segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

O vice-presidente da República, Michel Temer, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff nesta noite (7) na qual apontou episódios que demonstrariam a “desconfiança” que o governo tem em relação a ele e a seu partido, o PMDB.

A mensagem foi enviada em “caráter pessoal” à chefe do Executivo foi vazada pelo portal Globo News
Na carta, Temer escreve que passou o primeiro mandato de Dilma como um “vice decorativo”, que perdeu “todo protagonismo político” que teve no passado e que só era chamado “para resolver as votações do PMDB e as crises políticas”.
Leia abaixo a íntegra da carta:
São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.Senhora Presidente,
“Verba volant, scripta manent” (As palavras voam, os escritos permanecem)
Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.
Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.
Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.
Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.
Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.
Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.
Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e menosprezo do governo.
Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.
1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.
2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.
3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.
4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas “desfeitas”, culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta “conspiração”.
5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação.
6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.
7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar.
8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden – com quem construí boa amizade – sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da “espionagem” americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança;
9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa.
10. Até o programa “Uma Ponte para o Futuro”, aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra desleal.
11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária.
Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção.
Respeitosamente,
\ L TEMER
A Sua Excelência a Senhora
Doutora DILMA ROUSSEFF
DO. Presidente da República do Brasil
Palácio do Planalto

sábado, 5 de dezembro de 2015

Ação no TSE pode cassar o mandato de Dilma e Temer: “financiamento de campanha com dinheiro de corrupção”

Paralelo ao processo de impeachment que transcorre no Congresso Nacional, Dilma Rousseff também terá se defender em uma ação que pode cassar o mandato dela e de seu vice, Michel Temer.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) publicou ontem (4), um acórdão sobre o processo, no qual a defesa tem 7 dias para se manifestar, a partir da data do recebimento da notificação.
A ação investiga abuso de poder político e econômico nas últimas eleições e foi protocolada pelo PSDB.
Consta no processo que há indícios de irregularidades na contratação da empresa Focal Confecção e Comunicação Visual, que prestou serviços à campanha e recebeu R$ 24 milhões. O processo cita também indícios de financiamento de campanha com dinheiro oriundo de corrupção em contratos com a Petrobras.
É a primeira vez que a Justiça Eleitoral autoriza uma investigação desse porte contra a campanha de um presidente da República. A relatora do processo é a ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Michel Temer já manifestou quer que a defesa dele separada da defesa da presidente Dilma. Seus advogados argumentarão que a prestação de contas do vice-presidente foi feita separadamente das contas apresentadas pela presidente. A intenção é salvar o vice e afogar a presidente.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Cunha e Dilma tentam trocar não cassação de mandato por não abertura de processo de impeachment. PMDB e PT Exemplo para com povo. Acima de tudo interrese deles o povo que f...............



Quando o UCHO.INFO afirma que o Congresso Nacional é um enorme e imundo balcão de negócios – isoladas algumas raríssimas exceções –, muitos políticos se rebelam, como se esse não fosse o retrato da realidade. Com o Brasil derretendo por conta de uma crise múltipla, que mescla questões políticas e econômicas, o Parlamento ampliou de forma desavergonhada a área de escambo. Isso porque a petistaDilma Rousseff e o peemedebista Eduardo Cunha precisam, cada um a seu modo, salvar a própria pele.
Nesta terça-feira (1º), a política está marcada por duas decisões polêmicas, as quais podem mudar os destinos do País. Em primeiro plano está a reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que, após pedido de vista coletivo, decidirá sobre a continuidade do processo contra Cunha, acusado de quebra do decoro parlamentar por ter mentido durante depoimento na CPI da Petrobras. O presidente da Câmara diz a pessoas próximas ter onze votos no Conselho, que tem 21 membros, o que lhe garantiria o arquivamento do processo. Por outro lado, os que fazem oposição a Eduardo Cunha afirmam que o processo avançará de todo modo.
Deixando de lado os prognósticos de parte a parte, fato é que o processo de Eduardo Cunha está atrelado à admissibilidade de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Ciente de que um processo de impedimento seria uma “cereja” no indigesto bolo da crise, Dilma acionou seus comandados para que Cunha seja poupado no Conselho de Ética, como forma de evitar o pior. Essa estratégia exige que os três deputados petistas que integram o Conselho de Ética votem pela não continuidade do processo contra o presidente da Câmara.
Entre atender ao pedido do Palácio do Planalto e dar uma explicação à sociedade – se é que isso faz alguma diferença no meio do caos – há a necessidade de esculpir um discurso minimamente convincente. Os petistas do Conselho de Ética começam a entabular um discurso que tem como base a alegação de que é preciso evitar uma instabilidade institucional no Congresso e garantir a alteração da meta fiscal do governo para 2015. A votação dessa matéria (alteração da meta fiscal), em sessão do Congresso, estava agendada para a última quarta-feira (25), mas a prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS) atrapalhou os planos do governo.
Vencido o imbróglio envolvendo o ex-líder do governo no Senado, o tema deve rechear a pauta de votação do Congresso na noite desta terça-feira (1º). A grande questão é saber se o Conselho de Ética decidirá pelo arquivamento do processo contra Eduardo Cunha. Do contrário, Dilma que comece a arrumar as gavetas, não sem antes escolher uma empresa de mudanças que leve suas tranqueiras governamentais até capital gaúcha.
A desfaçatez que envolve os dois temas é tão grande, que na segunda-feira (1) a cúpula do governo Dilma passou a maior parte do tempo reunida com a bancada do PT, finalizando o acordo que poderá salvar o mandato de Cunha e evitar que o impeachment suba a rampa do Palácio do Planalto.
O deputado federal José Geraldo, que defende a não continuidade do processo contra Cunha, diz que é preciso fazer um sacrifício pelo País. “Eu defendo a reflexão que devemos votar pelo país, não pelo Cunha. Não acreditamos no Cunha, mas o que pode acontecer amanhã no país pode ser o pior dos mundos”, disse o petista. Na opinião do parlamentar paraense, o “pior dos mundos” seria a abertura de um processo de impeachment contra Dilma. E para que isso não ocorra é preciso acreditar em Eduardo Cunha, apesar desse discurso desconexo e pouco convincente.
Traduzindo para o idioma da realidade, para manter no principal gabinete palaciano uma incompetente que foi conivente com a corrupção é preciso salvar a pele de um político profissional que fez das negociatas nos bastidores a cartilha do próprio cotidiano. E a população que continue acreditando que o Brasil é o país do futuro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Na TV e rádios o que realmente falta e o Debate.



Eleições chegando e já existe um grande movimento por parte de vários setores, incluindo emissoras de rádio e televisão, para a realização de debates e entrevistas com os candidatos.
Tudo bem, faz parte. Só que enquanto os marqueteiros e partidos se colocarem à frente de tudo e permanecerem  ditando regras, vai continuar aquela coisa engessada e sonolenta de sempre, sem melhores condições de atrair a atenção de quem quer que seja. Os debates realizados nos últimos tempos, em momento nenhum, tiveram qualquer influência no resultado das urnas. Serviram apenas para cumprir tabela, passando a impressão que aos contendores existe o receio ou pavor de se expor. Alguns chegam a se apresentar como verdadeiros bonecos.
A eleição que vem aí pode ser uma boa oportunidade para inverter essa ordem e deixar que os organizadores, emissoras de rádio, televisão e a imprensa em geral, tenham liberdade de tornar esses encontros mais autênticos e proveitosos. O eleitor tem este direito.
Do jeito que até agora aconteceu e na quantidade que se anuncia, as chances de despertar o interesse de quem quer que seja estarão próximas de zero. 
Resta saber se é isto que interessa. 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A Última Mega Leia.O FRAUDADOR VAGABUNDO ORDINÁRIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! LADRÃO DE POBRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! NASSER YOUSSEF Nasr, dono da lotérica do prêmio de 205 milhões!!! Já foi deputado e condenado em processo!


















Intervenção Militar Constitucional Imediatamente


O CARA JÁ É CONDENADO AGORA ESCONDE O ROSTO ATRÁS DAS CORTINAS COMO SE NÃO EXISTISSE MAIS ENCONTRAMOS A FOTO DO DESGRAÇADO SAFADO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! O PREMIO ANTERIOR DE 47MILHÕES TAMBÉM SAIU PRA DF E O DE 205 MILHÕES TAMBÉM........anotem o nome dele e sua cara abaixo.....
NASSER YOUSSEF Nasr,
Tudo leva a crer em desvio dos R$200 milhões do prêmio.
A Wands Loterias do Distrito Federal pertence a Nasser Youssef Nasr.
É um ex-deputado do Espírito Santo condenado por desviar dinheiro público em Espírito Santo.
Já era o suficiente para suspeitarmos de FALCATRUA no sorteio.
O nome Youssef do meio diz algo? Procuramos levantar algum parentesco com Alberto Youssef.
Descobrimos o seguinte (resumimos a história da matéria no link abaixo):
. Carlos Habib Chater, o doleiro MARCO ZERO do Lava Jato foi preso numa operação contra o narcotráfico
. Após prenderem Chater, a PF chegou a Alberto Youssef pois operavam juntos no mercado de câmbio.
. A irmã de Habib Chater, chama-se Kátia Chater Nasr e é casada com KHALED YOUSSEF NASR (esse nome diz algo?)
- Concluímos que há uma ligação TOTAL entre Khaled Youssef Nasr e Alberto Youssef. Resta averiguar se Khales Youssef Nasr é parente do dono da lotérica, Nasser Youssef Nasr. Os dois sobrenomes são idênticos.
Mediante esse levantamento, podemos dizer que a suspeita de falcatrua no sorteio da megasena é TOTAL.
Nota: não somos investigadores e nem da Polícia Federal. Com base neste vídeo anônimo, chegamos a estes dados. Verificamos os dados do vídeo no site da Receita Federal e confirmamos que os dados da Lotérica estão corretos. A partir daí fizemos nossos levantamentos.
LINK DA LAVA JATO em PDF (onde pela primeira vez aparece Alberto Youssef), onde Habib Chater e Kátia Nasr aparecem como réus - https://goo.gl/sS44PV
Condenação de Nasser Youssef Nasr (dono da lotérica) -
...GOSTARIA DE PERGUNTAR A VCS SE É POSSIVEL A EXISTENCIA DE DUAS PESSOAS COM NOMES IGUAIS(e o mesmo CPF) AO DO CORRUPTO BANDIDO VAGABUNDO NASSER YOUSSEF NASR???????????? SERÁ QUE ALEM DE FRAUDADOR CORRUPTO E LAVAGEM DE DINHEIRO COMETEU CRIME TAMBÉM DE FALSIDADE IDEOLOGICA????
CADÊ A POLICIA FEDERAL??????????????
O JORNAL CORREIO BRASILIENSE TEVE QUE PEDIR DESCULPA MAS CITA O CASO COMO "CURIOSO"..O QUE VCS ACHAM????????????? SERIA POSSIVEL TERMOS EM BRASILIA QUE REPRESENTA EM TORNO DE APENAS 1% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA DOIS NASSER YOUSSEF NASR (um nome que já não é muito comum) o que vcs acham??????
somente estranho? no minimo fraude???????????????? este nasser youssef não possui apenas uma loterias...quantas loterias são dele mesmo????(lembrando que o mesmo usa documento diferente e mesmo CPF) na abertura de casa loterica......segue a materia onde parte da mega da virada saiu também pra DF:http://www.infomoney.com.br/…/brasilia-cidade-que-mais-ganh…
uma informação é que o jornal correio brasiliense sofreu censura e apagou o post onde dizia que o deputado é sim dono de loteria premiada com "sena" na mega sena e que apesar do registro de identidade (o jornal diz que possui 2 nasser youssef nars em df,coicidencia,nao)? mas por ironia com o mesmo CPF... sendo que esta materia publicada no dia 28/11/2015 pelo jornal(correio brasiliense) foi misteriosamente apagado.....e agora surge "rumor" que o nasser youssef nars são na verdade 2 pessoas...voces acreditam??????????????????????????????????
cada "misterio" agora temos 2 nasser youssef nars em df um é "corrupto" o outro é "mega sortudo"..não???????

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Gasto público não cabe no Pibinho. E continuan enganando

O crescimento econômico deve cair pela metade entre os governos de Lula e Dilma, de uma média de 4% ao ano para cerca de 2%, tomando as atuais projeções do mercado para a expansão do PIB em 2013 e 2014.
Com a perspectiva de quatro anos de alta anual do PIB de 2%, está em processo uma revisão generalizada dos cálculos de PIB potencial do Brasil. Os números entre 4% e 5% são coisa do passado. Hoje se fala em algo entre 2% e 3%, e vários analistas acham que o cálculo correto está mais para o piso do que para o teto deste intervalo.
Uma discussão relevante são as consequências econômicas, sociais e políticas de vários anos de baixo crescimento. Há até quem creia que isso não é tão dramático assim, pois a prioridade da sociedade brasileira é a distribuição de renda e a extensão de direitos sociais, como demonstrado por sucessivas eleições presidenciais desde a redemocratização.
O problema, porém, é que a desaceleração do crescimento pode minar as bases do “pacto social” da redemocratização, tirando a capacidade do Estado de manter o entusiasmante ritmo de crescimento do consumo dos mais pobres durante a era Lula, e dificultando muito a recém-surgida agenda de melhora dos serviços públicos, na esteira dos protestos populares iniciados em junho.
O economista Mansueto Almeida, do Ipea, acaba de concluir uma nota sobre perspectivas fiscais extremamente preocupante. Ele mostra que o crescimento da despesa primária (não financeira) federal no governo de Dilma Rousseff deve atingir 2,3 pontos porcentuais do PIB (chegando a 19,73%), praticamente a mesma expansão dos 12 anos dos governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula, que acumularam, no total, 2,4 pontos porcentuais do PIB.
Quem olha para esses números conclui, à primeira vista, que a presidente Dilma é uma gastadora contumaz, mas este é um raciocínio enganoso. Na verdade, o problema não está no numerador do gasto, mas sim no denominador do PIB.
Mansueto usou as projeções de crescimento e de inflação de mercado, colhidas pelo Banco Central no relatório Focus, para fazer essas comparações.
Quanto ao crescimento nominal da despesa em si, o economista mostrou que, desde 2000, ele é relativamente regular, ficando quase sempre nos dois dígitos, sendo que em anos eleitorais (2002, 2006 e 2010), a expansão foi de 14% a 15%.
Assim, Mansueto tomou como hipótese que o crescimento da despesa primária do governo central seja de 11% em 2013, o mesmo registrado em 2012, e de 14% em 2014, em linha com o ocorrido em outras eleições recentes.
Se isto ocorrer, a despesa anual atingirá R$ 945 bilhões no último ano do governo Dilma, a valores de 2013, e provavelmente ultrapassará R$ 1 trilhão, a valores correntes.
Lula, o mais gastador
Quando se olham as taxas de crescimento do gasto em termos absolutos, e não como proporção do PIB, fica claro que Lula II foi a presidência mais gastadora. Entre 2006 e 2010, houve um aumento do gasto primário federal anual de R$ 200,91 bilhões. Dilma, na verdade, desacelerou este ritmo, com crescimento projetado (de acordo com as hipóteses acima) de R$ 178,60 bilhões. No primeiro mandato de Lula, a expansão foi de R$ 122,14 bilhões; e, no segundo de Fernando Henrique, de R$ 76,17 bilhões.
Acontece, porém, que, como proporção do PIB, o gasto subiu apenas 0,47 ponto porcentual no segundo governo Lula (para 17,43%), exatamente pelo crescimento mais acelerado da economia (a média anual foi de 4,6% no segundo mandato).
A visão de Mansueto é de que o crescimento do gasto público federal brasileiro criou uma inércia num nível muito alto, que, durante a era Lula, tornou-se viável pela aceleração do crescimento. O problema, porém, é que, também na era Lula, aquela inércia num nível elevado de expansão ganhou mais impulso e consolidou-se ainda mais, com o governo decididamente gastador no segundo mandato.
Agora, porém, com a aparente redução do crescimento potencial para algo próximo a 2%, “o padrão de crescimento da despesa federal não cabe no PIB”, como o economista escreve na nota. Ele prossegue, notando que, “assim, dada a impossibilidade real e/ou política de controlar o gasto, o ajuste deverá vir por uma combinação de inflação e/ou aumento da dívida pública”.
Eu acrescentaria a possibilidade de novo aumento da carga tributária, mas que seria mais uma trava no crescimento e poderia agravar a situação no médio e longo prazo.
O papel da inflação
Mansueto considera que “esse forte crescimento da despesa primária deve se traduzir em uma queda do superávit primário”. Supondo que a receita não aumente como percentagem do PIB (isto é, que não haja aumento da carga tributária), ele acha que o País caminha para um superávit primário muito próximo a 1% do PIB em 2014.
Na verdade, há um processo de desaceleração do crescimento de receitas, e, para aumentar a carga tributária, provavelmente seria necessário criar novos tributos ou elevar alíquotas – o que certamente provocaria furor na população que foi às ruas reclamar da péssima relação custo-benefício dos serviços públicos.
O economista do Ipea faz a ressalva de que todos os seus cálculos baseiam-se nas projeções de inflação do Focus, de, por exemplo, 5,8% em 2014. Se a inflação for muito maior, pode corroer o valor real do aumento nominal das despesas, e levar a um crescimento como proporção do PIB menor.
Mas ele observa que “isso (alta da inflação) gera vários outros problemas e não deveria ser usado em hipótese alguma como estratégia de reduzir o gasto fiscal real”. Mais adiante, o economista acrescenta que “por incrível que pareça, quem vai definir a queda do primário (como porcentual do PIB) será a inflação”.
Mansueto conclui com a observação de que obviamente o cenário melhoraria se o PIB voltasse a crescer 4%, mas que é difícil imaginar que isto ocorra com a elevada carga tributária, com investimentos federais de apenas 1,3% do PIB e sem o boom de commodities que impulsionou a economia na era Lula.
Ele nota que, de janeiro a junho deste ano, o crescimento de apenas R$ 333 milhões do investimento federal se compara uma expansão da despesa primária de R$ 49 bilhões – em ambos os casos, em relação ao primeiro semestre de 2012.
Assim, continua o pesquisador do Ipea, “está se delineando no Brasil um cenário de forte redução do superávit primário e de crescimento do gasto não financeiro do governo federal, dificultando a recuperação do investimento público e a redução da carga tributária”.
“Se o crescimento não voltar”, ele alerta, “os políticos terão que encontrar meios para convencer as ruas que as demandas legítimas por mais serviço público não poderão ser atendidas no curto-prazo”.
Fernando Dantas é jornalista do Broadcast. E-mail: fernando.dantas@estadao.com

sábado, 21 de novembro de 2015

Nunca antes na história deste País se demitiu tanta gente.


Que pena. O que será que a presidente Dilma tem a dizer sobre isso?
Não bastasse o desemprego ter saltado de 4,7% em outubro do ano passado) para 7,9% (outubro deste ano),  conforme número divulgado ontem pelo IBGE, o Ministério do Trabalho soltou hoje estatísticas sobre o encolhimento dos empregos formais.
Os cortes de vagas mais do que quintuplicaram de um outubro pra outro.
Em 2014, o mês já não foi nenhuma maravilha. Foram cortadas mais de 30 mil vagas.
Mas agora em 2015 foram fechadas 169.131 vagas. Só em outubro.
Ao contrário do IBGE, que mede também a atividade da economia informal, os números do Ministério do Trabalho são levantados através do cadastro geral de empregados e desempregados formais, isto é, daqueles regidos pela CLT. E abrangem os trabalhadores que, quando registrados, têm acesso a fundo de garantia, hora extra, seguro desemprego, férias, décimo terceiro e aviso prévio.
E o que se vê de novo hoje é que a presidente Dilma vai batendo um recorde atrás do outro.
Agora, conseguiu bater o Plano Real, que tem 21 anos.
A pesquisa sobre o emprego formal começou a ser feita há 23 anos, dois antes do lançamento do Plano Real, isto é, em 1992.
O PT, ou o ex-presidente Lula, que cravou o bordão, já podem dizer de novo o famoso: “nunca antes na história deste país”.
Nunca antes se demitiu tanta gente quanto agora.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

É ou não é? matéria deste blogueiro


Na verdade, vivenciamos a ditadura e a democracia, hoje nota-se que a evolução neste sentido só favoreceu aos políticos e as pessoas com maior poder aquisitivo, pois a mídia, e outros meios de comunicação.


Acontece que estes meios vivem de favores aos quais acima mencionados, e mostram somente os fatos feitos e omitem os fatos que a maior parte da população deseja saber, mas, o comprometimento e tanto com os donos desta concessões, como os empregados que obviamente também querem tirar seu quinhão desta democracia entre aspas, pois quando um radialista que não tem vinculo político omite sua opinião que desagrada este seguimento o persegue de muitas maneiras, ou seja tirar do ar que ele esta nos complicando, com suas idéias verdadeiramente democráticas, mas contra as regras do sistema.

Enfim vêm as ameaças, as intimidações, para saber se você realmente e capaz de suportar, mas quando temos a consciência que estamos ali para informar o que acontece e uma outra emissora que nos abre a porta, até porque ainda o vicio não bateu em sua porta , logicamente batera de um jeito ou de outro só aquele que quer analisar com profundidade, a democracia de pleno direito ao qual foi dado pelo uma constituição.
Só se vê pobre sendo preso? Vocês já viram ricos e políticos preso por mais de uma semana sem ser em uma sela especial? Já viram os favorecidos devolverem os bens e dinheiros que surrupiaram do povo? Então que democracia é esta ao qual foi feita para um melhor esclarecimento ao cidadão que paga com sacrifício seus impostos, que se diga uns dos maiores do mundo.
A que ponto chegamos, fazer nós com média de cinqüenta anos sentirmos falta da Ditadura.


PÉ NA BOLA

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Apesar de respeitar Lula, Levi fica. Segundo ela esta na fase de Dilminha paz e amor.


Em meio a especulações sobre o futuro da pasta da Fazenda, a presidente Dilma Rousseff disse que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "fica onde está". Nos últimos dias, os mercados estiveram agitados sob rumores de que o ministro poderia deixar o cargo e de que poderia ser substituído pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
"Acho extremamente nocivas as especulações, o que me obriga a vir a público para reforçar que Joaquim Levy fica onde está", afirmou pouco antes de deixar o encontro prévio à cúpula do G-20, a caminho do aeroporto de Antália, na Turquia, pouco antes de embarcar para o Brasil. Bem-humorada, Dilma não titubeou ao responder se tinha alguma coisa contra Meirelles: "Não tenho nada contra ninguém. Estou na fase Dilminha paz e amor".

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Esporte, Saúde e Lazer, Isto todo mundo sabe menos o Executivo Nortense M. deste blogueiro



Todo mundo sabe, mas infelizmente estou um pouco restringido no escrever e no meu “Ser”, de procurar passar as minhas idéias aos leitores sobre assuntos sociais e de indignações do acontece em nosso cotidiano, não que goste de escrever sobre esporte, mas o jornal ao qual fazia minhas matérias tinha uma hierarquia, metas, prioridades em seu modo de conduzir em informar seus leitores. Já gosto de exercer cidadania no âmbito de um regime de liberdade. Política na acepção da palavra deve sempre sobressair-se na função de comunicar com a sociedade de forma coerente e consciente, minhas reflexões são importantes tanto no âmbito esportivo quanto contexto social dependendo do momento.
Que bom surgir novamente um veículo de comunicação, ou seja, a “FOLHA DO NORTE” Onde poderia expôr novas idéias seja ela qual for à necessidade que se apresenta para tal esclarecer aos leitores. Quando fazia minhas colunas nunca tive o intuito de ferir a moral e a ética do cenário sócio-econômico, o que na realidade sempre tentei passar é que o governo cobra muito e oferece tão pouco em termos de segurança, saúde, educação, um grande tripé das promessas eleitoreiras.
O Governo não possui uma infra-estrutura de conduzir e produzir uma justiça Social mais eficaz para a população desfavorecida pelas circunstâncias da vida.
Cansamos de ouvir dizer que o Brasil é o País do futuro, ”Até quando somos obrigados a acreditar?” Já que os escândalos estão aí aos quatro ventos, CPIs disto e daquilo e nada acontece com os larápios.


PÉ NA BOLA.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

"Ser" Forte.


Ser forte...... é amar alguém em silêncio.
... é deixar-se amar por alguém que não se ama.
... é fingir alegria quando se sente triste.
... é sorrir quando se deseja chorar.
... é consolar quando se precisa de consolo.
... é calar quando o ideal seria gritar a todos a sua angústia.
... é irradiar felicidade quando se é infeliz.
... é esperar quando não se acredita no retorno.
... é elogiar quando se tem vontade de maldizer.
... é manter-se calmo no desespero.
... é tentar perdoar alguém que não merece perdão.
... é fazer alguém feliz quando se tem o coração em pedaços.
... é ter fé naquilo que não se acredita.
... é ainda ter esperanças quando não há possibilidade.
... é tentar tirar alguém da cabeça
sabendo que jamais sairá do coração.


Ser forte é, enfim, viver quando já se está morto.

Por isso, por mais difícil que seja a vida: Ame-a e seja forte

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Abraçossssssssss não faz mal a ninguém.........Matéria deste blogueiro

Já se comprovou que todos necessitamos de contato físico para nos sentirmos bem, e uma das formas mais importantes de contato físico é o abraço. Quando nos tocamos e nos abraçamos, levamos vida aos nossos sentidos e reafirmamos a confiança nos nossos próprios sentimentos. Algumas vezes não encontramos as palavras adequadas para expressar o que sentimos; o abraço é a melhor maneira. Há vezes que não nos atrevemos a dizer o que sentimos, seja por timidez ou porque os sentimentos nos avassalam; nesses casos pode-se contar com o idioma dos abraços. Os abraços, além de nos fazerem sentir bem, empregam-se para aliviar a dor, a depressão e a ansiedade. Provocam alterações fisiológicas positivas em quem toca e em quem é tocado. Aumenta a vontade de viver aos enfermos. É importante saber que: Os abraços são necessários para o desenvolvimento, manter-se são e para crescer como pessoa. O que nos dá um abraço? Proteção O sentir-se protegido é importante para todos, mas é o mais para as crianças e mais velhos, que frequentemente dependem do amor de quem os rodeia. Segurança Todos necessitamos de nos sentirmos seguros. Se não o conseguimos, atuamos de forma ineficaz e as nossas relações interpessoais declinam. Confiança A confiança faz-nos avançar quando o medo se impõe ao nosso desejo de participar com entusiasmo em algum desafio da vida. Força Quando transferimos a nossa energia com um abraço, as nossas próprias forças aumentam. Saúde O contato físico e o abraço partilham uma energia vital capaz de sanar ou aliviar enfermidades. Auto-valorização Através do abraço podemos transmitir uma mensagem de reconhecimento do valor e excelência de cada indivíduo. Um abraço Faz e Diz Muitíssimo; Abraça o teu amigo; Abraça os teus entes queridos; Abraça as tuas crianças; Abraça o teu animal de estimação… Abraça a todos!

Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

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