Da Redação*
O Ministério Público do Rio Grande do Sul ajuizou ação contra o Deputado Estadual Adilson Troca (PSDB), a esposa dele, Sueli da Silva Troca, e a ex-assessora parlamentar Kátia Cilene Cezimbra Alves. Os três são acusados de improbidade administrativa por simulação de trabalho no serviço público, já que a assessora seria “funcionária fantasma”.
A denúncia pede a devolução dos salários recebidos pela assessora, que somam R$ 488.610,89, além da condenação dos três réus por improbidade administrativa.
A ação civil pública, recebida pela Juíza Mirtes Blum, do 2º Juizado da 5ª Vara da Fazenda Pública, afirma que Kátia recebeu salário da Assembleia sem ter trabalhado. A ex-funcionária teria, supostamente, exercido o cargo por seis anos e nove meses enquanto trabalhava em uma loja de calçados localizada no município de Rio Grande, cuja proprietária era Sueli. O estabelecimento funciona na residência do parlamentar.
A magistrada recebeu a petição inicial e afirmou que foram apresentados documentos que contêm indícios de ato de improbidade. Os réus têm prazo de 15 dias para contestar. O Estado do Rio Grande do Sul também deve ser citado.
*Com informações do TJ-RS
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