“Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter...
Como todo dia nasce, novo, em cada amanhecer”.
Pensar num Novo Ano,
depois da celebração do nascimento do Deus Menino, Natal, talvez fosse
desnecessário, ir além do que já diz o refrão da música de Dom e Ravel.
No entanto, fica o convite à reflexão;
Quais marcas que ficaram de tudo aquilo que se foi? O que é que se foi, mesmo?
A P.53; os baianos; a
celebração do centenário do majestoso Instituto de Educação Juvenal
Miller; a prisão dos mensaleiros; o povo nas ruas, organizado ou
desorganizado, mas clamando por justiça, sinalizando que basta de
roubalheira, corrupção, desrespeito; a eleição de um líder, que traz
como ideal, o lamento do povo, carregado de esperanças em mudanças na
Igreja, o Papa Francisco; a chegada dos médicos cubanos; a morte de
Mandela, exemplo de honradez e liderança; o sorteio das chaves das
seleções, que vão participar da Copa em 2014 e tantos e tantos outros
acontecimentos.
Que as marcas deixadas,
de tudo que já é passado, possam servir de lições, para se tornarem
ações; que muitas outras plataformas, possam ser construídas em águas
rio-grandinas, desde que ampliadas e mais organizadas, as estruturas
para tão grandioso feito; que voltem “novos baianos e novos caetanos”,
onde o respeito à cultura de todos, proporcione um ambiente mais
tranquilo; que nosso Juvenal Miller, continue instruindo e educando
muitas e muitas outras gerações, honrando os educadores do passado, na
fidelidade da proposta educativa; construir um mundo novo!; que
continuemos sendo profetas deste século, anunciando e denunciando tudo
aquilo que precisa ser enaltecido ou mudado; que se ore pelo novo
pontífice; que na escala de valores, onde a sensatez precisa encabeçar a
listagem das urgências, que os novos médicos importados, encontrem
equipamentos adequados ao trabalho, nos hospitais. Que não se estoquem
mais remédios vencidos, porque as pessoas estão morrendo. Caso
contrário, ficaremos na mesma posição, de comprar perus, para a ceia
natalina e não ter como assá-los; que nos espelhemos na busca de um
grande ideal, vencido não pela revanche, mas pela generosidade de alma, a
exemplo do sul-africano; que a Copa do Mundo, possa ser realmente um
torneio altamente esportivo e tão somente.
“Sonhos Que Vamos Ter”
Quais sonhos? Muitos! Os
que vamos sonhar de novo, porque os já sonhados não se realizaram e
teimosamente vamos repetí-los. E certamente, sonhos novos, renovados,
“Como Novo Dia Nasce, novo, em cada amanhecer”.
* Psicopedagoga