A Polícia Federal pediu a prorrogação das prisões de 10 suspeitos de
integrarem uma rede de corrupção que visa a liberação fraudulenta de
licenças ambientais. A Justiça Federal confirmou que houve pedido em
relação a 10 suspeitos.
Dos 13 investigados que permanecem recolhidos ao Presídio Central de
Porto Alegre, a PF pediu à Justiça Federal que permaneçam presos os dois
ex-secretários estaduais de Meio Ambiente Carlos Fernando Niedersberg e
Berfran Rosado, o ex-secretário municipal da área, Luis Fernando
Záchia, o advogado Giancarlo Tusi Pinto, o servidor da Fundação Estadual
de Porteção Ambiental (Fepam) Mattos'Alem Roxo, Lúcio Gonçalves da
Silva Junior, consultor ambiental, Bruno José Muller, engenheiro de
minas e empresário, Alberto Antonio Muller, servidor do DNPM, Élvio
Alberto dos Santos, assessor parlamentar, Vanderlei Antonio Padova,
empresário.
Os outros três devem ser libertados automaticamente, já que hoje se
encerra o prazo da prisão temporária de cinco dias que vinha sendo
cumprida desde a segunda-feira. O pedido está sendo analisado pela 1ª
Vara Federal Criminal. Com a exoneração do secretário estadual
Niedersberg, que tinha foro privilegiado, o caso deixou de tramitar no
Tribunal Regional Federal da 4ª Região e voltou para a 1ª Vara Federal
Criminal. A decisão deve ser anunciada à tarde.
Mais depoimentos devem ocorrer nesta sexta-feira na sede da PF.
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