domingo, 29 de junho de 2014

Tabela da Copa Copa do Mundo de hoje – Veja os jogos desta segunda-feira 30 de jun


30 Junho, 2014


Mais um dia de Copa do Mundo na tela do SporTV, e nesta segunda-feira é dia de França x Nigéria e Alemanha x Argélia, com a melhor equipe de comentaristas e as melhores imagens dos dois jogos das oitavas de final! E o SporTV2 ainda transmite mais um dia decisivo na grama de Wimbledon.



Copa do Mundo



França e Nigéria disputam nesta segunda-feira mais uma partida das oitavas de final, em partida que acontece no Mané Garrincha, em Brasília, a partir de 13h. A transmissão do SporTV fica por conta da narração de Odinei Ribeiro e os comentários de Wagner Vilaron e Ricardo Rocha, além das reportagens de Pedro Mota.

No outro jogo do dia, a Alemanha enfrenta a Argélia no Beira-Rio, em Porto Alegre, às 17h. A transmissão do Canal Campeão terá a narração de Luiz Carlos Jr. e os comentários de Lédio Carmona e Belletti, e ainda as reportagens de Guido Nunes.

Os vencedores dos jogos acima se enfrentam nas quartas de final da Copa do Mundo, no Maracanã. E quem passar terá pela frente, nas semifinais, o vencedor de Brasil x Colômbia.

A oposição e a mídia estão em ALERTA MÁXIMO com a "visita" que o jornalista Franklin Martins faz no dia de hoje ao Palácio do Planalto para uma "conversa de pé de ouvido" com a presidente Dilma Rousseff.

A oposição e a mídia estão em ALERTA MÁXIMO com a "visita" que o jornalista Franklin Martins faz no dia de hoje ao Palácio do Planalto para uma "conversa de pé de ouvido" com a presidente Dilma Rousseff.



Ex-ministro (Comunicação Social) do governo Lula, Franklin conhece tudo sobre o comportamento (mau comportamento) das famílias que controlam as comunicações no BRASIL, e tem algumas "propostas" para que a DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO passe a vigorar no nosso país, ao invés da DITADURA DA DESINFORMAÇÃO que hoje, a MÍDIA controlada pelo GAFE, impõe.



Eu ouvi dizer não sei onde, e não lembro quem foi que me disse, que Franklin Martins GOSTOU MUITO do pronunciamento da presidente, feito em cadeia de rádio e televisão, para comunicar a redução das tarifas de energia e desmentir a boataria da Mídia sobre a possibilidade de APAGÃO. Me disseram ainda, que talvez venha por aí um CHÁ COM A PRESIDENTA, nos moldes do CAFÉ COM A PRESIDENTA. O CHÁ seria as 5 h. da tarde, e pela TV. É possível ainda que Franklin Martins volte.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Nos bastidores do sequestro do voo 114, o mais longo realizado no regime militar Nos primeiros dias de 1970, ex-marido da presidente Dilma e militantes viraram notícia mundial e ainda falam da Ditadura. Leem que vcs entederam. os fundadores do partido que se dizem ilibados.








Fotos de Arquivo Pessoal






Eram tempos de "Brasil: Ame-o ou deixe-o!". E opositores, perseguidos pela ditadura, sequestravam aviões para fugir do país, boa parte para Cuba — foram 15 casos entre 1969 e 1972. A partir de relatos de tripulantes, sequestradores e passageiros, ZH, em continuação à reportagem publicada no domingo passado, revela os bastidores do mais longo e dramático sequest
Marília Guimarães e um dos filhos, hoje adultos


Aos 24 anos, a professora Marília Guimarães era peça importante na Vanguarda Popular Revolucionária, a VPR, organização armada de extrema esquerda que lutava contra o regime militar naquele final dos anos 1960.
Dona de uma escola com 800 alunos no bairro Coelho Neto, no Rio de Janeiro, ela usava o estabelecimento para reuniões e copiava no mimeógrafo panfletos para o grupo. A situação se complicou muito quando militares invadiram a escola exigindo explicações sobre o equipamento, que dias antes tinha sido escondido na casa de um guerrilheiro, preso em Niterói, em fevereiro de 1969.
Sozinha, com dois meninos de três e dois anos para criar — o marido Fausto Machado Freire, também do movimento, estava preso por se envolver em assaltos —, ela corria o risco de ir para cadeia a qualquer momento. Marília abandonou tudo, fugiu com as crianças para Minas Gerais, onde nascera e tinha parentes, e a decisão da VPR foi de tirar os três do Brasil. Como? Sequestrando um avião no Uruguai, onde tinha aliados e apoio dos Tupamaros, grupo guerrilheiro local.
Mãe e filhos desembarcaram de ônibus em Porto Alegre, vindos de São Paulo, no começo de dezembro de 1969. Marília se hospedou no Hotel São Luiz, depois no Majestic.
— Via o Mario Quintana no café da manhã, mas não me sentia à vontade em falar com ele — recorda.
O destino dela seria decidido em encontros à beira do lago da Redenção, com André, o nome falso de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, primeiro marido da presidente Dilma Rousseff, também integrante do grupo. Galeno era um dos coordenadores no RS da VAR-Palmares — resultado de uma fusão ocorrida meses antes, da VPR com a Colina (Comando de Libertação Nacional).
Das reuniões, também participava James Allen da Luz, o Andrada, guerrilheiro da ala vermelha, a mais radical da VAR-Palmares, que vivia refugiado no Uruguai e comandaria o sequestro. Era a largada da operação que em poucos dias desafiaria o regime militar.
Um Fusca na fuga de Porto Alegre
Em uma madrugada naquele dezembro de 1969, Marília, os dois meninos e Galeno se espremeram com bagagens no banco traseiro de um Fusca, partindo de Porto Alegre para Montevidéu. Sentado à frente, um casal de amigos entregou novos documentos. Na viagem, a professora seria Miriam. Na capital uruguaia, se instalaram em uma pousada.
Foram compradas passagens para o Brasil para Galeno, Marília, as crianças, James, e outros três guerrilheiros: Athos Magno Costa e Silva, Isolde Sommer, a Severina, e Luiz Alberto da Silva, o Conga — o único sem registro nos arquivos policiais e que se juntara ao grupo na última hora. O voo escolhido era o 114, da Cruzeiro do Sul, com partida às 19h32min de 1º de janeiro de 1970. Como o plano foi programado para o meio de um feriadão, a data exata da operação acabou confundindo jornais da época, que chegaram a noticiar que a decolagem havia ocorrido na véspera.
Enquanto os guerrilheiros definiam detalhes da ação naquela manhã de quinta-feira, o piloto de avião Mário Amaral e o colega Hélio Borges curavam em Ipanema, no Rio, uma ressaca da noitada de Réveillon. Até que o telefone deles tocou. Um Caravelle da Cruzeiro que voltaria do Uruguai no começo da noite tinha estragado no aeroporto de Carrasco, e eles teriam de fazer uma viagem de emergência para cumprir a rota do voo 114.
— Estávamos de folga, fui dormir bêbado, lá pelas 4h (do dia 1º). Mas o cara da escala me ligou. Aí, reclamei: porra, e o cara do sobreaviso? — conta Borges.
— Tá doente — respondeu o interlocutor.
Estava abortado o feriadão de Ano-Novo de Amaral, Borges e outros cinco colegas.
— Voltava do enterro da minha sogra quando fui avisado. Fomos só com a roupa do corpo, sem mala, sem nada — lembra o comissário José Omar da Silveira Morais.
O Caravelle, prefixo PP-PDZ, decolou do Galeão às 15h com os sete tripulantes, chegando perto das 18h na capital uruguaia. No saguão do aeroporto de Carrasco, Marília se virara para segurar bolsas com roupas, fraldas, mamadeiras e cuidar dos filhos. Inquietos, os meninos corriam toda vez que uma porta abria em direção ao pátio dos aviões. Prestativo, um policial se apressou em entreter as crianças.
— Uma ironia, ajudando uma pessoa que sequestraria um avião — recorda Marília.
A ordem é ir para Cuba, mas, antes, é preciso parar em Buenos Aires
Embora não existisse detector de metais no aeroporto uruguaio de Carrasco, Marília embarcou apreensiva no Caravelle. Baixinha e magrinha — pesava apenas 42 quilos—, aparentava ser mais obesa. Sob o tubinho, moda naquela época, usava uma bermuda elástica que escondia seis revólveres.
Atrapalhada com bolsas, crianças e bagagens no corredor do avião, Marília aproveitou a confusão para ir ao banheiro, retirar as armas e entregar uma para cada colega. Considerando os sequestradores, eram 26 passageiros — 12 brasileiros e os demais uruguaios, argentinos, dois romenos e um norte-americano.
Os sequestradores se espalharam pelos 64 lugares do Caravelle, quase vazio. Marília, os filhos e Galeno ficaram no meio. James Allen da Luz, o líder, se acomodou na primeira fila. Isolde Sommer e outro sequestrador foram para o fundo. Quatro minutos depois da decolagem, a aeronave ainda inclinada, Nerly Baradel, chefe dos comissários, saudava os passageiros com anúncios de praxe.
— Senhoras e senhores, este é o voo 114 com destino ao Brasil, com escalas em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro...
Alguém resmungou que o voo original não pararia em Porto Alegre, quando James sacou o revólver e gritou:
— Agora!
Empurrou Nerly e invadiu a cabina, que não ficava trancada. Lá estavam o comandante Mario Amaral, o copiloto Silvio Eduardo de Carvalho Fróes e o segundo oficial Hélio Borges.
— Estava meio sonado e apareceu aquele maluco com um revólver na minha cara, um Smith & Wesson, muito bonito, niquelado, engatilhado. Via as balas no tambor — diz Borges.
James anunciou o sequestro, exigindo que a aeronave fosse para Cuba. O comandante tentou argumentar. Advertiu que o Caravelle só tinha combustível para duas horas e precisaria parar em Porto Alegre para abastecer.
— Brasil, não — gritou James.
A alternativa era Buenos Aires. O piloto reprogramou os controles e avisou:
— Senhores passageiros, fiquem calmos, o avião está sendo sequestrado.
Ao ouvir o alerta, Sofia Ferber, 70 anos à época, desmaiou, caindo ao lado do marido José Ferber, 72 anos. O casal de poloneses naturalizado uruguaio viajava com a filha Sara, 39 anos, para o casamento do outro filho, em São Paulo. No fundo do avião, os comissários Eliete Dias de Carvalho e Ogier Passos Soares também já estavam dominados. Passos ofereceu aos sequestradores cigarros, fósforos, lanche, água, café, bebidas. Tudo estava ao dispor.
— A tensão era grande, e tentamos agradá-los. Sabe-se lá qual seria a reação. Estavam ali para ganhar ou perder — lembra ele.
Os militantes redigiram um manifesto contra a ditadura. Borges deveria descer para reabastecer a aeronave em Buenos Aires e entregar o documento às autoridades locais.
O pedido de pouso em Ezeiza exigia contato com a torre de controle, e os pilotos relataram o que ocorria no aparelho. Com problemas cardíacos, José e Sofia Ferber foram os únicos a descer, separando o casal da filha Sara. O assunto logo chegou à imprensa.
— Avisaram ao mundo inteiro que eu estava no avião com duas crianças. Foi o que salvou as nossas vidas — comenta Marília.
O Caravelle foi abastecido, a contragosto das autoridades argentinas. Mandaram alinhar caminhões na pista para trancar a passagem, mas não conseguiram impedir a decolagem.
Isolde, participante do sequestro, chamava atenção pela beleza  FOTO: Reprodução 
O passageiro secreto
Já era madrugada de sexta-feira, 2 de janeiro de 1970, e o Caravelle se aproximava da pista do aeroporto Cerro Moreno, em Antofagasta, no norte chileno, para o segundo reabastecimento.
Apesar de os pilotos desconhecerem a rota — a Cruzeiro do Sul não voava para o Chile —, a viagem transcorreu sem sobressaltos. Preocupado com a onda de sequestros de aviões, o copiloto Sílvio Eduardo de Carvalho Froés já vinha pegando informações com colegas sobre o caminho para Cuba. E durante o reabastecimento em Buenos Aires, o segundo oficial Hélio Borges tinha ganho um mapa de navegação nos Andes de um profissional da Varig.
Em terra chilena, o clima era de serenidade. O governo socialista de Salvador Allende era simpático às causas dos guerrilheiros brasileiros. Além de combustível, Borges e o comissário José Omar da Silveira Morais puderam descer para pegar comida e jornais.
Mas, dentro do avião, uma passageira, Mary Nôvo (já falecida), explodia de raiva. Ela e o marido, o engenheiro civil Luiz Fernando Nôvo, voltavam para São Paulo depois de alguns dias de férias na Argentina e no Uruguai. E Mary não se conformava com a situação.
— Minha mulher colocou o dedo na cara de um deles e deu uma de mamãe. Disse: "Você é um desgosto para a tua mãe, ela nunca mais vai te ver" — recorda o engenheiro.
Surpresa maior com os passageiros ainda estava por vir: sentado bem à frente, Flávio Macedo Soares, 29 anos, dava início a uma "queima de arquivo". Com um faca de metal, cedida por uma comissária, rasgou um bolsa de lona, lacrada com uma tarja verde e amarela. A todo instante, ia ao banheiro e voltava. A movimentação chamou atenção.
— Perguntei ao Galeno: você acha que esse homem está com dor de barriga? E fomos ao banheiro. O vaso e outros compartimentos estavam todos entupidos de papéis. Não dava para ler. Penso que eram relatórios da Operação Condor. Ele levou o maior susto quando foi descoberto — lembra Marília Guimarães.
Soares, já falecido, era secretário do Ministério das Relações Exteriores. Sua missão: transportar a mala diplomática até o Rio de Janeiro — o meio mais seguro para remessa de documentos oficiais e secretos que não podiam ser despachados pelo correio.
Quando Brasília descobriu que Macedo estava entre os passageiros, o pânico se instalou no Itamaraty, mas em sigilo absoluto. Os temores eram: Soares estava ou não com a mala diplomática? Quem colocaria as mãos nos documentos sigilos, os sequestradores ou os comunistas cubanos? Nos céus dos Andes, Soares enfrentava uma turbulência pessoal.
— O James achava que ele estava a serviço da CIA, que estava armado. Falou ao comandante que iria interrogá-lo e, caso reagisse, seria morto — diz Borges.
A tripulação se desesperou. O secretário do Itamaraty foi revistado e, por sorte, só portava o passaporte vermelho. Depois, com um revólver apontado para o peito, teria sido obrigado a escrever uma carta na qual admitia ter violado a mala diplomática. Em Havana, os documentos rasgados, parte deles sujos de fezes e urina, teriam sido entregues a autoridades locais, que, por sua vez, teriam devolvido os papéis ao secretário do Itamaraty. Ao final do sequestro, o governo brasileiro evitou falar sobre o episódio.
27 horas de medo em Lima
Assim que o trem de pouso tocou o aeroporto Jorge Chávez, em Lima, o Caravelle foi cercado por militares peruanos. A ordem do general Velasco Alvarado, presidente do Peru, era de negociar à exaustão uma rendição, "matando" os sequestradores no cansaço.
A ação dos brasileiros era manchete mundial naquele 3 de janeiro de 1970, e jornalistas, políticos e curiosos correram para o aeroporto. Autorizado a providenciar o reabastecimento do avião, o segundo oficial Hélio Borges desceu com uma carta para entregar a repórteres que se apinhavam na pista.
Mas poucos conseguiram ler a mensagem dos sequestradores porque disputaram o papel aos empurrões e rasgaram o bilhete. Uma das frases dizia que o grupo pertencia à VAR-Palmares e que os dois meninos não eram reféns. Marília, a guerrilheira que fugia para Cuba com os dois filhos — o principal motivo do sequestro do Caravelle—, lembra ter visto faixas de apoio a ela nas janelas do aeroporto. Mas, aos poucos, foram sumindo, enquanto se aproximavam carros militares de combate.
— Era uma praça de guerra. Colocaram uma metralhadora quase encostada na cabina. Queriam bloquear o avião de qualquer jeito. Soube, depois, da preocupação com aquela mala diplomática do Itamaraty, mas, na hora, não liguei um fato a outro — recorda Borges.
Logo que desceu, ele foi chamado para falar com autoridades peruanas, e voltou à aeronave como uma proposta: asilo político para Marília e os filhos. A contrapartida: liberar os reféns, que seriam transferidos para uma aeronave militar.
— Não aceitei. Invadiriam o avião com meus companheiros lá dentro — recorda Marília.
Além das dificuldades diplomáticas, a viagem até Cuba estava ameaçada por um grave problema técnico: uma pane elétrica impedia o acionamento do motor direito e o sistema de refrigeração. As baterias torraram, e o aeroporto não dispunha de equipamento específico para acionar aquele tipo de turbina — Caravelle era um modelo em desuso e já não pousava mais em Lima.
A companhia Avianca trouxe baterias da Colômbia. Eram velhas e não funcionaram. As horas avançavam, e os militantes, cada vez mais impacientes, ameaçavam matar reféns.
— Pedi baterias novas, pelo amor de Deus. Todo mundo puto da cara dentro do avião, nervoso, falando coisas horríveis. Depois de quase um dia de conversa, concordaram em comprar — lembra Borges.
A companhia LAN levou outro equipamento do Chile. Enquanto isso, repórteres e fotógrafos faziam plantão no aeroporto, e alguns sequestradores se exibiam na cabina do Caravelle. Com um cartaz de Che Guevara nas mãos, Athos Magno Costa e Silva afirmava que iriam treinar com guerrilheiros cubanos e celebrar os 10 anos da ascensão de Fidel Castro. Isolde Sommer, a outra mulher do grupo, foi destaque na capa de jornais.
— Ela era uma jovem morena, linda, com as pernas maravilhosas. Vestia uma minissaia estampada, com um palmo de comprimento — lembra o comissário José Omar da Silveira Morais, hoje com 72 anos e morador de Barbacena (MG). Após 27 horas em Lima, o avião seguiu para o Panamá.
No Panamá, plano de invasão assusta comissário
Nada poderia ser pior do que as tenebrosas 27 horas em Lima, mas a parada seguinte do voo, reservava momentos de tensão no Panamá, a última escala antes de Cuba.
Nem os tripulantes nem os sequestradores previram que o ambiente seria tão hostil. Sob forte domínio de Washington, o país estava recheado de militares americanos que controlavam a região do Canal do Panamá, com treinamento de guerrilha e tortura na selva.
A chegada, na manhã de 3 de janeiro de 1970, até que foi tranquila. O Caravelle parou longe do saguão, e os únicos que se aproximaram foram dois funcionários da Shell, em um Jipe, para providenciar o abastecimento.
Como nos outros países, o segundo oficial Hélio Borges desceu com um cartão de crédito da Cruzeiro do Sul para comprar o combustível. Foi quando avistou um homem de terno e gravata, caminhando na direção do veículo. Era um representante da embaixada do Brasil, exigindo que todos desembarcassem.
— Falei que já tinham tentado isso no Peru. Mas voltei ao avião, e a resposta dos sequestradores foi: "Não tem papo, manda ele à merda".
Borges seguiu no Jipe para o hangar da Shell e foi abordado por outro homem falando português, acompanhado de militares e seis soldados panamenhos com fuzis a tiracolo. Era um coronel do Exército:
— Preciso da sua ajuda. Tenho ordens de parar este avião aqui. Como vai ser?
— Ele queria me dar uma pistola 45 para que eu atirasse no primeiro sequestrador que visse dentro do avião. Claro que disse não. Aí ele falou: "Então, vamos mandar comida envenenada ou colocar gás na tubulação de ar". Vai matar muita gente, eu disse — lembra Borges.
Outro oficial brasileiro, indignado, gritou:
— É por causa de um bunda mole como você, que estão sequestrando avião.
Enfurecido, Borges se virou de costas em direção ao galpão de combustíveis. O coronel o agarrou pelo braço e advertiu:
— Faça o que achar melhor, mas antes me diz o teu nome. Fique sabendo que, ao voltar ao Brasil, você vai ver o que é bom pra tosse.
O comissário José Omar da Silveira Morais desceu para buscar refeições e viu marines americanos atrás de árvores, com uma metralhadora com luneta e mira telescópica apontada para a cabine do Caravelle. Um militar teria tentado cooptá-lo, oferecendo uma arma.
— Eu deveria entrar atirando e eles, depois. Como não sabiam quem eram os sequestradores, seria um banho de sangue. Eu seria o primeiro a morrer. É claro que não aceitei — diz Silveira.
Suspeito de ter colaborado com os sequestradores, Silveira foi pressionado no Brasil. Acabou perdendo o emprego dois anos depois. Hoje, luta por indenização. Sempre negou relação com os militantes.
Além de combustível, a aeronave precisava de um lubrificante para turbinas. Funcionários reviraram armários da Shell, folhearam catálogos em busca de um similar, e nada. Para completar, o aeroporto de Tocumen não dispunha de fonte de energia para acionar os motores do Caravelle. Após cinco horas, as turbinas foram acionadas com baterias velhas.
Em Cuba, os papéis se invertem
viagem entre a Cidade do Panamá e Havana durou duas horas e 15 minutos. O tempo todo com luz vermelha piscando no painel da cabine do Caravelle. Quase sem lubrificante, uma das turbinas ameaçava ter uma pane a qualquer instante. A recepção no aeroporto José Martí também estava a cargo de militares. Mas, desta vez, aliados dos sequestradores.
Um grupo de oficiais entrou na aeronave perguntando quem era a mulher com os dois filhos. Carlos Lamarca, um dos chefes do grupo guerrilheiro Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), tinha enviado carta para El Comandante Fidel Castro, pedindo uma atenção especial a Marília Guimarães.
— Cheguei que era um trapo em Havana, quase delirando. Passei a maior parte do tempo (dois dias) sem comer e sem beber com medo de envenenamento. Só molhava os lábios com o que tinha nas mamadeiras das crianças. O sequestro terminaria quando acabasse o leite e a água deles — garante Marília.
— Os sequestradores davam as refeições, aleatoriamente, para pessoas da tripulação e esperavam bastante tempo para comer — lembra o copiloto Sílvio Eduardo de Carvalho Fróes.
Ele, os colegas e os passageiros foram levados pelos militares cubanos em um micro-ônibus para uma sala, também isolada, com sanduíches e refrigerantes.
— Fizeram muitas perguntas, querendo saber qual a tendência política da gente — conta a chefe dos comissários, Nerly Baradel.
O comissário Ogier Passos Soares afirma que, além do interrogatório, ainda foram submetidos à sessão de fotos e coleta de impressões digitais.
— Fotos de frente e de lado, como bandido — lamenta ele.
A alegação era de que a tripulação estava ali clandestinamente, pois não tinha autorização legal para pousar em Cuba. Os sequestradores foram acomodados no Hotel Capri, e os reféns, no Havana Riviera, distantes poucas quadras. Por algum tipo de precaução, foram todos proibidos de sair.
Apesar da liberdade para tomar banho e descansar, a alta carga de estresse impedia os reféns de adormecer.
— Fiquei 60 horas acordado. E, depois que cheguei em casa, também custei a dormir. Em uma situação dessas, você perde a noção do sono, do frio, da fome — conta o copiloto Fróes.
O sequestro tinha acabado, mas a confusão envolvendo o Caravelle iria longe. Além dos problemas mecânicos a serem resolvidos, a aeronave não poderia regressar ao Brasil sem o pagamento de taxas aeroportuárias cubanas — há relatos de que seriam de US$ 20 mil a US$ 50 mil.
Como os militares tinham cortado relações diplomáticas com Cuba em 1964 (reatadas só em 1986), o Brasil precisou pedir ajuda à embaixada da Suíça para desatar os nós.
Em 7 de janeiro de 1970, o Caravelle aterrissou no Galeão, no Rio de Janeiro, depois de uma escala em Porto Rico para dar explicações ao FBI (a Polícia Federal americana), em Manaus e em Brasília.
Em solo brasileiro, todos foram interrogados pela Aeronáutica e proibidos de contar a verdade sobre o sequestro mais dramático da aviação brasileira.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Loira abre o Jogo do realitv show. Noticia Bombástica


Após chorar compulsivamente por conta da eliminação de Manoella, sua melhor amiga dentro do reality show, Angelis deu seus primeiros sinais de superação, unindo-se a Ísis.
As meninas lavaram a louça e cantaram em alto e bom som. Porém, em determinado momento, o clima agradável deu lugar a muitas alfinetadas a uma ex-participante em especial.
A loirinha, sem papas na língua, revelou à assessora como os demais confinados enxergavam sua amizade com Flávia.
— Tudo que você fazia, a Flávia fazia igual! Ela não tinha opinião própria, perdeu a personalidade. Parece até que ela era mais nova que você.
Apesar de muito unidas, Angelis fez uma declaração bombástica a respeito da dentista.
— Eu não confiava cem por cento na Flávia. Eu sabia que ela estava jogando e sempre esperei isso dela. Sempre tive o olho aberto com ela.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Projeto na Câmara prevê pacote de benefícios a presos Texto do Estatuto Penitenciário Nacional estabelece a concessão de privilégios para detentos, como creme hidratante e biblioteca, e cria o Dia do Encarcerado. kkkk e o dia do Bonzinho quando entra em pauta. estão de brincadeiraaaaa. com a segurança no Brasil.


Sob o comando de Marco Maia (PT-RS), a Câmara dos Deputados decidiu acelerar a tramitação de um projeto que prevê a concessão de um pacote de benefícios para detentos, como creme hidratante, condicionador de cabelo, chuveiro quente e biblioteca. O texto do Estatuto Penitenciário Nacional ainda assegura os direitos políticos a presos sem condenação transitada em julgado e fixa até o Dia do Encarcerado: 25 de junho.
O estatuto contém um ponto ainda mais controverso: determina a prisão de diretores de presídios que permitirem a alocação de mais detentos do que a capacidade máxima da unidade. Segundo dados do Ministério da Justiça, o déficit carcerário do país, hoje, é de pelo menos 240.000 vagas. Como seria quase impossível erguer presídios em tempo recorde, o autor da matéria, deputado Domingo Dutra (PT-MA), sugere a ampliação das chamadas penas alternativas: “A construção de presídios obedece a um esquema que interessa às construtoras e despreza penas alternativas, a aplicação de multas, o monitoramento eletrônico”.
A proposta lista ainda outros dispositivos como a obrigatoriedade de presídios com 400 detentos contarem com ao menos cinco médicos – o que resulta em uma proporção de 1,25 médico por cem pessoas. No Brasil, essa média é próxima a 0,2 médico por cem habitantes.
O projeto foi apresentado em 2009, como fruto da CPI do Sistema Carcerário, e retomado em 2011, por iniciativa do deputado Domingos Dutra. Mas, só no fim do ano passado, já após a condenação dos réus no processo do mensalão, é que parece ter atraído o interesse da Câmara. O presidente da Casa, Marco Maia, criou uma comissão especial para agilizar a tramitação do texto sem que o plenário precise analisar o assunto. Se aprovado, seguirá para o crivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em seguida, irá direto para o Senado. Adversário da proposta, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) reclama: “Dada a pressa disso tudo, com toda a certeza é para ajudar os mensaleiros”.
Domingos Dutra afirma que não há relação entre as condenações de petistas e a retomada do projeto de lei. “Essa meia dúzia que foi condenada pelo mensalão vai ter um padrão que a massa carcerária não tem, porque eles não são da mesma classe social que compõe a esmagadora maioria dos presos”, diz. O texto em análise entraria em vigor um ano após a sanção.
Hidratante – O projeto em discussão prevê que o agente penitenciário que não fornecer o material de higiene necessário – inclusive o creme hidratante – corre o risco de ser condenado a seis anos de prisão. O texto determina punições até mesmo para juízes e promotores que não cumprirem o dever de fiscalizar as condições nas unidades prisionais – o que pode resultar em até quatro anos de prisão para as autoridades. Mas Domingo Dutra não vê excessos na medida: “É preciso estabelecer punições, inclusive para os juízes e promotores que não fazem as inspeções que deveriam realizar mensalmente”.
(…)
Apesar dos pontos questionáveis, o texto de Domingos Dutra também trata de medidas relevantes para reduzir o caos nas unidades prisionais, como a colocação de integrantes de facção criminosa em celas individuais, a realização de trabalho compulsório pelos presos, e a normatização dos castigos aos detentos indisciplinados. A proposta torna definitivos alguns benefícios como a benefício da visita íntima, que hoje é aplicado de forma diferente em cada presídio.
(grifos nossos)

terça-feira, 17 de junho de 2014

Subprocuradora recebeu propina, diz Protógenes Em palestra, deputado acusa Cláudia Sampaio de receber dinheiro de Daniel Dantas e levanta suspeitas sobre o marido dela, Roberto Gurgel

Subprocuradora recebeu propina, diz Protógenes

Em palestra, deputado acusa Cláudia Sampaio de receber dinheiro de Daniel Dantas e levanta 

suspeitas sobre o marido dela, Roberto Gurgel


Deputado federal Protógenes Queiroz (PC do B-SP) acusou a subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio de ter recebido R$ 280 mil do banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity. Protógenes sugeriu que o dinheiro teria sido dado para que ela emitisse parecer ao Supremo Tribunal Federal favorável à quebra de seu sigilo telefônico, fiscal e bancário. Ele disse ainda que Dantas teria oferecido dinheiro ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, marido de Cláudia.
Veja também:

Protógenes Queiroz comandou a Operação Satiagraha, em 2008 - Gustavo Lima/Agência Câmara
Gustavo Lima/Agência Câmara
Protógenes Queiroz comandou a Operação Satiagraha, em 2008
Protógenes fez as acusações no dia 9 de maio durante uma palestra na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de São Caetano do Sul, cidade da Grande São Paulo. Tema do encontro era "Os bastidores da Operação Satiagraha". Ele afirmou também que Dantas, a quem chamou de "banqueiro bandido", ofereceu US$ 20 milhões a um delegado da Polícia Federal e a cinco policiais, mas não citou nomes nem o motivo da oferta.
A Satiagraha é um capítulo emblemático da história recente da Polícia Federal. Protógenes, então delegado, comandou a operação em 8 julho de 2008, que culminou com a prisão de Dantas. O banqueiro foi colocado em liberdade em menos de 24 horas por ordem do ministro do Supremo Gilmar Mendes.
A operação foi completamente anulada pelo Superior Tribunal de Justiça por ilegalidades e emprego de arapongas da Agência Brasileira de Inteligência. Protógenes foi condenado a 3 anos e 11 meses de prisão por fraude processual e violação de sigilo funcional – ele teria vazado dados da Satiagraha. Sua relação com o empresário Luiz Roberto Demarco, desafeto de Dantas, também é investigada.
O caso foi bater no STF, porque Protógenes assumiu o mandato parlamentar, ganhando foro privilegiado. Inicialmente, Cláudia Sampaio se manifestou pelo arquivamento da investigação. No fim de abril, ela reapresentou parecer, agora favoravelmente à apuração, acolhendo informação de que Protógenes mantém conta bancária na Suíça e de que em sua residência a PF havia apreendido R$ 280 mil em dinheiro. Com base nesse parecer da subprocuradora, o ministro Dias Toffoli, do STF, decretou a quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal do deputado. Demarco também é investigado.
Protógenes afirmou em sua palestra que vai pedir à Justiça certidão comprovando que não houve a apreensão daquele dinheiro. "Essa mulher (Cláudia) fez isso (...) Essa certidão vai ter que atestar que não existe 280 mil apreendidos, eu não sei de onde ela tirou, talvez seja os 280 mil que o Daniel Dantas tenha dado para ela, prá dar esse parecer... de cafezinho, né?"
'Luminoso'. Em seguida, aponta para o chefe do Ministério Público Federal. "Daniel Dantas ofereceu 20 milhões de dólares para um delegado da Polícia Federal e cinco policiais, quanto que não deve ter oferecido, não ofereceu, para o procurador-geral da República, né? Então, eu vou exigir deles também que exponham o seu sigilo bancário, que exponham seu sigilo telefônico, né, prá gente ver de onde saiu esse luminoso parecer."
Protógenes citou Cláudia Sampaio a partir do 38.º minuto de sua fala de 1 hora e 48 minutos. "A procuradora, Cláudia, é mulher do procurador-geral, ela é mulher dele e trabalha juntamente analisando todos os pareceres que são proferidos por ele. Ela faz o parecer e ele fala ‘aprovo’. Foi para ela novamente, e ela fez um novo parecer totalmente detalhado contra mim diretamente. Contra os outros não. Só a mim como alvo. No parecer diz que na minha casa houve uma busca e apreensão. Eles estava atrás de fragmentos da Operação Satiagraha, das interceptações. Tem muito segredo aqui, só que eu não vou guardar esses dados, está com alguns juízes. Ela diz que encontraram na minha casa 280 mil reais. Não tem isso na apreensão. Ela escreveu isso e assinou."
Aos 47 minutos ele acusou Cláudia de ter recebido os R$ 280 mil. Disse que em nenhum outro caso a Procuradoria voltou atrás. Quando a palestra atingiu 1 hora e 7 minutos, o deputado disse: "É perigoso para o Estado ver instituições superiores comprometidas e corruptas".
Ele se insurgiu contra as suspeitas que cercam seu patrimônio – Protógenes recebeu imóveis "em doação" de um ex-policial federal, José Zelman. "Ela (Cláudia) diz que o meu patrimônio é suspeito, que inclusive eu tenho uma casa de praia em Niterói, num condomínio chamado Camboinhas, e que tenho apartamento no Jardim Botânico. Sustenta que a minha casa vale um milhão de reais, e que esse apartamento vale também um milhão. Só que ela esqueceu de um detalhe. Esse patrimônio eu constituí quando eu era advogado."
Gurgel vê caso como 'calúnia' e Dantas vai ao STF
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, classificou de calúnia as acusações de Protógenes Queiroz. "A calúnia foi feita imediatamente após terem sido requeridas diligências em inquérito a que o deputado responde no STF, circunstância que fala por si mesma", declarou Gurgel.
A defesa de Daniel Dantas disse que entrou com queixa-crime no Supremo Tribunal Federal contra o deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) por calúnia e injúria. A ação é decorrente das declarações do parlamentar na OAB de São Caetano do Sul. "Ingressamos com queixa-crime no STF, imputando ao deputado Protógenes Queiroz a prática de calúnia e injúria, não acobertadas pela imunidade parlamentar", disse o advogado de Dantas, Andrei Zenkner. A assessoria do Opportunity destaca que a Justiça decretou a nulidade da Satiagraha.
A criminalista Elizabeth Queijo, que defende Luiz Roberto Demarco, assinalou que os autos estão sob sigilo. "Na realidade, sobre o conteúdo da decisão eu estou impedida de comentar pelo dever do sigilo. Esse caso para mim está sob sigilo. E por essa exclusiva razão não vou me manifestar sobre o conteúdo da decisão. Mas a defesa deve apresentar medidas nos próximos dias em relação a isso."
Protógenes não respondeu ao contato da reportagem do Estado.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Dilma é xingada por torcedores após abertura da Copa no Itaquerão Presidente quebrou tradição ao não discursar no jogo inicial do Mundial



Logo após o término da cerimônia de abertura da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff foi xingada por uma parte dos torcedores presentes nas arquibancadas do Itaquerão, estádio na capital paulista que recebeu o jogo entre Brasil e Croácia nesta quinta-feira. 

Temendo vaias do público, assim como aconteceu na abertura da Copa das Confederações, no ano passado, em Brasília, Dilma evitou fazer um discurso ou mesmo um pronunciamento oficial para declarar a abertura da Copa do Mundo. Mesmo assim, ela não escapou das críticas dos torcedores nesta quinta-feira no Itaquerão.


Assim que acabou a cerimônia artística no gramado do Itaquerão, torcedores puxaram um coro com xingamentos a Dilma, que ganhou força nas arquibancadas. O grito se confundiu com ofensas à Fifa.

O coro maciço tomou conta do estádio por cerca de três minutos, até que parte das arquibancadas entoou novo grito, o tradicional "Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor", que abafou as ofensas.

Dilma chegou ao estádio por volta das 14h45, de forma discreta, junto com o presidente da Fifa, Joseph Blatter. E, ao lado de outros chefes de Estado, assistiu ao jogo entre Brasil e Croácia das tribunas do Itaquerão.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

STF determina prisão imediata de deputado Natan Donadon Parlamentar foi condenado a 13 anos, quatro meses e dez dias de prisão por formação de quadrilha e peculato E os outros mais famosos que ainda exercem seus cargos quando serão preso mesmo, ou Donatam assumiu um culpa que não era dele. Laranjinha.

EDeputado foi acusado de envolvimento com desvio de recursos da Assembleia de Rondônia - Dida Sampaio/AE

















BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a imediata prisão do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado pelo tribunal à pena de reclusão de 13 anos, 4 meses e 10 dias, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. O parlamentar foi acusado de envolvimento em desvios de recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia.
Veja também:

Dida Sampaio/AE
Deputado foi acusado de envolvimento com desvio de recursos da Assembleia de Rondônia
Essa será a primeira vez, na vigência da Constituição de 1988, que um deputado será preso por decisão do Supremo. Donadon foi condenado em outubro de 2010, mas só agora o tribunal julgou os recursos pendentes. A defesa do deputado recorreu da decisão, alegando que outros acusados de participar do mesmo esquema de Rondônia foram condenados a penas inferiores.
Com a condenação e perda dos direitos políticos, caberá agora à Câmara decidir pela cassação do mandato do deputado. Caso contrário, Donadon estará na cadeia, cumprindo pena em regime fechado, mas ainda exercendo mandato parlamentar. Essa discussão, que já foi aventada no julgamento do mensalão, coloca o Supremo e o Congresso em colisão. Os parlamentares entendem que cabe ao Legislativo a cassação de mandatos.
A decisão, neste momento, vem na esteira das manifestações de rua, tendo como algumas das bandeiras o combate à corrupção e a impunidade. A ministra Cármen Lúcia, que relatou o processo, colocou e tirou os recursos da pauta de julgamentos em várias ocasiões. Em razão disso, houve a demora para a conclusão do caso.
Natan Donadon foi condenado pelo STF sob a acusação de ter desviado recursos da Assembleia por meio de contrato simulado de publicidade (veja o mandado de prisão). De acordo com a acusação do Ministério Público Estadual, a quadrilha era encabeçada pelo então presidente da Assembleia, deputado Marcos Antonio Donadon e por Mario Carlixto Filho, empresário de comunicação em Rondônia. Natan Donadon era o diretor financeiro da Assembleia.
O esquema de desvios funcionou ininterruptamente de julho de 1995 a janeiro de 1998, segundo a acusação. Para cumprir o contrato simulado, a Assembleia emitia em favor da empresa envolvida cheques para pagar pelos serviços publicitários que não eram prestados. A soma dos cheques, conforme o MP, totalizou R$ 8,4 milhões em valores da época.

Geografia de SJNorte - Veja como e linda nossa Praia do Mar Grosso que infelizmente a mídia televisiva não divulga.

                                           Nossa linda Praia do Mar Grosso O município, localizado em uma península, é banhado a...