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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Guerra dos Farrapos no Sul do País. Com grande participação de São José do Norte-Rs Fotos histórica de nossa "Mui heroica vila"


Faról da Barra

Solar dos Imperadores

Molhe Leste

Vista do Mar ao fundo Matriz São José

Por do Sol de São José do Norte

Prédio da Itendencia

Noiva do Mar

Garibaldi

A origem do nome da cidade de São José do Norte apresenta duas versões:

Aprimeira versão surgiu em virtude da crendice de que os primeiros habitantes da região depositavam crença em São José e que os historiadores acrescentaram o restante do nome, "do Norte", porque era o Município que ficava ao norte do Município de Rio Grande.
A segunda versão conta que o nome "São José" era em homenagem ao rei do Portugal, D. José I. Na noite de 6 de julho de 1767, as tropas portuguesas, após violentos combates, expulsaram os espanhóis que haviam dominado o território e novamente nossas terras ficam sob o domínio de Portugal. Volta a ser hasteada a bandeira lusa e por ser o aniversário do rei D. José I, nosso Município, até então chamado de Norte, Arraial do Norte e Povo do Norte, recebeu o nome de São José do Norte.

Participação de São José do Norte na Revolução Farroupilha
Em 1836, a Vila de São José do Norte foi sitiada pelas tropas revolucionárias do Coronel Onofre Pires da Silveira Canto. Na Estância Real de Bujuru, essas tropas se abasteceram dos gados preciosos para sua manutenção, assim como em 1840 quando foi novamente sitiada pelos Farroupilhas, sob o comando do General Bento Gonçalves da Silva.
A batalha decisiva deu-se na madrugada de 15 para 16 de julho de 1840, quando as tropas imperiais comandadas pelo mostardeiro Coronel Antônio Soares de Paiva, travam luta contra as tropas farroupilhas comandadas diretamente pelo General Bento Gonçalves de Silva e José Garibaldi. Os combates tiveram início nos arredores da então Vila de São José do Norte, na madrugada do dia 16 de julho, cujo local era considerado ponto estratégico para as tropas que conseguisse a vitória e, conseqüentemente, pudesse se apossar do porto de mar que dominava a barra do Rio Grande. As trincheiras naturais da região que eram oferecidas pelos cômoros de areia favoreceram a posse do porto.
Depois de terem as tropas invasoras dominado praticamente a Vila, houve uma reação violenta por parte do Coronel Antônio Soares de Paiva, que havia recebido reforços do Rio Grande através de dois lanchões postados no canal. Com esses lanchões atacavam os farroupilhas aliados aos combates em terra.
Eram então nove horas da manhã quando Bento Gonçalves, que tomava a vila com cerca de 1200 homens contra 600 e que, ao final já estava enfrentando uma força numérica superior, determinou a retirada.
Os farrapos retiraram-se definitivamente, vendo frustradas todas as suas tentativas de conquista deste posto avançado, que no momento, representava a defesa do Império Brasileiro.

Garibaldi
Em 24 de janeiro de 1837, Guiseppe Garibaldi saiu da prisão onde fora visitar Bento Gonçalves carregando uma carta de corso que lhe dava o direito de apresar navios em nome da República Rio-Grandense, destinando metade do valor da carga para o governo da República. Ainda no Rio, ele toma o navio "Luiza", rebatizando-o de "Farroupilha". É o primeiro barco da armada Rio-Grandense. Depois de muitas aventuras (prisão no Uruguai, tortura em Buenos Aires), Garibaldi apresenta-se em Piratini em fins de 1837. Ao chegar à capital farroupilha, ele recebe uma missão: construir barcos e fazer corso contra navios do império. Dois meses depois, ele apresenta dois lanchões: o "Rio Pardo" e o "Independência". Mas havia um grande problema: a ausência de portos. Com Rio Grande e São José do Norte ocupadas pelo inimigo, e Montevidéu pressionada pelo governo imperial, os farrapos planejam a tomada de Laguna, em Santa Catarina. A idéia era um ataque simultâneo por mar e por terra. Mas como sair da Lagoa dos Patos? John Grenfell atacou o estaleiro farrapo, mas Garibaldi escapou com os Lanchões "Farroupilha" e "Seival" pelo rio Capivari, a nordeste da Lagoa. Daí resultou o mais fantástico acontecimento da guerra, e talvez um dos lances de combate mais geniais da história.
Foram postas gigantescas rodas nos barcos, e eles foram transportados por terra, levados por juntas de bois, até Tramandaí, a aproximadamente 80km do ponto de partida. O transporte foi feito através de campos enlameados pelas chuvas de inverno.
O ataque é feito de surpresa, com Davi Canabarro por terra e Garibaldi a bordo do "Seival" (o Farroupilha naufragou em Araranguá-SC) e resulta na conquista da cidade e na apreensão de 14 navios mercantes, que são somados ao "Seival", e armas, canhões e fardamentos. Em 29 de julho de 1839 é proclamada a República Juliana, instalada em um casarão da cidade. Mas o sonho durou apenas quatro meses. Com a vitória de Laguna, os farrapos resolveram tentar a conquista de Desterro, na ilha de Santa Catarina. Mas são surpreendidos em plena concentração e batem em retirada, com pesadas perdas materiais. Os navios de corso, contudo, vão mais longe.O "Seival", o "Caçapava" e o novo "Rio Pardo" vão até Santos, no litoral paulista. Encontrando forças superiores, voltam para Imbituba-SC.

Declínio
Em 1840 começou a decadência da revolução. Enquanto a maioria das forças rio-grandenses se concentrava no sítio a Porto Alegre, a capital, Caçapava, era atacada de surpresa. Os líderes farrapos consideravam Caçapava quase inexpugnável, em virtude do difícil acesso à cidade. A partir daí, os arquivos da República foram colocados em carretas de bois pelas estradas. Foi o tempo da "República andarilha", até que Alegrete foi escolhida como nova capital. Em Taquari, farroupilhas e imperiais travaram a maior batalha da guerra, com mais de dez mil homens envolvidos. Mas não teve resultados decisivos. São Gabriel foi perdida em junho, e alguns dias depois o General Netto só escapa do imperial Chico Pedro graças à sua destreza como cavaleiro. Em julho, novo fracasso farroupilha, desta vez em São José do Norte. Bento Gonçalves começa a pensar na pacificação. Em novembro é a vez de Viamão cair, morrendo no combate o italiano Luigi Rossetti, o criador do jornal "O Povo" órgão de imprensa oficial da república. Para piorar a situação, em janeiro de 1841, Bento Manoel discordou de algumas promoções de oficiais e abandonou definitivamente os farrapos.

sexta-feira, 1 de março de 2019

O Passado Merece Registro Barnabés.Matéria deste Blogueiro


Barnabés. Ano 1973.

Nesta época o Órgão organizador do futebol amador, levavam mais a sério as questões futebolísticas de nossa São José do Norte, inclusive era destinado pelo Executivo (04) quatro membros para trabalharem em prol do esporte, tínhamos um campeonato amador forte de muita qualidade, onde era permitido uma maior aproximação entre as entidades futebolísticas e o Poder Público Municipal, diferentemente do que ocorre nos dias de hoje, onde o Senhor Prefeito se quer liga para o esporte nortense, sendo capaz de colocar uma pessoa arrogante para comandar nosso certame.
Os Barnabés como eram chamados os Funcionários da Prefeitura sempre eram solicitados para fazer as preliminares das decisões, onde no ano de 1973 na localidade do Divisa mais uma vez se juntaram para abrir os festejos do certame onde enfrentaram a equipe de aspirantes do Esporte Clube Divisa, em um jogo bastante festejado.
A grande final foi vencida pela equipe do E.C. Divisa frente a equipe do União do Barranco, pelo placar de três tentos a dois, gols anotados por Zarinha, João Roberto (Pica-Pau) e Zé Antônio do Cocuruto, para o Divisa e Adão o mestre na arte de marcar fez os dois tentos da equipe do União do Barranco, equipe do velho e inesquecível Salvador.
O E.C. Divisa sagrou-se campeão com o resultado onde pode juntamente com seus torcedores comemorar mais uma conquista, muitos torcedores lembram saudosos do nosso velho amadorismo que aos poucos vai se apagando, porém, não podemos deixar a chama morrer, por favor, é preciso que o Poder Público acorde e incentive nosso futebol, pois não é somente carnaval que precisa de incentivo nossos clubes também.


Pé na Bola.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Encenação da Batalha do dia 16 de Julho em São José do Norte. Esta Matéria foi feita por este blogueiro em 2011.




Em 1836, a Vila de São José do Norte foi sitiada pelas tropas revolucionárias do Coronel Onofre Pires da Silveira Canto. Na Estância Real de Bujuru, essas tropas se abasteceram dos gados preciosos para sua manutenção, assim como em 1840 quando foi novamente sitiada pelos Farroupilhas, sob o comando do General Bento Gonçalves da Silva.

  A batalha decisiva deu-se na madrugada de 15 para 16 de julho de 1840, quando as tropas imperiais comandadas pelo mostardeiro Coronel Antônio Soares de Paiva, travam luta contra as tropas farroupilhas comandadas diretamente pelo General Bento Gonçalves de Silva e José Garibaldi. Os combates tiveram início nos arredores da então Vila de São José do Norte, na madrugada do dia 16 de julho, cujo local era considerado ponto estratégico para as tropas que conseguisse a vitória e, conseqüentemente, pudesse se apossar do porto de mar que dominava a barra do Rio Grande. As trincheiras naturais da região que eram oferecidas pelos cômoros de areia favoreceram a posse do porto.

  Depois de terem as tropas invasoras dominado praticamente a Vila, houve uma reação violenta por parte do Coronel Antônio Soares de Paiva, que havia recebido reforços do Rio Grande através de dois lanchões postados no canal. Com esses lanchões atacavam os farroupilhas aliados aos combates em terra.

  Eram então nove horas da manhã quando Bento Gonçalves, que tomava a vila com cerca de 1200 homens contra 600 e que, ao final já estava enfrentando uma força numérica superior, determinou a retirada.
  Os farrapos retiraram-se definitivamente, vendo frustradas todas as suas tentativas de conquista deste posto avançado, que no momento, representava a defesa do Império Brasileiro.

  


PÉ NA BOLA

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Uma Vida de Artes: A História de Vida de José Américo Roig (Zeméco)

terça-feira, 02 de Julho de 2014



O vídeo acima Uma Vida de Artes: A História de Vida de José Américo Roig, trata-se de Documentário (2006) da APHAC - Norte (Associação do Patrimônio Histórico Artístico e Cultural de São José do Norte, Rio Grande do Sul, Brasil sobre a vida e obra do artista plástico autodidata José Américo Roig, mais conhecido pelo nome artístico de Zeméco (1934-2011), e conta com produção e edição de Maicon Bravo e J.F. Costa (José Fernando Silveira Costa). 
Lançado no VIII Seminário da APHAC Norte "São José do Norte, Mui Heróica: Ontem e Hoje", em 23/10/2006, contém cenas de pontos turísticos da cidade, sobrepostos a filmagem dos quadros do autor, contando ainda com depoimentos de pessoas da comunidade, ligados à história, arte e cultura; e o apoio da Secretaria Municipal de Educação de São José do Norte, Rio Grande do Sul, Brasil. 
Conforme a apresentação do vídeo: "Uma das figuras mais carismáticas de São José do Norte e pintor conhecido por além fronteiras do estado do Rio Grande do Sul, José Américo Roig, Zeméco, traz o relato de sua vida, suas experiências, suas aventuras, seu amor pela terra natal e sua perseverança na arte neste documentário produzido pela Aphac-Norte. Exemplo a ser seguido no longo caminho da vida, símbolo de talento e força de vontade e ícone em torno do qual nortenses, gaúchos e brasileiros devem se espelhar para construir uma identidade forte, Zeméco é quase que mitológico ao ser o protagonista de inúmeras façanhas que já fazem parte do imaginário coletivo de São José do Norte"
Dentre tais façanhas, consta que certo dia o menino Zeméco fez um par de asas voadoras e pulou de cima do telhado de um casario histórico, ficando com várias fraturas. O sonho de Zeméco (pai do editor do blog Educa Tube) resistiu à queda, e até mesmo a perda parcial da visão, anos depois... Resolveu após a aventura de querer voar, apenas dar asas a imaginação, através das artes plásticas... 
Falecido em 29/03/2011, sua vida e obra podem ser conhecidas também através do blog Olhar Virtual (http://olharvirtual.blogspot.com). 
              
                                 Pé na bola

sábado, 30 de agosto de 2014

Portugal de meus antepasados, parte II

Novembro de 1807 - Tropas do exército de Napoleão Bonaparte invadem Portugal. A família real foge para o Brasil, com várias embarcações e o apoio de três navios de guerra da Armada Inglesa (naquela época os britânicos mandavam na economia mundial até 1945. Com o fim da Segunda Guerra Mundial então, o domínio passou aos americanos do norte). A família real chega ao Rio de Janeiro em janeiro de 1809; funda o Banco do Brasil. A sede do Brasil Colonial havia passado da Bahia para o Rio em 1763. Dom João VI, Príncipe Regente, quando foi para Portugal, em 1821, passou a ser Rei de Portugal. Carlota Joaquina, nascida na Espanha, casou-se aos 10 anos de idade, enquanto Dom João VI, Príncipe Regente, casou-se aos 14 anos de idade, mas o casal só foi viver junto quando Carlota completou 18 anos. O casal teve 10 filhos, seis homens e quatro mulheres. D. João VI voltou a Portugal depois que as tropas de Napoleão foram expulsas. Dom João teve 13 anos de poder no Brasil, enquanto que D. Pedro I, teve 10 anos (1821 a 1831). Em 1822, foi proclamada a Independência. Quando retornou a Portugal D. Pedro I passou a denominar-se D. Pedro IV, Rei de Portugal e morreu em luta com seu irmão de nome Miguel, porque havia tirado a irmã deles do poder em 1831. Dom Pedro ao regressar a Portugal deixou seu filho, com seis anos de idade, com uma regência de três, em companhia de José Bonifácio de Andrade e Silva, nascido em 1763 e denominado Patriarca da Independência, um padre e outra pessoa. 1840 o Império em plena ação contra os Farroupilhas há cinco anos, fez com que D. Pedro declarasse a maior idade aos 14 anos. A revolução segui-se por mais 5 anos, oferecendo a Duque de Caxias - O Pacificador - como único brasileiro a receber esse título; os demais eram portugueses. Proclamação da Republica - Dom Pedro II (1840 a 1889) quando, em 15 de novembro, aconteceu a Proclamação da República. Em 1845 aconteceu a fim da Revolução Farroupilha. O Império esteve, também, atuante na Guerra do Paraguai, onde Brasil, Argentina e Uruguai formaram a tríplice aliança, com apoio da maçonaria. Títulos nobres no Imperio - Duque, somente Caxias, como brasileiro recebeu esse título, pois os demais condecorados eram portugueses. Conde, Marquês, Visconde e Barão (um esta enterrado no cemitério de São José do Norte e governou a Província de São Pedro, mas nasceu em Lisboa: Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, que chegou a Visconde. Com visão de administrador, possuiu 400 mil hectares de terras, fundou bancos, no Brasil e no Uruguai; estendeu o Cabo Submarino até o Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro; teve a primeira Viação Férrea entre Rio e Teresópolis; firma de luz e gás no Rio de Janeiro; navegação no Amazonas; foi associado de bancos na Inglaterra. Ficou milionário, empobreceu e voltou a ficar rico. Foi homem de visão e tentou fazer com que o Brasil acompanhasse a revolução industrial que se verificava na Inglaterra. Dom Pedro II não aceitou e o Barão de Mauá disse que "um dia a história iria lhe cobrar". O Barão de Mauá nasceu em Arroio Grande, aqui no Rio Grande do Sul e chegou ao titulo nobiliário de Visconde. Chegada dos poveiros Os primeiros poveiros (habitantes de Povoa do Varzim) chegaram ao Rio Grande e São José do Norte em 1880, enquanto que o último, para radicar-se na "Mui Heroica Vila", como se tem notícia, está registrado em 1953 Os poveiros trouxeram da velha Portugal outros tipos de canoas e velas, adaptando também, outros tipos de redes de pesca que melhoraram a produção de captura das espécies na Laguna dos Patos e costa oceânica. Filmes sobre a história portuguesa Entre outros, recomendamos: "Carlota Joaquina - Princesa do Brasil", lembrando a época de Dom João VI, Príncipe Regente (1808 a 1821); "Independência ou Morte", Dom Pedro I (1821-1831); "Mauá, o Imperador e o Rei", período de Dom Pedro II (!840 a 1889). Visita a Povoa do Varzim Minha primeira visita a Povoa do Varzim, realizou-se no último mês de junho. Um povo muito apegado a família e de maioria católica. No entanto pude constatar muitas igrejas fechadas, por falta de padres e, inclusive, alguns são recrutados no Brasil para o suprimento da falta de padres no País. Não vi templos ou igrejas de outras religiões. Interessante é que a tainha, peixe tão apreciado pelos brasileiros, especialmente no sul, é muito pouco consumido em Portugal, muito embora o grande número de cardumes vistos na Povoa do Varzim e no cais de Lisboa. Esse peixe tem tamanho diferenciado (para menor) na Vila do Conde. Na Povoa do Varzim tive oportunidade de visitar o cemitério, onde se encontram enterrados meus entes passados e constatei o grande número de famílias Pereira da Silva, Fernandes Troina (meus antepassados) assim como Ribeiro Pontes, Arteiro e Paroleiro, entre outros e dos quais conhecemos muitos residentes aqui na região. Também tive oportunidade de visitar uma antiga arena (praça de touros) desativada, mas que mostra o passado, quando era comum em Portugal, México e Espanha o gosto popular pelas tardes de touros, como bem nos mostra o filme (preto e branco) da década de 40 "Sangue a Areia". Historiador Oracy Troina da Silva

Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

                                           Nossa linda Praia do Mar Grosso O município, localizado em uma península, é banhado a...