quarta-feira, 15 de maio de 2013

PT obtém recorde de doações e sai do vermelho pela primeira vez desde 1998 Partidos. Prestação de contas mostra que legenda arrecadou R$ 318 milhões no ano eleitoral de 2012, sendo R$ 255 milhões de fontes privadas; superávit de R$ 8,4 milhões, superior ao do PSDB e do PMDB, permitiu quitação de dívidas de anos anteriores. doações privadas isto soa mal. logo o PT que era contra. sendo governo que barbada????????



Graças a doações privadas no valor recorde de R$ 255 milhões, o PT nacional terminou o ano de 2012 com um superávit de R$ 8,4 milhões, o maior entre os grandes partidos do País. Com isso, os petistas conseguiram saldar as dívidas acumuladas até 2011 e ainda ficaram com uma sobra de R$ 2,7 milhões - desde 1998, é a primeira vez que a legenda sai do vermelho em sua contabilidade oficial.
Segundo a prestação de contas divulgada no site do Tribunal Superior Eleitoral, o PSDB também obteve superávit, no total de R$ 7,9 milhões, mas o valor foi insuficiente para saldar dívidas de anos anteriores. O saldo ainda ficou negativo em R$ 1,4 milhão. O PMDB arrecadou R$ 1,3 milhão a mais do que gastou em 2012, e ampliou sua folga de caixa acumulada para R$ 9,8 milhões.
No ano em que conquistou a Prefeitura de São Paulo, a maior do País, o PT teve uma receita total de R$ 318 milhões.
Dos R$ 255 milhões de doações privadas, R$ 220 milhões (86%) bancaram campanhas de candidatos a prefeito e vereador. É esse o valor total das chamadas "doações ocultas" - assim chamadas porque, quando o partido atua como intermediário entre doadores e candidatos, não é possível saber que campanha cada empresa financia.
O total de doações privadas supera em 28,4% o que o PT arrecadou das mesmas fontes em 2010, ano em que Dilma Rousseff foi eleita presidente. A arrecadação de pessoas físicas e jurídicas, na época, foi de R$ 198,6 milhões - os valores, corrigidos pela inflação, não incluem os destinados para os comitês de Dilma e dos demais candidatos do partido.
Em 2010, a prestação de contas do PT mostrava um déficit de R$ 44,5 milhões (R$ 50,5 milhões, em valores de hoje). O rombo nas contas caiu para R$ 6,4 milhões em 2011 e se transformou em superávit no ano passado.
Tesouro. Em 2012, a segunda maior fonte de recursos do PT foi o Fundo Partidário, bancado na maior parte por verbas federais, que destinou ao partido cerca de R$ 53 milhões.
A análise do caixa do PT mostra um partido dependente de recursos de empresas, mesmo em anos não eleitorais. Em 2012, as doações de pessoas jurídicas - principalmente empreiteiras e bancos - representaram quase 80% do total arrecado. Em 2011, sem eleições, as empresas foram responsáveis por 45% da receita.
Outra fonte significativa de dinheiro para o PT são as contribuições de detentores de mandatos eletivos e cargos de confiança no serviço público. Foram R$ 10 milhões no ano passado. Dos filiados sem mandato e sem cargo, a receita foi de apenas R$ 20 mil.
Fora do Palácio do Planalto desde 2003, o PSDB obteve R$ 96,7 milhões de doadores privados em 2012. Isso equivale a cerca de 38% do valor obtido por seu maior adversário. O PSDB também serviu de "biombo" para ocultar as ligações entre empresas e políticos que concorreram nas eleições do ano passado. O partido recebeu R$ 84 milhões de doadores privados e os repassou para seus principais candidatos a prefeito. No processo, apagou o rastro entre financiadores e financiados.
Apesar de ainda não ter conseguido zerar suas dívidas, os tucanos vêm melhorando suas contas ano a ano. No final de 2010, após a campanha em que José Serra perdeu a disputa presidencial, o déficit chegou a quase R$ 12 milhões (R$ 13,5 em valores corrigidos pela inflação). Em 2011, o rombo caiu para R$ 9,3 milhões e chegou a apenas R$ 1,4 milhão no ano passado.
Por fora. O PMDB, partido governista, fechou 2012 no azul. A legenda arrecadou quase R$ 119 milhões em doações privadas no decorrer do ano. É menos da metade do que os petistas obtiveram, mas cerca de 37% a mais do que os tucanos receberam.
Dono da segunda maior bancada na Câmara, o PMDB também abocanhou um volume significativo do Fundo Partidário: R$ 44,2 milhões. Os recursos são distribuídos de acordo com a votação dos partidos na eleição para deputado.



terça-feira, 14 de maio de 2013

Adilson Troca vence Marchezan, e é o novo Presidente do PSDB. Merece Pois é o Deputado que mais faz na assembléia, principalmente para os nortense


  Com 25 anos de vida pública, o deputado estadual Adilson Troca é o novo presidente do PSDB gaúcho. A chapa encabeçada pelo parlamentar rio-grandino obteve 52% dos 435 votos, vencendo o grupo liderado pelo deputado federal Nelson Marchezan Jr., que buscava a reeleição. Para Troca, apesar de sua vitória apertada, a legenda saiu unida da disputa:

— Ano que vem teremos uma eleição difícil pela frente, por isso, queremos estar com o partido forte. A gente ganhou com essa proposta , do PSDB Convergente, e agora precisamos colocá-la em prática.
Nos discursos, líderes tucanos— como o ex-prefeito de Uruguaiana Sanchotene Felice — defenderam candidatura própria ao Piratini. O novo comandante da legenda não descartou a possibilidade, apesar de reconhecer a inexistência de um nome forte neste momento.
Segundo Troca, a ideia é trabalhar para a construção de um palanque no Estado para o senador mineiro Aécio Neves, pré-candidato à Presidência da República.
— Sabemos das nossas dificuldades, mas conhecemos o nosso potencial. Já estivemos no governo três vezes com vice-governadores e uma vez com a governadora Yeda Crusius. Uma corrente defende candidatura própria, mas também podemos conversar com outros partidos.
A convenção estadual do PSDB, realizada na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, também definiu o diretório estadual, os delegados titulares à convenção nacional (marcada para o dia 18 de maio), os membros do conselho de ética e disciplina partidária e os integrantes do conselho fiscal. A ex-governadora Yeda Crusius não participou.

terça-feira, 7 de maio de 2013

TRE proíbe propaganda do PT no Rio Procuradoria entendeu que inserções promovem figura do senador Lindbergh Farias, provável candidato petista ao governo do Estado


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) proibiu o PT de exibir inserções que caracterizem divulgação pessoal do senador Lindbergh Farias, o provável candidato do partido ao governo do Estado. Os filmetes de propaganda do PT do Rio começam a ir ao ar nesta segunda-feira, 06.
O TRE concedeu liminar a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE/RJ), que citou trechos das inserções anteriores do partido, em que Lindbergh era o personagem central. A procuradoria apontou "uso indevido da propaganda partidária", e citou como exemplo declarações do senador de que "o Rio precisa de um governo que governe com os dois olhos bem abertos" e que o Estado "será melhor ainda quando os trens da Supervia que passam por todo o subúrbio, pela zona oeste e pela Baixada virarem metrô de superfície".
Em nota divulgada no começo da tarde desta segunda, a Procuradoria diz que o TRE aceitou o argumento de que "a propaganda partidária se destina à divulgação dos programas dos partidos e não à promoção de candidaturas, só possível após 5 de julho do ano da eleição". O tribunal fixou em R$ 50 mil por dia a multa para uso indevido da propaganda partidária. "Quem faz propaganda eleitoral antecipada se coloca em uma situação de vantagem sobre os demais concorrentes", diz o procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro.
Crise com  PMDB.Lindbergh ocupou as inserções do PT exibidas em fevereiro e irritou os peemedebistas ao criticar indiretamente a administração do governador Sérgio Cabral. Em resposta, o PMDB fluminense divulgou nota em que ameaçou retirar o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff se Lindbergh insistir na candidatura ao governo estadual.
O pré-candidato do PMDB é o vice-governador, Luiz Fernando Pezão. O episódio desencadeou uma crise entre o PT e o PMDB do Rio que se agravou nos últimos meses. Cabral reitera que não aceita palanque duplo para Dilma no Estado e cobra do PT - partido aliado e que tem cargos no governo - apoio a Pezão.
O presidente do PT-RJ, Jorge Florêncio, disse que o partido foi notificado e que as inserções a serem exibidas nesta segunda-feira cumprirão as determinações do TRE. 



domingo, 5 de maio de 2013

PT se divide em 'eleitoreiro' e o da base, afirma Lula Declarações do 'principal protagonista do PT . É e dissem ser o partido Socialista e do trabalhador veja a entrevista.




Dez anos de poder levaram à existência de dois PTs: o "eleitoreiro, parlamentar, o PT dos dirigentes", e o partido da "base, igualzinho ao que era em 1980", contrário às alianças política, mas ciente que, para ganhar, "tem que fazer acordos políticos". A análise é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criador da legenda que nasceu num colégio católico, em bairro nobre paulistano, e agora "precisa voltar a acreditar em valores (...) que foram banalizados por conta da disputa eleitoral", mas sem ser "sectário como no começo".

Veja também:
Leia trecho de entrevista de ex-presidente Lula publicada em livro

As declarações do "principal protagonista" do PT fazem parte do livro "10 Anos de Governos Pós-Neoliberais no Brasil: Lula e Dilma", coletânea de 23 artigos organizada pelo sociólogo Emir Sader que será lançada no dia 13, em seminário no Centro Cultural São Paulo com participação da filósofa Marilena Chauí e do economista Marcio Pochmann, além do próprio Lula. Assinam os textos o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o físico Luiz Pinguelli Rosa, entre outros.

O livro também traz uma entrevista inédita do ex-presidente, concedida em 14 de fevereiro. Estão lá não só frases de elogios aos mandatos petistas - como "outros países não conseguiram, em 30 anos, fazer o que nós conseguimos fazer em dez anos" -, mas também uma análise de Lula do quanto a chegada ao poder mudou o PT, e o que o partido deve fazer a respeito.

Nas 20 páginas da entrevista, só o próprio Lula menciona a palavra mensalão e cita "problemas com os companheiros" que tiveram de deixar o governo. Tanto os entrevistadores - Sader e o diretor da Faculdade de Ciências Sociais da América Latina (Flacso), Pablo Gentili - quanto o ex-presidente veem atuação política em setores da mídia brasileira.

Em meio à defesa de ações de sua gestão, como a criação de universidades federais, o aumento do salário mínimo e a "revolução na política externa" do País, o ex-presidente reconhece "tropeços" e "medidas erradas", como o programa do primeiro emprego. "Concluímos que essas coisas fictícias não funcionam. Pode ficar muito bom no discurso, mas o patrão só vai contratar um trabalhador se precisar dele. Nem o Estado contrata se não precisa", diz.

Carta de 2002

Ao lembrar a campanha de 2002 e a escolha do empresário José Alencar como vice, Lula afirma ter sido contra a Carta ao Povo Brasileiro - documento no qual se comprometia a manter contratos e a controlar a inflação e os gastos públicos -, mas admite sua importância para a vitória. "Eu era radicalmente contra a carta porque ela dizia coisas que eu não queria falar, mas hoje eu reconheço que ela foi extremamente importante."

Lula diz ter provado "que era plenamente possível crescer distribuindo renda" - o que seria, na linha mestra que conduz a coletânea, o principal contraponto aos oito anos de PSDB no poder. Procurada, a direção do PSDB não quis comentar a definição de governo neoliberal dada pelo livro.

Outra política

Ao pregar o diálogo entre diferentes forças políticas, Lula diz que seu medo "é que se passe a menosprezar o exercício da democracia e se comece a aplicar a ditadura de um partido sobre os demais". Hoje, o governo Dilma Rousseff enfrenta críticas por tentar aprovar uma lei partidária que prejudicaria potenciais adversários nas urnas de 2014, como a ex-senadora Marina Silva.

O ex-presidente defende as alianças feitas em nome da governabilidade e diz que o PT "mudou porque aprendeu a convivência democrática da diversidade". "Mas, em muitos momentos, o PT cometeu os mesmos desvios que criticava como coisas totalmente equivocadas nos outros partidos políticos", reconhece. "Você pode fazer o jogo político, pode fazer aliança política, pode fazer coalizão política, mas não precisa estabelecer uma relação promíscua para fazer política."

Nessa análise, Lula reafirma a bandeira por uma reforma política que institua o financiamento público de campanha e o voto em lista para o Legislativo. "Se o político não tiver dinheiro, não pode ser candidato, não tem como se eleger", afirma. "Às vezes, tenho a impressão que partido político é um negócio, quando, na verdade, deveria ser um item extremamente importante para a sociedade.

sábado, 4 de maio de 2013

Barbosa diz que Justiça pune mais os pobres e critica foro privilegiado Em discurso a estrangeiros, presidente do STF fez críticas ao sistema brasileiro e atacou excesso de recursos contra condenações



San José (Costa Rica) - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, disse nesta sexta-feira, 3, que a Justiça brasileira pune majoritariamente pessoas pobres, negras e sem relações políticas. No discurso que fez em congresso sobre liberdade de imprensa, na Costa Rica, Barbosa criticou a quantidade de recursos possíveis contra condenações judiciais, atacou o foro privilegiado e a relação entre juízes e advogados no Brasil.
"Brasil é um País que pune muito                       pessoas pobres, pessoas negras e pessoas sem conexões", disse. "Pessoas são tratadas diferentemente pelo status, pela cor da pele, pelo dinheiro que tem", acrescentou. "Tudo isso tem um papel enorme no sistema judicial e especialmente na impunidade" 




argumentou.













Barbosa já havia criticado em sessão do conselho Nacional de Justiça (CNJ) o que chamou de conluio entre juiz e advogado. Agora, atacou as conversas privadas ou reservadas entre juiz e advogado sobre os processos. Na avaliação de Barbosa, isso é "antiético" e um problema cultural brasileiro que contribui para a impunidade.
"Uma pessoa poderosa pode contratar um advogado poderoso com conexões no Judiciário, que pode ter contatos com juízes sem nenhum controle do Ministério Público ou da sociedade. E depois vêm as decisões surpreendentes", disse. Nesses casos, avaliou o ministro, uma pessoa acusada de cometer um crime é deixada em liberdade em razão dessas relações. "Não é deixada em liberdade por argumentos legais, mas por essa comunicação não transparente no processo judicial", disse.
O presidente elogiou a Argentina por ter impedido o contato entre uma parte do processo e o juiz sem a presença da outra parte. No Brasil, essa restrição é mal vista pelos advogados, conforme Barbosa.
Recursos. Barbosa criticou ainda a possibilidade de um processo criminal percorrer quatro instâncias judiciais antes de ser concluído e afirmou que a quantidade de recursos possíveis ao longo da tramitação do caso, inclusive os habeas corpus, é outra razão que contribui para impunidade no país. "Ha formas paralelas de questionar cada uma dessas decisões judiciais (em cada uma das instâncias). Há infinitas possibilidades de recursos dentro dessas quatro instâncias. Da primeira para a segunda instância, às vezes há 15 ou 20 diferentes recursos", afirmou. "Qual a conclusão? Um longa demora, é claro", acrescentou.
Pelas contas de Joaquim Barbosa, um caso que envolva duas ou três pessoas "não é concluído no Brasil em menos de cinco, sete, as vezes dez anos, dependendo da qualidade social da pessoa".
Além disso, o ministro fez questão de dizer que o foro privilegiado é outra causa da impunidade. Barbosa explicou a jornalistas estrangeiros que prefeitos, governadores, ministros de Estado, parlamentares e magistrados não são julgados por um juiz. "No Brasil tem algo chamado foro privilegiado, o que significa que, se um prefeito é acusado de cometer um crime, ele não terá o caso julgado por um juiz regular (...) Se o acusado é um ministro de Estado, membro do Congresso ou ministro do Supremo, o caso será decidido pela Suprema Corte (...) não tem tempo algum para decidir processos criminais", concluiu.
Ministros do STF, em várias ocasiões, já confidenciaram, porém, que se não fosse o foro o julgamento dos mensaleiros ainda não teria ocorrido.



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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Operação Concutare: Polícia Federal pede prorrogação de prisão de 10 suspeitos A Justiça confirmou há pouco que analisa pedido da PF que envolve a manutenção da prisão de Carlos Fernando Niedersberg, de Berfran Rosado e de Luiz Fernando Záchia, entre outros



A Polícia Federal pediu a prorrogação das prisões de 10 suspeitos de integrarem uma rede de corrupção que visa a liberação fraudulenta de licenças ambientais. A Justiça Federal confirmou que houve pedido em relação a 10 suspeitos.
Dos 13 investigados que permanecem recolhidos ao Presídio Central de Porto Alegre, a PF pediu à Justiça Federal que permaneçam presos os dois ex-secretários estaduais de Meio Ambiente Carlos Fernando Niedersberg e Berfran Rosado, o ex-secretário municipal da área, Luis Fernando Záchia, o advogado Giancarlo Tusi Pinto, o servidor da Fundação Estadual de Porteção Ambiental (Fepam) Mattos'Alem Roxo, Lúcio Gonçalves da Silva Junior, consultor ambiental, Bruno José Muller, engenheiro de minas e empresário, Alberto Antonio Muller, servidor do DNPM, Élvio Alberto dos Santos, assessor parlamentar, Vanderlei Antonio Padova, empresário.
Os outros três devem ser libertados automaticamente, já que hoje se encerra o prazo da prisão temporária de cinco dias que vinha sendo cumprida desde a segunda-feira. O pedido está sendo analisado pela 1ª Vara Federal Criminal. Com a exoneração do secretário estadual Niedersberg, que tinha foro privilegiado, o caso deixou de tramitar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região e voltou para a 1ª Vara Federal Criminal. A decisão deve ser anunciada à tarde.
Mais depoimentos devem ocorrer nesta sexta-feira na sede da PF.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dirceu pede ao STF que tire Barbosa da relatoria do julgamento do mensalão Em estratégia ousada, defesa alega que ministro cometeu 'omissões inadmissíveis' em acórdão e pede redistribuição do processo e novo relator. Quem esse cidadão na ordem do dia para falar e ser retórico, ou não estamos numa democracia. brincadeira tem hora PT.



O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no processo do mensalão, quer o afastamento de seu algoz, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), da relatoria dos autos da ação penal 470 e sua redistribuição para outro ministro da Corte.
Em recurso de embargos de declaração, protocolado no STF na tarde desta quarta feira, 1.º de maio, a defesa de Dirceu parte para sua estratégia mais ousada e agressiva desde que o processo começou a ser julgado, em agosto de 2012. A defesa pede a reforma do acórdão do Mensalão, atribuindo ao relator Barbosa, hoje presidente do STF, "contradições, omissões e supressões inadmissíveis".
"A supressão das manifestações dos ministros prejudicou imensamente a compreensão do acórdão, inviabilizando a plena ciência da fundamentação adotada pelos julgadores da causa", afirma a defesa, subscrita pelos criminalistas José Luís Oliveira Lima, Rodrigo Dall'Acqua e Ana Carolina Piovesana.
A defesa pede a redução da pena-base pelo crime de formação de quadrilha imposta a Dirceu sob argumento de que é contraditória e ilegal. Alega a defesa "grave prejuízo causado pelas supressões". "O acórdão foi contraditório ao exacerbar a pena duas vezes pelo mesmo fundamento. Tal contradição é inadmissível e viola entendimento do Supremo Tribunal Federal."
A defesa também atribui a Barbosa contradição na fixação da pena a Dirceu pelo crime de corrupção ativa.
Dirceu pede que sejam concedidos efeitos infringentes aos embargos de declaração, com "a consequente e necessária redução da pena base".
O recurso coloca como “questão preliminar” o deslocamento da relatoria. “Considerando que o ministro relator assumiu a Presidência do Supremo Tribunal Federal estes embargos de declaração devem ser redistribuídos para outro ministro, conforme interpretação dos artigos 38 e 75 do Regimento Interno do STF.”

A defesa argumenta que “o acórdão não conteve a transcrição, na integra, das manifestações de todos os ministros, posto que houve supressão de diversas falas proferidas durante o debate da causa”.

No recurso de 46 páginas, a defesa cita que houve supressão da fala, por exemplo, dos ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

“Com o resultado das indevidas supressões o acórdão contém diálogos em que se conhece apenas a manifestação de um dos interlocutores”, ataca Dirceu. “Muito além da ofensa ao Regimento Interno dessa Corte Suprema a supressão das manifestações dos ministros fere o princípio constitucional da fundamentação das decisões judiciais. Os debates, quando tratam de questões fáticas ou jurídicas do caso em julgamento, integram a fundamentação dos julgadores. Fundamentam a decisão final tanto quanto os votos escritos.”

A defesa do ex-ministro é categórica. “O cancelamento das manifestações dos ministros impede a plena publicidade de todos os fundamentos que sustentaram o acórdão e atenta contra o artigo 93, inciso IX, da Constituição. Requer-se que seja sanada a omissão apontada, publicando-se as transcrições das manifestações dos ministros que foram indevidamente canceladas.”

Em outro capítulo dos embargos de declaração, os criminalistas que defendem José Dirceu apontam a “existência de contradição na fixação da pena do crime de formação de quadrilha pela valoração de um único fato em duplicidade”.

terça-feira, 30 de abril de 2013

PF prende secretários e mais 16 em operação contra corrupção no RS Investigação aponta existência de esquema de concessão ilegal de licenças ambientais em cidades do Sul; rede envolveria servidores públicos e empresários


PORTO ALEGRE - O secretário de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul foi afastado do cargo depois de ter seu nome envolvido em operação da Polícia Federal que investigou esquema de crimes ambientais no Estado. A Operação Concutare, deflagrada nesta segunda-feira, 29, cumpriu 18 mandados de prisão de pessoas suspeitas de participar de rede concessão ilegal de licenças ambientais. Servidores públicos, empresários e consultores ambientais participava do esquema, segundo a PF.
Ronaldo Bernardi - Agência RBS/AE
Segundo a investigação, os envolvidos são suspeitos de cometer crimes ambientais
Além do secretário de Meio Ambiente, foram presos também o ex-secretário estadual do Meio Ambiente Berfran Rosado (PPS) e o secretário municipal do Meio Ambiente Luiz Fernando Zachia (PMDB), que também foi afastado do cargo, segundo o governo municipal. Os demais presos não tiveram os nomes informados pela polícia.
Segundo a investigação, os envolvidos são suspeitos de cometer crimes ambientais, contra a administração pública e lavagem de dinheiro. Tantos os governos do Estado quanto do município anunciaram que servidores investigados serão afastados pelo menos até a situação ficar esclarecida.
A operação envolveu 150 policiais federais e as ordens judiciais de apreensão e prisão foram cumpridas em cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 



sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sagrou-se Campeão ontem no Becc- soccer do Bento Gonçalves a equipe Malditos Cães de Guerra.




















Fotos dos Campeonato na arena de Becc- soccer do bento gonçalves, E entrevistas com atletas dos campeoes dos Malditos Caes de guerra do Bairro Carlos Santos.

                            Pé na bola

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sant'Ana a assessor de Luxa: "Não é do meu feitio debater com capangas" Colunista de Zero Hora fala sobre crítica de assessor do técnico gremista



Fui obrigado ontem, pelas circunstâncias do declínio assustador da produção do Grêmio nos últimos seis jogos, a escrever uma coluna inteira criticando o treinador Luxemburgo.
Ontem, circulou publicamente a resposta de um senhor, chamado Lombardi, que disse que este “tal de Paulo não entende nada de futebol”.
Já estava pronto para me queixar ao presidente Fábio Koff da ousadia de um funcionário do Grêmio responder a uma coluna minha. Mas a tempo me informaram que o senhor Lombardi não é funcionário do Grêmio, é, isto sim, assessor de Luxemburgo em São Paulo.
E lá de São Paulo, vejam o peito de tal assessor, interveio para tentar me descaracterizar, sem analisar o mérito da minha crítica.
Luxemburgo é um treinador de tanta nomeada, que possui assessores em São Paulo, Rio de Janeiro e Exterior.
Mas não quero crer que Luxemburgo tenha terceirizado a resposta a mim, não é feitio do treinador gremista, quando ele quer responder a um crítico o faz pessoalmente.
Quanto à resposta que eu teria de dar ao senhor Lombardi, vou silenciar: não é do meu feitio debater comcapangas                                            

joaowaldirpenabola.blogspot.com.br//

sexta-feira, 19 de abril de 2013

E Ainda falam em progresso do polo naval. estamos gatinhando ainda???????


PEQUIM - Mais uma empresa chinesa cancelou a compra de soja do Brasil por atrasos na entrega do produto, afirmou nesta sexta-feira em Pequim o senador Blairo Maggi (PPS-MT), que se reuniu com vários importadores para avaliar o impacto do apagão logístico nacional sobre o humor de seu principal cliente agrícola. 
Maggi não revelou o nome da companhia chinesa nem o tamanho da carga, mas disse que são "vários navios" destinados a uma esmagadora de soja que importa o produto por meio de uma trading do Japão.
Esse é o segundo caso em um mês de cancelamento causado por atrasos dos embarques no Brasil, onde navios estão esperando em média 65 dias para ser carregados nos portos - cada dia parado custa US$ 25 mil.
"É o fim do mundo", disse Maggi, que está entre os maiores produtores de soja do Brasil. Segundo ele, "é muito ruim" a percepção dos importadores chineses em relação aos problemas logísticos brasileiros.
Concorrência. O setor teme que os atrasos nos embarques levem os clientes chineses a optar pelo produto americano quando houver excesso de oferta no mercado - neste ano, os estoques mundiais estão em níveis historicamente baixos em razão da quebra da safra de soja nos Estados Unidos. "Estamos perdendo a credibilidade", disse Glauber Silveira, presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), que acompanhou Maggi na visita à China.
Segundo o senador, eles ouviram a mesma mensagem de todos os importadores com quem se reuniram: "Eles nos disseram que darão preferência à soja americana em detrimento da brasileira, por causa da previsibilidade no embarque".
Neste ano, essa opção é limitada pela restrição da oferta nos EUA. Mas, se não houver problema na próxima safra, Silveira prevê mais 15 milhões a 20 milhões de toneladas no chamado "estoque de passagem". Em sua opinião, a maior parte dessa "sobra" poderá ficar encalhada no Brasil.
Há um mês, a maior importadora chinesa de soja, Sunrise, cancelou a compra de quase 2 milhões de toneladas do produto por causa de atrasos nos embarques em portos brasileiros.
Na época, o gerente de grãos e óleos da empresa, Shao Guorui, disse ao Estado que a Sunrise analisava a possibilidade de compensar o cancelamento dos contratos com a aquisição de soja na Argentina a partir de abril.
Segundo ele, a companhia deveria ter recebido seis navios em fevereiro e seis em março, mas a chegada dos carregamentos foi adiada para abril, em razão do apagão logístico que atinge os portos nacionais. A China é o principal consumidor da soja brasileira e adquiriu quase 70% dos US$ 17,5 bilhões exportados no ano passado.
Maggi ressaltou que a demora nos embarques gera prejuízos às processadoras de soja chinesas, que enfrentam dificuldades para cumprir os contratos com os clientes. O senador deu o exemplo da esmagadora Cofco, que paralisou a operação de uma fábrica por não ter recebido o produto comprado do Brasil no prazo previsto. "O navio está há 65 dias parado no Porto de Santos. Depois que for carregado, vai demorar mais 30 dias para chegar à China", observou.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

PPS e PMN formalizam criação do Mobilização Democrática Partidos realizaram congressos às pressas para aprovar fusão; nova sigla será de oposição ao governo Dilma




Brasília - Está criado o MD (Mobilização Democrática), partido que surgiu hoje da fusão do PPS e do PMN. Para a formação da nova legenda, PPS e PMN realizaram às pressas congressos extraordinários para aprovar a fusão. Em seguida, fizeram um congresso conjunto, nesta tarde, e sacramentaram o novo partido.
A pressa ocorreu porque o Congresso está votando projeto de lei do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP) que tira dos novos partidos o acesso ao fundo partidário e ao tempo de TV.
A nova legenda fará oposição ao governo federal. A tendência é que se junte às forças que vão dar sustentação à candidatura do governador Eduardo Campos (PSB), se este decidir mesmo disputar a sucessão da presidente Dilma Rousseff.
O MD soma 13 deputados federais, 58 estaduais, 147 prefeitos e 2.527 vereadores. Em todo o Brasil são 683.420 filiados. O presidente do MD será o deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS. O secretário-geral será o deputado Rubens Bueno (PR), que será o líder do novo partido na Câmara. O PMN indicará o tesoureiro.
De acordo com a decisão do novo partido, o diretório nacional será formado por 40% de integrantes do ex-PPS, 40% do ex-PMN e 20% para novos integrantes. Espera-se a adesão de parlamentares do PSDB, PSD e PSC. Ao todo, o cálculo é de que o partido chegará a 20 deputados.
Ficou decidido ainda que cada dirigente terá mandato de dois anos, com possibilidade de uma reeleição.

Invasão dos indios no Senado




Após invasão, índios aceitam acordo e emenda polêmica fica para 2º semestrePresidente da Câmara, Henrique Alves, disse que os entendimentos foram satisfatória


Os índios que invadiram o plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (16/4)
 aceitaram o acordo para congelar a tramitação da PEC 215/00, que transferia o poder de homologar as terras indígenas para o Congresso. Eles também concordaram com a criação de uma comissão, composta por índios e parlamentares, para negociar o tema. 






O acordo prevê que as discussões sejam retomadas no segundo semestre. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, confirmou que os índios que invadiram o Plenário em protesto contra a PEC já se retiraram da Casa. "Os entendimentos se processaram de forma satisfatória, os indígenas estão saindo de forma ordeira, restabelecendo o clima respeitoso", disse.

De acordo com o deputado Padre Tom (PT-RO), que acompanhou todas as negociações de Alves com as lideranças indígenas, o presidente da Câmara se comprometeu a assinar amanhã (17) a criação do grupo de trabalho, composto por igual número de deputados defensores das causas indígenas, de deputados contrários e de representantes dos indígenas. O parlamentar informou que o grupo de trabalho pretende discutir todas as propostas em tramitação na Câmara de interesse dos índios, inclusive portarias do governo que tratam da questão.

Os índios anunciaram também que esperam a assinatura do ato de criação do grupo de discussão integrado por indígenas, deputados favoráveis e contrários à PEC 215/00 e integrantes do Executivo para esta quarta-feira (17/4).

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A formação do grupo foi sugerida na noite desta terça (16) pelo presidente da Câmara depois que os índios ocuparam o Plenário da Casa. A comissão vai avaliar, além da PEC, outros demandas dos indígenas.

Invasão

Cerca de 100 índios invadiram, na tarde desta terça-feira, o plenário da Câmara dos Deputados. Eles exigem que a Casa arquive uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que transfere a competência das demarcações para o Congresso Nacional. Hoje, a função é da Fundação Nacional do Índio (Funai). A bancada ruralista pressiona para que a PEC seja aprovada.

Os índios surpreenderam os deputados, que estavam envolvidos nas negociações para votar proposta que dificulta a criação de partidos. Antes de invadir o plenário, eles deram várias voltas, com chocalho na mão, na entrada do espaço, conhecida como Salão Verde. Depois, foram para a porta do plenário e entraram em conflito com seguranças. Os índios pressionaram até conseguir entrar no entrar no local.

Com informações da Agência Câmara

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