quarta-feira, 30 de julho de 2014

Onde Passa as Barcas e as Lanchas de travessia de Rio Grande - São José do Norte e Vice-Versa,


Conselho da Agergs quer solução para canal Miguel da Cunha


O Conselho Superior da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) diz estar preocupado com o ofício recebido da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul, com sede em Rio Grande, alertando para a redução do calado do canal Miguel da Cunha, localizado na travessia entre Rio Grande e São José do Norte. Por este canal ocorre a passagem das lanchas e balsas que fazem o transporte hidroviário de passageiros e de veículos, respectivamente, entre os dois municípios.
Conforme a Agergs, a comunicação destaca a necessidade de dragagem e levantamento hidrográfico do local e dá prazo de 30 dias para sua realização, alegando que sem a execução destes trabalhos a navegação e a segurança dos usuários estão em risco. Durante a sessão ordinária da última terça-feira, o Conselho deliberou por solicitar uma audiência com o superintendente de Portos e Hidrovias Pedro Obelar, representante do poder concedente do serviço, para esclarecer quais ações estão sendo tomadas para a solução do caso. "Caso a determinação seja cumprida, as travessias serão afetadas, gerando transtornos em uma região fundamental para a economia do Estado, onde há previsão de investimentos e crescimento do Polo Naval", observa o Conselho.
A Agergs regula as travessias hidroviárias de passageiros e de veículos concedidas pelo Estado, e relata que tem apoiado a realização de licitações para as concessões nesses serviços, que em sua maioria ainda funcionam de maneira precária. "A regularização é essencial para a definição de regras claras e obrigações dos delegatários e do poder concedente no contrato, que é a base de ação das atividades regulatórias", acrescenta.
A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) informou, esta semana, que não tem obrigações com o canal Miguel da Cunha porque ele está dentro do porto organizado. Porém, por ter assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com uma direção anterior do porto rio-grandino, está apenas aguardando o término da recuperação da draga Governador Trichês para mobilizá-la na realização do desassoreamento do canal.

domingo, 27 de julho de 2014

Campeonato Nortense de Futebol Amador começa dia 03/08/2014. confira toda a tabela.

Treinador do Liberal



Telas Nova.





                           
Hoje dia 27 no campo do Liberal , esteve reunido todos Presidentes das agremiações numa festividade de Abertura da temporada , onde jogaram Liberal e amigos do Rudi Machado, onde teve discursos com a presença de varias autoridade entres eles o Deputado Adilson Troca. também contou  com transmissão do jogo em foco pela Radio Litoral.

Quanto o mesmo Foi uns dos Pioneiros nas Jornadas Esportiva do Campeonato Nortense

CAMPEONATO NORTENSE DE FUTEBOL AMADOR 2014


 



1ª Rodada        03/08/2014                                                                    2º Quadros

Varzense  2      x    0     Bonsucesso                                                  3  x  4

Oriente    1     x      0     Capivarense                                                 3  x  1                                               
 Folga   ................Passinho
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Bujuruense   1  x  2      Guarani                                                         0  x  1

Flamengo     1   x 1       Bojuru                                                         2  x  2
Folga..............Ari Barroso
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Barrense     1   x  1      Liberal                                                         3  x  0

Olaria         1  x    4    beira - Mar                                                   4  x  2
Folga  ............... Cocuruto

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.2ª Rodada

Bonsucesso   x       Passinho

Capivarense  x       Varzense
Folga.............Oriente
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Ari Barroso   x       Bujuruense

Guarani         x       Flamengo
Folga.................Bojuru
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Liberal           x       Olaria

Beira - Mar   x       Cocuruto
Folga..............  Barrense

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3ª Rodada

Passinho       x       Capivarense

Varzense      x       Oriente
Folga........... Bonsucesso
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Bojuru          x        Guarani

Flamengo     x         Ari Barroso
Folga...................  Bujuruense
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Olaria            x         Barrense

Cocuruto       x        Liberal
Folga................ Beira - Mar
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4ª  Rodada

Capivarense    x       Bonsucesso

Oriente           x       Passinho
Folga.............Varzense
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Ari Barroso    x       Bojuru

Bujuruense     x       Flamengo
Folga..........       Guarani

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Barrense        x       Cocuruto

Liberal           x       Beira - Mar
Folga .........Olaria

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Passinho       x       Varzense

Bonsucesso  x       Oriente
Folga..............Capivarense
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Bojuru         x       Bujuruense

Guarani       x       Ari Barroso
Folga..........  Flamengo

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Beira - Mar   x       Barrense

Cocuruto       x       Olaria
Folga Liberal
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   Informações Pé na bola
  

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Receita Federal Lança Blog em Pelotas

A Delegacia da Receita Federal do Brasil em Pelotas (DRF/PEL) está colocando na rede, em caráter experimental o blog institucional –www.drfpel.blogspot.com. O veículo pretende ser um canal de comunicação alinhado com as políticas atuais de transparência, acesso à informação e conscientização do contribuinte para a função socioeconômica do tributo num Estado democrático de direito. O objetivo também é o de disseminar informações que facilitem o uso do autoatendimento no sítio da Receita, bem como ações da Delegacia no âmbito de sua jurisdição, composta por duas inspetorias - Jaguarão e Bagé; seis agências - Camaquã, Canguçu, Dom Pedrito, Rio Grande, São Lourenço do Sul e Santa Vitória do Palmar; e uma Área de Controle Integrado em Aceguá, que abrange uma região de 31 municípios

terça-feira, 22 de julho de 2014

'Quem se importa?', reage Joaquim Barbosa sobre a criação de tribunais Presidente do Supremo Tribunal Federal, crítico da emenda que permite novos TRFs, se recusou a fazer mais comentários

Brasília - Crítico da criação dos quatro novos tribunais regionais federais, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, recorreu ontem ao inglês ao ser questionado por jornalistas sobre a decisão do presidente interino do Congresso, André Vargas (PT-PR), de promulgar a emenda constitucional. "Who cares? (Quem se importa?)", indagou Barbosa, que se recusou a fazer mais comentários.
Cerca de uma hora depois, ele afirmou, por meio da assessoria de comunicação do STF: "Por enquanto, no que se refere a esse tema, da criação dos tribunais, já cumpri o meu papel institucional como chefe do Poder Judiciário".
Em abril, Barbosa deixou claro que discorda da criação dos tribunais. Durante encontro com dirigentes de associações representativas de juízes, ele afirmou que a aprovação da proposta, apoiada por entidades de classe, ocorreu de forma sorrateira, "ao pé do ouvido" e no "cochicho". De forma irônica, o presidente do Supremo disse ainda na ocasião que as sedes desses tribunais deveriam ser instaladas em resorts, o mais perto possível da praia.
Ontem, ministros do STF comentavam que a criação dos TRFs deverá ser debatida em breve pelo tribunal. Se provocados por uma ação direta de inconstitucionalidade, eles terão de analisar, por exemplo, se a proposta deveria ter sido apresentada obrigatoriamente pelo Judiciário ou não.
Interiorização. A vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, defendeu ontem a criação dos TRFs. "Eu concordo. Eu já disse isso publicamente. Eu acho que a criação dos TRFs é um desdobramento da interiorização da Justiça Federal." 

domingo, 13 de julho de 2014

Um novo bairro – planejado para absorver o crescimento da população, estimado em 17 mil novos moradores até 2030 – é a proposta do Plano Urbanístico para uma área de expansão em São José do Norte.



Um novo bairro – planejado para absorver o crescimento da população, estimado em 17 mil novos moradores até 2030 – é a proposta do Plano Urbanístico para uma área de expansão em São José do Norte. O investimento total é estimado em R$ 2,07 bilhões até 2030. O Município configura-se como importante área de crescimento do Polo Naval do Rio Grande, iniciando com o estaleiro EBR, em obras há um ano.
Resultado de um convênio entre Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) e Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), as diretrizes para um espaço de 380 hectares do Município foram apresentadas na tarde desta quinta-feira na Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã (Seplag). “O foco deste trabalho é criar as condições para a expansão ordenada da região. Não se pode correr o risco de que São José do Norte sofra dos mesmos problemas estruturais e sociais constatados em outros pontos de concentração da Indústria Oceânica no País”, avalia o vice-presidente da AGDI, Aloísio Nóbrega, que também é coordenador executivo do setor estratégico Indústria Oceânica e Polo Naval.
A consultoria M. Stortti, que desenvolveu o estudo técnico, realizou projeções desse crescimento populacional e as necessidades trazidas por ele. Com isso, chegou a diretrizes que incluem áreas residenciais, zona industrial, equipamentos como escolas e postos de saúde, além de melhorias em segurança, transporte e estrutura viária – tudo realizado em três etapas. Para isso, seriam necessários em torno de R$ 183,47 milhões até 2015, outros R$ 651,04 milhões até 2020 e ainda R$ 1,03 bilhão até 2030. Somando-se os R$ 206,11 milhões estimados para a construção de uma zona industrial de 14 hectares, chega-se a R$ 2,07 bilhões. Os valores são estimados, uma vez que não há ainda projeto executivo nem sondagens de solo, determinantes nos custos.
Os próximos passos do trabalho são a indicação de linhas do Governo Federal que contemplem esse tipo de investimento e a definição jurídica da permuta ou doação da área de expansão do Exército ao município de São José do Norte. O espaço, que fica há cerca de três quilômetros do centro histórico da cidade, deve prever também uma reserva ambiental. Em paralelo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) articula estudo para mudança de traçado da rodovia BR-101.
Em 2013, a população do Município girava em torno de 26,7 mil pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somente o empreendimento EBR irá gerar 3 mil novos empregos diretos já em 2015, na construção de módulos e integração da plataforma de extração de petróleo P-74, a ser utilizada no pré-sal. O Município dispõe também de outras áreas para expansão do polo naval.
Participaram da reunião representantes do Governo do Estado – AGDI, Seplag, Metroplan, Secretaria-Geral de Governo (SGG), entre outros –, e da Fiergs, além do vice-prefeito de São José do Norte, Francisco Xavier.



 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Mas, realmente eu não entendo, todos esse processo ao qual se refere este cidadão, pois quase todos Partidos são base do mesmo , como entender perseguição?



“Minha condenação 

foi um instrumento de vingança contra o  Partido

    dos Trabalhadores”





Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, José Dirceu fala sobre o processo do qual foi réu, da organização da direita no Brasil e dos desafios para a esquerda

 07/02/2013


Em um auditório lotado por mili­tantes sindicais, de movimentos popu­lares e ligados ao Partido dos Trabalha­dores (PT), José Dirceu, ex-presidente do PT e réu da Ação Penal 470, apelida­da pela mídia de “mensalão”, foi recebi­do com palmas e palavras de ordem. No dia 31 de janeiro, o PT estadual de Minas Gerais realizou um ato “em defesa do PT e dos direitos democráticos”, e também em desagravo ao ex-ministro e outros petistas condenados no Supremo Tri­bunal Federal (STF). Estavam presentes repre­sentantes de diversas esferas do partido (prefeitos, deputados estaduais e fede­rais, presidente do diretório municipal, de comissões legislativas e secretarias) que expuseram, em suas falas, a visão de que o julgamento da Ação Penal 470 foi um julgamento político, que teve a in­tenção de condenar, na figura de seus di­rigentes, o PT, sua história e projeto de governo, como um ataque de uma opo­sição entrincheirada em setores do Judi­ciário e da mídia.
Último a falar, José Dirceu denunciou os elementos inconstitucionais do pro­cesso, reforçou que a ação não termi­nou, defendeu sua inocência e expôs so­bre as reformas necessárias para o Bra­sil e o povo brasileiro. Em entrevista ex­clusiva aoBrasil de Fato, Dirceu fala sobre a direita no país, a regulação da mídia, a AP 470 e a reação do PT, além dos desafios e prioridades para a políti­ca nacional.

Brasil de Fato – Você colocou elementos na sua fala sobre o Judiciário e a mídia. Quem é a direita no Brasil hoje e como ela está se organizando? 
José Dirceu – Historicamente, a direi­ta representa classes sociais, os partidos também são representações. A coalizão de direita no Brasil hoje é a coalizão do PSDB, DEM, PPS, que se expressa numa coalizão parlamentar e em um conjunto de governos. Os setores mais organizados hoje, que acabam hegemonizando a direita, respondem mais a interesses do capital financeiro, do capital rentista e de setores do capital agrário. Quem procura dar coesão, palavras de ordem, são seto­res da mídia. A questão do Ministério Pú­blico e outros setores do Judiciário é que eles estão construindo uma teoria, e es­tão construindo instrumentos e decisões judiciais que expressam a visão dos inte­resses dessa direita. Isso é legítimo se é feito no Parlamento. É possível mudar o Código Penal para a direita ou para a es­querda; não é verdade que o Código Pe­nal não tem lado. É possível fazer uma lei de reforma agrária para de fato fazê-la ou uma lei que termine concentrando terra. Mas não é isso. Eles estão de certa ma­neira usurpando, procurando transferir esse poder para parcelas do Judiciário. Não diria que isso é uma corrente majo­ritária, porque ainda está em disputa.

Sobre o papel da mídia, você falou da importância de comunicar com o povo, da necessidade de um marco regulatório. Mas nesses 10 anos de governo não teria sido possível avançar no sentido de fortalecer uma imprensa alternativa, ou ter um projeto de comunicação mais robusto do próprio Partido dos Trabalhadores? 
Se nós conseguirmos aprovar uma legislação que permita isso sim, mas nós não temos maioria no Congresso; todos sabemos disso. E o poder Executi­vo tem instrumentos limitados, por isso se fala em regulação. A regulação, co­mo acontece nos outros países, é apro­vada no Parlamento, ou por referen­dos. Por exemplo, foi aprovada a regula­ção de obras audiovisuais, há uma agên­cia reguladora, que é a Ancine, que tem um fundo de R$ 1,2 bilhão, que defen­de a produção regional, a produção in­dependente e estabelece regras e limi­tes, inclusive impede o controle do ca­pital estrangeiro em alguns setores. Isso é regulação, como é também estabe­lecer limite de horário, idade, classifica­ção. Há inclusive regulação de conteúdo, como a regulação de propaganda de be­bida, como tem a possibilidade de regu­lar a propaganda de certos alimentos. Isso nós queremos.
Outra questão é desenvolver uma im­prensa. Para rádio e televisão, precisa de concessão, mas para a imprensa escrita, não. Você abre uma empresa e edita um jornal, uma revista. Isso depende da ca­pacidade de organização das forças polí­ticas de esquerda e populares, ou setores da sociedade comprometidos com de­terminados programas. A direita orga­nizou seus meios de comunicação atra­vés de capitalistas e de empresas capita­listas. O que nós não mudamos foi a for­ma de dar concessão, o direito de ante­na, uma concessão mais pluralista. Nós podíamos ter feito mais. Nós do PT, já que eu sou do PT, como também nossos governos. Mas isso não é a questão fun­damental. Eu concordo e aceito a críti­ca que nós podíamos avançar mais, mas sempre é preciso lembrar que para mu­dar a lei é preciso ter expressão no Con­gresso Nacional.

Mas e a questão da publicidade oficial? 
A publicidade do governo está regula­da por leis. A minha interpretação é que nós poderíamos nos apoiar em dois arti­gos da Constituição – o artigo do plura­lismo e o artigo do apoio à pequena em­presa – para fazer uma distribuição di­ferenciada e não apoiada apenas na vendagem, na audiência. Nessa perspectiva nós poderíamos ter avançado mais.

Você mencionou que a Ação Penal 470 não está concluída. Quais são as perspectivas do processo? 
É estarrecedor que um ex-ministro do Supremo faça um prefácio de um livro sobre o tema, sendo que a ação não ter­minou ainda. Isso demonstra o caráter político dela, de disputa política, de jul­gamento político do governo do Lula, do PT, e de certa maneira da esquerda. Eles quiseram transformar nisso essa ação e não apenas no julgamento de determi­nados crimes ou atos ilícitos praticados por dirigentes do PT. E não tem nada a ver com compra de voto nem com uso de dinheiro público. Está mais do que provado que eram empréstimos bancários que foram entregues ao PT, sem contabi­lizar, de uma forma que infringe a legis­lação eleitoral, e tem questões bancárias, fiscais para analisar. Mas eles transfor­maram no famoso ‘mensalão’ e na ques­tão de que havia dinheiro público que foi desviado, como se nós tivéssemos tirado dinheiro do Banco do Brasil. E nem é do Banco do Brasil, é da Visanet, que não é dinheiro público, vem de 0,1% de ca­da movimentação de cartão de crédito, é um dinheiro para propaganda. E a pro­paganda foi feita, há prova de que ela foi feita, como há prova que esses recursos saíram de dois bancos para duas empre­sas de publicidade, e depois para o PT. Mas transformaram isso numa ação po­lítica de enfrentamento conosco, de jul­gamento histórico, como eles mesmos disseram: ‘o maior atentado à República e à democracia’, ‘o maior caso de corrup­ção da história do Brasil’, ‘o maior julga­mento do século’. E isso é escandaloso, porque nós não tínhamos foro privile­giado, tinha que ser julgado por juiz na­tural, como aliás está acontecendo com o chamando ‘mensalão mineiro’, tucano, do PSDB. Nesse julgamento do STF, eles inovaram, violaram abertamente o devi­do processo legal, a presunção de ino­cência, o domínio do fato. Condenaram por condenar, porque tinham que con­denar. Tudo isso durante quatro meses e meio. Onde já se viu a Suprema Cor­te parar para julgar 35 réus, sendo que só três tinham foro na Suprema Corte, e sendo transmitido pela televisão, canal aberto, o dia todo, dez minutos no noti­ciário todo dia no jornal de maior audi­ência do país, abertamente defendendo os pontos de vista da acusação, não dan­do o mesmo espaço à defesa.

Você acha que a esquerda e o PT responderam à altura esse ataque? 
Estão respondendo, porque agora se trata também de um processo político, não se pode resolver essa questão a curto prazo, é uma questão de médio e lon­go prazo. Temos que ir acumulando for­ça, e crescendo o movimento de opinião pública, na base da sociedade, apresen­tar nossas provas. Além de fazer os re­cursos, que a Constituição nos permite, os embargos declaratórios, revisão pe­nal, apelar às cortes internacionais, que garantem a jurisdição. O juiz não pode fazer o papel de acusação no Ministério Público, assim como não se pode conde­nar sem provas. Vamos usar todos os re­cursos que temos direito.

Na sua opinião, qual seria a agenda prioritária em que os movimentos sociais e a esquerda deveriam se engajar nesse momento? 
Os movimentos sociais têm que se concentrar naquilo que é prioritário pa­ra cada movimento, cada um tem su­as reivindicações conforme sua posi­ção na sociedade. O movimento sindi­cal e o movimento pela terra – os sem-­terra e outros, como a Contag - já atin­giram um grau que entendem que seus programas vão além da defesa de reivindicações porque entendem que são ne­cessárias políticas públicas, estatais, pa­ra o conjunto da sociedade, por isso de­fendem também mudanças na estrutura política do país. Mas a prioridade para o Brasil nesse momento é o enfrentamen­to dessa ofensiva da direita. A priorida­de política. Sua outra faceta é uma reforma política, democrática, que pode pas­sar por um referendo ou uma constituin­te, já que o Congresso se recusa a fazer. O Senado já fez, mas fez a do voto pro­porcional. Aliás, aprovou o financiamen­to público, cláusula de barreira, voto em lista. Uma reforma que apoiamos. Tem também a necessidade de aprofundar as reformas sociais e econômicas que o país precisa, para crescer de uma manei­ra sustentável, com distribuição de ren­da, que garanta a soberania nacional e a integração sul-americana. A agenda po­lítica é essa. Lógico que a regulação da mídia é importante, a denúncia da Ação Penal 470 é importante, mas é preci­so fazer uma hierarquia de prioridades. Por isso é importante uma mesa que re­úna todos os movimentos e os partidos políticos de esquerda, para organizar essa agenda e organizar a luta. É preciso mais mobilização no país, minha opinião sempre foi essa.


quinta-feira, 10 de julho de 2014

FHC critica Lula e diz que petista 'mama' na elite Tucano reagiu às declarações do petista sobre o artigo 'O papel da oposição' e o 'desafiou' para nova eleição


SÃO PAULO - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou nesta segunda-feira, 18, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sendo "malicioso" ao tentar colar a imagem da sigla tucana à das elites do País. "O Lula, que era contra a privatização, agora está em Londres falando para a Telefónica e ganhando US$ 100 mil. O filho dele é sócio de uma empresa de telefonia. Eles aderiram totalmente às transformações que nós provocamos e ainda vêm nos criticar dizendo que estamos a favor da elite contra o povo, enquanto eles estão mamando na elite. Cabe isso?", questionou FHC em entrevista ao programa "Começando o Dia", da Rádio Cultura FM.
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As declarações de Fernando Henrique foram feitas após o petista comentar artigo do ex-presidente tucano na revista Interesse Nacional, em que defendeu que o PSDB deve deixar de lado o "povão" e buscar diálogo com a nova classe média. "Não sei como alguém que estudou tanto e depois diz que quer esquecer do povão. O povão é a razão de ser do Brasil. E do povão fazem parte a classe média, a classe rica, os mais pobres, porque todos são brasileiros", ironizou Lula, após ministrar palestra em Londres.
Para Fernando Henrique, as declarações de Lula são "maliciosas". O tucano afirmou que o PT utiliza as políticas sociais "de maneira demagógica" e que a tentativa de ligar o PSDB às elites tem razão político-ideológica. Fernando Henrique disse que foi nos seus dois mandatos que foram iniciados os programas sociais que depois foram ampliados com a marca do governo Lula. "Me elegi duas vezes presidente, fiz políticas sociais e quem começou todos esses programas de bolsas foi o meu governo", afirmou.
Segundo FHC, o que ele defende em seu artigo é que "o PSDB caminhe falando com a população para ver quais são seus novos anseios numa sociedade que é muito mobilizada". "Não tem nada com a direita, e sim com os interesses novos da população", afirmou. De acordo com o ex-presidente, o PSDB deve fugir dessa "intriguinha" e discutir os problemas do povo.
Desafio. Fernando Henrique disse ainda que aceitaria disputar uma nova eleição contra Lula. "Ele (Lula) esquece-se de que eu o derrotei duas vezes. Quem sabe ele queira uma terceira. Eu topo", afirmou Fernando Henrique, adversário histórico de Lula e que foi eleito e reeleito para a Presidência da República em disputa contra o petista. "Se ele quiser discutir comigo, eu estou aberto", completou.


terça-feira, 8 de julho de 2014

Google Driver vai vir com mais 5 Gigabytes



Notícia Comentar 0 O Next Web recebeu um documento para parceiros do Google com uma informação pra lá de confidencial: detalhes concretos do Google Drive, o famigerado concorrente do Dropbox que está no forno de Mountain View há uns bons anos. Quer saber quando de espaço, em quais sistemas ele rodará e qual a provável data de lançamento? Vários rumores sobre o Google Drive surgiram nas últimas semanas, inclusive um acerca da data de lançamento - abril. Os novos, obtidos com exclusividade pelo Next Web, corroboram esse último. Segundo esse documento que, a princípio, deveria ser apenas para parceiros do Google (como a Lucidchart), o mítico Drive será lançado semana que vem

domingo, 6 de julho de 2014

Zezé di Camargo confessa que traiu a mulher por dez anos Depois de negar traições em várias entrevistas, o cantor decidiu abrir o jogo


Em entrevista à revista Contigo, o cantor Zezé di Camargo abriu o jogo e confessou que traiu a ex-mulher não uma ou duas vezes, mas várias durante um período de dez anos.
– Eu tive uma fase em que, casado, fui 'pegador' pra caramba". Com o sucesso, começaram a aparecer coisas que não apareciam. Eu magoei Zilú em vários momentos. Essa coisa de aprontar, pegar uma aqui, outra ali – contou à revista.
O cantor foi casado com Zilú por 30 anos. Eles estavam juntos desde a adolescência, quando a ex-mulher engravidou da cantora Wanessa, primeira filha do casal. Os boatos de separação começaram a circular há cerca de dois anos, mas só em 2012 os dois decidiram confirmar que estavam mesmo se divorciando. Na época, Zezé negou que traições tivessem a ver com a decisão.
Pé na bola

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Aécio inicia 'caçada' na coalizão de Dilma Tucano aproveita desgaste do governo com sua base e negocia para que partidos como PDT, PP e PTB não deem apoio formal à petista


A insatisfação de partidos da base aliada com o governo da presidente Dilma Rousseff levou o PSDB a sair à caça de legendas aliadas ao Palácio do Planalto com o objetivo de montar palanques para a provável candidatura do senador Aécio Neves (MG) à Presidência da República em 2014.
Nas últimas semanas, os tucanos, entre os quais Aécio, intensificaram as conversas com "aliados" de Dilma, cortejando parlamentares, presidentes de partidos e governadores. O alvo são siglas como PMDB, PP, PTB, PSD e PDT, que têm em comum a afinidade com o governo do PT e com administrações tucanas pelo País.
A ideia é aproveitar o momento de desgate entre base e governo e abrir negociações que, se bem-sucedidas, evitariam o apoio formal de alguns desses partidos a Dilma - e, por tabela, desidratariam os minutos da petista no horário eleitoral na TV.
As conversas ainda estão embrionárias, já que o cenário tende a mudar até junho de 2014, quando há convenções, mas a estratégia já foi definida. Os tucanos farão concessões em Estados de modo a apresentar a aliados de Dilma "argumentos" para que, pelo menos, declarem independência. Um levantamento sobre potenciais alianças em todo o País foi encomendado ao secretário-geral do PSDB, deputado Mendes Thame (SP), e servirá de base para as negociações.
Como forma de demonstrar boa vontade com o PP, por exemplo, o PSDB pode apoiar a candidatura ao governo do Rio Grande do Sul da senadora Ana Amélia (PP). Aécio mantém boa relação com o partido, que ocupa a vice-governadoria em Minas e que tem em seus quadros um tio do tucano, Francisco Dornelles (RJ). O mineiro também pediu a aliados que se aproximem do senador Ciro Nogueira (PI), liderança do PP no Nordeste.
Alianças. Na presidência do PSDB desde maio, Aécio passou a costurar pessoalmente alianças, em contatos que abrangem de desafetos do PT, como Roberto Jefferson (PTB-RJ), a aliados, como o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), com quem esteve domingo e que protagoniza conflito com petistas que querem candidato a sua sucessão o senador Lindbergh Farias (PT). Na semana passada, o PMDB também foi alvo de investidas por meio de Paulo Hartung (PMDB), ex-governador do Espírito Santo, que deve apoiá-lo no Estado. Aécio mantém ainda contato com os irmãos peemedebistas Geddel e Lúcio Vieira Lima que, em disputa com o PT baiano, ameaçam abrir palanque para o tucano.
O PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, também está na mira do PSDB. Em Minas, deputados estaduais ameaçam sair da legenda caso seja formalizado o apoio ao PT. Há conversas encaminhadas com o PDT, de Carlos Lupi (RJ), e com o deputado Paulinho (SP), da Força Sindical - os tucanos querem o apoio formal do Solidariedade, partido a ser criado pelo parlamentar na eleição de 2014.
Os tucanos admitem que a base aliada ameaça o governo com a "romaria" a Aécio e a Eduardo Campos. Mas avaliam que as tratativas podem render frutos. Ciente do ataque, o Planalto se previne. Na semana passada, convidou o PTB para assumir a vice-presidência do Banco do Brasil.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Se conseguir, como deseja, controlar a cotação do dólar no câmbio paralelo, o governo argentino deve em seguida criar normas para o contrabando e tabelar o preço das drogas nas bocas de Buenos Aires

 
                                                  Tudo Dominado
 
 
Enviado por: Roberto Twiaschor
Pergunto ao Tutty: porque só na Argentina? E no Brasil, não? O contrabando de armas e drogas anda solto na imensa fronteira do Brasil, mormente com o Paraguai e com a Bolívia, respectivamente. Nas normas do tabelamento das drogas o governo deve prever o tal gatilho: cada vez que a inflação aumenta 10%, o preço da droga acompanha. Outra sugestão: assim como temos o Ministério das Minas e Energia, porque Dilma não cria o 40º Ministério ( tendo Ali Babá como paradigma), o Ministério do Contrabando de Armas e Drogas?

terça-feira, 1 de julho de 2014

PSDB usa Lei de Acesso para 'checar' paternidade dos programas federais Partido opositor pergunta a ministério quando as medidas de combate à pobreza foram lançadas; ideia é fustigar Dilma


O embate entre o PSDB e o PT sobre a paternidade dos programas sociais do País, que já dura semanas, teve ontem novo desdobramento. A direção nacional do partido tucano encaminhou ao Ministério do Desenvolvimento Social um documento solicitando informações oficiais, com base na Lei de Acesso à Informação, sobre a origem e a estruturação dos programas sociais e também do Cadastro Único - principal ferramenta de organização desses programas.
Ao justificar o requerimento, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, disse que o objetivo é "rebater mentiras com informações oficiais".
Referia-se especificamente ao pronunciamento feito pela presidente Dilma Rousseff, no dia 27, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, quando disse que o PT não herdou nada dos governos que o antecederam. "Dilma negou que o PT tenha recebido do governo Fernando Henrique Cardoso o Cadastro Único", diz a nota.
O requerimento de Guerra, com oito perguntas, é uma extensão do discurso feito no dia anterior, em Goiás, pelo pré-candidato de seu partido à Presidência da República, Aécio Neves. O ex-governador mineiro disse que o cadastro, que possibilitou a unificação de ações de transferência de renda, foi criado em 2001, no mandato de Fernando Henrique Cardoso. "É herança do PSDB", reivindicou.
No texto do documento enviado ao governo, o PSDB lista, uma a uma, as leis do governo Fernando Henrique sobre o assunto. Lembra que o cadastro foi instituído pelo Decreto n.º 3.877, de 24 de julho de 2001.
O ministério, que até ontem à tarde não havia recebido o documento, não quis se pronunciar sobre o assunto - que deve continuar rendendo polêmicas, alimentadas sobretudo pelo clima de pré-eleição.
É uma situação bem diferente da que se verificava em setembro de 2003, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma cerimônia em Brasília especialmente para anunciar que estava unificando cinco programas de transferência de renda herdados do governo anterior. A palavra-chave da época era "evolução".
Na época, o governo se debatia com a implantação do Cadastro Único, que, apesar de criado por lei, não estava estruturado. Por causa disso, certas famílias de miseráveis não recebiam nada, enquanto outras ganhavam três ou quatro bolsas.


Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

                                           Nossa linda Praia do Mar Grosso O município, localizado em uma península, é banhado a...