Data máxima vênia, o julgamento do processo do Mensalão, 0nde vários petistas da cúpula do PT estão sendo acusados pelo Ministério Público de formarem quadrilha para roubar dinheiro público, além de mostrar ao mundo que a ética do ex-presidente Lula é bastante flexível envergonhando os brasileiros perante a mídia internacional, obrigou o ex-presidente Lula a dar uma entrevista a jornalista do New York Times para dizer que ele não acredita que houve Mensalão.
Aliás, não é a primeira vez que Lula tem de enfrentar situações criadas por jornalistas internacionais que deixariam um governante com um mínimo de ética envergonhado. A primeira vez foi quando o mundo, estarrecido, ficou sabendo que Lula se deixou filmar sendo aplaudido de pé na ONU, porém, mais tarde se descobriu que era uma farsa montada por pelegos petistas, pois, os aplausos foram destinados ao Secretario Geral da ONU, ou seja, Lula concordou em se mostrar sendo aplaudido de pé na ONU com aplausos roubados.
A segunda vez foi quando um jornalista estrangeiro escreveu reportagem dizendo que Lula exagerava nos goles de cachaça nos palanques eleitoreiros do Nordeste, a ponto de Lula tropeçar nas próprias pernas de tão embriagado pela cachaça; e nesse triste e lamentável caso, Lula mostrou sua face de Ditador ao pretender a expulsão do jornalista pelo crime de escrever a verdade, ou seja, que Lula exagerava nas doses de cachaças nos comícios.
A terceira vez foi quando Roberto Jefferson rotulou os petistas de ratos magros, acusando os petistas de quererem lhe passar a perna só lhe dando R$ 4 milhões dos R$ 20 milhões que tinha sido combinado como a parte que lhe cabia ao saque dos cofres públicos; e a imprensa mundial assistiu Lula chorando lágrimas de crocodilo dizendo se sentir traído e enganado pelos ladrões do Mensalão; e, mais ainda, Lula disse que confiava tanto nas denúncias de Roberto Jefferson que a ele daria um cheque em branco e assinado por ele, Lula, para, agora, em entrevista ao New York Times, Lula dizer que o Mensalão não existiu, apesar de o presidente da Câmara, deputado João Paulo da Cunha, do PT, ter mandad0 a esposa apanhar R$ 50 mil de propina no valerioduto.
Há muitas outras situações desabonadoras da ética do ex-presidente Lula como, por exemplo, quando, depois de, a pedido de Lula e outros petistas, a Secretária da Receita Federal, Dra. Lina Vieira, ter sido obrigada a exibir sua agenda com hora e dia marcados para ser recebida no gabinete da Casa Civil pela ministra Dilma, que havia substituído Zé Dirceu, idealizador do Mensalão, no gabinete da Casa Civil, ao lado da sala do presidente Lula, e lá ouviu da ministra Dilma a ordem criminosa para arquivar processo fiscal que tramitava contra o filho de Sarney, o mais importante aliado político do PT; no entanto, Lula, com a maior cara de pau, falou aos brasileiros que não podia confirmar a agenda da Dra. Lina Vieira porque as fitas filmando pessoas naquele dia entrando no gabinete da ministra Dilma tinham sido destruídas, deixando no ar uma pergunta que não cala junto aos brasileiros com o mínimo de ética: o que aconteceu com o processo fiscal que tramitava contra o filho de Sarney no governo de Lula? Foi arquivado como queria a ministra Dilma? O que o ex-presidente Lula tem a dizer a esse respeito?
Outro exemplo altamente desabonador da ética de Lula é quando, como metalúrgico sonhando em ser presidente do Brasil e depois de alguns gols de cachaça, Lula subia em palanques eleitoreiros do Nordeste para dizer: \"antigamente, quando chovia, o Nordestino corria para plantar seu feijão, seu milho e sua mandioca a fim de levar comida para sua mesa com suor de seu trabalho; agora, no governo desse FHC, os Nordestinos ficam esperando bolsa isso, vale aquilo, e ninguém quer mais trabalhar: o Nordestino ficou preguiçoso e escravo dos programas sociais do governo FHC\". Nesse contexto, Lula e os petistas fingiam ser contra os projetos sociais do governo de Fernando Henrique Cardoso: Bolsa Escola e Vale Gás, com o falso slogan petista: \"o governo não deve dar peixe ao povo: o governo deve é ensinar o povo a pescar\". Essas eram palavras dos petistas e do metalúrgico Lula sonhando em ser presidente do Brasil; e Lula não pode negá-las porque estão registradas no Google em fitas que não foram \"destruídas\", como, supostamente, foram destruídas as fitas mostrando Dra. Lina Vieira entrando na sala da ministra Dilma.
Sonho concretizado, ou seja, eleito presidente do Brasil, Lula se esqueceu dessas palavras e criou o Fome Zero, um retumbante fracasso social e só não está mergulhado até hoje nele graças a sugestão de Marconi Perillo recomendando que Lula juntasse os projetos Bolsa Escola e Vale Gás do governo de Fernando Henrique Cardoso e mudasse o nome; e Lula prontamente seguiu o conselho de Marconi Perillo e batizou de Bolsa Família a junção Bolsa Escola com Vale Gás e, com esse projeto, Lula mantém o povo Nordestino escravizado; muito diferente daquilo que o eterno e inesquecível Gonzagão fala em Vozes da Seca dizendo ao governo que o Nordestino não quer esmolas; o Nordestino quer é emprego para levar comida para sua mesa com o suor de seu trabalho como afirmado por Gonzagão nos versos de Vozes da Seca: \"Seu doutô os nordestino têm muita gratidão/Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão/Mas doutô uma esmola a um homem qui é são/Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão/Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage/Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage/Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage/Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage\".
Uma pena que Lula não tivesse por hábito ouvir Vozes da Seca, pois, caso assim tivesse sido ai, sim, poderíamos ter a certeza de que o Mensalão não teria existido como existiu no governo Lula, com Zé Dirceu montando ao lado da sala de Lula uma quadrilha para saquear os cofres públicos e com o dinheiro público roubado comprar consciências de deputados e senadores, inclusive, com o lamentável exemplo do presidente da Câmara do governo do PT, deputado João Paulo Cunha, do PT, mandando a esposa apanhar R$ 50 mil de propina. Que vergonha para os brasileiros saberem que essas verdades desabonadoras da ética do ex-presidente Lula corre pelo mundo afora.
Mas, não satisfeito em envergonhar os brasileiros com todos esses atos antiéticos, Lula está, agora, empenhado em mandar recados aos Juízes do STF dizendo como disse a jornalistas estrangeiros quando em visita a França que o dinheiro usado na compra de votos não era dinheiro público roubado, mas, sim, sobras de campanha; e, lamentavelmente, essa tese foi abraçada pelo ministro relator do processo do Mensalão, Ricardo Lewandovski, para absolver o deputado petista João Paulo Cunha dos crimes de peculato, corrupção ativo-passiva e lavagem de dinheiro, argumentando o ministro Ricardo Lewandovski que o dinheiro recebido pela esposa do deputado João Paulo Cunha não era dinheiro roubado dos cofres públicos, mas, sim, dinheiro destinado ao pagamento de gastos do deputado João Paulo Cunha com propaganda eleitoral; e esses argumentos fajutos são usados porque Lula, o PT e seus seguidores estão convencidos de que os brasileiros vão engolir essa pílula.
Será? Acho que não, principalmente porque, em sua fala, o ministro Joaquim Barbosa achou estranhíssima a mudança de pensamento do Ministro Ricardo Lewandovski dizendo que nos autos existem robustas provas para inocentar o réu João Paulo Cunha contrariando essa teoria a conduta do próprio ministro Ricardo Lewandovski que, lá atrás, aceitou junto com o colegiado do STF, as denúncias do MP contra o deputado João Paulo Cunha e concordou com a abertura do processo do Mensalão por entender que as denúncias estavam amparadas em provas robustas constantes do autos.
E nesse triste quadro, o ministro Ricardo Lewandovski diz que não orientou seu voto pressionado por forças populares, contudo, se alguma pressão está existindo na conduta dos ministros do STF essa pressão não está vindo do povo, pois, não foi o povo que tentou \"convencer\" o ministro Gilmar Mendes a retardar o julgamento do Mensalão, inclusive, com a ameaça velada ao ministro do STF lhe afiançando que tinha poderes para interferir na CPI do bicheiro Carlinhos Cachoeira onde deputados estavam querendo arguir o ministro do STF sobre sua viagem a Rússia junto com o senador Demóstenes Torres, que teve seu mandato cassado, tendo o ministro Gilmar Mendes resistido a pressão de Lula e mandou que Lula fosse fundo nas investigações da CPI do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Também não foi o povo que mandou recados aos Juízes do STF dizendo que o dinheiro usado pelos partidos não era dinheiro público roubado no Mensalão, mas, sim, sobras de campanha.
E nesse jogo de pressão de Lula e do PT contra ministros do STF, vale lembrar que, quando foi indagado por um senador de como votaria em um processo onde estivesse sendo julgada uma liderança do PT, o então advogado José Antônio Dias Toffoli, mesmo sendo amigo de Zé Dirceu e tendo sido subchefe para assuntos Jurídicos da Casa Civil onde se montou o Mensalão, respondeu ao senador que se declararia impedido, e provavelmente assim falou lá atrás temeroso de que isso seria motivo para os Senadores contraindicá-lo como ministro do STF; e, certamente, seria contraindicado se não tivesse dito que se declararia impedido, para, agora, num voto em que se vê, claramente, a pressão das teses defendidas por Lula e pelo PT, o ministro José Antônio Dias Toffilo votou inocentando João Paulo Cunha de todos os crimes que lhes foram imputados pelo Ministério Público e endossado pelo relator do Mensalão, agradecendo, provavelmente, a Lula e ao PT por ter sido indicado para o STF pelo presidente Lula sem nunca ter atuado como Juiz, uma vez que Juiz nunca fora antes, tendo sido, inclusive, reprovado num concurso público para o cargo de Juiz. O voto do ministro do José Antônio Dias Toffoli foi, claramente, submisso a pressões externas aos autos, ou seja, o ministro José Antônio Dias Toffilo mudou seu pensar tal como mudou o ministro Ricardo Lewandovski e insistiu em participar do processo do Mensalão não se declarando impedido para tal conforme dissera em sabatina aos senadores, uma vez que grandes lideranças do PT estão sendo julgadas e, provavelmente, assim agiu porque precisava atender ordens emanadas do Poderoso Chefão do Mensalão; é isso que se pode depurar do voto de Dias Toffilo.
Felizmente, depois do brilhante voto do ministro relator do processo do Mensalão Joaquim Barbosa votaram mais quatro ministros do STF: Carmem Lúcia, Luiz Fux e Rosa Weber votando pela condenação do réu João Paulo Cunha e Dias Toffilo votando pela absolvição; e o resultado é que, mesmo com o ministro Dias Toffilo não se declarando impedido no processo do Mensalão conforme prometera quando sabatinado pelos senadores, o réu João Paulo Cunha, até agora, foi condenado por 4 votos a dois; e isso, sem dúvida, explica o porquê de ter Dias Toffilo ter sido reprovado em concurso público para o cargo de Juiz, ou seja, não estava preparado para ser Juiz. Cabe, agora, ao magistrado Dias Toffilo torcer pelo impossível: que pelo menos 4 dos cinco Juízes do STF que ainda não votaram (Antônio Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Carlos Ayres Brito, Celso de Mello e Marco Aurélio Mello) votem acompanhando Dias Toffilo e Ricardo Lewandovski; e a se considerar o perfil desse magistrados e que apenas o ministro Antônio Cezar Peluso questionou a aceitação das denúncias do Ministério Público; e possível imaginar, desde logo, que o réu João Paulo Cunha será condenado pelo placar mínimo de 8 votos.
E ai Lula, o que você vai dizer aos jornais estrangeiros? Que os Juízes do STF ficaram malucos e aceitaram a existência do Mensalão? O que Lula vai dizer aos eleitores: será que vai ter coragem de pedir que votem em candidatos do PT? E os eleitores, será que votarão em candidatos do partido que patrocinou o Mensalão? Será que os eleitores vão votar em candidatos apoiados por ladrões de dinheiro público?
José Conrado de Souza
Engenheiro químico, 67 anos, formado pela UFRJ, trabalhou na Petrobrás até julho de 2000 quando, então, se aposentou, tendo atuado em postos de chefia nas REPAR, na REPLAN, e no EDISE; foi presidente do Clube dos Empregados da Petrobrás em Araucária, foi membro do Conselho de Curadores da PETRSO e foi Diretor da AEPET
MCTIC multa rádios comunitárias irregulares
Cerca de 30 rádios comunitárias que funcionavam de forma irregular foram multadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Portaria do MCTIC publicada no Diário Oficial da segunda-feira (6) determina a aplicação de multa que varia de R$ 571,16 a R$ 5.254,30 em rádios administradas por associações vinculadas a entidades religiosas, político-partidárias ou comerciais, o que é proibido pelas regras das rádios comunitárias.
Também foram multadas rádios comunitárias que funcionavam com características diferentes daquelas constantes da licença, como, por exemplo, potência superior à permitida pela legislação.
FONTE: ABERT