sábado, 30 de agosto de 2014

Portugal de meus antepasados, parte II

Novembro de 1807 - Tropas do exército de Napoleão Bonaparte invadem Portugal. A família real foge para o Brasil, com várias embarcações e o apoio de três navios de guerra da Armada Inglesa (naquela época os britânicos mandavam na economia mundial até 1945. Com o fim da Segunda Guerra Mundial então, o domínio passou aos americanos do norte). A família real chega ao Rio de Janeiro em janeiro de 1809; funda o Banco do Brasil. A sede do Brasil Colonial havia passado da Bahia para o Rio em 1763. Dom João VI, Príncipe Regente, quando foi para Portugal, em 1821, passou a ser Rei de Portugal. Carlota Joaquina, nascida na Espanha, casou-se aos 10 anos de idade, enquanto Dom João VI, Príncipe Regente, casou-se aos 14 anos de idade, mas o casal só foi viver junto quando Carlota completou 18 anos. O casal teve 10 filhos, seis homens e quatro mulheres. D. João VI voltou a Portugal depois que as tropas de Napoleão foram expulsas. Dom João teve 13 anos de poder no Brasil, enquanto que D. Pedro I, teve 10 anos (1821 a 1831). Em 1822, foi proclamada a Independência. Quando retornou a Portugal D. Pedro I passou a denominar-se D. Pedro IV, Rei de Portugal e morreu em luta com seu irmão de nome Miguel, porque havia tirado a irmã deles do poder em 1831. Dom Pedro ao regressar a Portugal deixou seu filho, com seis anos de idade, com uma regência de três, em companhia de José Bonifácio de Andrade e Silva, nascido em 1763 e denominado Patriarca da Independência, um padre e outra pessoa. 1840 o Império em plena ação contra os Farroupilhas há cinco anos, fez com que D. Pedro declarasse a maior idade aos 14 anos. A revolução segui-se por mais 5 anos, oferecendo a Duque de Caxias - O Pacificador - como único brasileiro a receber esse título; os demais eram portugueses. Proclamação da Republica - Dom Pedro II (1840 a 1889) quando, em 15 de novembro, aconteceu a Proclamação da República. Em 1845 aconteceu a fim da Revolução Farroupilha. O Império esteve, também, atuante na Guerra do Paraguai, onde Brasil, Argentina e Uruguai formaram a tríplice aliança, com apoio da maçonaria. Títulos nobres no Imperio - Duque, somente Caxias, como brasileiro recebeu esse título, pois os demais condecorados eram portugueses. Conde, Marquês, Visconde e Barão (um esta enterrado no cemitério de São José do Norte e governou a Província de São Pedro, mas nasceu em Lisboa: Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, que chegou a Visconde. Com visão de administrador, possuiu 400 mil hectares de terras, fundou bancos, no Brasil e no Uruguai; estendeu o Cabo Submarino até o Estaleiro Mauá, no Rio de Janeiro; teve a primeira Viação Férrea entre Rio e Teresópolis; firma de luz e gás no Rio de Janeiro; navegação no Amazonas; foi associado de bancos na Inglaterra. Ficou milionário, empobreceu e voltou a ficar rico. Foi homem de visão e tentou fazer com que o Brasil acompanhasse a revolução industrial que se verificava na Inglaterra. Dom Pedro II não aceitou e o Barão de Mauá disse que "um dia a história iria lhe cobrar". O Barão de Mauá nasceu em Arroio Grande, aqui no Rio Grande do Sul e chegou ao titulo nobiliário de Visconde. Chegada dos poveiros Os primeiros poveiros (habitantes de Povoa do Varzim) chegaram ao Rio Grande e São José do Norte em 1880, enquanto que o último, para radicar-se na "Mui Heroica Vila", como se tem notícia, está registrado em 1953 Os poveiros trouxeram da velha Portugal outros tipos de canoas e velas, adaptando também, outros tipos de redes de pesca que melhoraram a produção de captura das espécies na Laguna dos Patos e costa oceânica. Filmes sobre a história portuguesa Entre outros, recomendamos: "Carlota Joaquina - Princesa do Brasil", lembrando a época de Dom João VI, Príncipe Regente (1808 a 1821); "Independência ou Morte", Dom Pedro I (1821-1831); "Mauá, o Imperador e o Rei", período de Dom Pedro II (!840 a 1889). Visita a Povoa do Varzim Minha primeira visita a Povoa do Varzim, realizou-se no último mês de junho. Um povo muito apegado a família e de maioria católica. No entanto pude constatar muitas igrejas fechadas, por falta de padres e, inclusive, alguns são recrutados no Brasil para o suprimento da falta de padres no País. Não vi templos ou igrejas de outras religiões. Interessante é que a tainha, peixe tão apreciado pelos brasileiros, especialmente no sul, é muito pouco consumido em Portugal, muito embora o grande número de cardumes vistos na Povoa do Varzim e no cais de Lisboa. Esse peixe tem tamanho diferenciado (para menor) na Vila do Conde. Na Povoa do Varzim tive oportunidade de visitar o cemitério, onde se encontram enterrados meus entes passados e constatei o grande número de famílias Pereira da Silva, Fernandes Troina (meus antepassados) assim como Ribeiro Pontes, Arteiro e Paroleiro, entre outros e dos quais conhecemos muitos residentes aqui na região. Também tive oportunidade de visitar uma antiga arena (praça de touros) desativada, mas que mostra o passado, quando era comum em Portugal, México e Espanha o gosto popular pelas tardes de touros, como bem nos mostra o filme (preto e branco) da década de 40 "Sangue a Areia". Historiador Oracy Troina da Silva

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