Às vésperas do Processo de Eleições Diretas (PED) do PT, que será
realizado neste domingo, 10, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da
Presidência da Republica, Gilberto Carvalho, fez uma crítica à situação
do partido. Ele disse que é preciso reanimar a militância e reformular
um projeto. "Estamos com dificuldade de elaboração, dificuldade de
revitalizar nossa militância", afirmou Carvalho, ao deixar evento em São
Paulo na tarde desta sexta-feira, 8.
"Nós estamos precisando reformular nosso projeto, inclusive na
perspectiva de 2014, ter nosso pólo de criação. Espero que a nova
direção seja capaz de fazer essa reanimação", afirmou o ministro.
Carvalho evitou entrar no mérito dos candidatos da eleição, mas comentou
que o desempenho do PED, que acontece no domingo, está "mais ou menos
definido". A expectativa no partido é pela recondução do deputado
estadual Rui Falcão (PT-SP) ao comando nacional do PT.
Para Gilberto Carvalho, é "inquestionável" o fato de que o partido permanece unido. Sua preocupação, reforça, é outra: "minha preocupação é que o PT retome cada vez mais um processo que seja capaz de combinar uma militância forte nos movimentos sociais, militância forte nas ruas e militância nos órgãos institucionais também evidentemente, com uma capacidade de elaboração".
Disputas internas. Durante competição pela direção do partido, candidatos trocaram acusações internas. Dirigentes do PT que apoiam a reeleição de Rui Falcão acusaram no início de setembro filiações em massa em redutos eleitorais para fortalecer a candidatura de Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem ao Partido. O concorrente de São Paulo, por sua vez, criou uma cartilha de orientação para apoiadores identificarem fraudes de adversários no dia da votação.
Oito chapas disputam a direção do PT a nível municipal, estadual e federal. Para o cargo de presidente do Partido, são candidatos Rui Falcão, que tem o apoio das correntes majoritárias, Paulo Teixeira, Markus Sokol, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar. Quem vencer a eleição neste final de semana irá dirigir o PT por quatro anos, incluindo a disputa da eleição presidencial em 2014.
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Dida Samaio/Estadão
Ministro petista fez autocrítica à articulação da militância do partido
Para Gilberto Carvalho, é "inquestionável" o fato de que o partido permanece unido. Sua preocupação, reforça, é outra: "minha preocupação é que o PT retome cada vez mais um processo que seja capaz de combinar uma militância forte nos movimentos sociais, militância forte nas ruas e militância nos órgãos institucionais também evidentemente, com uma capacidade de elaboração".
Disputas internas. Durante competição pela direção do partido, candidatos trocaram acusações internas. Dirigentes do PT que apoiam a reeleição de Rui Falcão acusaram no início de setembro filiações em massa em redutos eleitorais para fortalecer a candidatura de Paulo Teixeira (SP), da corrente Mensagem ao Partido. O concorrente de São Paulo, por sua vez, criou uma cartilha de orientação para apoiadores identificarem fraudes de adversários no dia da votação.
Oito chapas disputam a direção do PT a nível municipal, estadual e federal. Para o cargo de presidente do Partido, são candidatos Rui Falcão, que tem o apoio das correntes majoritárias, Paulo Teixeira, Markus Sokol, Renato Simões, Serge Goulart e Valter Pomar. Quem vencer a eleição neste final de semana irá dirigir o PT por quatro anos, incluindo a disputa da eleição presidencial em 2014.
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