A situação em que se encontra o cais de embarque, junto à Estação Hidroviária do Rio Grande, vem causando grande preocupação aos usuários do sistema de travessia do canal Miguel da Cunha, entre São José do Norte e o Rio Grande.
Como aconteceu, anteriormente, junto ao cais no interior, do denominado Porto Velho (Porto Pesqueiro), também o cais mostrava risco à integridade física dos que operam, considerando que as águas do canal estavam entrando por baixo do cais, sob as pedras e provocando aprofundamento do piso e, por isso, terminou sendo isolado, por determinação da direção do Porto, esperando por restauração.
No local de embarque da Estação Hidroviária, o mesmo fenômeno, ao que parece, vem ocorrendo e parte do cais já mostra visível rebaixamento diante do nível natural. Importante que os setores competentes de segurança promovam uma avaliação do local e, se necessário, a sua interdição e restauração, antes que um desmoronamento venha acontecer, com o registro de vítimas que ali possam estar, para embarcar ou desembarcar das lanchas que ligam as duas cidades.
Deve ser lembrado que aquele ponto é utilizado, diariamente, por milhares de pessoas e que estamos às vésperas de uma festa nortense, por meio da Grande Procissão Marítima em louvor a Nossa Senhora dos Navegantes, na qual milhares de rio-grandinos atravessam o canal para comungar com a comunidade nortense essa festa que une a fé das duas cidades irmãs.
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