APAE/SJN lembra que existe e trabalha pela comunidade
"É comum lembrar a necessidade de comprar um guarda-chuva, quando começa a chover". Com essa frase de efeito, a professora Dione Santos, diretora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São José do Norte, fala sobre as dificuldades que essa associação vem enfrentando para manter em plena atividade uma entidade de real importância para a vida de qualquer comunidade: uma sociedade para tratar de crianças e adultos com problemas especiais.
A professora Dione salienta que "o novo momento que vive o Município já começa a ser sentido pela APAE, com a procura para o atendimento de crianças. Hoje, contamos com cerca de 190 e, como não poderia ser diferente, atendemos a todos que nos procuram, fazendo aumentar, de maneira constante a necessidade de novos investimentos, com contratações de mais profissionais nas várias áreas que atuamos, ampliação constante das instalações, compra de novos equipamentos etc., para que o atendimento se mantenha em bom nível".
Diante desse desafio permanente, a APAE nortense vem perdendo forças, considerando que enquanto a demanda cresce, como afirma a diretora Dione, a arrecadação não acompanha o mesmo ritmo e, com isso, muitas ações que anteriormente eram realizadas, como viagens para participação da entidade em olimpíadas especiais ou apresentações de integração com outros municípios já foram cortadas, até mesmo porque a hospedagem e a alimentação, até então, eram conseguidas gratuitamente, mas, agora, a APAE tem que custear, dificultando ainda mais planejamentos dessa ordem. "Com isso, infelizmente, ficamos restritos aos poucos movimentos culturais ou esportivos, realizados no Município", disse a diretora.
"Queremos continuar oferecendo o máximo aos alunos e professores, mas temos que encarar a nova realidade. Nossa responsabilidade é para com o aluno e a folha mensal dos profissionais que aqui exercem suas atividades. Não podemos deixar fora da atenção aquele que nos procura, pois essa é a nossa missão e, com isso, o grupo de meninos e meninas à nossa disposição vai aumentando, forçando sempre uma maior despesa. Por isso, o nosso grito de alerta, lembrando a comunidade que precisamos do apoio de todos para continuar nosso trabalho, e dizer que existimos e que trabalhamos por ela. Temos que reconhecer e agradecer àqueles que colaboram com a APAE, pois, não fosse eles, certamente a APAE não teria um belo patrimônio físico e de material de trabalho. No entanto, gostaríamos de contar com mais entidades de apoio para fazer frente as dificuldades cada vez maiores" , salientou Dione Santos.
Ao encerramento, a diretora frisou que a APAE possui convênio com a Prefeitura, assim como recebe verbas do Estado e da União, que hoje ainda permite, com dificuldade, garantir a folha salarial e demais despesas, mas "sempre precisamos de mais dinheiro para dar continuidade às obras de ampliação do prédio e despesas com profissionais e, quem sabe, um dia realizar um velho sonho, com a construção de um ginásio de esportes para as atividades dos alunos e professores", concluiu a professora Dione Santos.
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