terça-feira, 19 de maio de 2015

REVEJA: MPF denuncia repasse ilegal de R$ 500 bilhões do governo ao BNDES


**CORTES DE VERBAS PARA O ESTADOS PREJUDICA A POPULAÇÃO - A crise econômica e o arrocho fiscal promovido pelo governo federal já impactou as transferências da União para os estados. Até abril, R$ 43,3 bilhões haviam sido repassados às 27 unidades federativas, o que significou, em valores correntes redução de R$ 2 bilhões em relação aos R$ 45,3 bilhões transferidos no primeiro quadrimestre de 2014.
Este ano, o orçamento prevê que R$ 158 bilhões sejam repassados aos estados e ao Distrito Federal. Os recursos incluem as transferências constitucionais, parcelas das receitas federais arrecadadas pela União que a Constituição prevê que sejam distribuídas aos estados, o DF e os municípios, e transferências fundo a fundo, utilizadas nas áreas de assistência social, educação e saúde. Destacam-se entre as transferências constitucionas, o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE), o Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados (FPEX), o Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). Do montante transferido até abril, R$ 22,2 bilhões foram repassados por meio do FPE.
O Fundo é constituído de 21,5% da arrecadação líquida (arrecadação bruta deduzida de restituições e incentivos fiscais) do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Até o fim do ano, a previsão é de que R$ 65,2 bilhões sejam transferidos através do FPE. Entre as transferências de recursos fundo a fundo, até o último dia 30, R$ 5 bilhões haviam sido transferidos às unidades federativas para as ações de custeio e serviços de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, no âmbito do Sistema Único de Saúde. Os repasses para atenção à saúde que devem chegar aos estados este ano estão previstos em R$ 13,8 bilhões.
As unidades federativas receberam ainda R$ 4,9 bilhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esses recursos devem ser redistribuídos para aplicação exclusiva na educação básica. Outros R$ 1,9 bilhão foram transferidos como complementação da União ao Fundo. O repasse completa a verba daqueles estados onde os recursos locais forem insuficientes ao alcance do valor aluno/ano definido anualmente como mínimo nacional.
Este valor tem como base o número de alunos matriculados na Educação Básica, conforme Censo Escolar do ano anterior. O orçamento prevê que os estados e o DF recebam R$ 20,9 bilhões do Fundeb em 2015.
Cortes
Os recursos para alimentação escolar encaminhados aos estados e ao DF foram reduzidos em comparação aos repasses do ano passado.
Até abril, apenas 15% dos R$ 1,4 bilhão previstos para o ano chegaram às unidades federativas, o equivalente a R$ 212,7 milhões. Em 2014, até o quarto mês do ano, R$ 318 milhões foram transferidos. A verba de infraestrutura para a Educação Básica também diminuiu drasticamente. Dos R$ 698,2 milhões previstos na lei orçamentária, apenas R$ 47,3 milhões foram para os estados, valor este referente a restos a pagar quitados. Ano passado, R$ 101,8 milhões foram transferidos. Os recursos servem para construções, reformas, ampliações e aquisições de equipamentos e mobiliário.
Outro setor que perdeu recursos foi o de saneamento. Dos R$ 574,1 milhões previstos para o apoio à implantação e melhorias dos sistemas de esgotamento sanitário nos estados e no DF, apenas R$ 37,8 milhões foram repassados até o fim de abril. Em 2014, o valor para o mesmo período foi de R$ 55 milhões.
Outros repasses
Em relação aos repasses do governo federal para os municípios, observa-se em valores correntes singela alta. No primeiro quadrimestre de 2014 foram transferidos R$ 58 milhões através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e, para o mesmo período deste ano, foram R$ 61,6 milhões.
A diferença de R$ 3,6 milhões na receita líquida dos municípios corresponde a alta de 6,2% nos repasses. Além das transferências aos estados, também houve retração nos repasses feitos da União para as entidades privadas sem fins lucrativos, realizados por meio de convênios. Considerado o recorte temporal até abril deste ano, já houve queda de 25% dos repasses. No ano passado, o governo federal já havia pago R$ 2,3 bilhões às instituições conveniadas, em oposição ao R$ 1,7 bilhão deste ano. (Informações de Contas Abertas)

sábado, 16 de maio de 2015

Estão Brincando? o Lulinha bem que podia ser o Ministro da economia do País????????? com ele talvez os pobres saberiam como ficar milionário em quatros anos????





BRASÍLIA - Depois de sete anos sem avançar nas investigações, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal arquivaram o inquérito sobre possível tráfico de influência de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2004, no segundo ano do governo do pai, Lulinha recebeu R$ 5 milhões da operadora de telefonia Telemar, atual Oi, uma concessionária pública. O dinheiro foi injetado na Gamercorp, uma empresa de jogos eletrônicos aberta no ano anterior com um capital de R$ 10 mil. O inquérito foi arquivado sem que ninguém tenha sido chamado a depor
À época, o Ministério Público abriu a investigação porque a Telemar, além de ser uma concessionária pública, recebeu financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O caso Gamecorp foi o maior escândalo envolvendo a família Lula nos oito anos de governo. O episódio ganhou grande dimensão porque, logo depois do repasse do dinheiro, o então presidente Lula assinou decreto permitindo a fusão da Telemar com a Brasil Telecom, que deu origem à Oi. Até então, a legislação não permitia o negócio. O caso Gamecorp chegou a ser analisado pela CPI dos Correios, em 2005, no Congresso, mas, por pressão do Planalto e da bancada do PT, os integrantes da comissão decidiram não convocar Lulinha e representantes da Telemar e do BNDES.
Em 2010, o procurador Marcus Marcelo Goulart recomendou o arquivamento do inquérito 5a Câmara de Coordenação e Revisão (CCR), um órgão da Procuradoria Geral da República. A CCR, no entanto, manteve o inquérito aberto. O arquivamento ocorreu em agosto, segundo informou a Folha de S.Paulo, após novo pedido do procurador Bruno Vieira. Desta vez, a CCR aceitou a sugestão.
Em sete anos de inquérito, o Ministério Público e a Polícia Federal não ouviram Lulinha, o pai e outros citados no escândalo. Os procuradores se limitaram a enviar pedidos de informação por escrito à Gamecorp, à Telemar e ao BNDES. No pedido, o Ministério Público perguntou à Telemar e ao BNDES se sabiam que Lulinha era filho de Lula. O pedido de informação a Lulinha só foi feito em 2009. Na defesa do filho ex-presidente, o advogado Roberto Teixeira escreveu que não havia "impedimento legal" para Lulinha participar da sociedade da Gamecorp pelo fato de ele ser filho do presidente da República.
Após analisar as respostas e confrontar com reportagens de jornais, o Ministério Público decidiu arquivar as investigações. Na interpretação do órgão, Lulinha não fez tráfico de influência e o aporte de capital na Gamecorp não causou prejuízo para os sócios da operadora de telefonia. Nos últimos anos, a empresa criada por Lulinha acumulou prejuízos. Procurados na tarde de ontem para dar detalhes do arquivamento, o Ministério Público e a Polícia Federal não retornaram telefonemas e e-mails.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Museu Nacional o mais antigo do Brasil e da América Latina fecha por falta de dinheiro especializado.









Museu Nacional, mantido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e sediado na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio, está fechado para visitantesdesde esta segunda-feira (12/01) por tempo indeterminado, por falta de verba para pagar os serviços de limpeza e vigilância. Especializado em história natural, é o maior museu dessa área na América Latina e o mais antigo centro de ciência do país. Foi inaugurado em junho de 1818 - vai completar 197 anos daqui a seis meses, portanto.
O anúncio do fechamento foi feito por meio do site do museu, que atribuiu o fechamento a "problemas com os serviços de vigilância e limpeza". Em nota, a diretora do museu, Cláudia Rodrigues Carvalho, e o coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, Carlos Vainer, mencionam e criticam a contenção de verbas pelo governo federal.
"Naquela que deveria ser a 'Pátria Educadora', conforme promessa da Presidente Dilma Roussef em sua posse, a UFRJ não tem recebido os recursos que lhe cabem, inclusive para pagamento das empresas que prestam serviços de limpeza e portaria ao Museu Nacional. Impotente diante do que parece ser uma total insensibilidade da chamada 'política de austeridade' diante das necessidades básicas de nossa Universidade e, neste caso, do Museu Nacional, só nos resta esclarecer a comunidade universitária e a sociedade sobre a realidade que explica a suspensão das visitas, e vir a público para solicitar o apoio da sociedade e buscar sensibilizar as autoridades governamentais", afirma a nota.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Estaleiro EBR mantém obra em São José do Norte com dificuldades





Empresa aporta capital próprio no empreendimento devido aos cortes de repasses do Fundo da Marinha Mercante
Jefferson Klein
JOÃO MATTOS/JC
Aumento no número de trabalhadores da planta, previsto para 2015, não será concretizado no momento
Aumento no número de trabalhadores da planta, previsto para 2015, não será concretizado no momento
O impacto da Operação Lava Jato (que investiga a corrupção na Petrobras e em contratos firmados pela estatal) no setor da construção naval também pode ser sentido na Metade Sul gaúcha. Apesar de a companhia Estaleiros do Brasil (EBR) seguir com a implantação do seu estaleiro no município de São José do Norte, a empresa está aportando recursos próprios no empreendimento devido à suspensão de repasses provenientes do Fundo da Marinha Mercante. Outra questão pendente é a possibilidade de atrasar a finalização da integração dos módulos no casco da plataforma de petróleo P-74, que será feita no complexo.

O vice-prefeito de São José do Norte, Francisco Elifalete Xavier, comenta que a comunidade está vivendo uma mistura de otimismo com receio. O dirigente revela que, recentemente, conversou com o presidente da EBR, Alberto Padilla, e o executivo confirmou que havia uma grande dificuldade para a liberação de recursos oriundos do Fundo da Marinha Mercante. Conforme Xavier, esse repasse atualmente está suspenso. “Hoje, o empreendimento está andando com recursos próprios, o que causa uma preocupação”, frisa o vice-prefeito. O dirigente também enfatiza que essa prática tem um limite e se a situação perdurar por mais de 90 dias ficará mais complicada.

Xavier ressalta que não há previsão de dispensa de funcionários. No entanto, o aumento do número de trabalhadores que deveria ocorrer no começo deste ano não acontecerá. O vice-prefeito descarta a possibilidade de um retrocesso, com o encerramento das atividades, mas teme o retardo das ações e o reflexo na geração dos empregos. O dirigente ainda comenta que, até o momento, já teriam sido aplicados cerca de R$ 300 milhões no empreendimento.

Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio, a assessoria da EBR informou que, por enquanto, a companhia não está se pronunciando para a imprensa. O grupo Toyo Setal (controlador da EBR) firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal quanto ao esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato. Antes da EBR impor esse período de silêncio, em maio de 2014, o presidente da empresa afirmou que aproximadamente 75% das obras do estaleiro (que iniciaram em setembro de 2013) já haviam sido concluídas. O término do empreendimento estava previsto para este mês de janeiro.

Para 2015, no pico dos trabalhos na P-74, a estimativa era de que cerca de 3 mil pessoas estariam trabalhando na unidade. Padilla disse ainda que o cronograma previsto para a plataforma deveria ser cumprido com a entrega da P-74 para a Petrobras no próximo mês de dezembro.

Atualmente, a EBR está desenvolvendo as obras do próprio estaleiro e adiantando os trabalhos que são possíveis da P-74, antes da chegada do casco da estrutura que está sendo preparado no Rio de Janeiro. No momento, estão atuando no complexo em torno de 700 trabalhadores. De acordo com dados do site da EBR, a companhia está investindo R$ 500 milhões nas primeiras etapas de construção de seu estaleiro localizado no Rio Grande do Sul. A unidade terá capacidade de processar 110 mil toneladas de aço por ano e cais com 820 metros lineares para executar serviços de integração em duas plataformas FPSOs (unidades flutuantes que produzem e armazenam petróleo) simultaneamente.

Transporte dos funcionários de Rio Grande a São José do Norte é feito com auxílio de lanchas

Um dos pleitos da prefeitura e de trabalhadores de São José do Norte é que a EBR aproveite o máximo possível de mão de obra da região. Na semana passada, metalúrgicos fizeram uma manifestação para sensibilizar a empresa sobre isso. O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte (Stimmmerg), Sadi Machado, adianta que uma reunião foi marcada para amanhã para discutir o assunto. Porém, o sindicalista enfatiza que uma reivindicação cobrada já foi atendida: o transporte de funcionários entre Rio Grande e São José do Norte através de uma lancha exclusiva. O veículo deverá ser disponibilizado até o final do mês.
Apesar da Operação Lava Jato, Machado informa que o dia a dia de trabalho permanece normal. Porém, há um clima de insegurança. O sindicalista detalha que a EBR, aparentemente, não demitiu, ao contrário do que houve no estaleiro da Ecovix, em Rio Grande, que desmobilizou em torno de 2 mil trabalhadores. O vice-presidente do sindicato diz que atualmente são cerca de 6 mil funcionários atuando na Ecovix e há rumores de que a companhia planeja enxugar o quadro para atingir o patamar de 4,5 mil pessoas. “Será um impacto enorme se isso ocorrer.”

O dirigente acredita que parte da mão de obra, se houver demissões em Rio Grande, pode ser assumida pela EBR.

O vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) na região Sul, Eduardo Krause, não crê em fechamentos de unidades de construção naval em Rio Grande. “O que estou visualizando é uma diminuição em um período, como acontece com qualquer pessoa física ou jurídica que fica combalida”, compara. Para o dirigente, a situação é passageira. Krause, que esteve na semana passada visitando o estaleiro da EBR, constatou que o complexo está operando normalmente. No entanto, admite que a empresa sofrerá dificuldades. “Todos eles (estaleiros) fizeram operações, absolutamente legais, no Fundo da Marinha Mercante, que foram aprovadas, publicadas no Diário Oficial da União e o repasse não está vindo”, comenta.
Krause vê esse contexto com naturalidade, devido à Operação Lava Jato, e classifica como um obstáculo temporário. “É algo de uma órbita que não é a da indústria, é uma questão, vamos chamar de criminal, que o Judiciário está examinando, que não vai impedir de o País andar para frente”, argumenta. O dirigente ainda acrescenta que as maiores reservas nacionais de petróleo e de gás estão localizadas, justamente, no mar e, portanto, terão que ser tomadas medidas para prospectar esses recursos, como é o caso da construção já prevista de navios e plataformas.

domingo, 10 de maio de 2015

“O povo brasileiro quer ver essa cambada do mensalão na cadeia”. Malafaia


Em vídeo divulgado pelo pastor Silas Malafaia na sexta-feira (18), o pastor faz denúncias graves sobre a perseguição política e religiosa que vem sofrendo do governo petista, que segundo ele, tem usado a Receita Federal como instrumento de perseguição à sua pessoa. Malafaia mostra documentos de fiscalizações impostas pela Receita, que começaram a acontecer logo após o protesto pacífico, que aconteceu no dia 05 de junho de 2013 em Brasilia que reunião mais de 70 mil pessoas, liderado pelo próprio Malafaia. Durante o protesto o pastor mandou um recado ao STF e às autoridades brasileira, dizendo o seguinte: “O povo brasileiro quer ver essa cambada do mensalão na cadeia”.
Segundo o pastor, essa manifestação foi o estopim para o início da perseguição. Pouco mais de 1 mês após o protesto, a Receita Federal começou a enviar intimações solicitando diversos documentos para fazer uma investigação contra a AVEC como a ADVEC, ambas presididas pelo pastor Silas Malafaia. Diversas outras intimações foram enviadas desde esta primeira.
“(…)Eu to denunciando aqui a um ano minha gente, que esses caras tão em cima de mim sem parar, com centenas e centenas de documentos, não arrumaram e nem vão arrumar nada (…)escute, vou dar um sugestão ao governo do PT. Por que não manda investigar o filho do Lula, que era um pobre rapaz quando o pai dele passou a ser presidente e hoje é um milionário? (…) A sociedade precisa saber da riqueza do filho do Lula. (…) Povo brasileiro, daqui a pouco esses caras querem transformar isso aqui numa Venezuela e numa Cuba…”

https://youtu.be/4bIIQQ5FURQ  Video

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Programa do PT na televisão Vira Piada. São uns cara de Pau.



















Não me venham pregar moral de cuecas seu PT, ata os outros são os culpados kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


O PT silenciou  a própria presidente da República, como se o partido não tivesse também a total responsabilidade pelos atos praticados pelo governo nos últimos 12 anos e que trouxeram o país e as famílias brasileiras à grave crise hoje enfrentada pela povo.

Diz a propaganda que o PT está ao lado do trabalhador e que não permitirá que seus direitos sejam cortados. Exatamente no mesmo dia em que chegam à Câmara dos Deputados duas Medidas Provisórias assinadas pela presidente em que são claros os cortes de conquistas dos trabalhadores.

O programa chega às vias de um teatro do absurdo que ofende os brasileiros quando o presidente do partido afirma que o PT e o governo combatem a corrupção.kkkkkkkk

O PT promete a expulsão de quem for condenado por corrupção, mas não explica aos brasileiros por que mantém entre seus principais nomes os condenados do mensalão José Dirceu e José Genoíno, entre outros que permanecem com poder de mando sobre o partido e sendo saudados como heróis. O partido que mais recebeu dinheiro de empresas privadas agora diz defender sua proibição. kkkkkkkkk anjinhos

Os dez minutos de propaganda política do PT utilizaram a mesma estética e o mesmo discurso da campanha eleitoral mais desonesta da história. Mas os brasileiros, que já foram vítimas de um estelionato eleitoral sem precedentes, não vão se deixar enganar novamente.

O programa do PT subestima da inteligência e desrespeita milhões de trabalhadores e de famílias que conhecem bem a realidade em que vivem. Ainda trazem a história de Getulio Vargas o Presidente que fez e vigorar até hoje as leis trabalhista. Acho que eles acham que todo mundo fazem parte deste caos de eles próprio deixaram o Brasil , lembrando o passado que nada tem haver com que está acontecendo hoje " Cadê o Dinheiro do Fies." Há agora não querem receber dinheiro de empreiteiras e sim do nossos impostos, e o ano que vem que não tem eleições Federais. Será que os partidos irão receber, Hipocresia está superando a luta para termos uma população mais digna neste deste País, onde os mesmo parecem não querer exterminar com essa corrupção nojenta e nada e feito. Quando teremos a verdadeira justiça para esses corruptos e corruptores.

          Pé na bola

segunda-feira, 27 de abril de 2015

A Revisão de Benefício Previdenciário decorrente de ação trabalhista






Os benefícios previdenciários, em grande parte dos casos, são calculados através da média aritmética das 80% maiores contribuições do segurado. Ocorre que aquelas pessoas que tiveram ações procedentes na Justiça do Trabalho reconhecendo verbas de natureza salarial, podem ter diferenças a incluir no cálculo do benefício.
No momento em que é reconhecido o vínculo de emprego ou erro no pagamento do salário através de ação trabalhista, além dos valores que serão pagos ao empregado também será descontado o percentual referente às contribuições previdenciárias, de modo que tais diferenças devem ser incluídas no período básico de cálculo dos benefícios.
Entretanto, essas contribuições são repassadas para o INSS no momento do pagamento do processo, porém não são por este automaticamente incluídas no calculo de beneficio do segurado que ainda labora, tampouco nos benefícios já vigentes, de modo que, somente buscando uma revisão de benefício na via judicial se pode assegurar tal direito.
Importante ter presente que a maior parte dos segurados que ganham os processos trabalhistas não buscam seus direitos na esfera previdenciária por acreditarem que o desconto previdenciário nos valores recebidos na reclamatória trabalhista automaticamente refletem no cálculo do benefício, porém acabam por receber seus benefícios com valores abaixo do que deveriam, já que o INSS, como mencionado, não realiza tal procedimento. Com efeito, a inclusão destes valores pode alterar o valor do benefício e seu houver majoração gerará também valores atrasados.
Cabe ressaltar que o segurado pode ter ingressado com a ação trabalhista até mesmo depois da concessão da aposentadoria, que caso tenha reconhecidas verbas salariais ou tempo de contribuição dentro do período básico de cálculo possui direito à revisão previdenciária.
Relevante também ressaltar que desde 1997 as aposentadorias sofrem a chamada “decadência”, isto é, todos os benefícios concedidos posteriormente a 1997 e que já possuam dez anos de existência restam impossibilitados de solicitar a maioria das revisões de beneficio. Porém na revisão em comento, ocorre que muitas vezes as ações trabalhistas levam tempo superior a dez anos para transitarem em julgado, de modo que quando isto ocorre grande parte dos segurados acreditam ter perdido o direito à revisão.
O tema quanto ao início do prazo decadencial remanesce em aberto devendo ser em breve julgado pela TNU, mas existe expressivo jurisprudência entendendo que o prazo neste caso começaria a contar do trânsito em julgado da reclamatória trabalhista e não do começo do benefício, incluindo aí o STJ.
Em que pese as revisões de benefícios sejam ordinariamente feitas nas aposentadorias, a revisão em apreço se aplica a todos os benefícios que utilizam como critério de cálculo a média acima referida, ou seja, se houver parcelas salariais e coincidência mesmo que parcial entre o período postulado na reclamatória e o utilizado no benefício, caberá a revisão, incluindo ai benefícios que foram temporários como o auxílio-doença.
Portanto todos aqueles que em algum momento tiveram reclamatórias trabalhistas e que receberam valores de caráter salarial, podem ter direito a revisar seu benefício com base nas decisões trabalhistas objetivando majorá-lo e ainda receber os atrasados decorrentes do reconhecimento da revisão. 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

O Ministro Gilmar Mente pede vista ao processo que o PT impetrou contra Zeny Oliveira e Xavier que continua sendo Prefeito de São José do Norte. Agora acho que deu?




Ontem no julgamento do prefeito eleito pela votação democrata Zeny Oliveira e Professor Xavier para um bom entendedor devem terminar seu mandato. Já que o Ministro que pediu vistas ao mesmo já sabia do que se tratava no bojo do mesmo. e cá para nós seria um injustiça o mesmo perder o cargo. Depois que nos brasileiros  estarem vivenciando em nosso País. e nada e feito?

Opinião já que dizem vivermos num Brasil Democrático?                                                   


                                            Pé na bola 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Marta Sfredo: nem 8 nem 88 bilhões Nesta quinta-feira o mercado vai dizer, nas negociações com ações, se o balanço divulgado pela Petrobras zarpou bem ou ancorou mal

22/04/2015 | 22h33
Poucas vezes um balanço de companhia aberta foi tão esperado e tão discutido. E menos vezes ainda importou tão pouco a chamada "última linha" – lucro ou prejuízo líquido dos exercícios, tanto do terceiro trimestre quanto de todo o 2014. As especulações de mercado para o ano passado iam de ganho ao redor de R$ 20 bilhões a perda perto de R$ 5 bilhões. O prejuízo acima de R$ 20 bilhões surpreendeu.
Nesta quinta-feira o mercado vai dizer, nas negociações com ações, se o balanço zarpou bem ou ancorou mal. A bolsa nesta quarta-feira inverteu até uma de suas máximas – subir no boato para cair no fato – e teve queda expressiva no valor das ações da estatal, superior a 3%, para fechar quase no zero a zero. É um reflexo da opacidade.
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Para a maioria dos brasileiros, o que mais interessa é o registro da perda com corrupção. Para os analistas, há outra palavra-chave antes da última linha, o que o pessoal da contabilidade chama de "impairment". Em tradução literal, quer dizer "deterioração".
Na prática, refere-se à diferença entre o valor contabilizado e o considerado justo para um ativo – uma refinaria ou uma plataforma, por exemplo. Foi a soma desses dois critérios que fez a antiga diretoria informar que as perdas chegariam a R$ 88,6 bilhões.
Quem conhece a Petrobras avalia que o número selou o destino da então presidente Graça Foster. No pedido às consultorias internacionais para que fechassem um valor às pressas, teria faltado computar as sinergias da estatal, que não são pequenas.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

É Surrupiaram o Pronaf , sem escrúpulos até os agricultores PT - Cut. Barbaridade e a Justiça quando vai ser feita.







Mais uma para a coleção do desgoverno. Desta no Pronaf, dentro do Banco do Brasil no RS>>>
Sobrou para Osmar Dias (PDT). Ontem, o vice-presidente do Banco do Brasil confirmou que houve fraude no Pronaf no Rio Grande do Sul em audiência na Comissão de Agricultura do Senado.
Oito funcionários do banco de Santa Cruz do Sul já foram afastados, e, até o final da sindicância, conclusão prevista até 31 de maio, o número de funcionários envolvidos deve chegar a 50. A Polícia Federal investiga os desvios que já alcançam 88 milhões e envolvem o deputado federal Elvino Gass (PT) e o vereador Wilson Rabuske (PT).
A força-tarefa criada pelo banco analisou as 4.226 operações de crédito realizadas via Associação Santacruzense de Pequenos Agricultores Camponeses - ligada a Contag, CUT e PT - envolvendo um total de 1.493 produtores. Destes, pelo menos, 218 foram lesados, alguns em mais de um contrato.

Osmar Dias disse que ainda não é possível precisar o valor total do prejuízo, mas não são os R$ 88 milhões divulgados inicialmente. Esse montante se refere a todos os contratos realizados via Aspac no período de dezembro de 2006 a dezembro de 2014.

"Só vamos chegar à conclusão quando a auditoria terminar, pois, por políticas internas do Banco do Brasil, não há divulgação de relatórios parciais. Não temos o valor do prejuízo, mas os produtores não vão ficar com o prejuízo", disse Osmar Dias.

Entre os indícios encontrados até o momento, estão fraude na Declaração de Aptidão ao Pronaf, desvio de finalidade dos recursos, dossiês de operações não localizados, liberação de recursos para terceiros sem autorização e liberação de recursos na conta da Aspac.

Osmar Dias reforçou ainda que o maior interessado em que o caso seja esclarecido é o Banco do Brasil. "Além de a imagem da instituição estar sendo prejudicada, afeta também a imagem de um programa de tamanha importância para a agricultura familiar, o Pronaf".

terça-feira, 21 de abril de 2015

Padre José Augusto se revolta e desabafa contra o PT






 que o Padre acha do PT?


Padre Jose Augusto se irrita com a filosofia do governo do PT. em Missa celebrada pelo mesmo.

foi feroz e critico ao Partido dos trabalhadores

                            Canção Nova

                                                                 Pé na bola.




sexta-feira, 17 de abril de 2015

Prisão de Renato Duque. Vergonhaaaaaaaaaaaaaaaaa.

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve ontem, em decisão unânime, a prisão preventiva de Renato de Souza Duque, ex-diretor de serviços e engenharia da Petrobras. Foi o julgamento do mérito de um habeas corpus movido pela defesa e que já tinha sido derrubado, em 27 de março, em decisão liminar do mesmo tribunal.
Duque, indicado pelo Partido dos Trabalhadores para a diretoria da estatal, foi preso em 16 de março pela Polícia Federal, dentro da Operação Lava-Jato, que apura fraudes na Petrobras. A prisão teve como base informações obtidas pelo Ministério Público Federal (MPF), no sentido de que Duque efetuou elevadas transferências de bancos suíços para instituições financeiras de outros países, dentre os quais o Principado de Mônaco - tudo isso quando já estava em curso a investigação da PF sobre as falcatruas na empresa petrolífera. O ato foi interpretado como tentativa de eliminação de provas no processo, passível de prisão preventiva.
A defesa ajuizou habeas pedindo a suspensão da prisão de Duque, sob alegação de que as contas no exterior supostamente utilizadas pelo ex-dirigente da Petrobras não apresentam sua assinatura e que os indícios de verbas depositadas no Principado de Mônaco são precários. O advogado argumentou ainda que Duque está aposentado da Petrobras desde 2012.
Segundo o relator do habeas impetrado junto ao TRF4, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, a prisão cautelar está bem fundamentada, havendo prova da materialidade e indícios suficientes de autoria para sua decretação. Ele observou que, entre os documentos anexados ao pedido de prisão preventiva, constam correspondências do Banco Julius Bar e do Governo do Principado de Mônaco indicando Renato Duque como beneficiário e controlador das contas.
—Nesse contexto, fica claro que nem mesmo o avançado estágio da 'Operação Lava Jato' serviu para inibir o paciente na tentativa de ocultar os depósitos ilícitos mantidos fora do país — afirmou.
Conforme Gebran, "a pulverização de depósitos em várias contas no exterior e a migração de valores de uma para outra instituição financeira estão na essência dos crimes de lavagem e ocultação de ativos e revelam a tentativa de Duque de dificultar a identificação da origem e destinação do dinheiro".
Este foi o terceiro habeas corpus negado a Duque desde sua segunda prisão, em março (ele já esteve preso em novembro, mas foi solto). Além da tentativa via liminar, impetrada em 27 de março - e que não prosperou - os advogados do ex-dirigente da estatal tentaram sua libertação, também, em 7 de abril, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O STJ considerou que os 20 milhões de euros encontrados em contas que pertenceriam da Duque, na Europa, são "incompatíveis com a renda do acusado".

domingo, 12 de abril de 2015

O PT colocou no ar um comercial que faz parte da contra ofensiva para tentar estancar o desgaste da imagem do partido. Não seria a do Psol?


O PT colocou no ar um comercial que faz parte da contra ofensiva para tentar estancar o desgaste da imagem do partido, acentuada após as revelações do‪#‎Petrolão‬.
Com a frase “colocamos mais gente importante na cadeia por ‪#‎Corrupção‬ do que nos outros governos”, o PT tenta atribuir ao governo federal um feito do Judiciário. Os marqueteiros do partido só se esqueceram de mencionar, propositadamente, que parte da “gente importante” que foi parar atrás das grades nos últimos anos eram da alta cúpula petista, encarcerada após o julgamento do ‪#‎Mensalão‬:http://goo.gl/iUkoYg
Informação Pé na bola

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O passado Merece Registro Matéria deste Blogueiro - Marcilio Dias

O Passado Merece Registro. Marcílio Dias Foto 1972 O PASSADO MERECE REGISTRO MARCÍLIO DIAS- FOTO (1972) O E.C. Marcílio Dias foi fundado por funcionários da Prefeitura Municipal, na época do então Prefeito Mary Selmi Costa Paladino, para disputar jogos amistosos, mas em 1971 o desportista Arnóbio Lemos assumiu a presidência da agremiação, inscrevendo a equipe no Campeonato Amador Nortense, onde com êxito já no primeiro ano a equipe sagrou-se campeã da cidade. Nesta época existiam campeões de cada distrito de São José do Norte, diferentemente dos tempos atuais, onde se quer o campeonato da cidade não existe mais, por falta de equipes na Sede. Foto de 1972. Em pé: Arnóbio Lemos, Alípio Monteiro, Baia, Divino, Calunga, Boião, Antoninho Bufinha, Hamilton Cabrajal e Sorá. Agachados: Inácio Terra, Pirulito, Dedão, Renato, Léle, Cesinha e Lampião.

                PÉ NA BOLA.

sábado, 4 de abril de 2015

Com a assinatura de Dilma Documentos e testemunha mostram que a presidente Dilma avalizou o contrato de montagem do Estaleiro Rio Grande, envolvido desde a sua origem em esquemas fraudulentos e por onde escoaram mais de R$ 100 milhões em propinas para os cofres do PT e aliados Claudio Dantas Sequeira (claudiodantas@istoe.com.br)


A Operação Lava Jato já concluiu que, a partir de 2010, pelo Estaleiro Rio Grande, escoaram propinas de cerca de R$ 100 milhões para os cofres do PT e aliados. A constatação foi extraída a partir de delações premiadas, dentre elas a do ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, e de Gerson Almada, vice-presidente da Engevix. A partir das próximas semanas, o Ministério Público terá acesso a um outro capítulo sobre as falcatruas que envolvem o estaleiro e, pela primeira vez, um documento com a assinatura da presidente Dilma Rousseff será apresentado aos procuradores que investigam o Petrolão. Trata-se do contrato que deu início a implementação do Estaleiro Rio Grande, em 2006. Dilma, na época ministra da Casa Civil, assina como testemunha. Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras e hoje na cadeia, assina como interveniente, uma espécie de avalista do negócio.
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O documento será entregue aos procuradores por um ex-funcionário da Petrobras que resolveu colaborar com as investigações, desde que sua identidade seja preservada. Ele atua há 30 anos no setor de petróleo e durante 20 anos trabalhou na Petrobras. Além do contrato, essa nova testemunha vai revelar aos procuradores que desde a sua implementação o Estaleiro vem sendo usado para desviar recursos púbicos e favorecer empresas privadas a pedido do PT. Na semana passada, a testemunha antecipou à ISTOÉ tudo o que pretende contar ao Ministério Público. Disse que o contrato para a implementação do Estaleiro é fruto de uma “licitação fraudulenta, direcionada a pedido da cúpula do PT para favorecer a WTorre Engenharia”. Afirmou que, depois de assinado o contrato, servidores da Petrobras “foram pressionados a aprovar uma sucessão de aditivos irregulares e a endossarem prestações de contas sem nenhuma comprovação ou visivelmente superfaturadas”. Um mecanismo que teria lesado a estatal em mais de R$ 500 milhões.
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O contrato que os procuradores irão receber foi assinado em 17 de agosto de 2006. O documento tem 43 páginas e trata sobre a construção física do estaleiro. De acordo com as revelações feitas pelo ex-funcionário da Petrobras, para escapar do rigor da lei das licitações, a estatal incumbiu a Rio Bravo Investimentos DTVM de conduzir a concorrência. O processo licitatório, segundo a testemunha, foi dirigido de modo que a WTorre superasse outras gigantes do setor e fechasse um negócio de R$ 222,9 milhões para erguer a infraestrutura física do estaleiro adequado à construção de plataformas semi-submersíveis. “A Camargo Corrêa chegou a oferecer uma proposta melhor do que a da WTorre, mas depois a retirou e apresentou outra com valor muito maior”, lembra o ex-funcionário da estatal. “A gente ouvia que a WTorre estava ajudando o PT em São Paulo e deveria ficar com a obra. Havia uma forte pressão da cúpula do PT”. O ex-funcionário da Petrobras não diz nomes, mas os procuradores da Lava Jato têm informações de que o ex-ministro Antônio Palocci seria o consultor da WTorre nessa operação. Tanto Palocci como a empreiteira negam. A WTorre afirma que participou de uma concorrência absolutamente regular, cumpriu com sua parte no contrato e posteriormente vendeu os direitos de exploração do estaleiro.
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Finalizada a concorrência para a montagem do Estaleiro, a Rio Bravo voltou à cena, segundo a testemunha, tornando-se gestora do negócio e adquirindo os direitos decorrentes da construção e do contrato de locação por dez anos. “A Rio Bravo converteu esses direitos em quotas do fundo imobiliário que foram adquiridos pela Petrobras (99%). Deu-se então outra operação heterodoxa: uma emissão de certificados de recebíveis imobiliários (CRI), gerando assim uma receita antecipada para os envolvidos na negociação. Em contratos públicos, normalmente a empreiteira só recebe após a comprovação de que realizou determinada etapa de uma obra. Nesse caso, o dinheiro caiu antes na conta”, afirma a testemunha. De acordo com o ex-funcionário, “a Petrobras assumiu todo o risco e bancou 80% do empreendimento”. Para o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho, toda a operação precisa ser apurada. “A presidente Dilma referendou um contrato repleto de suspeição, fruto de uma operação extremamente nebulosa, ao lado de um ex-diretor da Petrobras que foi preso pela Operação Lava-Jato. Caberá à CPI e à força-tarefa da Lava-Jato se debruçar sobre esse fato”, disse o parlamentar. Mendonça Filho ressalta que o contrato entre a Rio Bravo e o Estaleiro Rio Grande “é o primeiro documento nas investigações da Petrobras com a assinatura da então ministra e hoje presidente Dilma”. Para o líder parlamentar, a Petrobras foi “irresponsável”. “Tudo isso mostra uma relação absolutamente promíscua, que claramente lesa o interesse da própria empresa e repete a conexão de alimentação ilegal do sistema político”, afirmou.
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Ao revelar o que sabe para os procuradores da Lava Jato, a nova testemunha vai complicar a situação de Renato Duque e de Pedro Barusco. Segundo o ex-funcionário da estatal, em sua delação premiada Barusco omitiu o que ocorrera antes da venda do Estaleiro pela WTorre a Engevix, que conduziu as negociações para a compra dos navios-sonda, que renderam propinas de R$ 40 milhões ao PT. “A delação do Barusco se refere a algo posterior, depois que o estaleiro foi vendido pela WTorre para a Engevix e o Funcef. Mas, não sei por que razão, ele preferiu não dizer o que aconteceu antes disso”, disse o funcionário. Barusco, segundo a testemunha, acompanhou a obra do estaleiro desde a assinatura do contrato de 2006. “Tivemos algumas reuniões com ele. Era muito gentil e objetivo. Fazia perguntas técnicas sobre o projeto”, lembra. Para o trabalho “político”, o sub de Renato Duque também tinha um sub, o gerente de Implementação de Projetos, Antonio Carlos Alvarez Justi, apelidado de Barusco do Barusco.
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Outra fraude, revelada pelo ex-funcionário da Petrobras se refere a aditamentos milionários. De agosto de 2006 a setembro de 2010, segundo a testemunha, foram assinados 12 aditivos, tanto para reajuste do valor do contrato como para o alargamento de prazos. Alguns desses aditivos, de acordo com a testemunha, foram justificáveis, outros não. “Sempre a decisão política prevaleceu sobre a técnica”, diz. Em 2007, a Petrobras anunciou que encomendaria ao estaleiro, além das plataformas submersíveis, cascos de navios-sonda. Com isso, o projeto precisou ser ampliado. Foi firmado um novo contrato de R$ 216,8 milhões, totalizando R$ 440 milhões. Em 2008, a WTorre entrou com pedido de um aditivo de R$ 365 milhões. “Criou-se uma comissão de negociação para avaliar o pleito e o Justi cobrou uma solução rápida. Ele estipulou o prazo de 30 dias para a comissão analisar o pleito e elaborar a minuta do contrato, algo humanamente impossível”, revelou a testemunha. Justi, de acordo com o funcionário, resistia a que o tema fosse levado ao Departamento Jurídico da Petrobras por não querer questionamentos. Nesse caso, porém, uma comissão interna da estatal reagiu. Providenciou uma auditoria nas planilhas de custos apresentadas pela WTorre revelando que pelo menos R$ 150 milhões do total do aditivo solicitado eram injustificáveis. “Eram valores sem comprovação. Custos forjados para superfaturar o valor do contrato”, afirmou o ex-funcionário. Mas o alerta feito pela comissão interna da Petrobras não surtiu o efeito desejado. Dois anos depois, conforme planilhas da Rio Bravo, o valor da obra alcançou R$ 711,6 milhões. E, graças a uma nova suplementação de recursos, ao final, a obra foi orçada em R$ 840 milhões.
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Em 2010, foi anunciada a venda do Estaleiro Rio Grande para a Ecovix, uma companhia criada pela Engevix em parceria com o Funcef. Embora o negócio só tenha sido oficializado em junho, há indícios de que a transação já estava acertada nos bastidores desde o início do ano. A testemunha conta que Gerson Almada, vice-presidente da Engevix atualmente preso pela PF, foi comemorar o acerto num bar bastante reservado, localizado no interior de uma loja de bebidas no Centro do Rio. “Ele estava muito animado. Todos que estavam na mesa riam muito”, lembra. Para formalizar o negócio da Engevix com a Funcef, segundo a testemunha, Almada teria recorrido novamente aos préstimos de “um cacique do PT”. “O Almada nunca escondeu que contava com o apoio da cúpula do partido”, afirma a testemunha. À imprensa, a Engevix anunciou que todo o negócio envolvendo a compra do Estaleiro custou R$ 410 milhões. Para o ex-funcionário da estatal, “o valor real foi pelo menos o dobro.”
Com as revelações dessa nova testemunha, o Ministério Público deverá aprofundar a investigação em torno dos negócios envolvendo o Estaleiro Rio Grande. Os procuradores, no entanto, não poderão dar maior atenção ao fato de Dilma ter assinado o contrato. Caso encontrem indícios de crime no documento, todas as provas serão submetidas ao STF, dado ao foro privilegiado da presidente, que não pode ser investigado em primeira instância. No universo político a reação é outra. O deputado Mendonça Filho já adiantou que pedirá que a CPI entre no caso. A construção do Estaleiro Rio Grande já havia motivado requerimentos dos deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Eliziane Gama (PPS-MA). Valente pedirá prioridade na convocação do ex-ministro Antonio Palocci, depois que reportagem publicada na semana passara por ISTOÉ revelou que ele teria intermediado repasses ao PT a partir de consultorias para a WTorre.
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O fato de assinar o contrato não implica nenhum malfeito ou crime à presidente Dilma Rousseff. No entanto, especialistas ouvidos por ISTOÉ criticam o modelo de contratação do negócio e a participação da Petrobras como interveniente no contrato assinado por Dilma. O advogado Roberto Schultz, especialista em contratações públicas, acha que é importante analisar, no conteúdo do contrato, em que base se deu a participação da Petrobras. Segundo ele, é incomum ver uma empresa estatal ou de economia mista entrando como um terceiro num contrato entre empresas privadas. Esse interveniente geralmente é um “avalista” do acordo para casos de descumprimento de obrigações contratuais. “É muito raro. É difícil imaginar que alguém de uma empresa do porte da Petrobras colocaria seu carimbo em um contrato. Quando algo é muito feio você não diz que é feio, você diz que é diferente. Acho que é o caso”, afirma. A presença de Dilma e da Petrobras no contrato, segundo ele, espelharia o nível de envolvimento desses agentes com o projeto. “Mostra que as empresas envolvidas têm muita força, muita influência política”, diz. Schultz ressalta que “não faz sentido Dilma subscrever o contrato nem como ministra da Casa Civil nem como presidente do Conselho de Administração da Petrobras”. “Conselheiro não é um cargo de administração.”
Também atuante na área de contratos empresariais, a advogada Suelen Santos avalia como “atípica” a participação de autoridades públicas como “testemunhas” no contrato. No caso, apenas “sócios” ou administradores legitimamente constituídos deveriam avalizar o negócio. Ela lembra que a presença de testemunhas é um requisito para casos de litígio. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirmou através de nota que a “instalação do Estaleiro Rio Grande é parte do programa de desenvolvimento da indústria naval brasileira. A produção no Brasil de equipamentos e bens para a exploração do pré-sal constitui uma grande ação de governo, gerando emprego e renda, ampliando as condições de crescimento da economia”.

Com reportagem de Josie Jeronimo

Informação Pé na bola
                                    

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