RIO – O corpo do cantor Emílio Santiago é velado na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. O cantor será enterrado nesta quinta-feira, ao lado do túmulo da mãe, Ercília, no Cemitério Memorial do Carmo, na zona portuária.
O cantor Emílio Santiago morreu às 6h30, em decorrência de complicações de um acidente vascular cerebral isquêmico, em que não há hemorragia. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva desde o dia 7 de março, quando sentiu-se mal e foi encontrado na sua cobertura, no Flamengo, zona sul, por uma empregada. A cantora Alcione, grande amiga do cantor, foi uma das primeiras a chegar ao hospital, pela manhã.
Emílio Santiago começou a cantar em festivais universitários
na década de 1970, participou do programa de calouros de Flávio
Cavalcanti, na extinta TV Tupi, e foi crooner da orquestra de Ed
Lincoln, além de fazer muitas apresentações em boates e casas de
espetáculos noturnas.
Ficou conhecido do grande público com o projeto “Aquarela Brasileira”, iniciado em 1988, com sete volumes dedicados à música popular brasileira. O último disco
lançado por Emílio Santiago foi “Só danço samba (ao vivo)”, lançado em
2012, junto com um DVD. Antes do AVC, ele estava em turnê, com shows
marcados para Rio de Janeiro e Campinas.
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