segunda-feira, 30 de abril de 2012

Imprensa permanece Blindada no caso Cachoeira. Será Porque?

IMPRENSA PERMANECE BLINDADA NO CASO “CACHOEIRA” “Dezenas de agentes ligados ao esquema do contraventor 'Carlinhos Cachoeira' já estão sob a mira da Justiça, do Congresso, da imprensa e da opinião pública após serem citados nas investigações que deflagraram a operação ‘Monte Carlo’. O envolvimento de jornalistas, porém, não recebe os mesmos holofotes. Questionada, a “Veja” indicou telefone de consultoria jurídica que nega trabalhar em algo relativo à revista. Por Vinicius Mansur A “Operação Monte Carlo” resultou na prisão de 35 pessoas acusadas de envolvimento com a quadrilha da jogatina de Carlinhos Cachoeira em Goiás. Entre os acusados, dois delegados da Polícia Federal, seis delegados da Polícia Civil goiana, um agente da Polícia Rodoviária Federal e 29 soldados, cabos e oficiais da Polícia Militar de Goiás A classe política também sangra com a operação. Após terem seus nomes mencionados nas investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO), João Sandes Júnior (PP-GO) e Rubens Otoni (PT-GO) e, especialmente, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) já são alvos de diversas reportagens e de um inquérito encaminhado pelo Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caminho parecido deve seguir o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), dadas as denúncias crescentes na mídia que expõe seus vínculos com Cachoeira. Mais complicado, entretanto, é vir a público quais são os setores da imprensa envolvidos com a organização criminosa. Conforme noticiou “Carta Maior”, partes do inquérito que deram origem à “Operação Monte Carlo” - publicadas na internet – citam relações promíscuas de jornalistas com a quadrilha de Cachoeira. Porém, apenas o nome de Wagner Relâmpago, repórter do programa “DF Alerta”, da TV Brasília/Rede TV, é explicitado. Os três procuradores federais do Ministério Público responsáveis pelo caso - Daniel de Resende Salgado, Léa Batista de Oliveira e Marcelo Ribeiro de Oliveira - não deram maiores informações sobre o envolvimento de jornalistas. “Vamos ter que estudar isso”, limitou-se a dizer o procurador Marcelo Ribeiro. Por meio de sua assessoria, o juiz da 11ª Vara da Justiça Federal em Goiás, Paulo Augusto Moreira Lima, que expediu os mandados da operação “Monte Carlo”, disse que não vai se pronunciar porque o processo corre em segredo de Justiça e só quem tem acesso a ele são as partes envolvidas e seus procuradores. Porém, diversas outras informações, além daquelas que já são públicas devido ao vazamento de trechos do inquérito citado acima, seguem sendo meticulosamente reveladas por veículos de comunicação. Mas, praticamente, nada diz respeito aos jornalistas envolvidos

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