O técnico Vanderlei Luxemburgo alegou nesta segunda-feira que foi pego de surpresa com a decisão da diretoria do Fluminense de demiti-lo do cargo de treinador da equipe, um dia depois de o time tricolor ingressar na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Por meio da sua assessoria de imprensa, Luxemburgo relacionou sua demissão a uma decisão política.
Luxa: 'Eu já tinha dito que queria ficar'
"Sinceramente, fui pego de surpresa com essa decisão. Já tínhamos
traçado nossa permanência em Atibaia (interior de São Paulo) para o
restante do Campeonato Brasileiro. Até o último jogo. Mas só ficamos lá
para essa partida com o Corinthians. Uma derrota que veio no último
minuto, num jogo bem disputado. Eu já tinha dito que queria ficar e que
ficaria até o fim do campeonato para livrar o Fluminense do
rebaixamento. Seria uma questão minha, bem particular", apontou
Luxemburgo.
O treinador foi demitido após a derrota para o Corinthians, por 1 a
0, que deixou o Fluminense na antepenúltima colocação faltando cinco
rodadas para o fim do Brasileirão. Apesar das nove partidas sem vitória,
ele acredita que só foi demitido porque novembro é mês eleitoral no
Flu.
"O Fluminense, sua torcida, não merece essa situação. Sei que o
presidente (Peter Siemsen) tem todo o direito de tomar essa decisão. Ele
é o presidente, tem esse poder, sofre pressões em momento eleitoral.
Isso faz parte do futebol. Saio consciente do que fiz, do que pude
fazer", disse Luxemburgo, acrescentando que tem "convicção de que esse
grupo vai se livrar da queda. É um grupo forte, com jogadores
acostumados a reagir em situações difíceis".
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