Alguns amigos querem saber minha opinião sobre o aumento do número de assessores na Câmara Municipal do Rio Grande, aprovado em uma sessão extraordinária. Também acompanhei as manifestações populares nas redes sociais e no site do jornal Agora.
Sobre o tema, sendo eu um ex-vereador e comunicador social na cidade, penso que não há justificativa lógica para esse aumento, senão, qual seria a razão? Interesse público? Necessidade do serviço? Penso que quatro assessores, como era antes, já extrapolam, por experiência própria, a necessidade. Sete assessores é uma aberração, um escárnio com os eleitores. Não há nem espaço físico nos gabinetes para acomodar tal número.
Afirmam ainda, que isso não aumentará os custos. Como não? Alguém acredita nessa afirmação? Esse aumento somente se explica pela necessidade pessoal dos vereadores eleitos, de acomodar os seus. Promessas de campanha para cabos eleitorais. O único que votou contra foi o vereador Nando, que foi chamado de demagogo por alguns colegas. Fica a pergunta: segundo esse conceito, se todos os outros vereadores fossem demagogos também, esse projeto não seria aprovado, não é mesmo?
O título escolhido desta manifestação - Trem da Alegria - expressa bem o que foi aprovado na Câmara. Uma pena é que o verdadeiro projeto do trem de passageiros, do ex-vereador Patola, continue no papel.
