domingo, 10 de março de 2013

Barcos relembra a infância pobre e contesta a condição de ídolo tricolor Em entrevista a ZH, argentino falou sobre fase no Grêmio e origem do apelido


O Grêmio virou um porto seguro para o pirata Hernán Barcos. “Um pouco menor do que São Paulo”, como observa o centroavante, Porto Alegre caiu no gosto de sua mulher, Cristina, e dos filhos, a argentina Abril, quatro anos, e o equatoriano Emílio, dois. Já com imóvel alugado na Capital, o novo ídolo da torcida gremista só espera a volta de Caracas, na próxima semana, para inaugurar a churrasqueira.
– Sou bom no churrasco – anuncia Barcos, revelando um raro sorriso.
A escassez de risos não é sinônimo de mau humor. Pelo contrário. Na véspera da partida contra o Caracas, na Arena, combinou com os companheiros uma coreografia, em que todos imitariam um pirata. Pegos de surpresa, nem todos os fotógrafos conseguiram registrar a cena.
Barcos, na verdade, é um profissional extremamente compenetrado, que leva a sério treinos. O assessor de imprensa Bruno Junqueira observa:
– Ele não mostra os dentes.
– É um dos profissionais mais sérios que conheci – diz Vitor Rodriguez, jornalista do Grêmio, ainda impressionado com o que viu no Engenhão, na goleada sobre o Fluminense. Barcos chegou cansado da Argentina, onde velara o cunhado, não dormiu e ainda assim pediu para atuar.   
Sexta-feira, quando conversou com ZH, o argentino não fugiu aos assuntos. Falou da infância pobre, da adolescência marcada pela fome, da polêmica saída do Palmeiras, cujos torcedores o chamaram de mercenário. Um de seus sonhos é seguir ajudando os moradores de Bell Ville, a pequena cidade argentina em que nasceu, há 28 anos – famosa pela indústria de bolas de futebol e por outro filho pródigo, o ex-jogador Mario Kempes. Barcos investe na construção civil, gerando empregos e erguendo imóveis “que todos tenham condições de comprar”.
Zero Hora – Como surgiu o apelido Pirata?
Barcos –
 Não tenho bem certeza. Sei que foi no Equador (atuou pela LDU em 2010 e 2011). Um jornalista associou meu sobrenome com barco pirata e passou a me chamar assim.

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