... Pressionado pela queda na sua aprovação em razão da crise na segurança, Geraldo Alckmin pediu a auxiliares pelo menos uma agenda positiva por dia até o final do ano. Ontem, assinou convênios de repasses de verbas para 384 prefeituras.
... de danos Hoje, o governador anunciará projeto para custear os assentos provisórios exigidos para a abertura da Copa no Itaquerão.
Veja bem A despeito do movimento para lançá-lo a novo mandato na presidência da Assembleia paulista, Barros Munhoz (PSDB) diz que não será candidato ao posto "em hipótese alguma

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Kassab quer revezamento entre PSD e PT na presidência da Câmara de SP. Democracia Paulistana . Brincadeira e querem corrigir os outros, pregando de não dar oportunidade aos outros vereadores. Lá democracia acá Ditadura.


VIva a Democracia Brasileirra que está indo conforme eles gostam, falam mas não fazem o que dissem, infelizmente se está e a nova safra de políticos. Imagime a outra a dos velhos Coronéis. Prá frente Brasiz?





Prova de revezamento Em manobra para pavimentar a aliança PSD-PT, Gilberto Kassab proporá a Fernando Haddad rodízio entre as siglas no comando da Câmara paulistana. Pelo desenho formulado pelo prefeito, seu bloco, composto por 15 vereadores, se revezaria com o dos petistas na presidência a partir de 2013. Kassab já indicou ao QG haddadista que deseja manter no posto o aliado José Police Neto, reservando a José Américo, nome favorito do PT, a perspectiva de conduzir a Casa em 2014. Falta combinar A bancada de vereadores do PT admite fechar o pacto, mas deixa claro que pretende comandar a Mesa no exercício inaugural do governo de Haddad. Veja bem O deputado Vicente Cândido (PT-SP) diz que recusou convite para o secretariado por duas razões: quer se dedicar à votação do Código Comercial e formalizar sua candidatura à presidência da CCJ na Câmara. Camaradas Hoje à frente da Secretaria Especial da Copa, que deverá ser integrada à de Esportes, o PC do B passou a postular também o comando da SPTuris, empresa de turismo e eventos controlada pela prefeitura. Onipresente Prestes a retomar seu matutino "Patrulha do Consumidor", Celso Russomanno (PRB) negocia com a TV Record espaço também em programas da grade vespertina da emissora. Muita calma Embora as estatísticas de crimes tenham refluído na semana, o governo paulista evita comemorar a "Operação Saturação". Relatos diários do comando da PM a Geraldo Alckmin têm resultados apenas pontuais. Na berlinda Denunciado pelo Ministério Público no caso do uso de pátios particulares, sem licitação, para guardar veículos e máquinas caça-níqueis apreendidas, o chefe da Polícia Civil, Marcos Carneiro, vem sendo aconselhado no governo a se afastar até o fim da investigação. Cortesia Uma semana após criticar duramente Ideli Salvatti (Relações Institucionais), o presidente em exercício, Marco Maia (PT-RS), afagou a ministra ao recebê-la ontem no Planalto. Abrindo os braços, exclamou: "Minha ministra preferida!". Vida real Com a inesperada cordialidade, Ideli cobrou de Maia agilidade na tramitação de três projetos que garantem os reajustes prometidos em agosto para servidores grevistas. Partilha A reunião mais concorrida do primeiro dia de Maia na Presidência se deu no almoço: expoentes da bancada petista mapearam os cargos da sigla no Legislativo para o biênio 2013-14. Consolação Ala do partido quer instalar Nelson Pelegrino (BA) na liderança governista no Congresso por entender que José Pimentel (CE) ficará sobrecarregado na vice-presidência do Senado. Refundação 1 Aliado de Aécio Neves, o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) reuniu em almoço recente no Rio Luis Werneck Vianna, Rubem Barboza e Luis Sergio Henriques. Aecistas buscam envolver intelectuais independentes do PT no debate do novo programa do PSDB. Refundação 2 No almoço, os cientistas políticos manifestaram pessimismo com o quadro político, mas concordaram em colaborar com ideias. Sugeriram intercâmbio com o Partido Democrata, de Barack Obama. Made in Minas Na tentativa de divulgar atrativos mineiros a empresários e acadêmicos norte-americanos, Antonio Anastasia fará incursão pelos EUA entre os dias 25 e 29. A agenda do governador tucano inclui Washington, Boston e Nova York. * TIROTEIO "A dívida do aliado Maluf não constrange apenas Haddad. Com o PP no governo Alckmin, tucanos ficarão de bico calado." DO PRESIDENTE DO PSOL PAULISTANO, MAURÍCIO COSTA, sobre a decisão judicial que pode levar o deputado a devolver até US$ 22 milhões à prefeitura. * CONTRAPONTO Ao final de encontro com o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), na semana passada, Geraldo Alckmin agradecia a todos os presentes pela participação. Ao mencionar seu secretário particular Marco Castello Branco, lembrou que ele tinha uma longa experiência na vida pública. Disse, inclusive, que ele já havia sido deputado e secretário na gestão de Franco Montoro (1983-87). Sidney Beraldo, chefe da Casa Civil, interrompeu: -Isso não significa que ele seja idoso... Castello arrematou, arrancando gargalhadas: -É que fui deputado com 14 anos!

domingo, 11 de novembro de 2012

Fantamas estão assonbrando o Planalto. publicidade em Jornais que não existem e véiculos também, onde vamos parar cada vez somos + surrupiados?


A Presidência da República gastou R$ 135,6 mil para fazer publicidade oficial em cinco jornais de São Paulo que não existem. As publicações fictícias são vinculadas à Laujar Empresa Jornalística S/C Ltda, com sede registrada num imóvel fechado e vazio, em São Bernardo do Campo (SP).
  Essa empresa aparece em 11º lugar num ranking de 1.132 empresas que, desde o início do governo Dilma Rousseff, receberam recursos públicos da Presidência para veicular propaganda do governo em diários impressos.
  Embora esteja à frente de empresas responsáveis por publicações de ampla circulação e tradição no país, como o gaúcho “Zero Hora” e o carioca “O Dia”, a Laujar não publica nenhum jornal.
Os cinco títulos da empresa beneficiados pela Presidência inexistem em bancas do ABC Paulista, onde supostamente são editados, não são cadastrados em nenhum sindicato de nenhuma categoria do universo editorial e são completamente desconhecidos de jornalistas e jornaleiros da região. Também não aparecem em cadastros municipais de jornais aptos a fazer publicidade de prefeituras.
Semelhança – Além disso, exemplares enviados à Presidência como provas de que as publicações existem contêm sinais de serem forjados.
A Laujar mandou as supostas edições do dia 15 de março do ano passado do “Jornal do ABC Paulista”, “O Dia de Guarulhos”, “Gazeta de Osasco”, “Diário de Cubatão” e “O Paulistano”. Todas elas têm os mesmos textos –a única diferença é o nome da publicação.
  Uma das “reportagens” apresentadas contém declarações do então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, dadas no próprio dia 15. O que torna impossível a impressão ter ocorrido na datainformada nos jornais. Na verdade, o texto é uma cópia de uma nota publicada no site da Folha na tarde daquele dia.
As impressões têm também um suposto anúncio de meia página da Unimed. A empresa de planos de saúde, no entanto, informou à Folha que nunca fez publicidade em nenhum dos “jornais” da empresa Laujar.
Também há registros de pagamentos efetuados pela Caixa Econômica Federal à empresa, mas os valores não foram divulgados pelo banco federal.
Checagem – Para comprovar a existência de uma publicação que receberá dinheiro público para veicular propaganda federal, o governo exige apenas o envio de seis exemplares de datas aleatórias, definidas pela Secom, que é a Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Além disso, o órgão pede documento, registrado em cartório, no qual é o próprio responsável pelo veículo quem atesta sua tiragem.
A Laujar, por exemplo, declarou que seus jornais tinham uma tiragem total de 250 mil exemplares, vendidos por R$ 2,50 cada. Se a informação fosse verdadeira, as supostas publicações da empresa teriam, juntas, uma circulação parecida com a do jornal “O Globo”, a quinta maior do país.
A Secom informou que, em maio, excluiu a empresa de seu cadastro. Não pela inexistência dos cinco “jornais”, entretanto, mas porque segundo o órgão eles não falavam sobre questões específicas dos municípios onde circulavam.
Com isso, diz a secretaria da Presidência, a empresa não cumpriu o princípio da “regionalização” na distribuição de verbas publicitárias.
Outro lado – A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), responsável pela liberação dos pagamentos à Laujar, disse que seguiu todas as exigências internas para a efetivação dos repasses.
Sobre o critério que a levou a escolher os jornais da empresa, afirmou que seguiu a “diretriz de regionalização” da publicidade oficial.
Ainda assim, informou em nota que, caso sejam encontrados “indícios de irregularidade, não hesitará em adotar medidas administrativas e/ou judiciais, de forma a garantir a preservação dos recursos públicos”.
A Presidência admitiu não ter feito verificações “in loco” para checar a existência dos jornais, mas citou o Anuário de Mídia produzido pela editora Meio&Mensagem, voltado para o mercado publicitário, para respaldar a versão de que os jornais existem.
No entanto, a editora informou à Folha que não faz checagem para a inclusão de veículos em seu anuário. Basta que a empresa envie dados gerais, como a tiragem, por e-mail ou por telefone.
A Propeg, agência que repassou o dinheiro da Secom, disse que não havia restrição à Laujar quando a verba foi transferida. “No exercício de 2011 não havia qualquer pendência de comprovação que desabonasse o referido veículo”, disse a diretora de mídia, Neide Santos.
A Caixa Econômica informou que a escolha dos meios de comunicação “levam em conta critério técnicos de mídia e as necessidades estratégicas da empresa”.
O dono da Laujar, Wilson Nascimento, disse que os jornais existem. Ele afirma que o grupo de publicações existe há 24 anos e que elas circulam de terça a sábado. “Você encontra nas principais bancas da região [ABC Paulista].”
Ao ser confrontado com a informação de que a reportagem não encontrou os jornais, disse: “Na periferia você encontra”. Mas Nascimento não quis indicar em qual banca. Também se negou a dizer o endereço da redação e do parque gráfico que diz possuir.
Em Guarulhos, por exemplo, donos de banca desconhecem os jornais. A pedido da Folha, Nascimento mostrou dois exemplares. Ambos apresentam o suposto anúncio da Unimed, que a própria empresa disse não ter feito, e textos copiados da internet. Os títulos trazem no cabeçalho o mesmo lema da Folha, “um jornal a serviço do Brasil”.

  1. Sobre o anúncio da Unimed, Nascimento disse se referir a um contrato com corretor “independente”. Ele disse ainda que o dinheiro que recebeu é menor do que o informado pelo governo.

Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

                                           Nossa linda Praia do Mar Grosso O município, localizado em uma península, é banhado a...