sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Lista de gastos secretos da Presidência vai de diária de hotel a material de pesca 'Estado’ obtém planilha que detalha, pela primeira vez, gastos sigilosos da Presidência da República feitos com cartões corporativos entre 2003 a 2010; sob Lula, as despesas somaram R$ 44,5 milhões e se intensificaram com viagens do petista



Os gastos da Presidência da República com cartões corporativos classificados como sigilosos por se tratarem de “informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado” incluem compra de produtos de limpeza, sementes, material de caça e pesca e até de comida de animais domésticos. As despesas secretas do Executivo federal somaram R$ 44,5 milhões entre 2003 e 2010. O gasto preponderante no período - R$ 31,6 milhões - refere-se a despesas com hotéis e locação de carros.
As informações constam de planilha do próprio Palácio do Planalto obtida pelo Estado. O levantamento detalha pela primeira vez a natureza dessas despesas sigilosas com cartão corporativo nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência. São 106 itens, incluindo também comissões e corretagem, despesas com excesso de bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material esportivo e produtos médicos.
Os gastos foram realizados por servidores do Gabinete de Segurança Institucional, do Gabinete Pessoal do ex-presidente e ordenadores de despesa da Presidência da República.
Estado revelou, em sua edição de domingo passado, que quase metade dos gastos com cartões corporativos do governo federal em 2012 é mantida em segredo. Em média, 95% dos gastos da Presidência são ocultados sob a alegação de sigilo.
Viajante. A série histórica dos gastos secretos do Executivo obtida pela reportagem revela o aumento dos gastos com viagens presidenciais. Ao longo dos dois mandatos, Lula intensificou sua agenda de compromissos institucionais pelo Brasil e exterior.
Segundo os dados da planilha, a Secretaria de Administração da Presidência desembolsou R$ 1,3 milhão com hospedagem em 2003 (R$ 2 milhões, em valores de 2010, atualizados pelo INPC).
Em 2010, foram quase R$ 4 milhões. Lula bateu recordes do antecessor Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em número de viagens ao exterior e dias fora do país. Entre 2003 e 2004, foram 82 dias fora do Brasil. Em 2007 e 2008, o presidente dedicou 138 dias - quatro meses e meio - à agenda externa. A fatura com hospedagem chegou a R$ 20,5 milhões.
Eleições. Na gestão Lula, o maior gasto com cartão foi registrado em 2004: R$ 7 milhões, sendo R$ 3,5 milhões apenas com locação de carros, R$ 1,8 milhão com hotéis, R$ 273,2 mil com fornecimento de alimentação e R$ 65,9 mil com tecidos e aviamentos. Em seu segundo ano à frente da Presidência, o ex-presidente percorreu diversas cidades em campanha para seus aliados.
Os registros mostram ainda que houve aumento na compra de produtos de limpeza e materiais para festas e homenagens e também na manutenção de imóveis do governo.
Em 2006, também ano eleitoral, a Secretaria de Administração dobrou gastos com serviços de telecomunicações: as despesas passaram de R$ 88 mil para R$ 153 mil. Durante a corrida pelos governos estaduais e pela reeleição, Lula abriu as portas do Palácio para aliados. No ano seguinte, houve redução nessa rubrica.
Segredo. O levantamento revela que parte dessas despesas secretas é corriqueira e não se enquadra em informações estratégicas e de segurança.
Auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) já apontavam para a irregularidade do segredo de alguns gastos com cartão corporativo. Pela legislação, cabe ao gestor regulamentar o uso da verba sigilosa. O cartão corporativo foi criado em 2001, ainda no governo FHC, exatamente para dar mais transparência aos gastos oficiais.
Em 2008, durante o escândalo sobre o uso indevido de cartões corporativos, que envolveu ministros de Estado, terminou com uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Órgãos de controle interno identificaram saques irregulares e pagamento de despesas pessoais.
A então ministra da Igualdade Racial Matilde Ribeiro (PT) pediu demissão após suspeitas de gastos abusivos com aluguel de carros feitos com cartão corporativo. O então ministro do Esporte Orlando Silva (PCdoB) também virou alvo de críticas ao ser flagrado usando o cartão corporativo para comprar tapioca.
Governo Dilma. Entre janeiro e setembro do ano passado, 46,2% das despesas via cartão corporativo foram classificadas como sigilosas. Ao todo, R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 milhões foram pagos secretamente. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Após expor condenados do mensalão, hacker divulga dados pessoais de Lula Foram publicadas também Informações sigilosas de Paulo Maluf, Aécio Neves e do ministro do STF, Ricardo Lewandoski


O mesmo hacker que jogou os dados pessoais de três políticos condenados no processo do mensalão na internet publicou nesta quinta-feira, 10, no Twitter os telefones, endereços e CPF do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações foram organizadas numa página criada pelo hacker, na qual ele escreveu mensagens criticando a Justiça por não ter investigado o ex-presidente.

Hacker afirmou que pode voltar a lançar mais informações sigilosas desses e de outros políticos - Reprodução
Reprodução
Hacker afirmou que pode voltar a lançar mais informações sigilosas desses e de outros políticos
O hacker, identificado por @nbdu1nder na rede social, publicou na última terça informações sigilosas do ex-ministro José Dirceu, do ex-presidente do PT, José Genoino, e do ex-tesoureiro do PT, Delubio Soares, todos condenados no mensalão.
Nesta quarta, ele também publicou dados de outros nomes envolvidos no escândalo: telefones, e-mails e endereços do publicitário Marcos Valério e do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foram tornados públicos. O hacker já tinha dito que faria novas publicações."Faltavam os chefões. Estava na hora deles", disse ao Estado, afirmando ter obtido as informações do Serasa. O Instituto Lula não confirmou se os números de telefone são do ex-presidente.
Também foram divulgados dados do senador Aécio Neves (PSDB), do deputado federal Paulo Maluf (PP), do senador Renan Calheiros (PMDB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
A divulgação, de acordo com o hacker, foi uma forma de protesto e uma iniciativa declarada para expor os políticos brasileiros cujos nomes estejam envolvidos em atos de corrupção.
O especialista em crimes digitais, Renato Opice Blum, afirmou que a publicação de dados na internet configura crime se ela for feita sem consentimento do proprietário. 

No O Estado de S. Paulo: "Inflação fica acima da meta pelo 3º ano seguido" Será que não vai gerar um caos na previdência. Brincadeira tem hora?


Pesquisa indica que IPCA de 2012, que será anunciado hoje, deve ficar entre 5,68% e 5,84%.
Pesquisa do serviço AE Projeções, da Agência Estado, com 46 instituições do mercado financeiro, indica que a taxa oficial de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ter fechado 2012 entre 5,68% e 5,84%. O…
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Postado por rt em 10 janeiro 2013 às 16:00

No O Estado de S. Paulo: "Brasil é o país com mais domésticas"

Publicado em 10/01/2013 no O Estado de S. Paulo.
Dados da OIT apontam 7,2 milhões, para um total de 52,6 milhões em 117 países.


O Brasil tem o maior número de empregadas domésticas do mundo e, apesar do avanço nas condições de trabalho, elas continuam recebendo menos da metade da média salarial e expostas a condições precárias. Dados divulgados ontem pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam 7,2 milhões de domésticas no…
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Postado por rt em 10 janeiro 2013 às 15:30

No Correio Braziliense: "Teto da aposentadoria vai a R$ 4.157,05"

Publicado em 10/01/2013 no Correio Braziliense. Por Vânia Cristino.
Aposentados ganham 6,1%.
Aposentados reclamam da correção de 6,15% no valor do benefício, abaixo do aumento de 9% dado pelo governo ao salário mínimo.
O aumento, baseado no INPC, vale para quem tem auxílio com valor acima de um salário mínimo.
A Previdência Social reajustou em 6,15% as aposentadorias e as pensões acima do salário mínimo.…
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Postado por rt em 10 janeiro 2013 às 15:00

No Valor Econômico: "Pedidos de falência caem, mas cautela ainda prevalece"

Publicado em 10/01/2013 no Valor Econômico. Por Tainara Machado. Colaborou Lucas Marchesini.
Indicadores de solvência das empresas brasileiras mostraram melhora gradual no último trimestre de 2012, com recuo dos pedidos de recuperação judicial e das requisições de falência na comparação com o terceiro trimestre do ano, segundo a Serasa Experian. Economistas, no entanto, veem os dados com cautela e observam que a receita das empresas continua a ser…
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Postado por rt em 10 janeiro 2013 às 14:30

No O Tempo: "Indústria quer esquecer 2012, considerado um ano perdido"

Publicado em 10/01/2013 no O Tempo. 
A indústria inicia 2013 tentando esquecer 2012. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, concorda que, infelizmente, 2012 foi um ano perdido para a indústria. Nossa previsão é de que, para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estimado em apenas 0,9%, em 2012, a indústria registre uma queda de 0,6%. Nosso segmento de maior dinamismo, a indústria de transformação,…
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Postado por rt em 10 janeiro 2013 às 14:00

Na Previdência Social: "EMPREENDEDOR: Duas novas ocupações são incluídas na lista de empreendedores individuais"

Publicado em 10/01/2013 na Previdência Social
Valor da contribuição para a Previdência Social é de R$ 33,90 por mês.
Da Redação (Brasília) - A partir de 2013, os trabalhadores que realizam o serviço de calheiro e reparo de artigos de tapeçaria podem se inscrever como empreendedores individuais (EI). As duas ocupações foram inseridas na lista de…
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Postado por rt em 10 janeiro 2013 às 12:30

No Extra Online: "Brasil é país com maior número de domésticas no mundo"

Publicado em 09/01/2013 no Extra Online. Por Fabiana Ribeiro - O Globo.


RIO - O Brasil é o país com maior número de trabalhadores domésticos do mundo, apontou estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) feito em 117 países, com dados de 2010. No relatório, ainda com base na Pnad de 2009, esse contingente está…
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Postado por rt em 10 janeiro 2013 às 12:00

No Envolverde: "O êxodo dos diplomados"

Publicado em 09/01/2013 no Envolverde. Por Mario Queiroz da Inter Press Service. 
Desde a década de 1960, quando as saídas em massa de portugueses eram uma constante, este país não sofria uma emigração de tal magnitude como a atual, com a agravante de que pela primeira vez inclui profissionais altamente qualificados. Um milhão de pessoas,…

No O Estado de S. Paulo: "O sério problema da má gestão das obras públicas" (Editorial Econôm

Usina hidrelétrica sem linha de transmissão,reservatórios com nível inferior ao desejável, ferrovias que conduzem a um porto ainda inexistente- esta é a imagem mais comum das obras da infraestrutura brasileira. São atrasos que acarretam aumento dos custos e mostram a…
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Postado por rt em 10 janeiro 2013 às 11:00

No Correio Braziliense: "O ano para reduzir impostos"

Pressionada pelo mau desempenho da economia, a presidente Dilma vai priorizar, neste início de 2013,a adoção de medidas que aliviem o custo Brasil e ajudem na retomada do crescimento econômico, como a simplificação de encargos.
A presidente Dilma Rousseff terá, em 2013, o desafio de reaquecer a economia brasileira, que apresentou um desempenho aquém do esperado no ano…

Jornal: mensalão é "muito maior e mais amplo", diz procurador-geral


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que o esquema do mensalão é “muito maior e mais amplo” do que constou na denúncia do caso - onde havia apenas o que foi possível provar. Gurgel disse que o depoimento em que Marcos Valério acusa o ex-presidente Lula de envolvimento no caso foi uma tentativa de “melar” o julgamento, segundo informações do jornalFolha de S.Paulo.


O chefe do Ministério Público declarou que o grande desafio no processo era “provar a responsabilidade do chamado núcleo político”, uma vez que pessoas “do topo da quadrilha” têm sempre uma participação cuidadosa e provas diretas são “praticamente impossíveis”. Gurgel afirmou ainda que foi um “marco, talvez um divisor de águas na história” a responsabilização de pessoas envolvidas em esquema de corrupção no País.
O mensalão do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.
No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.
Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.
O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A então presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.
Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e o irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.
A ação penal começou a ser julgada em 2 de agosto de 2012. A primeira decisão tomada pelos ministros foi anular o processo contra o ex-empresário argentino Carlos Alberto Quaglia, acusado de utilizar a corretora Natimar para lavar dinheiro do mensalão. Durante três anos, o Supremo notificou os advogados errados de Quaglia e, por isso, o defensor público que representou o réu pediu a nulidade por cerceamento de defesa. Agora, ele vai responder na Justiça Federal de Santa Catarina, Estado onde mora. Assim, restaram 37 réus no processo.
No dia 17 de dezembro de 2012, após mais de quatro meses de trabalho, os ministros do STF encerraram o julgamento do mensalão. Dos 37 réus, 25 foram condenados, entre eles Marcos Valério (40 anos e 2 meses), José Dirceu (10 anos e 10 meses), José Genoino (6 anos e 11 meses) e Delúbio Soares (8 anos e 11 meses).
A Suprema Corte ainda precisa publicar o acórdão do processo e julgar os recursos que devem ser impetrados pelas defesas dos réus. Só depois de transitado em julgado os condenados devem ser presos

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Procurador decide pedir investigação de acusações de Valério contra Lula Operador do pior escândalo de corrupção do governo do petista prestou depoimento em setembro, durante o julgamento do caso no STF, e acusou ex-presidente de ter recebido dinheiro do esquema


Ex-presidente não comentou a decisão do MPF - Hélvio Romero/AE - 19.12.2012

O Ministério Público Federal vai investigar o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva com base na acusação feita pelo operador do mensalão, Marcos Valério, de que o esquema também pagou despesas pessoais do petista. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu remeter o caso à primeira instância, já que o ex-presidente não tem mais foro privilegiado. Isso significa que a denúncia pode ser apurada pelo Ministério Público Federal em São Paulo, em Brasília ou em Minas Gerais.
Hélvio Romero/AE - 19.12.2012
Ex-presidente não comentou a decisão do MPF
A integrantes do MPF Gurgel tem repetido que as afirmações de Valério precisam ser aprofundadas. A decisão de encaminhar a denúncia foi tomada no fim de dezembro, após o encerramento do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). Condenado a mais de 40 anos de prisão, Valério, que até então poupava Lula, mudou a versão após o julgamento.
Ainda sob análise do procurador-geral da República, o depoimento de Valério em setembro do ano passado, revelado peloEstado, e os documentos apresentados por ele serão o ponto chave da futura investigação que, neste caso, ficaria circunscrita ao ex-presidente.
O procurador da República que ficar responsável pelo caso poderá chamar o ex-presidente Lula para prestar depoimento. Marcos Valério também poderá ser chamado para dar mais detalhes da acusação feita ao Ministério Público em 24 de setembro, em meio ao julgamento do mensalão. Petistas envolvidos no esquema sempre preservaram o nome de Lula desde que o escândalo do mensalão foi descoberto, em 2005.
Mentiroso. Ao tomar conhecimento das acusações feitas por Valério, Lula o chamou de mentiroso. “Eu não posso acreditar em mentira, eu não posso responder mentira”, reagiu o ex-presidente, em dezembro do ano passado.
No depoimento de 13 páginas, Valério disse ter passado dinheiro para Lula arcar com “gastos pessoais” no início de 2003, quando o petista já havia assumido a Presidência. O empresário relatou que os recursos foram depositados na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade do ex-assessor da Presidência Freud Godoy. Nas palavras de Valério, Godoy era uma espécie de “faz-tudo” de Lula.
Ao investigar o mensalão, a CPI dos Correios detectou, em 2005, um pagamento feito pela SMPB, agência de publicidade de Valério, à empresa de Freud. O depósito foi feito, segundo dados do sigilo quebrado pela comissão, em 21 e janeiro de 2003, no valor de R$ 98,5 mil.
Oficialmente, Freud Godoy afirmou que o dinheiro serviu para o pagamento de serviços prestados durante a campanha eleitoral de 2002. Esses serviços, admitiu Freud Godoy à época da CPI, não foram formalizados em contrato e não houve contabilização formal das despesas.
No depoimento, Valério disse que esse dinheiro tinha como destinatário o ex-presidente Lula. Ele, no entanto, não soube detalhar quais as despesas do ex-presidente foram pagas com esse dinheiro. Conforme pessoas próximas, Valério afirmou que esse pagamento ocorreu porque o governo ainda não havia descoberto a possibilidade de gastos com cartões corporativos.
Gurgel volta de férias na próxima semana e vai se debruçar sobre o assunto. A auxiliares, o procurador já havia indicado que seria praticamente impossível arquivar o caso sem qualquer apuração prévia. No fim do ano, a subprocuradora Cláudia Sampaio e a procuradora Raquel Branquinho, que colheram o depoimento de Valério, foram orientadas por Gurgel a fazer um pente fino nas denúncias.
A intenção era identificar possíveis inconsistências no depoimento e armadilhas jurídicas. Gurgel, por mais de uma vez, manteve reservas sobre a acusação feita por Valério. E publicamente afirmou que o empresário é um jogador. Mas não desqualificou de pronto as afirmações do operador do esquema.
O advogado de Valério, Marcelo Leonardo, disse que seu cliente vai aguardar “o destino que será dado ao expediente”.
Cobrança. No STF, a revelação das acusações levou integrantes do tribunal a cobrarem investigações. O presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, afirmou em dezembro que não haveria outra saída senão investigar. “O Ministério Público, em matéria penal, no nosso sistema, não goza da prerrogativa de escolher o caso que leva adiante, que caso ele vai conduzir. É regido pelo princípio da obrigatoriedade, tem dever de fazê-lo”, disse.




terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Desaparecida da Familia Ida Oliveira dos Santos

                                 



Pé na bola . o blogspot de informações e noticias Diárias de nosso Cotidiano



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                      DESAPARECIDA COM MUITA SAUDADE DA FAMÍLIA

Natural de Salvador do Sul - RS.
A Senhora Ida Oliveira dos Santos, data de nascimento 08/01/1994 a mesma se trata no (Caps) Centro de atendimento psicossocial, cuja a MÂE  Se chama-se Verônica Laurindo Inacio, PAI João Isac inacio de Oliveira. Esteve muito tempo na cidade de Rio Grande Hoje em São José do Norte- Rs
Moradora na travessa 10 Veneza nº 1031 São José do Norte- Rs a mesma e natural de Monte-Negro(Broché)
A mesma tem três irmãos
Arnaldo
José
Side
 e Gostaria muito de rever sua familia , pois a mais de dez anos não as vez, perdeu o contado, e por sua situação psicológica, não tem e nem pode viajar até pelo seu Estado emocional, Mas gostaria de quem visse esse apelo e começar a compartilhar para o mais logo possível possa ver sua família. já que a mesma nem sabe se os mesmo citados ainda estão em Monte- Negro (Broché) 

Telefone Para contados
53 84196121
53 99779290 de sua Vizinha.

Vamos gente colaborar com a Sr. Ida Oliveira Idos Santos   

Saiba como será a morte de Jéssica em “Salve Jorge”


Nem São Jorge conseguirá salvar Jéssica.  A personagem de Carolina Dieckmann encerrará sua história em "Salve Jorge" entre os capítulos 79 e 80 (na próxima semana). A loira que nunca aceitou a vida de escrava sexual será morta por Russo (Adriano Garib) durante o desfile de moda promovido por Lívia (Claudia Raia) para apresentar a cultura turca no Brasil. O desfecho triste da bela, que passou por poucas e boas no folhetim, vai servir para aterrorizar Morena (Nanda Costa) e fazer com que ela repense seus planos de entregar a quadrilha para polícia. Por outro lado, a morte de Jéssica vai desencadear uma investigação mais intensa de Helô (Giovanna Antonelli). Os capítulos com a sequência da morte da personagem foram entregues na semana passada.
Será que a cena vai alavancar a audiência da novela? A expectativa é grande. A média da novela tem girado em torno de 33 pontos (cada ponto equivale a 60 mil domicílios).

Alemão da Geral diz que teve casa invadida por Zóio Líder da organizada do Grêmio registrou em delegacia de Canoas tentativa de agressão e ameaça de morte



A baderna da inauguração da Arena, em 8 de dezembro, ainda não terminou.
A guerra pelo comando da Geral do Grêmio entre os dois principais nomes da torcida teve mais um capítulo na semana passada, no bairro Rio Branco, em Canoas.
Imagens reveladas por Zero Hora em 27 de dezembro mostravam que o principal responsável pela pancadaria no primeiro jogo do novo estádio gremista era o número 2 da organizada, Cristiano Roballo Brum, o Zóio, 32 anos. Informações de bastidores davam conta de que Zóio estava brigando pelo poder com o fundador da torcida, Rodrigo Marques Rysdyk, o Alemão da Geral, 34. Um torcedor, ex-integrante da Geral, comparou a disputa a uma "luta de classes":
_ A turma do Zóio é o pessoal mais humilde, que depende mesmo do repasse de ingressos para ir aos jogos. O Alemão é dos, digamos, universitários.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Sigilo cerca despesa oficial com cartões corporativos


Em 2012, ano em que a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor, quase metade dos gastos com cartões corporativos do governo federal foi mantida em segredo. O argumento é que são informações estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado brasileiro.
Entre janeiro e setembro, 46,2% das despesas via cartão foram classificadas como sigilosas - as informações referentes aos meses finais de 2012 ainda não foram enviadas pelo Banco do Brasil à Controladoria-Geral da União (CGU) para divulgação no Portal da Transparência do governo.
Ao todo, na administração pública, os portadores dos mais de 13 mil cartões de pagamento do governo espalhados pelo País gastaram, de forma secreta, R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 milhões pagos pelo chamado suprimento de fundos. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal. Na Presidência, 95% das despesas com cartões são sigilosas.
Pela legislação, o uso do chamado suprimento de fundos - ou seja, os cartões - não é regra e deve ser usado como exceção e em casos de despesas excepcionais ou de pequeno vulto, como compra de material de consumo e contratação de serviços.
A Abin diz que utiliza o cartão de forma "ostensiva" para atender às demandas administrativas de 26 superintendências estaduais vinculadas. O Gabinete de Segurança Institucional, a quem a Abin é subordinada, afirma que os cartões de pagamento são usados em ações de caráter sigiloso em conformidade com a lei. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

sábado, 5 de janeiro de 2013

Apadrinhado por Sarney, ex-chefe de agência ajudou grupo ligado a senador Fernando Fialho favoreceu negócios de empresário no Porto de Santos quando comandava a Antaq, órgão regulador dos transportes aquaviários do País que agora está na berlinda por causa da Operação Porto Seguro da Polícia Federal


Apadrinhado político do presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), e atual secretário do governo Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão, o ex-diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) Fernando Fialho favoreceu um empresário ligado ao senador com a extensão, por um ano e meio, de um contrato de exploração do Porto de Santos.
Resolução assinada por ele evitou que o Grupo Rodrimar disputasse licitação para se manter em área do terminal, cujo arrendamento venceria em 2011. O contrato prestes a caducar foi unificado a outro, com vencimento previsto para 2013, sem que nova concorrência fosse feita. Além disso, a área usada pela empresa para movimentação de cargas cresceu.
As investigações da Polícia Federal na Operação Porto Seguro desmantelaram um esquema que atuava em favor de empresários com interesses, entre outros, no Porto de Santos. Diretores de agências reguladoras, como Paulo Vieira (ex-Agência Nacional de Águas), foram denunciados. Fialho não está na lista.
O dono da Rodrimar é Antônio Celso Grecco, que tem ligações com o clã Sarney e é amigo pessoal de Fialho, que conheceu no mercado portuário. O grupo costuma se encontrar nos gabinetes de órgãos públicos e em festas em Brasília e no Maranhão.
Sarney e Grecco foram padrinho de casamento de Maria Vandira Peixoto, uma das principais assessoras do peemedebista, na capital federal. Em janeiro de 2011, meses antes de ser beneficiado com a decisão da Antaq, o empresário foi um dos convidados da festa de casamento de Lia Fialho, filha do ex-diretor-geral da Antaq, em São Luís. Além de Sarney, um dos padrinhos foi o ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM), indiciado na Porto Seguro por integrar o suposto esquema de compra de pareceres.
O senador admite conhecer Grecco socialmente, mas diz que "nunca pediu nada" para ele na agência. Questionado, Fialho explica que, ao longo de sua vida profissional, tem "amealhado amigos em todas as esferas". Ele nega, no entanto, conflito de interesse em decisões que beneficiaram o empresário na Antaq.
Voto. A resolução de Fialho foi publicada em agosto de 2011, após o diretor-geral apresentar, como revisor, voto favorável ao negócio em reunião da diretoria da Antaq. O relator do processo foi o ex-diretor Tiago Lima, que pediu exoneração por suspeita de envolvimento com as fraudes investigadas.
Um dos artigos transferiu à empresa de Grecco o arrendamento de um terreno de 11,1 mil m², da Citrovita Agroindustrial, vizinho à área explorada pela Rodrimar, com cerca de 50 mil m². Os demais autorizaram a junção dos contratos, fazendo valer o vencimento inicialmente previsto só para a Citrovita - 18 de abril de 2013. O acordo com a Companhia Docas de São Paulo (Codesp), responsável pelo porto, permitia a permanência da Rodrimar até outubro de 2011, em caráter "impostergável".
O Tribunal de Contas da União suspendeu a transação dois meses após a resolução ser publicada, alegando não haver previsão legal para a manobra - a Lei 8.630, de 1993, determina licitação pública para a exploração de portos e fixa regras para a prorrogação. No entanto, ao avaliar recursos da Rodrimar, o TCU afrouxou as restrições.
Em novembro de 2011, a corte revogou a suspensão, proibindo apenas novos investimentos na área. Em outubro passado, liberou o negócio de vez. O plenário acolheu argumentos da Codesp de que a licitação não seria "oportuna", tendo em vista o interesse em organizar o cais para terminais maiores e mais eficientes, em concorrências futuras. E que a saída da Rodrimar traria prejuízos, com perda de arrecadação e descontinuidade de serviços.
Um dos mais antigos do setor portuário, o Grupo Rodrimar atua desde 1944. Hoje, tem ao menos cinco empresas, que oficialmente concorrem com operadoras investigadas na Porto Seguro, mas compartilham serviços de suspeitos de integrar a quadrilha. Acusado de movimentar dinheiro do esquema, o advogado Marco Antônio Negrão Martorelli consta como representante dessas empresas. 

Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

                                           Nossa linda Praia do Mar Grosso O município, localizado em uma península, é banhado a...