sexta-feira, 24 de maio de 2013

Alunos Indignados com o Governo?????????


Alunos Indignados

"Vim através deste expressar tamanha indignação com o governo desse estado! 

Implantam um novo ensino médio, com a intenção de que "melhore" a educação do nosso país, será? Depois de um ano que já aderiram ao ensino médio politécnico, o governo não se preocupou se este deu certo, se esta realmente ajudando a educação, se é algo que nos acrescente na vida escolar. Só os professores e os alunos que estão tendo que fazer estes tais de seminários sabem o quanto se tornou algo desnecessário, desgastante sem nexo algum! Quantas vezes me perguntam ou até mesmo, perguntamos "mas o que é o politécnico, o que são os seminários?" e a resposta sempre é: "sinceramente? não sei" Como isso? O governo nos obriga a fazer uma coisa, e simplesmente a gente mal sabe para o que serve! Vocês acham que isso tem dado certo? A resposta é óbvia: NÃO. Um ensino que está tirando o lugar de uma aula que poderíamos estar aprendendo, ao invés de fazer algo que sabemos que não usaremos no futuro, vai nos ajudar em que? Antigamente, os alunos só eram aprovados na escola quando realmente aprendiam, hoje em dia eles só não podem exceder nas faltas, e automaticamente passam de ano e consequentemente chegam a Faculdade sem saber ler ou escrever. Piada não é? Mais é a verdade.
Mas deve ta tudo muito bom, o governo pensa(ou finge) que estamos fazendo maravilhas. Sendo que isso se tornou desgastante e desnecessário para os alunos e para os professores. Todos sabemos o quão se tornou ridículo esse novo ensino médio, confusão é seu sinônimo, porque a gente mal sabe o que faz, mal sabem o que nos mandar fazer, mas a verdade é que ninguém toma atitude alguma, porque nós Brasileiros, na minha opinião, somos acomodados, até que isso não nos favoreça mais ou nos prejudique! Só não podemos esquecer que, além de tudo, somo nós alunos que saímos prejudicados.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

FT diz que sensação de bem-estar no Brasil é ‘fachada’ e critica estilo ‘mandão’ de Dilma


LONDRES – O Brasil precisa correr para aproveitar o capital internacional existente, que atualmente é barato e abundante, para aumentar o investimento na economia. A sugestão é do jornal “Financial Times”. Em editorial publicado nesta segunda-feira, a publicação diz que a sensação de que tudo corre bem no Brasil é apenas uma “fachada” e diz que o estilo “mandão” de Dilma Rousseff é bom para evitar a corrupção, mas estaria atrasando a economia, especialmente o investimento. O texto critica ainda a escolha do governo: em vez de reformas amplas, apoia setores “mimados”, como as montadoras.
O editorial diz que o Brasil “corre o risco, mais uma vez, de frustrar imensas expectativas”. “A aparente sensação de bem-estar do Brasil é uma fachada. O crescimento da economia no ano passado foi de menos de 1%, pouco melhor que a zona do euro. Este ano, o Brasil está crescendo menos que o Japão. A inflação está corroendo a confiança do consumidor e há uma sensação de mal-estar. A causa é o abrandamento do investimento, tendência que começou em meados de 2011 e continua. Mais investimento é exatamente o que o Brasil precisa para manter os empregos e tornar-se a potência global a que aspira ser.”
O texto lembra que o investimento brasileiro equivale a 18% do Produto Interno Bruto (PIB), bem menos que os 24% destinados pelos vizinhos latino-americanos e os quase 30% dos países da Ásia. A culpa, diz o FT, é dos governantes e o problema não vem de hoje. “Brasília deve ter grande parte dessa culpa. A extravagância do modelo econômico impulsionado pelo consumo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se esgotou. O modelo Dilma, apesar dos primeiros sinais promissores, está provando (apenas) ser um pouco melhor”, diz o texto.
“O estilo ‘mandão’ dela não é adequado para a persuasão colaborativa exigida pelo tipo particular de política de coalizão do Brasil. A tomada de decisão tem sido centralizada, o que evita a corrupção, mas retarda o processo. Dilma também tem evitado consistentemente as reformas orientadas para o mercado em favor do protecionismo de alguns setores preferidos e seus lobbies, como as mimadas montadoras”, critica o texto.
Para o FT, outro exemplo dessa falta de foco do governo brasileiro está na infraestrutura. “O Brasil quer captar bilhões de dólares para a construção de novos portos, aeroportos, viadutos e estradas. Existe o interesse e o compromisso firme dos investidores. No entanto, surpreendentemente, o marco regulatório em vigor não é apropriado para permitir a construção dessa nova infraestrutura. O dinheiro está sendo deixado sobre a mesa desnecessariamente”, diz o texto.
“O Brasil precisa desesperadamente de mais investimento. O baixo nível da poupança interna significa que grande parte desse financiamento deve vir do exterior. O capital está barato no momento, mas não será para sempre. O Brasil tem uma grande janela de oportunidade. Dilma Rousseff e seu governo precisam fazer as coisas acontecerem enquanto essa janela segue aberta”, diz o editorial.

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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Interativo| Editorial diz que governantes e autoridades são os maiores responsáveis pela violência. Você concorda?



QUANDO NOS LIVRAREMOS DO MEDO?
Provocou grande repercussão o artigo do dirigente empresarial Roberto Rachewsky, publicado neste espaço na última terça-feira, afirmando que a pena de morte já existe em nosso país e vem sendo aplicada indistintamente contra cidadãos de bem, crianças, jovens, adultos ou idosos. Seu desabafo contra a violência questiona a responsabilização das vítimas e diz que só há dois culpados pela criminalidade no país: os delinquentes e as autoridades que não cumprem sua função de impedi-los de agir, pela ação policial e pela punição judicial.
Não endossamos totalmente a tese defendida pelo articulista, pois ele também sugere que a população se arme e reaja contra os criminosos _ o que, como a realidade comprova diariamente, quase sempre resulta em tragédia. Mas é inquestionável e revoltante que vivamos todos sob o regime da criminalidade, que comanda o triste espetáculo do medo nas grandes e pequenas cidades brasileiras. Vivemos aprisionados por grades, não nos arriscamos a sair à noite e, durante o dia, temos que estar sempre vigilantes, temos que desconfiar de tudo e de todos, temos que evitar lugares potencialmente perigosos, jamais portar objetos de valor e frequentar sempre locais protegidos.
Quando nos livraremos do medo? Que desgraça é essa que recai sobre o Brasil, quando até mesmo países vizinhos desfrutam de relativa tranquilidade para tocar a vida? Quantas gerações de brasileiros ainda terão que viver como nossos adolescentes e jovens, que nunca conheceram o direito de sair sozinhos com a certeza de voltar incólumes para casa?
Pode até haver razões culturais por trás dessa calamidade nacional, mas a responsabilidade maior é das autoridades que elegemos e sustentamos com elevados impostos para nos dar proteção e Justiça. Leis permissivas, polícia insuficiente e tribunais lenientes formam o tripé da impunidade, que também é sustentado por políticas sociais equivocadas.
A desigualdade social já não serve mais de explicação para a violência. Se o país retirou milhões de pessoas da miséria nos últimos anos, como explicar que a criminalidade continue aumentando e que os crimes urbanos sejam cada vez mais banais e monstruosos? Vítimas que não reagem são executadas, criminosos queimam uma pessoa imobilizada porque ela tem pouco dinheiro na conta corrente, assaltantes explodem bancos e aterrorizam cidades inteiras. Até mesmo moradores de rincões remotos são acordados na madrugada e têm suas casas invadidas por quadrilhas de delinquentes.
Acreditamos que só existe um caminho para superar este estado de terror, que passa por três pontos basilares: polícia, Justiça e educação. Polícia ostensiva, bem preparada, bem equipada e eficiente no combate à criminalidade; Justiça célere, rigorosa, exemplar e dissuasória na penalização de delinquentes de todos os calibres; e educação preventiva, transformadora, que efetivamente encaminhe os jovens para uma existência humanitária e produtiva

quarta-feira, 15 de maio de 2013

PT obtém recorde de doações e sai do vermelho pela primeira vez desde 1998 Partidos. Prestação de contas mostra que legenda arrecadou R$ 318 milhões no ano eleitoral de 2012, sendo R$ 255 milhões de fontes privadas; superávit de R$ 8,4 milhões, superior ao do PSDB e do PMDB, permitiu quitação de dívidas de anos anteriores. doações privadas isto soa mal. logo o PT que era contra. sendo governo que barbada????????



Graças a doações privadas no valor recorde de R$ 255 milhões, o PT nacional terminou o ano de 2012 com um superávit de R$ 8,4 milhões, o maior entre os grandes partidos do País. Com isso, os petistas conseguiram saldar as dívidas acumuladas até 2011 e ainda ficaram com uma sobra de R$ 2,7 milhões - desde 1998, é a primeira vez que a legenda sai do vermelho em sua contabilidade oficial.
Segundo a prestação de contas divulgada no site do Tribunal Superior Eleitoral, o PSDB também obteve superávit, no total de R$ 7,9 milhões, mas o valor foi insuficiente para saldar dívidas de anos anteriores. O saldo ainda ficou negativo em R$ 1,4 milhão. O PMDB arrecadou R$ 1,3 milhão a mais do que gastou em 2012, e ampliou sua folga de caixa acumulada para R$ 9,8 milhões.
No ano em que conquistou a Prefeitura de São Paulo, a maior do País, o PT teve uma receita total de R$ 318 milhões.
Dos R$ 255 milhões de doações privadas, R$ 220 milhões (86%) bancaram campanhas de candidatos a prefeito e vereador. É esse o valor total das chamadas "doações ocultas" - assim chamadas porque, quando o partido atua como intermediário entre doadores e candidatos, não é possível saber que campanha cada empresa financia.
O total de doações privadas supera em 28,4% o que o PT arrecadou das mesmas fontes em 2010, ano em que Dilma Rousseff foi eleita presidente. A arrecadação de pessoas físicas e jurídicas, na época, foi de R$ 198,6 milhões - os valores, corrigidos pela inflação, não incluem os destinados para os comitês de Dilma e dos demais candidatos do partido.
Em 2010, a prestação de contas do PT mostrava um déficit de R$ 44,5 milhões (R$ 50,5 milhões, em valores de hoje). O rombo nas contas caiu para R$ 6,4 milhões em 2011 e se transformou em superávit no ano passado.
Tesouro. Em 2012, a segunda maior fonte de recursos do PT foi o Fundo Partidário, bancado na maior parte por verbas federais, que destinou ao partido cerca de R$ 53 milhões.
A análise do caixa do PT mostra um partido dependente de recursos de empresas, mesmo em anos não eleitorais. Em 2012, as doações de pessoas jurídicas - principalmente empreiteiras e bancos - representaram quase 80% do total arrecado. Em 2011, sem eleições, as empresas foram responsáveis por 45% da receita.
Outra fonte significativa de dinheiro para o PT são as contribuições de detentores de mandatos eletivos e cargos de confiança no serviço público. Foram R$ 10 milhões no ano passado. Dos filiados sem mandato e sem cargo, a receita foi de apenas R$ 20 mil.
Fora do Palácio do Planalto desde 2003, o PSDB obteve R$ 96,7 milhões de doadores privados em 2012. Isso equivale a cerca de 38% do valor obtido por seu maior adversário. O PSDB também serviu de "biombo" para ocultar as ligações entre empresas e políticos que concorreram nas eleições do ano passado. O partido recebeu R$ 84 milhões de doadores privados e os repassou para seus principais candidatos a prefeito. No processo, apagou o rastro entre financiadores e financiados.
Apesar de ainda não ter conseguido zerar suas dívidas, os tucanos vêm melhorando suas contas ano a ano. No final de 2010, após a campanha em que José Serra perdeu a disputa presidencial, o déficit chegou a quase R$ 12 milhões (R$ 13,5 em valores corrigidos pela inflação). Em 2011, o rombo caiu para R$ 9,3 milhões e chegou a apenas R$ 1,4 milhão no ano passado.
Por fora. O PMDB, partido governista, fechou 2012 no azul. A legenda arrecadou quase R$ 119 milhões em doações privadas no decorrer do ano. É menos da metade do que os petistas obtiveram, mas cerca de 37% a mais do que os tucanos receberam.
Dono da segunda maior bancada na Câmara, o PMDB também abocanhou um volume significativo do Fundo Partidário: R$ 44,2 milhões. Os recursos são distribuídos de acordo com a votação dos partidos na eleição para deputado.



terça-feira, 14 de maio de 2013

Adilson Troca vence Marchezan, e é o novo Presidente do PSDB. Merece Pois é o Deputado que mais faz na assembléia, principalmente para os nortense


  Com 25 anos de vida pública, o deputado estadual Adilson Troca é o novo presidente do PSDB gaúcho. A chapa encabeçada pelo parlamentar rio-grandino obteve 52% dos 435 votos, vencendo o grupo liderado pelo deputado federal Nelson Marchezan Jr., que buscava a reeleição. Para Troca, apesar de sua vitória apertada, a legenda saiu unida da disputa:

— Ano que vem teremos uma eleição difícil pela frente, por isso, queremos estar com o partido forte. A gente ganhou com essa proposta , do PSDB Convergente, e agora precisamos colocá-la em prática.
Nos discursos, líderes tucanos— como o ex-prefeito de Uruguaiana Sanchotene Felice — defenderam candidatura própria ao Piratini. O novo comandante da legenda não descartou a possibilidade, apesar de reconhecer a inexistência de um nome forte neste momento.
Segundo Troca, a ideia é trabalhar para a construção de um palanque no Estado para o senador mineiro Aécio Neves, pré-candidato à Presidência da República.
— Sabemos das nossas dificuldades, mas conhecemos o nosso potencial. Já estivemos no governo três vezes com vice-governadores e uma vez com a governadora Yeda Crusius. Uma corrente defende candidatura própria, mas também podemos conversar com outros partidos.
A convenção estadual do PSDB, realizada na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, também definiu o diretório estadual, os delegados titulares à convenção nacional (marcada para o dia 18 de maio), os membros do conselho de ética e disciplina partidária e os integrantes do conselho fiscal. A ex-governadora Yeda Crusius não participou.

terça-feira, 7 de maio de 2013

TRE proíbe propaganda do PT no Rio Procuradoria entendeu que inserções promovem figura do senador Lindbergh Farias, provável candidato petista ao governo do Estado


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) proibiu o PT de exibir inserções que caracterizem divulgação pessoal do senador Lindbergh Farias, o provável candidato do partido ao governo do Estado. Os filmetes de propaganda do PT do Rio começam a ir ao ar nesta segunda-feira, 06.
O TRE concedeu liminar a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE/RJ), que citou trechos das inserções anteriores do partido, em que Lindbergh era o personagem central. A procuradoria apontou "uso indevido da propaganda partidária", e citou como exemplo declarações do senador de que "o Rio precisa de um governo que governe com os dois olhos bem abertos" e que o Estado "será melhor ainda quando os trens da Supervia que passam por todo o subúrbio, pela zona oeste e pela Baixada virarem metrô de superfície".
Em nota divulgada no começo da tarde desta segunda, a Procuradoria diz que o TRE aceitou o argumento de que "a propaganda partidária se destina à divulgação dos programas dos partidos e não à promoção de candidaturas, só possível após 5 de julho do ano da eleição". O tribunal fixou em R$ 50 mil por dia a multa para uso indevido da propaganda partidária. "Quem faz propaganda eleitoral antecipada se coloca em uma situação de vantagem sobre os demais concorrentes", diz o procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro.
Crise com  PMDB.Lindbergh ocupou as inserções do PT exibidas em fevereiro e irritou os peemedebistas ao criticar indiretamente a administração do governador Sérgio Cabral. Em resposta, o PMDB fluminense divulgou nota em que ameaçou retirar o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff se Lindbergh insistir na candidatura ao governo estadual.
O pré-candidato do PMDB é o vice-governador, Luiz Fernando Pezão. O episódio desencadeou uma crise entre o PT e o PMDB do Rio que se agravou nos últimos meses. Cabral reitera que não aceita palanque duplo para Dilma no Estado e cobra do PT - partido aliado e que tem cargos no governo - apoio a Pezão.
O presidente do PT-RJ, Jorge Florêncio, disse que o partido foi notificado e que as inserções a serem exibidas nesta segunda-feira cumprirão as determinações do TRE. 



domingo, 5 de maio de 2013

PT se divide em 'eleitoreiro' e o da base, afirma Lula Declarações do 'principal protagonista do PT . É e dissem ser o partido Socialista e do trabalhador veja a entrevista.




Dez anos de poder levaram à existência de dois PTs: o "eleitoreiro, parlamentar, o PT dos dirigentes", e o partido da "base, igualzinho ao que era em 1980", contrário às alianças política, mas ciente que, para ganhar, "tem que fazer acordos políticos". A análise é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criador da legenda que nasceu num colégio católico, em bairro nobre paulistano, e agora "precisa voltar a acreditar em valores (...) que foram banalizados por conta da disputa eleitoral", mas sem ser "sectário como no começo".

Veja também:
Leia trecho de entrevista de ex-presidente Lula publicada em livro

As declarações do "principal protagonista" do PT fazem parte do livro "10 Anos de Governos Pós-Neoliberais no Brasil: Lula e Dilma", coletânea de 23 artigos organizada pelo sociólogo Emir Sader que será lançada no dia 13, em seminário no Centro Cultural São Paulo com participação da filósofa Marilena Chauí e do economista Marcio Pochmann, além do próprio Lula. Assinam os textos o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o físico Luiz Pinguelli Rosa, entre outros.

O livro também traz uma entrevista inédita do ex-presidente, concedida em 14 de fevereiro. Estão lá não só frases de elogios aos mandatos petistas - como "outros países não conseguiram, em 30 anos, fazer o que nós conseguimos fazer em dez anos" -, mas também uma análise de Lula do quanto a chegada ao poder mudou o PT, e o que o partido deve fazer a respeito.

Nas 20 páginas da entrevista, só o próprio Lula menciona a palavra mensalão e cita "problemas com os companheiros" que tiveram de deixar o governo. Tanto os entrevistadores - Sader e o diretor da Faculdade de Ciências Sociais da América Latina (Flacso), Pablo Gentili - quanto o ex-presidente veem atuação política em setores da mídia brasileira.

Em meio à defesa de ações de sua gestão, como a criação de universidades federais, o aumento do salário mínimo e a "revolução na política externa" do País, o ex-presidente reconhece "tropeços" e "medidas erradas", como o programa do primeiro emprego. "Concluímos que essas coisas fictícias não funcionam. Pode ficar muito bom no discurso, mas o patrão só vai contratar um trabalhador se precisar dele. Nem o Estado contrata se não precisa", diz.

Carta de 2002

Ao lembrar a campanha de 2002 e a escolha do empresário José Alencar como vice, Lula afirma ter sido contra a Carta ao Povo Brasileiro - documento no qual se comprometia a manter contratos e a controlar a inflação e os gastos públicos -, mas admite sua importância para a vitória. "Eu era radicalmente contra a carta porque ela dizia coisas que eu não queria falar, mas hoje eu reconheço que ela foi extremamente importante."

Lula diz ter provado "que era plenamente possível crescer distribuindo renda" - o que seria, na linha mestra que conduz a coletânea, o principal contraponto aos oito anos de PSDB no poder. Procurada, a direção do PSDB não quis comentar a definição de governo neoliberal dada pelo livro.

Outra política

Ao pregar o diálogo entre diferentes forças políticas, Lula diz que seu medo "é que se passe a menosprezar o exercício da democracia e se comece a aplicar a ditadura de um partido sobre os demais". Hoje, o governo Dilma Rousseff enfrenta críticas por tentar aprovar uma lei partidária que prejudicaria potenciais adversários nas urnas de 2014, como a ex-senadora Marina Silva.

O ex-presidente defende as alianças feitas em nome da governabilidade e diz que o PT "mudou porque aprendeu a convivência democrática da diversidade". "Mas, em muitos momentos, o PT cometeu os mesmos desvios que criticava como coisas totalmente equivocadas nos outros partidos políticos", reconhece. "Você pode fazer o jogo político, pode fazer aliança política, pode fazer coalizão política, mas não precisa estabelecer uma relação promíscua para fazer política."

Nessa análise, Lula reafirma a bandeira por uma reforma política que institua o financiamento público de campanha e o voto em lista para o Legislativo. "Se o político não tiver dinheiro, não pode ser candidato, não tem como se eleger", afirma. "Às vezes, tenho a impressão que partido político é um negócio, quando, na verdade, deveria ser um item extremamente importante para a sociedade.

sábado, 4 de maio de 2013

Barbosa diz que Justiça pune mais os pobres e critica foro privilegiado Em discurso a estrangeiros, presidente do STF fez críticas ao sistema brasileiro e atacou excesso de recursos contra condenações



San José (Costa Rica) - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, disse nesta sexta-feira, 3, que a Justiça brasileira pune majoritariamente pessoas pobres, negras e sem relações políticas. No discurso que fez em congresso sobre liberdade de imprensa, na Costa Rica, Barbosa criticou a quantidade de recursos possíveis contra condenações judiciais, atacou o foro privilegiado e a relação entre juízes e advogados no Brasil.
"Brasil é um País que pune muito                       pessoas pobres, pessoas negras e pessoas sem conexões", disse. "Pessoas são tratadas diferentemente pelo status, pela cor da pele, pelo dinheiro que tem", acrescentou. "Tudo isso tem um papel enorme no sistema judicial e especialmente na impunidade" 




argumentou.













Barbosa já havia criticado em sessão do conselho Nacional de Justiça (CNJ) o que chamou de conluio entre juiz e advogado. Agora, atacou as conversas privadas ou reservadas entre juiz e advogado sobre os processos. Na avaliação de Barbosa, isso é "antiético" e um problema cultural brasileiro que contribui para a impunidade.
"Uma pessoa poderosa pode contratar um advogado poderoso com conexões no Judiciário, que pode ter contatos com juízes sem nenhum controle do Ministério Público ou da sociedade. E depois vêm as decisões surpreendentes", disse. Nesses casos, avaliou o ministro, uma pessoa acusada de cometer um crime é deixada em liberdade em razão dessas relações. "Não é deixada em liberdade por argumentos legais, mas por essa comunicação não transparente no processo judicial", disse.
O presidente elogiou a Argentina por ter impedido o contato entre uma parte do processo e o juiz sem a presença da outra parte. No Brasil, essa restrição é mal vista pelos advogados, conforme Barbosa.
Recursos. Barbosa criticou ainda a possibilidade de um processo criminal percorrer quatro instâncias judiciais antes de ser concluído e afirmou que a quantidade de recursos possíveis ao longo da tramitação do caso, inclusive os habeas corpus, é outra razão que contribui para impunidade no país. "Ha formas paralelas de questionar cada uma dessas decisões judiciais (em cada uma das instâncias). Há infinitas possibilidades de recursos dentro dessas quatro instâncias. Da primeira para a segunda instância, às vezes há 15 ou 20 diferentes recursos", afirmou. "Qual a conclusão? Um longa demora, é claro", acrescentou.
Pelas contas de Joaquim Barbosa, um caso que envolva duas ou três pessoas "não é concluído no Brasil em menos de cinco, sete, as vezes dez anos, dependendo da qualidade social da pessoa".
Além disso, o ministro fez questão de dizer que o foro privilegiado é outra causa da impunidade. Barbosa explicou a jornalistas estrangeiros que prefeitos, governadores, ministros de Estado, parlamentares e magistrados não são julgados por um juiz. "No Brasil tem algo chamado foro privilegiado, o que significa que, se um prefeito é acusado de cometer um crime, ele não terá o caso julgado por um juiz regular (...) Se o acusado é um ministro de Estado, membro do Congresso ou ministro do Supremo, o caso será decidido pela Suprema Corte (...) não tem tempo algum para decidir processos criminais", concluiu.
Ministros do STF, em várias ocasiões, já confidenciaram, porém, que se não fosse o foro o julgamento dos mensaleiros ainda não teria ocorrido.



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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Operação Concutare: Polícia Federal pede prorrogação de prisão de 10 suspeitos A Justiça confirmou há pouco que analisa pedido da PF que envolve a manutenção da prisão de Carlos Fernando Niedersberg, de Berfran Rosado e de Luiz Fernando Záchia, entre outros



A Polícia Federal pediu a prorrogação das prisões de 10 suspeitos de integrarem uma rede de corrupção que visa a liberação fraudulenta de licenças ambientais. A Justiça Federal confirmou que houve pedido em relação a 10 suspeitos.
Dos 13 investigados que permanecem recolhidos ao Presídio Central de Porto Alegre, a PF pediu à Justiça Federal que permaneçam presos os dois ex-secretários estaduais de Meio Ambiente Carlos Fernando Niedersberg e Berfran Rosado, o ex-secretário municipal da área, Luis Fernando Záchia, o advogado Giancarlo Tusi Pinto, o servidor da Fundação Estadual de Porteção Ambiental (Fepam) Mattos'Alem Roxo, Lúcio Gonçalves da Silva Junior, consultor ambiental, Bruno José Muller, engenheiro de minas e empresário, Alberto Antonio Muller, servidor do DNPM, Élvio Alberto dos Santos, assessor parlamentar, Vanderlei Antonio Padova, empresário.
Os outros três devem ser libertados automaticamente, já que hoje se encerra o prazo da prisão temporária de cinco dias que vinha sendo cumprida desde a segunda-feira. O pedido está sendo analisado pela 1ª Vara Federal Criminal. Com a exoneração do secretário estadual Niedersberg, que tinha foro privilegiado, o caso deixou de tramitar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região e voltou para a 1ª Vara Federal Criminal. A decisão deve ser anunciada à tarde.
Mais depoimentos devem ocorrer nesta sexta-feira na sede da PF.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dirceu pede ao STF que tire Barbosa da relatoria do julgamento do mensalão Em estratégia ousada, defesa alega que ministro cometeu 'omissões inadmissíveis' em acórdão e pede redistribuição do processo e novo relator. Quem esse cidadão na ordem do dia para falar e ser retórico, ou não estamos numa democracia. brincadeira tem hora PT.



O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no processo do mensalão, quer o afastamento de seu algoz, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), da relatoria dos autos da ação penal 470 e sua redistribuição para outro ministro da Corte.
Em recurso de embargos de declaração, protocolado no STF na tarde desta quarta feira, 1.º de maio, a defesa de Dirceu parte para sua estratégia mais ousada e agressiva desde que o processo começou a ser julgado, em agosto de 2012. A defesa pede a reforma do acórdão do Mensalão, atribuindo ao relator Barbosa, hoje presidente do STF, "contradições, omissões e supressões inadmissíveis".
"A supressão das manifestações dos ministros prejudicou imensamente a compreensão do acórdão, inviabilizando a plena ciência da fundamentação adotada pelos julgadores da causa", afirma a defesa, subscrita pelos criminalistas José Luís Oliveira Lima, Rodrigo Dall'Acqua e Ana Carolina Piovesana.
A defesa pede a redução da pena-base pelo crime de formação de quadrilha imposta a Dirceu sob argumento de que é contraditória e ilegal. Alega a defesa "grave prejuízo causado pelas supressões". "O acórdão foi contraditório ao exacerbar a pena duas vezes pelo mesmo fundamento. Tal contradição é inadmissível e viola entendimento do Supremo Tribunal Federal."
A defesa também atribui a Barbosa contradição na fixação da pena a Dirceu pelo crime de corrupção ativa.
Dirceu pede que sejam concedidos efeitos infringentes aos embargos de declaração, com "a consequente e necessária redução da pena base".
O recurso coloca como “questão preliminar” o deslocamento da relatoria. “Considerando que o ministro relator assumiu a Presidência do Supremo Tribunal Federal estes embargos de declaração devem ser redistribuídos para outro ministro, conforme interpretação dos artigos 38 e 75 do Regimento Interno do STF.”

A defesa argumenta que “o acórdão não conteve a transcrição, na integra, das manifestações de todos os ministros, posto que houve supressão de diversas falas proferidas durante o debate da causa”.

No recurso de 46 páginas, a defesa cita que houve supressão da fala, por exemplo, dos ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

“Com o resultado das indevidas supressões o acórdão contém diálogos em que se conhece apenas a manifestação de um dos interlocutores”, ataca Dirceu. “Muito além da ofensa ao Regimento Interno dessa Corte Suprema a supressão das manifestações dos ministros fere o princípio constitucional da fundamentação das decisões judiciais. Os debates, quando tratam de questões fáticas ou jurídicas do caso em julgamento, integram a fundamentação dos julgadores. Fundamentam a decisão final tanto quanto os votos escritos.”

A defesa do ex-ministro é categórica. “O cancelamento das manifestações dos ministros impede a plena publicidade de todos os fundamentos que sustentaram o acórdão e atenta contra o artigo 93, inciso IX, da Constituição. Requer-se que seja sanada a omissão apontada, publicando-se as transcrições das manifestações dos ministros que foram indevidamente canceladas.”

Em outro capítulo dos embargos de declaração, os criminalistas que defendem José Dirceu apontam a “existência de contradição na fixação da pena do crime de formação de quadrilha pela valoração de um único fato em duplicidade”.

terça-feira, 30 de abril de 2013

PF prende secretários e mais 16 em operação contra corrupção no RS Investigação aponta existência de esquema de concessão ilegal de licenças ambientais em cidades do Sul; rede envolveria servidores públicos e empresários


PORTO ALEGRE - O secretário de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul foi afastado do cargo depois de ter seu nome envolvido em operação da Polícia Federal que investigou esquema de crimes ambientais no Estado. A Operação Concutare, deflagrada nesta segunda-feira, 29, cumpriu 18 mandados de prisão de pessoas suspeitas de participar de rede concessão ilegal de licenças ambientais. Servidores públicos, empresários e consultores ambientais participava do esquema, segundo a PF.
Ronaldo Bernardi - Agência RBS/AE
Segundo a investigação, os envolvidos são suspeitos de cometer crimes ambientais
Além do secretário de Meio Ambiente, foram presos também o ex-secretário estadual do Meio Ambiente Berfran Rosado (PPS) e o secretário municipal do Meio Ambiente Luiz Fernando Zachia (PMDB), que também foi afastado do cargo, segundo o governo municipal. Os demais presos não tiveram os nomes informados pela polícia.
Segundo a investigação, os envolvidos são suspeitos de cometer crimes ambientais, contra a administração pública e lavagem de dinheiro. Tantos os governos do Estado quanto do município anunciaram que servidores investigados serão afastados pelo menos até a situação ficar esclarecida.
A operação envolveu 150 policiais federais e as ordens judiciais de apreensão e prisão foram cumpridas em cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 



sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sagrou-se Campeão ontem no Becc- soccer do Bento Gonçalves a equipe Malditos Cães de Guerra.




















Fotos dos Campeonato na arena de Becc- soccer do bento gonçalves, E entrevistas com atletas dos campeoes dos Malditos Caes de guerra do Bairro Carlos Santos.

                            Pé na bola

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sant'Ana a assessor de Luxa: "Não é do meu feitio debater com capangas" Colunista de Zero Hora fala sobre crítica de assessor do técnico gremista



Fui obrigado ontem, pelas circunstâncias do declínio assustador da produção do Grêmio nos últimos seis jogos, a escrever uma coluna inteira criticando o treinador Luxemburgo.
Ontem, circulou publicamente a resposta de um senhor, chamado Lombardi, que disse que este “tal de Paulo não entende nada de futebol”.
Já estava pronto para me queixar ao presidente Fábio Koff da ousadia de um funcionário do Grêmio responder a uma coluna minha. Mas a tempo me informaram que o senhor Lombardi não é funcionário do Grêmio, é, isto sim, assessor de Luxemburgo em São Paulo.
E lá de São Paulo, vejam o peito de tal assessor, interveio para tentar me descaracterizar, sem analisar o mérito da minha crítica.
Luxemburgo é um treinador de tanta nomeada, que possui assessores em São Paulo, Rio de Janeiro e Exterior.
Mas não quero crer que Luxemburgo tenha terceirizado a resposta a mim, não é feitio do treinador gremista, quando ele quer responder a um crítico o faz pessoalmente.
Quanto à resposta que eu teria de dar ao senhor Lombardi, vou silenciar: não é do meu feitio debater comcapangas                                            

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