Fonte Estadão
A Polícia Federal no Amazonas investiga supostas fraudes na expedição de registros de nascimento indígena, documento que permite benefícios como aposentadoria especial pelo INSS, cotas em universidades e em programas de moradia popular.
O Rani (Registro Administrativo de Nascimento Indígena) é um documento administrativo da Funai (Fundação Nacional do Índio), previsto pela lei 6.001, de 1973. Na ausência da certidão de nascimento, segundo a fundação, o registro serve como subsídio para identificação do indígena.
Segundo a polícia, funcionários da Funai estão sendo investigados por suspeita de estelionato e corrupção ativa e passiva. Não índios que estariam sendo beneficiados pelo suposto esquema estariam incorrendo em falsidade ideológica.
A PF já abriu 20 inquéritos desde novembro de 2011, nas cidades de Manaus (2), Autazes (1), Manicoré (1), Borba (1), Atalaia do Norte (2) e Tabatinga (13), esta última na fronteira com o Peru e a Colômbia.
Segundo a PF, cidadãos peruanos estão procurando postos da Funai na região de fronteira para obter o registro ilegal.
De acordo com o superintendente da PF no Amazonas, delegado Sérgio Fontes, a investigação apura se funcionários da Funai receberam dinheiro em troca dos registros. "Se em algum momento funcionários públicos receberam para isso, serão indiciados", afirmou.
Sobre a situação na área de fronteira, Fontes disse que índios de outras nacionalidades não têm direito ao documento brasileiro. "Se for índio ticuna peruano, ele não poder ter o registro brasileiro, é fraude", afirmou.
A Funai informou que acompanha a investigação da PF. Disse que levanta o número do total de registros supostamente fraudados. "A Funai aguarda a apuração da Polícia Federal e está colaborando para que o caso se esclareça o quanto antes. Se houver envolvimento em fraude, os servidores responderão pelos seus atos", afirmou o órgão, em nota.
Com relação ao acesso a cotas em universidades por meio do Rani, a Funai afirmou que as instituições de ensino têm solicitado documento assinado pelas comunidades indígenas de que o estudante pertence àquele grupo.
"Destacamos que cada universidade é autônoma para decidir os procedimentos para suas políticas afirmativas", afirmou a Funai.
O presidente da Coordenação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas, Fidelis Baniua, disse que as lideranças apoiam as investigações da PF. "Rani é o reconhecimento por parte do governo brasileiro conquistado pelo índio. Se tem fraude, nós condenamos aqueles não indígenas que estão se beneficiando", afirmou.
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terça-feira, 8 de novembro de 2016
segunda-feira, 9 de abril de 2012
A voltas das compras do Caça F- 18
Segundo o jornal Le Monde a presidenta brasileira demonstra que o negocio de 40 bilhões de dólares, para compra de aviões caça para a FAB, não tem mais os franceses Rafale como preferenciais. Os aviões queridinhos de Dilma são os americanos da Boeing. A presidenta tem a benção de Lula para mudar de rumo. A história envolve transferência de tecnologia, um realimento político com os Estados Unidos e histórias de bastidores, que vão desde a falta de apoio de Sarkozy a aventura de Lula em apoiar o programa nuclear do Irã e uma vexatória visita da então candidata Dilma ao Palácio Élysée, sede do governo francês.
A notícia estourou no jornal francês “Le Monde”, com uma “má notícia”: a Presidenta brasileira Dilma Rousseff, teria confidenciado numa reunião, nesta segunda, com Timothy Geithner, secretário do Tesouro Americano, em Brasília, que suas preferências para a compra dos novos aviões para a Força Aérea Brasileira, recaiam sobre o modelo norte americano F-18 da Boeing e não sobre o avião Rafale, da Dassault Aviation francesa.
A decisão prévia de adiar a licitação em vez de decidir imediatamente pelos Rafale, como propunha o Ministério da Defesa, ou melhor, o Ministro Nelson Jobim, um suspeitíssimo defensor do avião francês, já havia deixando o governo Sarkozy de orelha em pé.
É bem verdade que Dilma teria dito ao Secretario do Tesouro, Geithner que continua preocupada com as questões de transferência da propriedade tecnológica, algo que o Brasil pleiteia que seja incluído no acordo, para poder desenvolver sua própria indústria militar.
A presidente, afirmou estar buscando condições melhores por parte da Boeing, além de garantias de que o governo dos EUA permitirá que tecnologias militares estratégicas mudem de mãos.
A porta-voz da Boeing, (outra mulher) Marcia Costley, afirmou que as garantias de transferência tecnológica são uma questão a ser decidida pelos dois governos.
Ela acrescentou que, como parte do eventual negócio, a empresa norte-americana estaria disposta a fornecer ao Brasil também tecnologia e outros tipos de assistência em áreas como transportes, satélites e sistemas bélicos.
“A Boeing tem capacidade e recursos para cumprir suas promessas… a respeito da transferência de tecnologia, e tem um histórico para provar isso”, disse Costley.
O contrato, de pelo menos 40 bilhões de dólares, sem incluir os lucrativos acordos de manutenção e possíveis aquisições adicionais, já sofreu vários adiamentos durante as últimas décadas, conforme o governo brasileiro tentava equilibrar as necessidades da FAB, fatores diplomáticos, variantes de custos e estratégia de aliança militar.
Desde que Dilma adiou a decisão final da licitação, os três finalistas, norte americano F-18 da Boeing, o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG produzido pela sueca Saab, têm se empenhado para melhorar suas ofertas.
Enquanto isso, o governo dos EUA quer oferecer as garantias adicionais que Dilma busca, 4 bilhões de dólares, injetados na economia americana, nesse momento, não é algo que os americanos possam desprezar. Além do quê, a compra sinaliza uma aliança militar Brasil-EUA, capaz de arrepiar os pelos de Hugo Chávez e sua camarilha.
A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, disse a Reuters, que já ofereceu uma garantia por escrito de que o eventual acordo com a Boeing será respeitado pelo governo dos EUA. Mas Dilma temendo o futuro, segurar que as permissões de concessões tecnológicas passem antes pelo crivo do Congresso norte-americano, para evitar qualquer dor de cabeça futura.
Na visita que fará em março ao Brasil, o presidente Barack Obama pode oferecer novas condições.
A notícia estourou no jornal francês “Le Monde”, com uma “má notícia”: a Presidenta brasileira Dilma Rousseff, teria confidenciado numa reunião, nesta segunda, com Timothy Geithner, secretário do Tesouro Americano, em Brasília, que suas preferências para a compra dos novos aviões para a Força Aérea Brasileira, recaiam sobre o modelo norte americano F-18 da Boeing e não sobre o avião Rafale, da Dassault Aviation francesa.
A decisão prévia de adiar a licitação em vez de decidir imediatamente pelos Rafale, como propunha o Ministério da Defesa, ou melhor, o Ministro Nelson Jobim, um suspeitíssimo defensor do avião francês, já havia deixando o governo Sarkozy de orelha em pé.
É bem verdade que Dilma teria dito ao Secretario do Tesouro, Geithner que continua preocupada com as questões de transferência da propriedade tecnológica, algo que o Brasil pleiteia que seja incluído no acordo, para poder desenvolver sua própria indústria militar.
A presidente, afirmou estar buscando condições melhores por parte da Boeing, além de garantias de que o governo dos EUA permitirá que tecnologias militares estratégicas mudem de mãos.
A porta-voz da Boeing, (outra mulher) Marcia Costley, afirmou que as garantias de transferência tecnológica são uma questão a ser decidida pelos dois governos.
Ela acrescentou que, como parte do eventual negócio, a empresa norte-americana estaria disposta a fornecer ao Brasil também tecnologia e outros tipos de assistência em áreas como transportes, satélites e sistemas bélicos.
“A Boeing tem capacidade e recursos para cumprir suas promessas… a respeito da transferência de tecnologia, e tem um histórico para provar isso”, disse Costley.
O contrato, de pelo menos 40 bilhões de dólares, sem incluir os lucrativos acordos de manutenção e possíveis aquisições adicionais, já sofreu vários adiamentos durante as últimas décadas, conforme o governo brasileiro tentava equilibrar as necessidades da FAB, fatores diplomáticos, variantes de custos e estratégia de aliança militar.
Desde que Dilma adiou a decisão final da licitação, os três finalistas, norte americano F-18 da Boeing, o Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG produzido pela sueca Saab, têm se empenhado para melhorar suas ofertas.
Enquanto isso, o governo dos EUA quer oferecer as garantias adicionais que Dilma busca, 4 bilhões de dólares, injetados na economia americana, nesse momento, não é algo que os americanos possam desprezar. Além do quê, a compra sinaliza uma aliança militar Brasil-EUA, capaz de arrepiar os pelos de Hugo Chávez e sua camarilha.
A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, disse a Reuters, que já ofereceu uma garantia por escrito de que o eventual acordo com a Boeing será respeitado pelo governo dos EUA. Mas Dilma temendo o futuro, segurar que as permissões de concessões tecnológicas passem antes pelo crivo do Congresso norte-americano, para evitar qualquer dor de cabeça futura.
Na visita que fará em março ao Brasil, o presidente Barack Obama pode oferecer novas condições.
A Dassault agora posta em terceiro lugar é a que oferece maiores garantias de transferência tecnológica, sem nenhuma possibilidade de restrição, segundo o diretor de exportações da empresa francesa, Eric Trappier.
domingo, 11 de março de 2012
Telefônica Vivo começa a demitir
Telefônica corta empregos
- Por Renato Cruz
Como parte de seu processo de integração com a Vivo, a Telefônicaanunciou ontem um plano de demissão voluntária para 1,5 mil pessoas, de um total de 20 mil funcionários. A partir da próxima quinta-feira, os serviços da empresa, como telefonia fixa, banda larga e TV paga, passarão a adotar a marca Vivo.
Cristiane do Nascimento, diretora do Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações (Sintetel), afirmou que a empresa planejava cortar um número ainda maior de funcionários. “Foi cogitado um corte de 2 mil pessoas”, disse ela, que participou das negociações com a Telefônica. A Telefônica não comentou a decisão.
Apesar de a redução ser equivalente a 7,5% do pessoal, Cristina considerou que o plano de demissão voluntária, com o pacote de benefícios oferecidos pela Telefônica, foi um bom resultado para o acordo. “Muitos aposentados e pré-aposentados têm a intenção de sair”, disse a diretora do Sintetel. “O mercado está aquecido, principalmente nas áreas técnicas. Algumas pessoas podem sair por terem uma oportunidade melhor.”
A Telefônica está oferecendo, a quem aderir à demissão voluntária, meio salário-base por ano trabalhado; indenização mínima de um salário e máxima de 10 salários, independentemente do tempo do contrato de trabalho; seis meses de plano de saúde; serviço de apoio à transição de carreira; doação do celular funcional; e o não desconto dos valores do vale refeição ou alimentação no mês de desligamento.
Os interessados têm até a próxima quarta-feira para aderir ao plano. Ainda não está definido o que será feito se a adesão não alcançar os 1,5 mil postos que são a meta da Telefônica. “Se não acontecer, vamos ter de negociar e decidir depois”, disse Cristiane.
A Telefônica vai analisar individualmente cada inscrição de funcionário ao plano, e pode decidir que não interessa a ela demiti-lo. “Se todo um setor resolver aderir, a Telefônica pode decidir manter alguns funcionários, para que o setor continue funcionando”, afirmou a diretora do Sintetel.
Marca
A Telefônica comprou a participação da Portugal Telecom na Vivo em julho de 2010. Nos últimos meses, a empresa vem integrando as operações e, na próxima quinta, passará a adotar a marca Vivo para todos os seus produtos.
Esse movimento foi feito há alguns anos pela Oi, que se chamava Telemar. Na semana passada, a Embratel também anunciou que passará a usar a marca Claro para seus serviços ao consumidor, como telefonia fixa e TV paga. A Embratel e a Claro pertencem à América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim. A Embratel também assumiu, esta semana, o controle da Net, mas não fez anúncio sobre a marca.
A unificação da marca facilita a oferta de pacotes integrados com telefonia fixa e móvel, banda larga e televisão. No caso da Vivo e da Oi, a marca dos serviços móveis tem uma imagem melhor perante os consumidores do que a fixa.
Em outros países, a Telefônica também passou a usar a marca móvel nos serviços fixos. Na Espanha e nos países latino-americanos de língua espanhola, a marca é Movistar. Em outros países da Europa, a marca é O2. Telefônica passa a ser somente o nome institucional do grupo.
A Telefônica passa por um processo de reestruturação de suas gerências. No mês passado, a empresa já havia mudado suas diretorias.
No Estado de hoje (“Telefônica vai cortar 1,5 mil empregos“, p. B22).
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