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sábado, 12 de março de 2016

Síndrome dos interesse Políticos Municipais. com algumas mudanças deste blogueiro.

Síndrome da reação às mudanças: segundo ano de governo, eleições municipais e ameaça ao equilíbrio No início do segundo ano de seu governo, Dilma Rousseff começa a sentir os efeitos de algo que se pode chamar de síndrome da reação às mudanças. A base política aliada, outrora fiel, ameaça se insurgir contra o governo e os militares, antes calados, começam a manifestar suas insatisfações. Reações deste tipo ocorreram com todos os presidentes da República desde o final do período ditatorial. Um rápido balanço dos governos brasileiros pós-ditadura militar (1964/1985) permite observar que o segundo ano de mandato tem se caracterizado como período de crise para os presidentes da República que se dispuseram, independente da posição política e ideológica assumida, a promover mudanças sociais, econômicas e políticas no país. Foi assim com Collor de Melo e a crise que levou ao seu impeachment; foi assim com Lula da Silva e a crise do mensalão, e está sendo assim com Dilma Rousseff. Todas as crises eclodiram no segundo ano destes governos, nas proximidades das eleições municipais. Só não foi assim com José Sarney e FHC. O primeiro porque o calendário eleitoral era outro e o segundo porque realizou um governo de estabilização econômica em aliança com os partidos conservadores. Passado o primeiro ano de governo, quase sempre caracterizado como uma espécie de “lua de mel a três” ou um triângulo amoroso sem conflitos, entre a Presidência da República, o eleitorado e os líderes políticos dos partidos aliados, as contradições de interesses começam a aflorar e o equilíbrio de forças a se romper. Tem sido as eleições municipais, por estranho que possa parecer à primeira vista, as grandes deflagradoras das crises que vêm se instalando ciclicamente nos governos federais brasileiros durante o segundo ano de mandato. Se o governo federal faz mudanças e elas começam a não dar certo, como aconteceu com Collor de Melo, seu prestígio e sua credibilidade começam a ficar abalados. O eleitorado mostra insatisfação e os índices de aprovação do governo caem. Os líderes políticos dos partidos aliados começam a cobrar nomeações e verbas e a barganhar com mais força os votos para aprovação dos assuntos de interesse do Executivo. O triângulo outrora harmonioso se rompe. Em busca do apoio popular e dos seus votos nas eleições municipais que se aproximam, os líderes dos partidos aliados se afastam do governo. Se o governo faz mudanças e elas começam a dar certo, como aconteceu com Lula da Silva e agora acontece com Dilma Rousseff, seu prestígio e sua credibilidade se mantêm e se consolidam. O eleitorado revela sua satisfação e os índices de aprovação do governo se elevam. Os líderes políticos dos partidos aliados começam, no entanto, a se sentir ameaçados e, por este motivo, começam a cobrar mais insistentemente nomeações e verbas e a barganhar com mais força os votos para a aprovação dos assuntos de interesse do Executivo. O triângulo outrora harmonioso se rompe. Com o eleitorado afinado com o governo federal, os líderes dos partidos aliados se afastam do governo, temendo que seus partidos possam ser fragorosamente derrotados nas eleições municipais. A proximidade das eleições municipais é, pois, o momento de teste do equilíbrio de forças no governo. As forças políticas que se sentem ameaçadas com as mudanças promovidas e/ou programadas pelo governo federal, sejam essas mudanças reais ou apenas imaginadas, se rearticulam. Os líderes dos partidos políticos aliados sabem que se forem derrotados em seus redutos (naqueles lugares que Ulisses Guimarães denominava de “grotões”) a rearticulação de suas forças se tornará muito mais difícil e trabalhosa. Não apenas os interesses políticos , mas também os interesses econômicos e sociais são testados durante as eleições municipais que ocorrem no segundo ano de mandato da Presidência da República. O fortalecimento excessivo de um governo federal disposto a realizar mudanças profundas nas estruturas tradicionais do país passa a ser combatido. Se ele tiver um baixo índice de aprovação popular, isto fica fácil, como ocorreu com Collor de Melo. Se ele tiver um alto índice de aprovação popular, isto fica muito mais difícil, se não impossível, como aconteceu com Lula da Silva e agora com Dilma Rousseff. Dificuldades, entretanto, não são impedimentos para os que defendem interesses que lhes são caros, sejam esses defensores políticos de profissão, como as lideranças partidárias, ou de ocasião, como os militares “reformados”, integrantes de setores econômicos, da mídia e outros que se sintam ameaçados pela possibilidade de alteração do status quo. Para eles, dificuldades são, antes, desafios a serem vencidos. Em 2003, o PTB de Roberto Jefferson, mesmo integrando a base aliada do governo Lula da Silva, aliou-se ao PFL de Jorge Bornhausen, ao PSDB e ao PMDB, todos na oposição ao governo federal de então e todos temerosos diante da perspectiva de um grande crescimento eleitoral do PT nas eleições municipais, e partiram para a ofensiva, conhecida como a denúncia do mensalão. Hoje, o PMDB, o PR e outros partidos da base aliada do governo e também os oficiais “da reserva” saem a campo. O PMDB e o PR e os demais partidos aliados visando mais cargos e mais verbas do governo federal e, ao mesmo tempo, tentando impor dificuldades ao crescimento eleitoral do PT, partido do governo e que se beneficiará, sem dúvida, da boa avaliação popular do governo da presidenta Dilma Rousseff. Os oficiais “da reserva”, falando também pelos da ativa, expressam seu descontentamento imediato com a iminência da instalação da Comissão da Verdade e a possibilidade de se trazer a público as atrocidades cometidas por eles em nome do “combate ao comunismo” e da “defesa da segurança nacional”. Os oficiais “da reserva” rearticulam-se, além disso, falando mais uma vez no lugar dos que se encontram na ativa e que são regimentalmente impedidos de se manifestar, contra o fato de estarem subordinados constitucionalmente a um civil, que os comanda no Ministério da Defesa, disposição constitucional que eles nunca aceitaram plenamente. A nenhuma força política que não detém o exercício direto do poder e o controle da máquina governamental interessa hoje, como não interessou no passado recente, o fortalecimento eleitoral do partido que se encontra à frente do governo federal. Outras forças, com certeza, sairão a campo e se manifestarão. As eleições municipais são uma ampla arena de disputa de interesses, em que se medem e se articulam forças, que vão muito além da escolha do governo de cada um dos 5565 municípios brasileiros. Hoje está acontecendo o mesmo o índice de popularidade da Presidente Dilma está com um declínio de quase 90% de desaprovação e os Partidos já começam a movimentarem e dizer não dar apoio ao mesmo, principalmente com um pedido de impeachment e a anunciada prisão do ex Presidente LULA. 
       
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