terça-feira, 6 de agosto de 2013

Se pôe no seu Lugar seu politiqueiro. Dirceu Lopes elimina viabilidade de túnel na zona portuária


Ao palestrar na reunião-almoço "Tá em Pauta", realizada na última quarta-feira (31), na Câmara de Comércio, o superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, fez um verdadeiro raio-x sobre investimentos que estão sendo realizados, abrangendo vários aspectos do trabalho em desenvolvimento junto ao porto rio-grandino, salientando que ano passado o porto movimentou 28 milhões de toneladas e a previsão é de chegar em 2030 com uma marca de 50 milhões de toneladas. Já os projetos de expansão portuária estão orçados em R$ 5,8 bilhões e deverão ser feitos com a participação da iniciativa privada, através de PPPs.
Dirceu destacou que em recente pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Fierj), o porto gaúcho aparece como primeiro em eficiência portuária para a movimentação de grãos no Brasil e sétimo no mundo. Em movimentação geral de mercadorias é o quarto do País. "Isso tudo nos dá a certeza de que somos um porto em evolução, mas traz também desafios enormes para sermos competitivos e eficazes na operação de grãos, a cada ano batendo recorde", declarou.
São José do Norte, Lote 4 e Santa Isabel
Enquanto muito se discute sobre a ligação por túnel ou ponte com São José do Norte, o superintendente da SUPRG foi taxativo: "Não tem túnel, nem ponte desde o Porto Novo até os Molhes da Barra. Esta é uma vantagem competitiva que temos e não abriremos mão".
Falou também que há intenção de qualificar o espaço destinado aos vagoneteiros nos Molhes da Barra, como forma de também impulsionar o turismo, e referiu-se à necessidade de duplicação do lote 4 da BR-392, que são os primeiros oito quilômetros situados na área portuária. "Atualmente, este é nosso grande gargalo", afirmou.
Também existe necessidade, segundo Lopes, da travessia entre Rio Grande e Arroio Grande, mais precisamente com a localidade de Santa Isabel, sobre o canal São Gonçalo, que encurta o percurso da região da fronteira

                                                Comentários.......................... 
  •                                                            Pé na bola

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PT vê articulação política frágil e entrada de Campos como obstáculos para 2014 Dilma e o antecessor almoçaram juntos nesta quinta no Palácio da Alvorada para avaliar o cenário da sucessão


A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva almoçaram nesta quinta-feira, 9, juntos, no Palácio da Alvorada, para discutir o cenário de 2014 já considerando a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A ordem é tentar pacificar o quanto antes disputas locais com o PT e aliados que possam ter implicações nacionais e melhorar a articulação política com parlamentares que serão potenciais candidatos.
Veja também:

Foi feito um diagnóstico de que a articulação política da presidente com o Congresso segue frágil e o relacionamento com os parlamentares, considerados correia de transmissão de popularidade da presidente nos grotões, precisa melhorar.
O almoço contou com a presença do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e do ministro Aloizio Mercadante (Educação), cotado para coordenar a próxima disputa presidencial.
Dilma, que desde o início do ano passou a se relacionar diretamente com prefeitos, na tentativa de se livrar de chantagens e pressões dos parlamentares a cada votação, foi advertida de que a estratégia não deu certo.
Por isso, a partir de agora a presidente passará a agradar aos parlamentares com convites para viagens às suas bases eleitorais, informações sobre liberação de recursos para prefeituras, permitindo que eles possam também capitalizar politicamente benefícios para os municípios. Será feito ainda um levantamento sobre as emendas que poderão ser liberadas.
Campos. A candidatura de Eduardo Campos foi um dos principais temas do almoço. Há uma divisão na cúpula petista sobre o que fazer em relação aos cargos que o PSB detém no governo. Lula defende que o ônus de permanecer como aliado do governo federal é de Campos e, por isso, prega a "conciliação", lembrando que cabe ao governador demonstrar coerência política. O governo federal não teria nada a perder.
No Planalto, no entanto, há quem defenda que os cargos de Campos sejam retirados desde já, levando o partido para a oposição, a fim de atender a demandas de aliados sedentos por cargos para continuar apoiando o governo e a reeleição.
Discórdia. O PT está preocupado com palanques da eleição do ano que vem em vários Estados e, apesar dos problemas no Congresso, quer tentar usar os parlamentares e os prefeitos para darem capilaridade ao projeto da reeleição. Um dos dados avaliados pelos petistas, com base em uma pesquisa qualitativa realizada pelo partido recentemente, mostrou que apesar de a oposição ter aproveitado o 1.º de Maio para abordar o aumento da inflação e criticar o governo, os adversários políticos ainda estão sem discurso.
Os petistas estão convencidos de que, apesar da subida da inflação, a percepção da população é de que há uma sensação de bem estar nas famílias e que o lento ritmo do crescimento econômico ainda não os afetou. No programa do PT veiculado nesta quinta em rádio e TV, o ministro Guido Mantega (Fazenda) foi encarregado de enfatizar que o governo "continua a baixar a inflação de forma implacável".
Prefeitos. Estratégias já adotadas por Dilma foram reavaliadas pelo núcleo político do PT ontem. Uma delas é a articulação pessoal com prefeitos. Em eventos recentes, Dilma passou a entregar ônibus escolares e retroescavadeiras aos prefeitos. Isso irritou congressistas que vão se candidatar em 2014. Dilma também distribuiu "mimos" no Nordeste para golpear prováveis rivais. O gesto foi considerado contraproducente. 




sábado, 3 de agosto de 2013

Réus do mensalão estão pessimistas com o precedente do ex-deputado Natan Donadon


Efeito Donadon Advogados do mensalão e ministros do STF acreditam que o presidente da corte, Joaquim Barbosa, pode levar antes do dia 14 ao plenário a decisão sobre se cabem ou não embargos infringentes no julgamento. A defesa de Delúbio Soares antecipou a discussão desse recurso. Os réus estão pessimistas com o precedente do ex-deputado Natan Donadon. Acham que os ministros podem considerar os recursos protelatórios e mandar expedir os mandados de prisão dos condenados.
Nova ordem O regimento interno do STF estabelece que, nas ações penais originárias, como o mensalão, não há revisor nos embargos. Desta forma, Ricardo Lewandowski não será o segundo a votar, mas o oitavo. Depois de Barbosa votarão Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki.
In loco Casada com a orientação dada a ministros para viajar, Dilma Rousseff vai priorizar nas próximas semanas inaugurações de obras em quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, e Santa Catarina.
Resgate Não por acaso, as regiões são aquelas onde a presidente tem registrado o pior desempenho nas últimas pesquisas de aprovação.
Cruzada O governo se prepara para maior reação de religiosos neste fim de semana, quando ocorrem cultos e missas, sobre a sanção presidencial do projeto que assiste vítimas do estupro.
Sem recuo A despeito das críticas, o Planalto vai marcar reunião com evangélicos, já prevista após visita do papa Francisco, para reafirmar que não quebrou acordo feito em 2010, de que não ampliaria as possibilidades de aborto no SUS.
Onde pega Uma das razões de irritação de Dilma Rousseff com Aloizio Mercadante foi que, no entender da presidente, o titular do MEC não se empenhou para fazer prevalecer a destinação de 100% dos royalties de petróleo do pré-sal para a educação, área de sua pasta.
Construção Depois de meses recolhido e dedicado ao governo de Pernambuco, Eduardo Campos volta a falar ao empresariado. O presidenciável do PSB será estrela de almoço do Secovi-SP no dia 22 sobre conjuntura nacional.
Sintonia José Serra pediu informações à cúpula do Palácio dos Bandeirantes antes de reagir às denúncias de formação de cartel nas licitações do metrô e trem de São Paulo. As duas partes concordaram com a linha de destacar a motivação política do Cade na investigação.
De perto O governo paulista estuda uma manobra jurídica para retirar as investigações de dentro do Cade. Auxiliares de Geraldo Alckmin (PSDB) buscam uma jurisprudência que determine a remissão dessas apurações para instituições regionais.
Torcida 1 A preferência interna do PT por Alexandre Padilha para ser o candidato ao governo paulista encontra resistência da parte de alguns aliados.
Torcida 2 O PR, que negocia também com o PSDB de Geraldo Alckmin, tem dito à cúpula petista que preferiria apoiar Aloizio Mercadante ou Marta Suplicy.
#vemprarua Alvo de críticas da oposição, o prefeito Fernando Haddad (PT) ampliou sua agenda pública nas últimas semanas para acompanhar a execução de obras e programas do município. Só ontem, participou de quatro eventos fora da prefeitura.
Time Alfredo Manevy é o novo número dois da Secretaria de Cultura paulistana. Ele trabalhou com o titular da pasta, Juca Ferreira, no Ministério da Cultura.
Fácil O governo federal prepara pacote para reduzir a burocracia dos contratos trabalhistas. O ministro Guilherme Afif (Micro e Pequena Empresa) vai apresentar às centrais sindicais proposta de aplicar as regras do Simples Nacional a esses contratos, unificando tributos e trâmites administrativos.
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TIROTEIO
Em vez de explicar as denúncias graves, o PSDB se volta contra o órgão que investiga o que o próprio governo deixou de apurar.
DO DEPUTADO ESTADUAL ÊNIO TATTO (PT-SP), sobre a acusação do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) de que o Cade atua como "instrumento político".
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CONTRAPONTO
Vaga preferencial
No lançamento do Fórum Mundial de Direitos Humanos, Garibaldi Alves (Previdência) prometeu ser breve:
-Vou falar dois minutos, conforme prometi à Maria do Rosário, a segunda ministra mais temida da Esplanada.
Diante da surpresa de todos, o ministro complementou:
-O primeiro é o Mantega, que cuida do dinheiro e dos cortes. A segunda é a Maria do Rosário, que me cobra a implementação dos direitos humanos, em especial dos idosos.
Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Matéria deste blogueiro . a Salvador da Rocha Glaeser

                                            reconhecimento de um desportista.


Como é gratificante prestar uma homenagem a este ser humano, que como poucos ama e adora a sua localidade.



O Senhor Salvador  Glaeser vem a muito tempo no comando do Esporte Clube Passinho, não sei informar corretamente, porém, me recordo que este Homem a quatro décadas tem sido um abnegado direto daquela Instituição futebolística, mesmo nos momentos de dificuldades em que nosso esporte amador passa, este cidadão sempre aparece disposto a colocar seu Clube nas competições, pois como poucos é atuante e vibra com o Clube do seu coração, tanto é este amor que sua residência leva as cores do E.C. Passinho, e sua familia tem conciência de o mesmo está levando lazer a sua amada comunidade.



Salvador Glaeser quando este Homem se apresenta para fazer o que ama, procura sempre usar o bom senso, assim, para nós que convivemos no meio esportivo sentindo na pele as dificuldades das pessoas apaixonada pelo esporte, as mesmas enfrentadas, é que temos orgulho de homenagear e valorizar ainda mais esses seres humanos que jamais deixarão nosso futebol amador morrer.


Pé na Bola.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Apolo F.C Fundado em 1975. O passado Merece Registro. Matéria deste Blogueiro


APOLO F.C. FUNDADO EM 1975.
PATRONO: Francisco Arona Filho (Baia), e Santo Conceição Arona (DÉ).




O time do Apolo F.C. surgiu na década de 70 onde os irmãos Baia e Dé com um grupo de amigos formaram um Clube com intuito de disputar o Campeonato Municipal Nortense, e formaram uma equipe competitiva onde o relacionamento dos irmãos com os atletas era fortalecido pela amizade e acreditavam atingir os resultados que levaram os mesmos a fundarem este Clube.
Infelizmente na década de 80 deixou de existir assim como muitas outras agremiações que tiveram passagem curtas por nosso futebol amador, dentre elas estão, Marcílio Dias, Atlântico, Ideal, Brasil e Esportivo, dentre outras que não se fortaleceram por não se identificarem como clubes representativos de comunidade.
As agremiações esportivas que tinham a frente uma localidade patriarca conseguiram levar seus Clubes com dificuldades por mais tempo, mesmo assim alguns deixaram de existir, dentre eles, União do Barranco, Vila Novo, Esperança, União dos Quatro Irmãos, Pontal Velho, Palmeirinha, Ser Nortense, Ferrari, Olaria, Pontalense, entre outros.
O êxodo rural contribuiu muito para a extinção de muitas destas agremiações, pois com a queda da agricultura, os filhos deixaram seus pais no campo e partiram para a Cidade em busca de uma profissão que não fosse agricultura, também, em busca da formação acadêmica, pois não pretendiam mais voltar para o campo, sendo que muitos deles deixaram São José do Norte partindo para outras querências tentar a vida, deixando as agremiações sem ninguém para dar o segmento de seus fundadores.
Hoje em dia, somente sobrevivem aqueles que conviveram e ainda preocupam-se e tem a consciência da cultura e lazer que o futebol leva para as suas localidades.
É preciso que o Poder Público Municipal organizador do nosso campeonato comece analisar as dificuldades enfrentadas por esses abnegados pela cultura do nosso esporte e valorize este campeonato que é um dos melhores do Estado, proporcionando espetáculos para nossas comunidades nos finais de semana, pois somente assim teremos um futebol forte.

APOLO F.C.
FOTO DE 1975.

EM PÉ: Polaco, Larri, Marco Aurélio (CACO), Guaraci, Beiço, Reep e Ilmo Fonseca, AGACHADOS: Mainar, Baia, Liquinho, Canivete, Danilo Pinheiro, Canelinha, Bat Guel e Banguzinho.


                                                                Pé na Bola.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Fragilidade de Dilma e movimentos de Serra atrasam apoio do PSD à reeleição Levantamento do 'Estado' indica adesão de 14 diretórios à petista, mas eventual entrada de ex-governador na disputa e conjuntura pós-manifestações ainda ameaçam plano de unidade do partido de Kassab

A despeito da queda da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas - e da movimentação para ser candidato à Presidência do ex-governador José Serra (PSDB) - a maior parte dos diretórios estaduais do PSD tende a defender a reeleição da petista em 2014. No entanto, o mapa de apoio à petista no partido comandado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab é instável: lideranças regionais que o próprio PSD divulga como decididas disseram ao Estado que a questão está em aberto.
Essa situação ocorreu em quatro Estados, dos quais dois estavam no primeiro anúncio feito por Kassab em fevereiro, três meses antes de Dilma contemplar o PSD com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. A consulta do partido, cujo objetivo é mostrar unidade nacional, só foi divulgada com 14 diretórios - todos pró-reeleição.
No levantamento feito pelo Estado, 14 lideranças regionais disseram que devem apoiar a reeleição - Mato Grosso foi o único a não responder, mas declarou posição pró-Dilma em março. A reportagem questionou como os diretórios se posicionavam frente à recente queda de popularidade de Dilma e a possível entrada de Serra na disputa ao Planalto. Dois Estados disseram que não vão fazer campanha para a petista.
Animado pela queda da presidente, Serra confidenciou a aliados que alimenta o sonho de disputar a Presidência pela terceira vez. O tucano voltou a participar de debates, deu entrevistas, aumentou a frequência de reuniões com aliados e até viajou a Brasília para encontrar senadores "independentes".
Um dos principais aliados de Serra, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), tem dito que as portas da sigla estão abertas para o ex-governador. Com o nome do senador mineiro Aécio Neves consolidado como provável candidato tucano ao Planalto, Serra avalia a hipótese de se filiar ao PPS.
Sem fusão. Um dos obstáculos é que a fusão com o PMN - que poderia elevar a atual bancada de 11 deputados do PPS e, consequentemente, o tempo na propaganda de rádio e TV - não vingou. Com isso, para ter uma candidatura competitiva, Serra teria de atrair o apoio do PSD do amigo Kassab, quarta maior bancada da Câmara.
Embora considerado improvável pela maioria do partido, o apoio ao ex-governador é uma hipótese avaliada pela cúpula da sigla. Na quarta-feira, em entrevista ao Estado, o secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz, opinou que, caso Dilma não concorra, o partido poderá apoiar Serra.
Entre os dez diretórios que se declaram indecisos, o Amapá admite a hipótese de apoiar Serra se Kassab decidir assim. "Vamos acompanhar a decisão que for tomada lá", afirmou o presidente do PSD-AP, deputado estadual Eider Pena Borba.
Na maior parte dos diretórios, o nome do ex-governador é visto com ressalvas. Primeiro, porque o tucano não se colocou de fato na disputa e nem Kassab procurou quem quer que seja para avisar que o tucano é candidato. Depois, porque o PPS é um partido com pouca estrutura nos Estados. "Fora do PSDB (Serra) vai ter dificuldade de montar palanques regionais", afirmou o deputado Vilmar Rocha, presidente do PSD goiano.
Além disso, Serra é tido como um político muito rodado num cenário em que o eleitor pode preferir mudanças. "O PSD partir para um apoio do PPS porque o Serra é o candidato seria difícil. O PPS é um partido minoritário em quase todos os Estados", afirmou o presidente do PSD-PA, Sérgio Leão.
Para o presidente do diretório baiano, o vice-governador Otto Alencar, a aliança com o PT está consolidada no plano estadual e no nacional. "Aqui minha aliança com o governador Jacques Wagner não terá nenhuma distensão."
Em alguns dos Estados em que o PSD não tomou posição oficial, dirigentes afirmam esperar uma redefinição do quadro político. É o caso de Goiás, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Roraima. Paraíba e Rondônia, que estavam entre os primeiros diretórios a declarar apoio à reeleição, agora se dizem indefinidos por causa da conjuntura estadual. O presidente do diretório gaúcho, deputado Danrlei de Deus, havia dito em maio que "acompanharia a luta de Dilma" e que "todos no partido confiam cegamente no trabalho de Kassab". Agora, diz que vai seguir a Executiva nacional.

domingo, 28 de julho de 2013

Sejam Revolucionários!, Diz o Papa Francisco na despedida aos voluntários da jornada. JMJ

 Depois de sete dias no País para a Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco despediu-se do Brasil na Base Aérea do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, antes de partir para Roma, às 19h35 deste domingo, 28. Agradecendo a presidente Dilma Rousseff, os voluntários e os peregrinos que estiveram presentes no evento católico, ele disse que já sentia saudades e voltou a se dirigir aos jovens: "continuarei a nutrir uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo", afirmou. O pontífice, que prometeu voltar ao País em 2017, concluiu o discurso com um "até breve" - espera-se que o papa retorne ao Brasil para as comemorações dos 300 anos do descobrimento, no interior de São Paulo, de uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida, santa que se tornou a padroeira do Brasil.

Veja também:

Papa se despede antes de embarcar no avião rumo a Roma - Fábio Motta/AE
Fábio Motta/AE
Papa se despede antes de embarcar no avião rumo a Roma
Na cerimônia de despedida, o vice-presidente Michel Temer representou a presidente Dilma. Em referência a um discurso feito pelo papa na favela de Varginha, no Rio, no qual manifestou o desejo de bater em todas as portas do País, Temer disse em seu pronunciamento que as portas do Brasil estão abertas. "Na próxima vez (que vier), portanto, simplesmente entre sem pedir licença, porque no coração dos brasileiros sempre haverá um lugar para recebê-lo", disse. "Boa viagem, papa Francisco, volte logo".
Entre as autoridades brasileiras também estiveram presentes o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o governador do Rio, Sérgio Cabral, o prefeito da capital, Eduardo Paes, e parlamentares.
Veja íntegra do discurso:
"Senhora Presidenta da República,Distintas Autoridade Nacionais, Estaduais e Locais, Senhor Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro,Senhores Cardeais e Irmãos no Episcopado, Queridos Amigos!
Dentro de alguns instantes, deixarei sua Pátria para regressar a Roma. Parto com a alma cheia de recordações felizes; essas - estou certo - tornar-se-ão oração. Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas,saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha. Tenho a certeza de que Cristo vive e está realmente presente no agir de tantos e tantos jovens e demais pessoas que encontrei nesta inesquecível semana. Obrigado pelo acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades.
De modo particular agradeço à Senhora Presidenta, por ter-se feito intérprete dos sentimentos de todo o povo do Brasil para com o Sucessor de Pedro. Cordialmente agradeço a meus Irmãos Bispos e seus inúmeros colaboradores por terem tornado estes dias uma celebração estupenda da nossa fé fecunda e jubilosa em Jesus Cristo. Agradeço a todos os que tomaram parte nas celebrações da Eucaristia e nos restantes eventos, àqueles que os organizaram, a quantos trabalharam para difundi-los através da mídia. Agradeço, enfim, a todas as pessoas que, de um modo ou outro, souberam acudir às necessidades de acolhida e gestão de uma multidão imensa de jovens, sem esquecer de tantas pessoas que, no silêncio e na simplicidade, rezaram para que esta Jornada Mundial da Juventude fosse uma verdadeira experiência de crescimento na fé. Que Deus recompense a todos, como só Ele sabe fazer!
Neste clima de gratidão e saudades, penso nos jovens, protagonistas desse grande encontro: Deus lhes abençoe por tão belo testemunho de participação viva, profunda e alegre nestes dias! Muitos de vocês vieram como discípulos nesta peregrinação; não tenho dúvida de que todos agora partem como missionários. A partir do testemunho de alegria e de serviço de vocês, façam florescer a civilização do amor. Mostrem com a vida que vale a pena gastar-se por grandes ideais, valorizar a dignidade de cada ser humano, e apostar em Cristo e no seu Evangelho. Foi Ele que viemos buscar nestes dias,porque Ele nos buscou primeiro, Ele nos faz arder o coração para anunciar a Boa Nova nas grandes metrópoles e nos pequenos povoados, no campo e em todos os locais deste nosso vasto mundo. Continuarei a nutrir uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo inteiro: através deles, Cristo está preparando uma nova primavera em todo o mundo. Eu vi os primeiros resultados desta sementeira; outros rejubilarão com a rica colheita! O meu pensamento final, minha última expressão das saudades, dirige-se a Nossa Senhora Aparecida.
Naquele amado Santuário, ajoelhei-me em prece pela humanidade inteira e, de modo especial, por todos os brasileiros. Pedi a Maria que robusteça em vocês a fé cristã, que é parte da nobre alma do Brasil, como também de muitos outros países, tesouro de sua cultura, alento e força para construírem uma nova humanidade na concórdia e na solidariedade.
O Papa vai embora e lhes diz "até breve", um "até breve" com saudades, e lhes pede, por favor, que não se esqueçam de rezar por ele. Este Papa precisa da oração de todos vocês. Um abraço para todos. Que Deus lhes abençoe!"

sexta-feira, 26 de julho de 2013

ANÁLISE: políticos falharam na resposta às ruas, mostra pesquisa


As respostas dos políticos aos protestos de rua não satisfizeram os brasileiros. A ação mais bem avaliada, por comparação, foi a da presidente Dilma Rousseff. Mesmo assim, 46% dos entrevistados pelo Ibope desaprovam a resposta de Dilma às manifestações, e apenas 27% aprovaram. A insatisfação popular aumenta diante da reação de governadores, prefeitos, senadores e deputados, nessa ordem.
Apesar das votações de emergência feitas pelos congressistas, a Câmara dos Deputados e o Senado tiveram a resposta mais mal avaliada pela população: 56% e 55% de desaprovação, respectivamente, contra apenas 14% de pessoas que as aprovaram. Ou seja: quatro reações negativas para cada positiva.
Para a média dos governadores, a desaprovação às suas respostas foi de 48%, contra 20% de aprovação. Para prefeitos, foi 47% a 21%. Mas a média oculta diferenças grandes de Estado para Estado. Em São Paulo e Rio de Janeiro, palco das maiores manifestações, as reações dos governadores foram pior avaliadas que as dos governos de Pernambuco e Ceará, por exemplo.
A nota "vermelha" generalizada dada à reação dos governantes ajuda a explicar por que quase todos eles estão tão mal avaliados pela população. Se as manifestações de rua foram o sinal de alerta, a pesquisa Ibope/CNI é o aviso de que o pior não passou. A insatisfação continua, é ampla, geral e apartidária.
Os perdedores são muitos, se não todos os governantes. Mesmo quem aparece melhor na pesquisa, como o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) e seus 58% de aprovação, já desfrutou de taxas de aprovação mais altas no passado.
Não por acaso, Campos foi um dos governantes que submergiram durante a crise de representação política no País. Talvez por isso tenha perdido menos do que quem deu a cara a bater, como Dilma e os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB). 


Tópicos: Protesto, Protestos

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Economia CELSO MING Início do conteúdo Preço alto. decisão do governo foi manter certa dose de enrolação nas contas públicas.



CELSO MING - O Estado de S.Paulo

Como anteontem se viu, a decisão do governo foi manter certa dose de enrolação nas contas públicas.

As análises são quase unânimes em apontar falta de clareza, lacunas e manobras duvidosas na tentativa de garantir um resultado satisfatório. O superávit primário (sobra de arrecadação para pagamento da dívida), já revisto e devidamente encolhido para 2,3% do PIB, continua sendo uma meta que guarda uma proporção duvidosa com os meios.

Isso significa que, diante do baixo crescimento da atividade econômica (PIB); diante da quebra crescente de arrecadação tanto do governo federal como também dos Estados e municípios; e diante da qualidade insatisfatória da administração das despesas públicas, o resultado fiscal deste ano e, provavelmente, também o do próximo, será apenas o que der.

A presidente Dilma já entendeu que a incorporação de cada vez mais brasileiros ao mercado de consumo e à instrução, ainda que aos níveis de precariedade conhecidos, implica aumento das exigências, especialmente de mais qualidade dos serviços públicos. Melhor tratamento de saúde, melhor educação e melhor transporte público só se obtêm com muito mais investimento, mais custeio e melhor qualidade de ambos. Se uma boa administração das contas públicas já era essencial para o bom desempenho de toda a economia, muito mais passa a ser exigido agora.

E, no entanto, falta credibilidade nessa função. O governo se mostra incapaz de entregar o que promete. Além disso, vem submetendo a contabilidade pública a práticas que prejudicam a necessária transparência e promove relações financeiras incestuosas entre o Tesouro Nacional e as empresas estatais, especialmente BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobrás.

A deterioração da qualidade da administração fiscal produz consequências perversas. Uma delas é a redução persistente do nível de credibilidade na administração de toda a economia. Os agentes econômicos já não respondem aos apelos do governo porque não veem correspondência entre o compromisso e o resultado prático. O empresário, por exemplo, tende a adiar investimentos e a se refugiar na defensiva, porque não consegue identificar políticas capazes de restabelecer a competitividade dos seus negócios.

Esse déficit de credibilidade produz outra consequência ruim: sobrecarrega a política monetária (política de juros) do Banco Central.

Apesar de tudo, a política fiscal hoje praticada não é uma catástrofe. Ela é apenas confusa, opaca e não suficientemente austera de modo a ajudar a devolver a inflação à meta, porque cria mais demanda do que a oferta interna é capaz de suprir.

Depois de um período em que fez o jogo do resto do governo, o Banco Central voltou a concentrar-se na sua tarefa mais importante, que é a defesa do real. Desde abril, vem reafirmando que "a política fiscal é expansionista". Seu presidente, Alexandre Tombini, acaba de dar um passo além: denunciou a falta de clareza da política fiscal.

Não cabe nem ao Banco Central enquanto instituição nem a seus dirigentes questionar a política fiscal. Apenas tomam sua definição e seus resultados como dados da realidade e com base neles, têm de definir o nível dos juros necessário para reconduzir a inflação à meta. É uma situação que obriga o Banco Central a puxar os juros bem mais para cima.

PT prevê dois turnos em 2014 e pede que autoridade de Dilma seja preservada Partido analisou os protestos de junho e o impacto da economia no ‘ambiente social’; para petistas, provável candidatura de Eduardo Campos é insuflada por PSDB, DEM e PPS


 BRASÍLIA - O PT já admite que a presidente Dilma Rousseff pode não vencer a eleição de 2014 no primeiro turno, ao contrário do que previa o marqueteiro João Santana. Proposta de resolução levada ao Diretório Nacional, no sábado, diz que o partido enfrentará “intensa luta política e ideológica, incluindo aí dois turnos de eleições presidenciais”. Para os petistas, é preciso que a autoridade de Dilma seja “preservada e defendida” com mais ênfase porque os protestos de rua geraram uma “nova situação política”.

Em debates internos, os petistas, ao avaliar o significado dos protestos de junho, reconheceram “graves equívocos políticos na prática do PT” e a necessidade de “reorientação” e “reconstrução das bases sociais e dos vínculos populares” do partido diante dos “sinais de fadiga da velha ordem institucional”.
“Sabemos (...) que, para estar à altura destes desafios, nos caberá analisar o novo quadro, reconhecer com humildade os erros cometidos e reciclar nosso programa, estratégia e condutas”, destaca o documento.
Os rumos da economia, destaca o PT, merecem atenção especial. “Até porque a redução do crescimento incide negativamente no ambiente político e social”, diz a resolução.
O texto ainda não foi aprovado. A corrente majoritária do PT, a Construindo um Novo Brasil (CNB), está rachada e não houve acordo para a votação da resolução, que ainda pode ser alterada e só passará pelo crivo da Executiva Nacional em agosto. As divergências foram acentuadas com pressões de alas à esquerda do PT para que o tom de críticas ao governo Dilma – que enfrenta dificuldades na economia e queda de popularidade – fosse acentuado.
A versão preliminar da resolução afirma que o principal porta-voz da “trava ao desenvolvimento” está nos monopólios de comunicação. Além disso, os petistas veem uma “barricada de interesses” – formada pela “hegemonia conservadora sobre as principais instituições do Estado, como Congresso e Justiça” – erguendo obstáculos para a ação da presidente Dilma.
Eduardo Campos. Em outro documento, intitulado “O Brasil quer mais e melhor”, a chapa que apoia a reeleição do deputado Rui Falcão à presidência do PT pede cuidado com os “porta-vozes dos capitais” na disputa de 2014. Mesmo sem citar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), o texto faz referência indireta a ele ao argumentar que “os neoliberais e neoconservadores” querem outro bloco social no poder e podem buscar novas opções.
“Seus porta-vozes, hoje, são o consórcio DEM, PSDB, PPS, o que não quer dizer que não busquem alternativas futuras para candidaturas avulsas ou de partidos que abriguem seus interesses”, ressalva a tese do grupo de Falcão. Provável candidato à sucessão de Dilma, Campos adotou o slogan “é preciso fazer mais e bem feito”.
Os dois textos do PT combatem a chamada ditadura do marketing político e eleitoral. A chapa de Falcão faz uma autocrítica das ações do PT e diz que o governo Dilma ainda não cumpriu todas as tarefas. “Tudo o que foi feito não é suficiente para colocar o universo das políticas públicas em diálogo permanentemente fértil com as grandes causas de nosso tempo”, destaca o documento.
A tese foi apresentada pela CNB, tendência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com as correntes Novo Rumo e PT de Lutas e de Massas (PTLM). As eleições que vão renovar a cúpula do PT estão marcadas para 10 de novembro. Falcão é o favorito para continuar no comando do partido.
Correção de rumo. Embora a tese do grupo trate Dilma como “uma estadista, uma líder que tem ouvido o País” e destaque que o Brasil viveu, nos últimos dez anos, “o melhor momento de suas políticas públicas”, há apelos para correção de rumo. “É preciso discutir os rumos do desenvolvimento sustentável que defendemos”, diz trecho do documento, enfatizando que a política econômica deve “combinar” distribuição de renda, equilíbrio fiscal, controle do câmbio e “crescimento com condições de ampliação do financiamento do Estado”.
Se Falcão ganhar a eleição, o documento servirá de parâmetro para a reeleição de Dilma. “A distribuição de renda e o acesso ao consumo não bastam para impulsionar a emancipação das pessoas, construir um desenvolvimento em bases sustentáveis e formar maiorias que sustentem as reformas sociais e políticas defendidas pelo PT.”

terça-feira, 23 de julho de 2013

Protesto termina com sete presos e três feridos no Rio Conflito ocorreu a cerca de 200 metros do Palácio Guanabara e incluiu uso de coquetéis molotov e bombas de gás lacrimogêneo

RIO - Sete pessoas foram detidas e pelo menos três ficaram feridas durante confronto entre ativistas e policiais militares ao fim de um protesto realizado na tarde de segunda-feira, 22, nas proximidades do Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio, em Laranjeiras, na zona sul do Rio. A manifestação foi mantida a cerca de 200 metros do palácio e era pacífica até as 19h45, quando ativistas lançaram um coquetel molotov na direção dos policiais. Um policial foi atingido pelo artefato e sofreu queimaduras superficiais.

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Manifestantes lançaram coquetéis molotov na polícia - Marcos de Paula/AE
Marcos de Paula/AE
Manifestantes lançaram coquetéis molotov na polícia
Os PMs revidaram o ataque com bombas de efeito moral. Àquela altura, o papa Francisco já havia deixado o local.
Segundo o advogado Carlos Viana e o estudante de medicina Felipe Camisão, um rapaz foi atingido por um projétil de arma de fogo. "Ele estava com a namorada e foi baleado na perna. Não foi bala de borracha. Foi projétil de arma de fogo. Ele estava com hemorragia e estancamos o sangue. Nós estávamos correndo e, depois que passamos pelo carro da polícia, ele percebeu que estava sangrando", contou o estudante.
A Secretaria Estadual de Segurança informou que a vítima se chama Roberto Caruso e não foi atingida por uma arma de fogo, mas por uma bala de borracha, que feriu sua perna esquerda. Ele foi conduzido ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro da cidade, cuja assessoria confirmou o ferimento por bala de borracha. O repórter fotográfico Marcelo Carnaval também foi atingido na cabeça.
Entre os detidos estão duas pessoas que filmavam os confrontos para veiculá-lo ao vivo pela internet, por meio de um veículo chamado Mídia Ninja. "Foi um exemplo de censura. A PM me levou à força (à delegacia) para averiguação, sem nenhum tipo de justificativa", disse Felipe Peçanha, que acabou sendo liberado às 22h25. Seu colega, Felipe Assis, foi liberado logo em seguida.
Entre os outros cinco detidos há um adolescente acusado de dano ao patrimônio, por danificar um carro da polícia, além de acusados por desacato, formação de quadrilha, incitação à violência e utilização de explosivos. A confusão se deslocou das imediações do Palácio Guanabara para a 9ª DP, no Catete, um bairro vizinho. Às 23h, ainda havia manifestantes ao redor da delegacia.
Os ativistas protestavam por um Estado laico e contra o governador Sérgio Cabral (PMDB). A intenção era se reunir em frente ao Palácio Guanabara, mas um cordão de isolamento feito por policiais militares - 1,5 mil atuaram na segurança do palácio - obrigou o grupo a parar na esquina da Rua Pinheiro Machado com a Travessa Pinto da Rocha, em frente à sede do Fluminense. As vias permaneceram interditadas desde o início da tarde.
O confronto eclodiu quando o papa já estava na residência em que ficará hospedado, no Sumaré. Houve correria. O grupo que iniciou a confusão fugiu e foi perseguido pelos PMs. O caveirão passou em alta velocidade, lançando bombas de gás lacrimogêneo.
O protesto começou bem-humorado. Houve performance de mulheres seminuas, que simulavam a "confissão" de práticas reprovadas pela Igreja, como o sexo antes do casamento. Quatro casais gays (três de mulheres e um de homens) se beijaram em frente à escadaria da Igreja Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado. Aparentemente chocados, peregrinos que passavam ao lado começaram a rezar o pai-nosso aos gritos, de mãos dados.
O principal grito de ordem dos manifestantes era "Cadê Amarildo?", referente ao pedreiro Amarildo Souza Lima, desaparecido desde o dia 14. Morador da comunidade da Rocinha, em São Conrado (zona sul do Rio), Amarildo foi detido e conduzido à delegacia por PMs. Segundo a Polícia Civil, ele esteve na delegacia, mas foi liberado. Ele não voltou para casa.

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