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terça-feira, 29 de maio de 2012

Querem melar o mensalão, trazendo crise no Judiciário

O Estado de S. Paulo SÃO PAULO - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira, 29, em entrevista ao Estado, que "querem melar o julgamento do processo do mensalão", e apontou para um ex-diretor geral da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda. "Dizem que (Lacerda) está assessorando o PT. Eu tive uma informação, em 2011, que o Paulo Lacerda queria me pegar". Veja também: Gilmar Mendes admite que viajou em aeronave cedida por Demóstenes PT pede união contra 'tentativa de comprometer' Lula OPINIÃO: Suprema indecência Carlos Humberto/STF Ministro do STF se diz vítima de 'futricas divulgadas por estelionatários' Mendes suspeita que Lacerda estaria divulgando "informações distorcidas, informações falsas" sobre sua atuação. O ministro também falou sobre o encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, da Defesa, onde o ex-presidente teria sugerido adiamento do julgamento do processo do mensalão. Lula teria tentado intimidar o ministro do STF ao insinuar que ele viajou para a Alemanha com despesas bancadas pelo contraventor Carlos Cachoeira. O ex-presidente e o ex-ministro da Defesa negam que o mensalão tenha sido debatido naquele encontro, em 26 de abril. Estado: Na conversa no escritório de Jobim, o ex-presidente Lula foi taxativo ou falou veladamente? Ministro Gilmar Mendes: Em relação à CPMI ele foi taxativo e também quando falou da viagem a Berlim. Três ou quatro vezes ele disse: 'Eu tenho o controle da CPMI'. Eu fui me fazendo de desentendido. Percebi o intuito dele quando ele disse: 'Você tem que se preocupar com a CPMI'. Eu disse a ele que não tenho nada com o Demóstenes. 'Vá fundo na CPMI', eu disse a ele. Eu disse que não tenho que ter proteção. Ai ele levou um susto, tanto que fez um movimento corporal mais brusco. Mas em seguida veio com a pergunta. 'E Berlim? E essa história?' Como o sr. respondeu? Eu disse a ele: 'Presidente, o senhor está desinformado. Eu vou a Berlim frequentemente. Desde 1979 que vivo indo à Alemanha. Estudei lá, fiz doutorado, fiz mestrado. Vou a Berlim como você vai a São Bernardo do Campo. Contei ao presidente que na viagem a Praga fui recebido pelo embaixador, ex-chefe do cerimonial dele. E em Berlim fui recebido pelo embaixador Everton Vargas, designado por ele (Lula). O almoço (com o embaixador) estava na agenda, ninguém foi fazer turismo oculto. E sobre o mensalão? Repassamos vários assuntos, falamos de nomeação de ministros, da PEC da bengala e a falta de interlocução hoje com o STF. Aí ele falou do mensalão. Eu defendi um julgamento eminentemente técnico, fiz uma defesa nesse sentido. Ele falou: 'Não é bom agora porque vai pegar o clima eleitoral.' Quem puxou o assunto sobre o mensalão? Ele (Lula).

segunda-feira, 28 de maio de 2012

‘Meu sentimento é de indignação’, diz Lula sobre reportagem de revista que menciona suposta pressão sobre STF

estadão.com.br O ex-presidente Lula, por meio de sua assessoria, divulgou nota nesta segunda-feira, 28, na qual afirma que seu sentimento é de “indignação” a respeito de reportagem publicada pela revista ‘Veja’ neste final de semana sobre um encontro entre Lula e Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual o ex-presidente teria pressionado Mendes a adiar o julgamento do mensalão Lula confirmou que visitou o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim no seu escritório em Brasília, no dia 26 de abril, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes, mas afirmou que a versão da conversa entre os três divulgada pela revista Veja é “inverídica”. A nota alega que Lula nunca “interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público”, durante os oito anos em que ele foi presidente da República. “O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja”, afirmou o ex-presidente na nota.

domingo, 27 de maio de 2012

Mortos na ditadura militar pela esquerda são estimados em 120 e parace que esse não tinham Famílias??????????

É este não tinham Familiatura, quanta demagogia em torno da ditadura Bancário, dona de casa, motorista de táxi, empresário, militares, incluindo um marinheiro britânico, um capitão americano e um major alemão. A lista de mortos por militantes da esquerda armada durante o regime militar (1964-1985) é variada. Não existem estatísticas exatas, assim como não se tem números precisos dos esquerdistas mortos pelas forças governamentais, informa reportagem de Ricardo Bonalume Neto, publicada na Folha desde domingo (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha). As vítimas da esquerda são tradicionalmente aceitas como sendo 120 pessoas mortas, das quais 61 são militares e policiais e 59, civis. Não há consenso sobre as vítimas da repressão. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência listou em 2007 356 casos reconhecidos. Estudo de familiares de mortos e desaparecidos aponta 426. A lista mais completa das pessoas mortas pela esquerda armada está no site do grupo vol.

sábado, 26 de maio de 2012

'Turma do milhão' quer anular ação sobre contracheques no TJ-SP

O Estado de S. Paulo SÃO PAULO - A “turma do milhão” - desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo que receberam quantias superiores a R$ 600 mil - quer evitar abertura de processo disciplinar que poderá ensejar pesadas sanções. Os magistrados alegam “vício procedimental” e vazamento de dados sigilosos do procedimento dos contracheques milionários para pleitear que seja declarada a nulidade do feito administrativo em curso. Veja também:Ex-presidente do TJ-SP adquiriu bens 'em valores desproporcionais' Justiça quebra sigilo bancário e fiscal de Vianna Santos TJ-SP inocenta 41 e centra foco em 5 desembargadores Em manifestação de defesa prévia, entregue ao presidente do TJ-SP, Ivan Sartori, três desembargadores pedem a rejeição, “por falta de justa causa”, da proposta de instauração de ação disciplinar. A cúpula do TJ vai se reunir para impor medidas contra os que ganharam mais. “A verdade é que muitos e muitos foram os magistrados e funcionários da mesma forma justamente aquinhoados, sem que todavia, quanto a estes, a fúria persecutória os tenha enlaçado”, assevera o advogado Manuel Alceu Affonso Ferreira, que representa os desembargadores Alceu Penteado Navarro, Fábio Gouvêa e Vianna Cotrim. Os três se dizem “irresignados”com o fato de recair exclusivamente sobre eles a acusação. Dois ex-presidentes do TJ, também investigados, ganharam juntos R$ 2,70 milhões. Pelo menos outros 206 magistrados receberam verbas adiantadas - dos quais 41 contemplados com quantias entre R$ 100 mil e R$ 430 mil, mas contra estes nada pesa porque o Órgão Especial da corte concluiu que não praticaram “infração ética, nem ato de improbidade”. Navarro, Gouvêa e Cotrim integraram a Comissão de Orçamento do TJ entre 2008 e 2010, época em que receberam, respectivamente, R$ 640,3 mil, R$ 713,2 mil e R$ 631,6 mil. Contra eles o Órgão Especial, colegiado de cúpula do Judiciário, aperta o cerco. O argumento central da acusação é que, como ordenadores de despesa, abusos cometeram e administração paralela formaram, com poderes para liberar pagamentos a apaniguados e em benefício próprio. Em voto de 121 páginas, o presidente prega obediência a princípios constitucionais. Propõe processo disciplinar, abrindo caminho para a disponibilidade ou aposentadoria compulsória, e suspensão de qualquer verba relativa ao saldo remanescente. Princípios. “Onde ficam, nesse tratamento diferenciado e discriminatório que tão só aos defendentes (Navarro, Gouvêa e Cotrim) resolveu prejudicar, os princípios da isonomia, moralidade e impessoalidade?”, questiona Affonso Ferreira. A defesa aborda duas preliminares. Uma aponta “vício procedimental, que leva à nulidade do julgamento” - a presidência não teria dado tempo necessário para os magistrados se manifestarem sobre 54 novos documentos anexados aos autos. Por essa mácula procedimental, referente à desobediência ao rito da prova documental e ao sacrifício do direito à defesa e ao contraditório, o julgamento é nulo”, adverte Affonso Ferreira. A outra preliminar trata do vazamento do voto de Sartori - antes mesmo de sua apresentação ao Órgão Especial, na sessão de 18 de abril, a peça subscrita pelo presidente do TJ já havia sido tornada pública. Affonso Ferreira transcreve 13 trechos do voto de Sartori divulgados mais de uma hora antes que o colegiado tomasse assento. O advogado ressalva e enaltece a imprensa e o “direito dever jornalístico de repercutir tudo quanto, de interesse público, chegue ao seu conhecimento”. Mas é fulminante: “Da prévia divulgação do voto relator, acolhido à unanimidade, extrai-se a consequência que o Direito exige: sua visceral nulidade”. O advogado dos magistrados sustenta que nenhum deles exerceu função de ordenador de despesa. “Não emitiram ordens de pagamento, em momento algum se investiram nessas funções. Todas as antecipações que auferiram e nunca requereram, sem exceção, bem assim as que beneficiaram humildes servidores de seus gabinetes, foram ordenadas pela Presidência do Tribunal, restando à Comissão de Orçamento tão só planejar e equacionar a forma de satisfação das despesas ordenadas.”

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Vitapan pertence a Carlinhos Cachoeira

A Procuradoria suspeita que o laboratório ainda esteja irrigando financeiramente o esquema. De acordo com investigação da Policia Federal, a Vitapan pertence, de fato, a Cachoeira. A procuradoria requer ainda a nomeação de um administrador para manter o funcionamento do laboratório. Se isso não ocorrer, o Ministério Público solicita que os atuais administradores sejam obrigados a prestar contas periódicas à Justiça. Algumas das contas da empresa já haviam sido bloqueadas. Mas, em liminar, o desembargador federal Tourinho Neto autorizou desbloqueio de quatro contas do laboratório. A família e a defesa de Cachoeira argumentam a necessidade de pagar salários e contas do Laboratório. Como a Folha revelou em 2 de abril, grampos feitos pela Polícia Federal, Cachoeira indicam que a Vitapan, uma das 11 empresas do seu grupo, não poderia ser vendida por menos de R$ 100 milhoes. "Não vamos vender menos, não. Menos de cem, não", afirmou Cachoeira ao saber de uma oferta de R$ 80 milhões pela empresa

PT se reúne para anular prévias em Recife.

DAIENE CARDOSO - Agência Estado Reunião da executiva nacional do PT, nesta sexta em São Paulo, discute a validação do resultado das prévias que o partido realizou no domingo (20) no Recife (PE). A expectativa é que a direção da sigla anule essas prévias, em prol das alianças com o PSB do governador Eduardo Campo. Além do imbróglio na capital pernambucana, a executiva petista deve discutir também a situação dos municípios de Mossoró e Duque de Caxias, cidades que também estão no leque de negociações do partido com o PSB. A boa relação com o PSB nessas localidades é fundamental para garantir o apoio dos pessebistas ao pré-candidato petista em São Paulo, Fernando Haddad. Para que o PSB apoie Haddad em São Paulo, caciques do PT, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trabalham no sentido de garantir a candidatura do deputado petista Maurício Rands no Recife, que tem a preferência de Eduardo Campos. Contudo, Rands perdeu para o atual prefeito João da Costa (PT) a disputa interna realizada no domingo para definir a cabeça de chapa da sigla à prefeitura do Recife. O imbróglio envolve acusações de fraude e o resultado da prévia não foi reconhecido pelo PT. Nesta quinta, a expectativa é que a cúpula do partido, reunida em São Paulo, dê a palavra final, anulando a prévia e indicando Rands para a disputa municipal. Na chegada à reunião do PT em São Paulo, o deputado Maurício Rands disse acredita que o resultado favorável ao atual prefeito João da Costa deve ser anulado. Rands argumentou que a sua campanha na disputa interna respeitou o regulamento do partido e classificou como "inaceitável" o fato de João da Costa ter entrado com uma ação judicial para garantir a inclusão de militantes considerados inaptos para votar. "Um militante não pode violar a regra de ouro da democracia interna", disse. Já o prefeito João da Costa defendeu que a executiva nacional respeite a decisão da maioria dos filiados no Recife. "A novela acabou domingo no sentido que a maioria dos filiados do PT tomou uma decisão. Nosso principal argumento é a votação da maioria dos filiados", afirmou. Caso o partido não chegue nesta quinta a uma conclusão sobre o imbróglio, que é considerado por parte do partido uma disputa fraudulenta, uma nova reunião da executiva nacional deverá acontecer na próxima segunda-feira.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Defesa de Demóstenes estuda pedir perícia em áudios da PF

Maior | Menor 23/05/2012 - 15h46 Defesa de Demóstenes estuda pedir perícia em áudios da PF GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA A defesa do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) estuda recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir que o Conselho de Ética do Senado autorize a realização de perícia em áudios da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O advogado de Demóstenes, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que pretende pedir ao Supremo a perícia caso o conselho negue sua realização. "Eu tenho motivações jurídicas para ir ao Supremo. Mas tomo as minhas decisões consultando o senador Demóstenes. Vou ouvi-lo para decidir o que fazer. Sem o acesso à perícia, seria o caso de bater às portas do Supremo." O advogado afirma que houve manipulação nos áudios pela Polícia Federal, com trechos de gravações que fogem ao contexto --o que prejudica Demóstenes. "Nós ouvimos um perito que aponta irregularidades sérias nas gravações. Queremos que o conselho ouça um perito assistente", disse. A defesa tenta anular os áudios no STF ao afirmar que Demóstenes, por ter foro privilegiado, não poderia ter sido investigado pela Polícia Federal sem a autorização da Corte. "Eu tenho convicção de que vou ganhar no Supremo e anular as provas", disse Kakay. O conselho se reuniu na tarde de hoje por menos de quinze minutos, já que o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, recusou convite do colegiado para prestar depoimento --marcado para hoje. Cachoeira era uma das testemunhas arroladas pela defesa de Demóstenes e também tinha sido convidado a depor pelo relator do processo, senador Humberto Costa (PT-PE). RELATÓRIO FINAL O petista mantém o cronograma de trabalhos do conselho, sem mudanças, mesmo com a negativa de Cachoeira e da segunda testemunha de defesa de Demóstenes a depor. O advogado Ruy Cruvinel, que havia sido convidado pela defesa do senador, também negou o convite para depor ontem. "Eles não vindo, perde o senador por não ter quem o defenda. Também deixamos de ter respondidas algumas indagações, mas isso não prejudica o caso", afirmou o relator. Costa promete apresentar o relatório final em junho para que o plenário do Senado julge Demóstenes antes do recesso parlamentar de julho --se o conselho aprovar penalidades ao ex-líder do DEM. Na próxima terça-feira (29), está marcado o depoimento de Demóstenes ao conselho. Kakay disse que o senador vai comparecer pessoalmente para fazer sua defesa e já prepara os argumentos a serem apresentados ao colega. "Ele não vai fazer uma defesa muito longa, será menos de uma hora. Vamos fechar os detalhes ainda."

terça-feira, 22 de maio de 2012

Plano Real, Xou da Xuxa e a importância da Comissão da Verdade

Não vou comentar a entrevista da Xuxa. Não assisti, mas soube que ela disse ter sido abusada e sentido algo muito comum em vítimas de abuso: culpa. A experiência foi uma das causas de ela se tornar a rainha dos baixinhos. Quero aproveitar esse gancho improvável para conversarmos sobre a Comissão da Verdade. Sim, porque esse sentimento não é exclusivo das vítimas de crimes sexuais. Em suas memórias, Pérsio Arida, torturado na época da ditadura, diz que se sentia envergonhado por isso: “Era um constrangimento por ter passado por uma experiência vexaminosa, como se, de alguma forma, fosse minha a culpa por tudo o que me aconteceu.(…) Minha vergonha era mais próxima àquela do estuprado, a vergonha por não ter sido capaz de se proteger da maldade do mundo.” O episódio mudou o rumo de seus estudos, ele foi para economia e acabou se tornando um dos pais do Plano Real. Mas o que a Comissão da Verdade pode fazer diante desse sentimento? Pouco e muito. Evidentemente trazer à luz a verdade dos fatos, o detalhe sobre as torturas, a realidade de o Estado ter imposto humilhação e desamparo inimagináveis não desfará o que foi feito. Por esse prisma, a Comissão pouco pode fazer. Mas os seres humanos buscam reconciliação. Se pensamos de forma abstrata num mal-feito, imaginamos que adoraríamos nos vingar. Mas diante dos casos concretos as pessoas preferem a reconciliação – desde que se assumam os erros. Um caso famoso foi o do Hospital de Veteranos em Lexington, nos EUA. Até meados dos anos 80 esse era um dos hospitais da rede de veteranos que mais gastava com indenizações por erros médicos. Então, em 1987, após perder dois processos somando 1,5 milhão de dólares, a diretoria resolveu radicalizar, passando a assumir prontamente todo erro que ocorresse, mesmo que a família ou o paciente não notassem que houvera um problema. Uma reunião era convocada pela equipe com o paciente e o chefe do departamento de risco assumia a culpa, pedia desculpas formalmente e combinava o que poderia ser feito dali por diante. Em menos de uma década o hospital passou a ser um dos que menos gastava com processos. A raiva que sentiam as famílias diante da negação dos responsáveis, motivo de boa parte dos processos, deixava de ser um fator relevante na causa. Desse ponto de vista a Comissão da Verdade pode contribuir muito, fazendo que responsabilidades sejam assumidas. Não por vingança. Mas porque quando um torturador diz “Sim, eu fiz”, ele mitiga a culpa que sente o torturado: “Foi ele, então; não fui eu”. E a raiva diminui. O filme “A morte e a donzela”, do Roman Polanski, ilustra com maestria essa situação. Nele a atriz Sigourney Weaver interpreta uma vítima de tortura num país recentemente redemocratizado. Certa noite ela e o esposo recebem a visita de um médico, interpretado brilhantemente por Ben Kingsley, cuja voz reconhece como sendo um de seus algozes. Ela consegue amarrá-lo a uma cadeira, mas o marido intervém tentando dissuadi-la de torturá-lo. Ela não quer se vingar, no entanto. Diz que pensou em estuprá-lo, em seviciá-lo, em humilhá-lo além da conta; mas quando se encontrou diante dele percebeu que só queria que ele falasse com ela, que assumisse o mal que praticara – se fizesse isso ela não só poderia deixá-lo viver, mas poderia ela mesma enfim seguir com sua vida. Não se trata, pois, de revanchismo. Trata-se, isso sim, de finalmente deixar o passado no passado. E seguir em frente

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Lei do acesso entra em vigor cercada de dúvidas

Reportagem publicada no Estadão na edição desta quarta-feira. Lei de Acesso entra em vigor cercada de dúvidas A Lei de Acesso à Informação entra em vigor hoje sem que a União, governos estaduais, prefeituras, tribunais de Justiça e assembleias legislativas tenham regulamentado detalhes de como os pedidos de acesso a dados serão respondidos aos interessados. A partir de hoje, todos os órgãos dos três Poderes serão obrigados pela lei a responder a pedidos de dados feitos pelos cidadãos, independentemente de motivos, em um prazo de 20 dias, prorrogável por mais 10. Mas há dúvidas generalizadas sobre os procedimentos que os cidadãos deverão adotar. No caso do governo federal, o Estadão obteve um esboço do sistema de atendimento a pedidos feitos pela internet, que deve entrar hoje em funcionamento. Mas até ontem havia dúvidas sobre a data da publicação do decreto que detalhará a forma como as autoridades públicas terão de proceder. Em São Paulo, o governo estadual também não havia publicado até ontem o decreto que regulará o acesso aos dados e as instâncias de recurso em caso de negativas para os pedidos. Segundo a Casa Civil, um grupo técnico formado em janeiro elaborou, após quatro meses de trabalho, uma minuta de regulamentação, encaminhada no último dia 7 para o Comitê de Qualidade da Gestão Pública e para a assessoria jurídica do governador Geraldo Alckmin. A versão final do decreto é esperada para os próximos dias. Questionada pelo Estadão, a Assembleia Legislativa de São Paulo divulgou nota em que destaca as diversas informações já expostas pelo órgão em seu site. Informou ainda que os cidadãos que quiserem comparecer pessoalmente à Casa poderão apresentar seus pedidos de dados no serviço de protocolo geral, localizado no 1.º andar. No último dia 12, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anunciou que até o início da vigência da lei estaria publicada uma resolução para detalhar o atendimento ao público. Isso, porém, não aconteceu.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Emendas do Deputado Paulo Pimenta servem para corrupção em Santa Maria

VIDE VERSUS` Fonte Porto Alegre. 15 de Maio de 2012 O chamado escândalo do CCI, uma ONG que prestava serviços de orientação a adolescentes carentes e em situação de risco em Santa Maria (Rio Grande do Sul), que funcionava junto à antiga Gare da Rede Ferroviária, estourou há cerca de dois anos, e envolveu diretamente um jornal da cidade, A Razão. Quando o caso veio a público, tendo sido desviada uma verba de cerca de R$ 157 mil, a ex-vereadora Misiara Oliveira, que é ligada diretamente ao deputado federal petista Paulo Pimenta, desligou-se da Secretaria de Ação Social onde trabalhava e retornou à Câmara de Vereadores, para melhor defende-se das denúncias. Mas, esse gesto não foi suficiente, pois a Câmara Municipal de Santa Maria instaurou uma CPI que apurou o caso. Também foi realizada uma auditoria pela Controladoria Geral da União, que escancarou a roubalheira. A síntese do escândalo: através da Secretaria de Assistência Social e do CCI (Centro de Atendimento Integral à Criança) foi liberado o valor de cerca de R$ 157 mil à empresa jornalística De Grandi (jornal A Razão), que foi contratada para fazer um caderno especial sobre o CCI, "sem licitação", e contrariando um parecer do ex- procurador do Município de Santa Maria, Pedrinho Bortoluzzi, juiz de Direito aposentado. O parecer do ex-procurador nunca chegou ao Prefeito em exercício na época, Carlos Bento, que será o próximo presidente do PT em Santa Maria. A CPI apurou que o documento existia, mas que sumiu, simplesmente, na prefeitura administrada pelo PT em Santa Maria. As pessoas que deveriam seguir a orientação do procurador simplesmente se omitiram e nada fizeram. A empresa jornalística De Grandi foi contratada, o dinheiro gasto (superfaturado), o retorno para o CCI foi nenhum. Um auditoria da CGU - Controladoria Geral da União mandou que fossem suspensos quaisquer repasses ao CCI. E a Ong acabou fechando as portas. A ex-vereadora Misiara Oliveira, cercada pela CGU, pela CPI da Câmara e denunciada pelo Ministério Público Federal em Santa Maria (pelo procurador federal Harald Hoppe), ganhou um cargo no Ministério da Educação, em Brasília, por interferência do deputado federal petista Paulo Pimenta (atenção, na gestão do ministro Tarso Genro, que também é de Santa Maria). Misiara Oliveira foi trabalhar junto com quem? Ora, juntinho da mulher do deputado federal petista Paulo Pimenta. A mulher dele se chama Cláudia Dutra. Interessante é que o dinheiro que enviado para a Ong CCI foi proveniente do mesmo Ministério da Educação, e liberado pela cunhada do deputado federal petista Paulo Pimenta. Ela se chama Jussara Dutra. Ou seja, Paulo Pimenta aparelhou familiarmente o Ministério da Educação. Detalhe importante: quando da liberação do dinheiro, as pessoas que supostamente teriam prestados serviços à Ong CCI, disseram que foi a cunhada do deputado federal Paulo Pimenta que as convidou, pagou e pegou recibo, embora tenham dado recibo de valor maior e estas pessoas sequer sabiam o significado do CCI. Nem em Santa Maria essas pessoas estiveram. Enquanto isso, o deputado federal petista Paulo Pimenta continua voando para cima e para baixo, pressuroso em atender os grandes conglomerados industriais. Videversus convoca seus leitores para postarem comentários respondendo às seguintes perguntas: 1) você acredita que o dinheiro desviados das emendas do deputado federal petista Paulo Pimenta voltará aos cofres públicos; 2) você acredita que o deputado federal petista Paulo Pimenta “nada viu, nada sabe, nada ouviu” sobre os desvios de recursos, assim como Lula: 3) como estamos em dezembro, você não acha que o desvio de recursos foi obra de Papai Noel? Naturalmente, o deputado federal petista Paulo Pimenta vai votar a favor da prorrogação da CPMF. Sem os 40 bilhões da CPMF, de onde ele tirará dinheiro para suas emendas?

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Caso Daniel Prefeito de Santo André foi crime politíco. Segundo promotor é porque ele sabia demais?

Justiça condena mais três pessoas pelo assassinato de Celso Daniel Ao proferir a sentença, juiz afirmou que não cabe a ele definir se houve motivação política no crime 14 de maio de 2012 13h 08 Ricardo Chapola, do estadão.com.br Atualizado à 00h10 Promotor reitera tese de crime político no caso Celso Daniel Defesa quis desqualificar confissões SÃO PAULO - A Justiça condenou no final da noite desta quinta-feira, 10, os réus Ivan Rodrigues da Silva, Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira e José Edison da Silva pelo assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), em 2002. Ivan foi condenado a uma pena de 24 anos de prisão, Rodolfo, a 18 anos, e José Edson a 20 anos. O julgamento teve início às 11 horas no Fórum de Itapecerica da Serra (SP). Os três foram formalmente denunciados pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado. O promotor de Justiça Marcio Friggi de Carvalho comentou a sentença ao final do julgamento, "os jurados encamparam o nosso trabalho. Até agora, a Justiça vem chancelando a tese do Ministério Público". Ele disse ainda que o MP irá continuar com as investigações. "Acredito que existam outros envolvidos, que serão identificados e responsabilizados", finalizou. Os advogados de Ivan Rodrigues da Silva e José Edilson da Silva afirmaram que não irão recorrer da decisão. O advogado de Rodolfo Rodrigo dos Santos Oliveira disse que irá reavaliar os autos para decidir se recorrerá. A polícia concluiu que Daniel foi vítima de "crime comum". Mas o Ministério Público sustentou a tese do "crime político", o então prefeito foi sequestrado e morto porque decidiu dar fim a um esquema de corrupção em sua própria administração. Para a promotoria, parte do dinheiro desviado de contratos fraudulentos na gestão Daniel abastecia caixa 2 de campanhas eleitorais do PT. Ao proferir a sentença, o juiz Antonio Augusto Galvão de França Hristov afirmou que não cabia a ele definir se o crime fora cometido por motivos políticos ou não e que não entraria nesse mérito. "Seria até antiético da minha parte deliberar a respeito disso. Ao juiz cabe apenas calcular a pena", afirmou. O irmão de Celso Daniel, Bruno Daniel, presente ao julgamento, também se manifestou sobre o resultado. "Valeu a pena lutar e esperar por 10 anos. Tenho paciência para esperar por muitos anos mais", desabafou. O mentor e mandante do assassinato, segundo o Ministério Público, teria sido o empresário Sérgio Gomes, o Sombra, que nega envolvimento. Em sua defesa, os três réus disseram ter sido torturados por policiais e também citaram o nome do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado do PT, que os teria ameaçado. Em 2010, o primeiro acusado levado a júri, Marcos Roberto Bispo, usou da mesma estratégia ao atribuir maus-tratos a Greenhalgh. Os jurados condenaram Bispo a 18 anos de prisão.

O ex Presidente FHC venceu o prêmio Kluge, por de destacar na arte acadêmica a área de Ciências

14/05/2012 - 08h45 Biblioteca do Congresso dos EUA dá prêmio a FHC por obra acadêmica PUBLICIDADE PAULO GAMA DE SÃO PAULO O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, 80, venceu o prêmio Kluge, concedido pela Biblioteca do Congresso dos EUA a personalidades que se destacam pela produção acadêmica na área das ciências humanas não contempladas pelo Nobel. A premiação, de US$ 1 milhão, destaca o papel de FHC "na transformação do Brasil de uma ditadura militar com alta inflação em uma democracia includente, com forte crescimento econômico". O ex-presidente afirmou à Folha ter recebido o prêmio com "alegria e surpresa". "Reconhecer uma obra cientifica produzida na América Latina não é usual", disse. Ele credita a escolha a sua produção "inovadora". "Nunca fui exclusivamente sociólogo, cientista político ou economista. Fiz uma ligação entre várias áreas, uma produção de ciência social no seu conjunto. Isso me ajudou também a ter uma visão mais integral na vida pública." FHC lembrou da importância dos que trabalharam com ele e reconheceu que a escolha "tem a ver também com o Brasil estar em evidência". Presidente da República pelo PSDB de 1995 a 2002, FHC é formado em sociologia pela USP, onde se tornou professor em 1952. Com o golpe militar de 1964, exilou-se no Chile e na França. Retornou ao Brasil quatro anos depois. Atuou no Cepal (Comissão Econômica para a América Latina) e produziu obras como "Dependência e Desenvolvimento na América Latina", ao lado do sociólogo chileno Enzo Faletto, e "Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional". A entrega da premiação, que existe desde 2000, será em 10 de julho, em Washington.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Haddad com 3% nas pesquisas em SP, mas presidente do partido diz que o Paulistano não conhece Haddad mas quando ligar ele a Presidente e ao Ex presidente o canditado crescerá nas pesquisas. É será a volta da velha Ditadura ao qual tanto lutamos para que isso não viesse mais acontecer no Brasil?

eleições municipais Tática nacional leva PT a intervir em candidaturas Em encontro petistas discutiram a situação das candidaturas do partido no Recife e em São Paulo, onde ocorrerão prévias Publicado em 10/05/2012, às 19h35 Da Agência Estado Em reunião da Executiva Nacional, o PT anunciou nesta quarta (10) que a escolha dos candidatos à prefeitura das cidades com mais de 200 mil habitantes e polos econômicos regionais terá de ser homologada pela direção nacional do partido. A resolução aprovada será submetida à votação na reunião do Diretório Nacional no próximo dia 18, em Porto Alegre (RS). O objetivo, segundo o presidente nacional da legenda, deputado estadual Rui Falcão (SP), é evitar a intervenção direta da cúpula petista nos diretórios regionais. "(A resolução) é justamente para que, se você tiver de fazer cumprir o regimento e a tática nacional, não ter de provocar a intervenção", explicou o dirigente. De acordo com Falcão, uma intervenção direta nos diretórios onde a escolha for contrária à orientação nacional causaria "confusão do ponto de vista político e organizativo". A resolução da Executiva Nacional atinge diretamente cidades como Mossoró (RN) e Duque de Caxias (RJ), onde o PT quer obrigar seus líderes locais a desistir de candidaturas próprias para apoiar o PSB. O acordo serviria como moeda de troca para que os socialistas apoiem Fernando Haddad (PT) em São Paulo. "Nós avocamos para a direção nacional tanto Mossoró quanto Duque de Caxias", avisou Falcão. "No momento devido podemos eventualmente formalizar uma coligação com o PSB", emendou. No encontro de hoje, além de Mossoró e Duque de Caxias, os petistas discutiram a situação de capitais como Fortaleza (CE) e Recife (PE), onde o PT submeterá a escolha ao processo de prévia. Em São Paulo, Falcão revelou que ontem (09) o partido voltou a conversar com a direção nacional do PCdoB sobre a possibilidade de uma aliança já no primeiro turno. "Há possibilidades (de acordo)", sinalizou o cacique petista. De acordo com ele, a direção do PCdoB deixou claro que não abre mão da candidatura da deputada federal Manuela D'Ávila em Porto Alegre. Rui Falcão afirmou ainda que, além do PCdoB e do PSB, as conversas com o PR estão avançando e que o partido quer apresentar os aliados da chapa de Haddad no encontro do dia 2 de junho. Questionado sobre a pesquisa Ibope que apontou Haddad com apenas 3% das intenções de voto, Falcão argumentou que mais de 30% do eleitorado paulistano ainda não conhece o petista, mas que ele tende a crescer nas pesquisas quando for associado ao PT, à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A despeito das pesquisas de recall hoje, nosso candidato tem amplo potencial de crescimento", concluiu.

Greves se alastram pelo Brasil? é eles que eram os Reis das greves?



Cenas das greves das montadoras do Paraná Paraná Cerca de nove mil metalúrgicos das montadoras Volkswagen-Audi, Renault e Nissan, em São José dos Pinhais (PR) deflagraram greve no dia 20 de setembro por aumento salarial. Em duas massivas assembléias, eles decidiram que a paralisação prosseguiria até que suas reivindicações fossem aceitas. O movimento atingiu 82% dos trabalhadores, que conta com 11.000 operários. A greve explodiu após 5 rodadas de negociação com o sindicato patronal, que oferecia menos de 8,5% — reajuste exigido pelos trabalhadores. Com a paralisação, os trabalhadores impuseram um sério prejuízo às montadoras transnacionais. A Renault deixou de produzir 2.800 automóveis, e a Nissan, 360. Na Volks, deixaram de ser fabricados 3.320 veículos. Após cinco dias de greve e grande pressão dos trabalhadores, uma reunião foi realizada na Justiça do Trabalho e um reajuste de 7,44 % aprovado a partir de dezembro, com abono de R$ 1.500. A aceitação da proposta negociada com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba não foi consensual entre os operários, e muitos ainda pretendiam prosseguir com a greve. O movimento grevista foi encerrado em 27 de setembro e demonstrou grande disposiçaõ de luta e insatisfação com as condições de trabalho. Polícia Federal Os servidores da Polícia Federal continuam parados em todo o país. A greve começou em 25 de setembro e tem como motivo a reestruturação da carreira. Apesar da paralisação, os serviços de plantão e operações especiais são mantidos. Quando a greve completou um mês, a categoria decidiu em Assembléia Nacional manter a paralisação por tempo indeterminado. Receita Federal Cerca de 5 mil servidores da Receita Federal deflagraram greve nacional no dia 22 de outubro pelo cumprimento do artigo 12 da Lei 11.457/2007, que redistribui os funcionários no quadro da Receita Federal. Eles exigem que a transferência seja realizada com um Plano de Cargos e Salários, algo não cogitado pelo governo. Sem o Plano, eles perdem benefícios e têm os salários congelados. Se o governo não apresentar uma proposta, a categoria vai retornar ao trabalho no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), onde trabalhavam antes da criação da Super-receita. Bahia Os trabalhadores terceirizados da prefeitura de Salvador decidiram manter a greve, iniciada no dia 23 de outubro, por tempo indeterminado. Eles não recebem das empre sas Contacto, Conservadora Mundial e Porto Seguro, os tíquetes-alimentação, vale-transporte e o salário há três meses. As empresas alegam que a prefeitura não repassa o pagamento. Os funcionários de saúde e educação protestaram em frente à prefeitura no dia 24 de outubro. O prefeito João Henrique (PMDB) não recebeu os manifestantes e eles decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Os agentes de combate a endemias estão parados desde o dia 11 de outubro devido ao atraso no pagamento do salário de setembro e pela migração de mais de mil funcionários para os quadros da Prefeitura. Atualmente, estão ligados ao Hospital Espanhol, contratado pela prefeitura para realizar o combate à raiva, dengue e leptospirose, mas o Hospital deu aviso prévio coletivo aos funcionários. Os servidores dos Serviços auxiliares do Poder Judiciário do Estado (Sintaj), anunciaram greve por tempo indeterminado, no dia 25 de outubro. Eles exigem o cumprimento da progressão funcional por merecimento e escolaridade, prevista nos Planos de Cargos e Salários implantado em 2004. A progressão está pendente a três anos. São Paulo Os Agentes de Desenvolvimento Infantil (ADI) de Guarulhos estão em greve desde o dia 23 de outubro. Eles exigem a diminuição da carga horária de 40h para 30h semanais, mudança do nome do cargo de ADI para Professor de Educação Infantil e aumento salarial. Mato Grosso do Sul Os cortadores de cana da usina de açúcar e álcool da Fazenda Passatempo, município de Rio Brilhante, no Mato Grosso do Sul pararam no dia 18 de outubro. Eles exigiam melhores condições de trabalho e reajuste da diária. A greve durou quatro dias e após a intervenção — a pedido dos trabalhadores — do Ministério Público do Trabalho foi acordado que a usina fixe o preço provisório por metro linear cortado e defina o preço definitivo com a pesagem do caminhão com amostras da cana cortada. No acordo também ficou determinado que os dias de paralisação não serão descontados e serão pagos pela empresa como diária. Mato Grosso Em 22 de outubro entraram em greve os servidores do Judiciário do Mato Grosso. A paralisação é um protesto contra a não participação de representante do sindicato no Comitê Gestor que implantará o novo plano de carreiras. Piauí Os agentes de saúde de Teresina estão em greve desde o dia 2 de outubro. Eles reivindicam o aumento salarial de R$ 380 para R$ 532, inclusão de dependentes no plano de saúde, distribuição de protetor solar, mudança do regime celetista para estatutário e recebimento do incentivo SUS, no valor de R$ 81. Após várias reuniões, a Prefeitura afirma que não pode conceder o aumento. Alagoas: um estado em greve A.L.N. Alagoas vive, desde o início do ano, um estado de mobilizações constantes. No primeiro semestre, cerca de 100 mil funcionários públicos fizeram greve por melhorias salariais e de condições de trabalho. Com o descumprimento dos acordos, várias categorias deflagraram novas paralisações no segundo semestre. Apesar das ameaças ao movimento, os trabalhadores seguem firme com suas reivindicações. No dia 22 de outubro, o governador Teotônio Vilela (PSDB) anunciou que vai demitir os grevistas e algumas greves foram consideradas ilegais pela justiça. Os policiais civis abriram o novo período grevista, no primeiro dia de agosto, reivindicando melhores condições de trabalho e equiparação salarial com os peritos criminais. Os trabalhadores da saúde pararam no dia 9 de agosto. O Movimento Unificado da Saúde — comando de greve dos 8,5 mil profissionais da saúde — foi engrossado pelos médicos e para-médicos do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), em 13 de outubro. No mesmo dia, os 1.100 servidores do Hospital do Açúcar, um dos maiores do estado, também se declararam em greve por falta de pagamento salarial. Os professores e funcionários administrativos da educação deflagraram greve no dia 10 de setembro. Estudantes e professores da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), no dia 3 de outubro, iniciaram movimento grevista em defesa da universidade, que se encontra praticamente sem condições de funcionamento. Em 4 de outubro, paralisaram a BR-104 e após uma semana de paralisação os grevistas conseguiram arrancar do governo a liberação de R$ 1,4 milhão até dezembro, carga horária de 40 horas para 105 professores, contratação de professores substitutos, revisão do Plano de Cargos e Salários, concurso público em 2008 e formação de uma comissão para estudar a ampliação da assistência estudantil. Em 16 de outubro, mais de cinco mil servidores das diversas categorias em greve, após manifestação no centro de Maceió, ocuparam o prédio da Secretaria estadual da fazenda (Sefaz) para protestar contra a falta de diálogo do governador. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) tentou intimidar os manifestantes, que tinham acordado com a prefeitura que sairiam do prédio após a realização de uma assembléia, mas de forma truculenta o Bope invadiu a Sefaz nas primeiras horas do dia 17, quando, então, os grevistas decidiram continuar acampados na Praça Marechal Floriano Peixoto até 22 de outubro. A polícia continuou cercando e fustigando os manifestantes. No dia 28 de outubro, dia do servidor público, centenas de trabalhadores marcharam pela orla de Maceió contra a inoperância do governo estadual. No dia 29 de outubro foi a vez dos defensores públicos deflagrarem greve por aumento salarial. Até o fechamento desta edição todas as categorias continuavam em greve por tempo indeterminado.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

O escândulos das foto de caroline Dieckman

Carolina Dieckmann diz que o marido não a deixa usar roupas como a da personagem Carolina Dieckmann não gosta de julgar as personagens que faz Sempre cheia de personalidade, Carolina Dieckmann está tentando se desfazer da imagem de antipática e quer reaparecer como boa moça. Em entrevista ao programa "Esquenta!", a atriz disse que faz aulas de muay thai para se manter em forma para a personagem Teodora. Carolina ainda disse que se limita a interpretar, e não julgar. "Eu não as julgo. Eu leio e faço o que está escrito”, afirmou. Sobre as roupas de Teodora, a atriz revelou que, mesmo com o corpo sarado, não aderiu ao estilo da personagem. “Eu não tenho nada a ver com a Teodora, mas ela tem um pouco de mim. Eu não uso roupas como as dela. O bofe lá em casa não deixa”, disparou. Da Redação

Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

                                           Nossa linda Praia do Mar Grosso O município, localizado em uma península, é banhado a...