Segundo o jornal Le Monde a presidenta brasileira demonstra que o negocio de 40 bilhões de dólares, para compra de aviões caça para a FAB, não tem mais os franceses Rafale como preferenciais. Os aviões queridinhos de Dilma são os americanos da Boeing. A presidenta tem a benção de Lula para mudar de rumo. A história envolve transferência de tecnologia, um realimento político com os Estados Unidos e histórias de bastidores, que vão desde a falta de apoio de Sarkozy a aventura de Lula em apoiar o programa nuclear do Irã e uma vexatória visita da então candidata Dilma ao Palácio Élysée, sede do governo francês.
A notícia estourou no jornal francês “Le Monde”, com uma “má notícia”: a Presidenta brasileira Dilma Rousseff, teria confidenciado numa reunião, nesta segunda, com Timothy Geithner, secretário do Tesouro Americano, em Brasília, que suas preferências para a compra dos novos aviões para a Força Aérea Brasileira, recaiam sobre o modelo norte americano F-18 da Boeing e não sobre o avião Rafale, da Dassault Aviation francesa.
A decisão prévia de adiar a licitação em vez de decidir imediatamente pelos Rafale, como propunha o Ministério da Defesa, ou melhor, o Ministro Nelson Jobim, um suspeitíssimo defensor do avião francês, já havia deixando o governo Sarkozy de orelha em pé.
É bem verdade que Dilma teria dito ao Secretario do Tesouro, Geithner que continua preocupada com as questões de transferência da propriedade tecnológica, algo que o Brasil pleiteia que seja incluído no acordo, para poder desenvolver sua própria indústria militar.
A presidente, afirmou estar buscando condições melhores por parte da Boeing, além de garantias de que o governo dos EUA permitirá que tecnologias militares estratégicas mudem de mãos.
A porta-voz da Boeing, (outra mulher) Marcia Costley, afirmou que as garantias de transferência tecnológica são uma questão a ser decidida pelos dois governos.
Ela acrescentou que, como parte do eventual negócio, a empresa norte-americana estaria disposta a fornecer ao Brasil também tecnologia e outros tipos de assistência em áreas como transportes, satélites e sistemas bélicos.
“A Boeing tem capacidade e recursos para cumprir suas promessas… a respeito da transferência de tecnologia, e tem um histórico para provar isso”, disse Costley.
O contrato, de pelo menos 40 bilhões de dólares, sem incluir os lucrativos acordos de manutenção e possíveis aquisições adicionais, já sofreu vários adiamentos durante as últimas décadas, conforme o governo brasileiro tentava equilibrar as necessidades da FAB, fatores diplomáticos, variantes de custos e estratégia de aliança militar.
Desde que Dilma adiou a decisão final da licitação, os três finalistas, norte americano F-18 da Boeing, o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG produzido pela sueca Saab, têm se empenhado para melhorar suas ofertas.
Enquanto isso, o governo dos EUA quer oferecer as garantias adicionais que Dilma busca, 4 bilhões de dólares, injetados na economia americana, nesse momento, não é algo que os americanos possam desprezar. Além do quê, a compra sinaliza uma aliança militar Brasil-EUA, capaz de arrepiar os pelos de Hugo Chávez e sua camarilha.
A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, disse a Reuters, que já ofereceu uma garantia por escrito de que o eventual acordo com a Boeing será respeitado pelo governo dos EUA. Mas Dilma temendo o futuro, segurar que as permissões de concessões tecnológicas passem antes pelo crivo do Congresso norte-americano, para evitar qualquer dor de cabeça futura.
Na visita que fará em março ao Brasil, o presidente Barack Obama pode oferecer novas condições.
A notícia estourou no jornal francês “Le Monde”, com uma “má notícia”: a Presidenta brasileira Dilma Rousseff, teria confidenciado numa reunião, nesta segunda, com Timothy Geithner, secretário do Tesouro Americano, em Brasília, que suas preferências para a compra dos novos aviões para a Força Aérea Brasileira, recaiam sobre o modelo norte americano F-18 da Boeing e não sobre o avião Rafale, da Dassault Aviation francesa.
A decisão prévia de adiar a licitação em vez de decidir imediatamente pelos Rafale, como propunha o Ministério da Defesa, ou melhor, o Ministro Nelson Jobim, um suspeitíssimo defensor do avião francês, já havia deixando o governo Sarkozy de orelha em pé.
É bem verdade que Dilma teria dito ao Secretario do Tesouro, Geithner que continua preocupada com as questões de transferência da propriedade tecnológica, algo que o Brasil pleiteia que seja incluído no acordo, para poder desenvolver sua própria indústria militar.
A presidente, afirmou estar buscando condições melhores por parte da Boeing, além de garantias de que o governo dos EUA permitirá que tecnologias militares estratégicas mudem de mãos.
A porta-voz da Boeing, (outra mulher) Marcia Costley, afirmou que as garantias de transferência tecnológica são uma questão a ser decidida pelos dois governos.
Ela acrescentou que, como parte do eventual negócio, a empresa norte-americana estaria disposta a fornecer ao Brasil também tecnologia e outros tipos de assistência em áreas como transportes, satélites e sistemas bélicos.
“A Boeing tem capacidade e recursos para cumprir suas promessas… a respeito da transferência de tecnologia, e tem um histórico para provar isso”, disse Costley.
O contrato, de pelo menos 40 bilhões de dólares, sem incluir os lucrativos acordos de manutenção e possíveis aquisições adicionais, já sofreu vários adiamentos durante as últimas décadas, conforme o governo brasileiro tentava equilibrar as necessidades da FAB, fatores diplomáticos, variantes de custos e estratégia de aliança militar.
Desde que Dilma adiou a decisão final da licitação, os três finalistas, norte americano F-18 da Boeing, o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG produzido pela sueca Saab, têm se empenhado para melhorar suas ofertas.
Enquanto isso, o governo dos EUA quer oferecer as garantias adicionais que Dilma busca, 4 bilhões de dólares, injetados na economia americana, nesse momento, não é algo que os americanos possam desprezar. Além do quê, a compra sinaliza uma aliança militar Brasil-EUA, capaz de arrepiar os pelos de Hugo Chávez e sua camarilha.
A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, disse a Reuters, que já ofereceu uma garantia por escrito de que o eventual acordo com a Boeing será respeitado pelo governo dos EUA. Mas Dilma temendo o futuro, segurar que as permissões de concessões tecnológicas passem antes pelo crivo do Congresso norte-americano, para evitar qualquer dor de cabeça futura.
Na visita que fará em março ao Brasil, o presidente Barack Obama pode oferecer novas condições.
A Dassault agora posta em terceiro lugar é a que oferece maiores garantias de transferência tecnológica, sem nenhuma possibilidade de restrição, segundo o diretor de exportações da empresa francesa, Eric Trappier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário